Se, por teres o olhar fixo em Deus, souberes manter-te sereno no meio das preocupações; se aprenderes a esquecer as ninharias, os rancores e as invejas; pouparás muitas energias, que te fazem falta para trabalhar com eficácia, em serviço dos homens.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 856)
Quem sabe ser forte não se deixa invadir pela pressa de conquistar logo o fruto da sua virtude; é paciente. A fortaleza leva-nos realmente a saborear a virtude humana e divina da paciência. Mediante a vossa paciência, possuireis as vossas almas (Lc XXI, 19). A posse da alma exprime-se na paciência, que, na verdade, é raiz e custódia de todas as virtudes. Nós possuímos a alma com a paciência, porque, aprendendo a dominar-nos a nós mesmos, começamos a possuir aquilo que somos . E é esta paciência que nos leva também a ser compreensivos com os outros, persuadidos de que as almas, como o bom vinho, melhoram com o tempo.
Fortes e pacientes: serenos. Mas não com a serenidade daquele que compra a tranquilidade pessoal à custa de se desinteressar dos seus irmãos ou da grande tarefa, que corresponde a todos, de difundir ilimitadamente o bem por todo o mundo. Serenos, porque há sempre perdão, porque tudo tem remédio, menos a morte, e, para os filhos de Deus, a morte é vida. Serenos, ainda que seja só para poder actuar com inteligência: quem conserva a calma está em condições de reflectir, de estudar os prós e os contras de cada problema, de examinar judiciosamente os resultados das acções previstas. E depois, sossegadamente, pode intervir com decisão.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 78–79)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Promoção da liberdade religiosa e a tutela das minorias cristãs no centro do encontro entre o Papa e o Presidente do Parlamento Europeu
Na manhã desta segunda feira o Presidente do Parlamento Europeu Jerzy Buzek foi recebido em audiência pelo Papa no Vaticano e sucessivamente encontrou-se com o cardeal Secretario de estado Tarcisio Bertone, acompanhado pelo arcebispo Dominique Mamberti, secretario para as relações com os estados.
O encontro, efectuado em clima de cordialidade permitiram uma útil troca de opiniões sobre as relações entre a Igreja católica e o parlamento europeu e as outras instituições europeias, e sobre o contributo que a Igreja pode oferecer á União Europeia.
Durante o encontro foram abordados temas de actualidade, como o empenho pela promoção da liberdade religiosa e a tutela das minorias cristãs no mundo.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
A Igreja tem de aprender a linguagem dos novos media para apresentar a mensagem do Evangelho na cultura digital
Teve início nesta segunda-feira, em Roma, a sessão plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. Durante os trabalhos serão discutidas, em especial, os contributos oferecidas pelo Papa na sua Mensagem para o 45º Dia Mundial dedicado aos meios de comunicação social, intitulado “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.
Ao fim da manhã Bento XVI recebeu em audiência os participantes nesta assembleia aos quais pediu o estudo das linguagens da moderna cultura digital, para ajudar a missão evangelizadora da Igreja, passando para estas novas modalidades expressivas os conteúdos da fé cristã. O Papa salientou que está debaixo dos olhos de todos os perigos que se correm com as linguagens desenvolvidas pelas novas tecnologias: a perda da interioridade, a superficialidade na vivencia das relações, o prevalecer da opinião mais convincente em relação ao desejo de verdade.
Com os novos media desenvolve-se uma relação cada vez mais estreita e ordinária entre o homem e as maquinas, dos computadores aos telemóveis ….
“As novas linguagens que se desenvolvem na comunicação digital determinam, entre outras coisas, uma capacidade mais intuitiva e emotiva do que analítica, orientando para uma diferente organização lógica do pensamento e da relação com a realidade”, declarou.
Depois de precisar que estas linguagens promoveram uma “vasta transformação cultural”, Bento XVI afirmou que a Internet oferece “oportunidades inéditas” que ajudam a desenhar “um novo modo de aprender e de pensar”.
“A tradicional distinção nítida entre linguagem escrita e oral parece, agora, esfumar-se em favor de uma comunicação escrita que toma a forma e o imediatismo da oralidade”, precisou.
Ao Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, estrutura que na Santa Sé acompanha as questões relacionadas com os media, compete, segundo o Papa, “ajudar quantos têm responsabilidade na Igreja” a “perceber, interpretar e falar” a «nova linguagem» dos media “em função pastoral”.
“A cultura digital coloca novos desafios à nossa capacidade de falar e de escutar uma linguagem simbólica que fale da transcendência”, indicou.
Bento XVI disse que a Igreja é chamada a “descobrir, também na cultura digital, símbolos e metamorfoses significativas para as pessoas, que possam ser uma ajuda para falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo”.
Para o Papa, o estar “em rede” faz com que as pessoas não se limitem a trocar informações, partilhando também “as suas visões do mundo”, numa dinâmica que pode apresentar dificuldades próprias.
“Os riscos que se correm, é certo, estão diante dos olhos de todos: a perda da interioridade, a superficialidade na vivência das relações, a fuga da emotividade, a prevalência das opiniões mais convincentes em vez do desejo da verdade”, elencou,
Neste contexto, Bento XVI apelou a uma reflexão “urgente” sobre as linguagens desenvolvidas a partir das novas tecnologias, observando uma “incapacidade de viver com plenitude e de forma autêntica o sentido das inovações”.
A reunião magna do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais decorre até ao próximo dia 3 de Março
Entre os presentes nesta assembleia plenária conta-se o cónego António Rego, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, em Portugal.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 1919
Nasce Santiago Escrivá. “A meu pedido, e apesar de haver bastantes anos que meus pais não tinham filhos, e de já não serem jovens, a meu pedido – repito – Deus Nosso Senhor (precisamente nove ou dez meses depois de lho pedir) fez com que nascesse o meu irmão (...). Um rapaz, pedi eu”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O profeta da esperança
«Jeremias, o profeta pessimista (por causa da catastrófica derrota de Israel e do desabamento de todos os optimismos precedentes), revela-se como verdadeiro portador da esperança. Para os demais tudo deveria ter acabado com esta derrota*, para ele tudo começa de novo nesse momento. Deus nunca é derrotado e as Suas promessas não caem com as derrotas humanas, antes se tornam maiores, tal como o amor aumenta na medida em que o amado necessita dele».
*babilónios
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
*babilónios
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
41 anos
Muitos dirão que 41 anos é uma vida, os meus últimos 41 anos têm sido globalmente muito bons e devo-o sobretudo a Deus que entendeu na sua infinita misericórdia proteger-me, mas também a todos aqueles, desde o meu Pai, que dentro de dias completará 87 anos, aos meus netos que são óptimos alunos.
Desculpem-me, mas não resisto em falar-vos do meu neto com 15 anos, que está a ler o livro sobre o debate entre o então Cardeal Joseph Ratzinger e Paolo Flores d’Arcais, “Existe Deus? - Um Confronto Sobre Verdade, Fé e Ateísmo” e absolutamente fascinado com a capacidade de síntese e inteligência de resposta de Joseph Ratzinger.
Retomando o fio à meada, peço-vos, sobretudo àqueles que me conhecem, que compreendam que não me esqueci do elo terreno mais importante, mas estou apenas a respeitar um pedido seu para se manter na sombra, ainda assim e não resistindo a um impulso do meu coração, digo-lhe, amo-te muito e estou-te infinitamente grato.
João Paulo Reis
Desculpem-me, mas não resisto em falar-vos do meu neto com 15 anos, que está a ler o livro sobre o debate entre o então Cardeal Joseph Ratzinger e Paolo Flores d’Arcais, “Existe Deus? - Um Confronto Sobre Verdade, Fé e Ateísmo” e absolutamente fascinado com a capacidade de síntese e inteligência de resposta de Joseph Ratzinger.
Retomando o fio à meada, peço-vos, sobretudo àqueles que me conhecem, que compreendam que não me esqueci do elo terreno mais importante, mas estou apenas a respeitar um pedido seu para se manter na sombra, ainda assim e não resistindo a um impulso do meu coração, digo-lhe, amo-te muito e estou-te infinitamente grato.
João Paulo Reis
«(…): o episódio do fariseu e do publicano que rezam no templo de modo muito diferente (Lc 18, 9-14)»
«O fariseu pode gloriar-se de virtudes consideráveis; fala a Deus apenas de si mesmo e, louvando-se, crê que louva a Deus. O publicano está ciente dos seus pecados, dá-se conta de não poder gloriar-se diante de Deus e consciente da sua culpa, pede a graça. (…) No fundo, um não olha para Deus, mas apenas para si mesmo; no fim de contas, ele não precisa de Deus, porque por si mesmo faz tudo justo. (…) O outro, pelo contrário, vê-se a partir de Deus; tem o olhar voltado para Deus e, fazendo-o, abriu-se-lhe o olhar sobre si mesmo. Assim ele sabe que tem necessidade de Deus e de viver da sua bondade que não pode obter pela força, que sozinho não a pode alcançar».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia 7, sobre a riqueza; PG 31, 278 (a partir da trad. coll. Icthus, t. 6, p. 82 rev.)
«Ao ouvir estas palavras [...], retirou-se pesaroso.»
Homilia 7, sobre a riqueza; PG 31, 278 (a partir da trad. coll. Icthus, t. 6, p. 82 rev.)
«Ao ouvir estas palavras [...], retirou-se pesaroso.»
O Evangelho do dia 28 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 10,17-27
17 Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». 18 Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus.19 Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”».20 Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade».21 Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me».22 Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens.23 Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!».24 Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas!25 Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus».26 Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?».27 Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível».
17 Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». 18 Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus.19 Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”».20 Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade».21 Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me».22 Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens.23 Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!».24 Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas!25 Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus».26 Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?».27 Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível».
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Boa noite!
Escreveu também o Apóstolo que "não há distinção de gentio e judeu, de circunciso e incircunciso, de bárbaro e cita, de escravo e livre, mas Cristo que é tudo em todos". Estas palavras valem hoje como ontem: para o Senhor não existem diferenças de nação, de raça, de classe, de estado... Cada um de nós renasceu em Cristo para ser uma nova criatura, um filho de Deus; todos somos irmãos, e temos de conviver fraternalmente!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 317)
Perante a fome de paz, teremos de repetir com S. Paulo: Cristo é a nossa paz, pax nostra. Os desejos de verdade hão-de levar-nos a recordar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Aos que procuram a unidade, temos de colocá-los perante Cristo, que pede que estejamos consummati in unum, consumados na unidade. A fome de justiça deve conduzir-nos à fonte originária da concórdia entre os homens: ser e saber-se filhos do Pai, irmãos.
Paz, verdade, unidade, justiça. Que difícil parece por vezes o trabalho de superar as barreiras, que impedem o convívio entre os homens! E contudo nós, os cristãos somos chamados a realizar esse grande milagre da fraternidade: conseguir, com a graça de Deus, que os homens se tratem cristãmente, levando uns as cargas dos outros,vivendo o mandamento do Amor, que é o vínculo da perfeição e o resumo da lei.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 157)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 317)
Perante a fome de paz, teremos de repetir com S. Paulo: Cristo é a nossa paz, pax nostra. Os desejos de verdade hão-de levar-nos a recordar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Aos que procuram a unidade, temos de colocá-los perante Cristo, que pede que estejamos consummati in unum, consumados na unidade. A fome de justiça deve conduzir-nos à fonte originária da concórdia entre os homens: ser e saber-se filhos do Pai, irmãos.
Paz, verdade, unidade, justiça. Que difícil parece por vezes o trabalho de superar as barreiras, que impedem o convívio entre os homens! E contudo nós, os cristãos somos chamados a realizar esse grande milagre da fraternidade: conseguir, com a graça de Deus, que os homens se tratem cristãmente, levando uns as cargas dos outros,vivendo o mandamento do Amor, que é o vínculo da perfeição e o resumo da lei.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 157)
Aprender a viver com maior simplicidade e sobriedade, confiantes na Providencia divina. O Papa antes do Angelus
Ninguém pode servir a dois senhores: Deus e a riqueza. Esta a mensagem que Bento XVI quis propor neste domingo aos milhares de pessoas congregadas na Praça de S. Pedro para a recitação do Angelus. O Papa partir de uma passagem do Evangelho segundo S. Mateus no qual se afirma: “não vos inquieteis pois dizendo: Que havemos de comer? O que havemos de beber? Que havemos de vestir? Os pagão é que andam em busca de todas estas coisas. Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de todas elas.
E Bento XVI explicou: Perante a situação de tantas pessoas, de perto e de longe, , que vivem na miséria, este discurso de Jesus poderia parecer pouco realista, senão evasivo. Na realidade – acrescentou - O Senhor deseja fazer compreender com clareza que não se pode servir a dois senhores. Deus e a riqueza. Quem acredita em Deus, Pai cheio de amor pelos seus filhos, coloca em primeiro lugar a procura do seu Reino, da sua vontade. E isto é precisamente o contrario do fatalismo ou de um irenismo ingénuo . De facto a fé na Providencia não dispensa da luta fatigante por uma vida digna, mas livre do afano pelas coisas e pelo medo do amanhã.
É claro – disse ainda o Papa - que este ensinamento de Jesus, embora permanecendo sempre verdadeiro e valido para todos é praticado de maneira diferente segundo as varias vocações: um frade franciscano poderá segui-lo de mais radical, enquanto que um pai de família deverá ter em conta os próprios deveres em relação á esposa e aos filhos. Porém, em todo o caso, o cristão distingue-se pela absoluta confiança no Pai celeste, como foi para Jesus.
Bento XVI recordou que é precisamente a relação com Deus Pai que dá sentido a toda a vida de Cristo, ás suas palavras, aos seus gestos de salvação, até á sua paixão, morte e ressurreição. Jesus mostrou-nos o que significa viver com os pés bem firmes na terra, atentos ás situações concretas do próximo e ao mesmo tempo tendo sempre o coração no Céu, imergido na misericórdia de Deus.
À luz da Palavra de Deus deste Domingo – disse o Papa a concluir – convido-vos a invocar a Virgem Maria com o titulo de Mãe da divina Providencia. A ela confiamos a nossa vida, o caminho da Igreja,. As vicissitudes da historia. Em particular invocamos a sua intercessão para que todos aprendamos a viver segundo um estilo mais simples e sóbrio na laboriosidade quotidiana e no respeito pela criação que Deus confiou ao homem.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
E Bento XVI explicou: Perante a situação de tantas pessoas, de perto e de longe, , que vivem na miséria, este discurso de Jesus poderia parecer pouco realista, senão evasivo. Na realidade – acrescentou - O Senhor deseja fazer compreender com clareza que não se pode servir a dois senhores. Deus e a riqueza. Quem acredita em Deus, Pai cheio de amor pelos seus filhos, coloca em primeiro lugar a procura do seu Reino, da sua vontade. E isto é precisamente o contrario do fatalismo ou de um irenismo ingénuo . De facto a fé na Providencia não dispensa da luta fatigante por uma vida digna, mas livre do afano pelas coisas e pelo medo do amanhã.
É claro – disse ainda o Papa - que este ensinamento de Jesus, embora permanecendo sempre verdadeiro e valido para todos é praticado de maneira diferente segundo as varias vocações: um frade franciscano poderá segui-lo de mais radical, enquanto que um pai de família deverá ter em conta os próprios deveres em relação á esposa e aos filhos. Porém, em todo o caso, o cristão distingue-se pela absoluta confiança no Pai celeste, como foi para Jesus.
Bento XVI recordou que é precisamente a relação com Deus Pai que dá sentido a toda a vida de Cristo, ás suas palavras, aos seus gestos de salvação, até á sua paixão, morte e ressurreição. Jesus mostrou-nos o que significa viver com os pés bem firmes na terra, atentos ás situações concretas do próximo e ao mesmo tempo tendo sempre o coração no Céu, imergido na misericórdia de Deus.
À luz da Palavra de Deus deste Domingo – disse o Papa a concluir – convido-vos a invocar a Virgem Maria com o titulo de Mãe da divina Providencia. A ela confiamos a nossa vida, o caminho da Igreja,. As vicissitudes da historia. Em particular invocamos a sua intercessão para que todos aprendamos a viver segundo um estilo mais simples e sóbrio na laboriosidade quotidiana e no respeito pela criação que Deus confiou ao homem.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975
Encontra-se em Espanha, a caminho de Roma, depois da sua última viagem à América. Virá a falecer em Junho. “Durante os últimos tempos de vida repetia com mais intensidade uma jaculatória que esteve sempre nos seus lábios: Vultum tuum requiram, Domine!, Senhor, só quero ver o teu rosto! Dizia também muitas vezes: omnia in bonum!, tudo é para bem, tudo o que acontece deve levar-nos a Deus. Foi com estas disposições que a morte o surpreendeu”, comenta Mons. Javier Echevarría, em “Lembrando o então ainda Beato Josemaría”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O DEMÓNIO E AS TENTAÇÕES (7)
Muitas pessoas julgam que as superstições se referem apenas àquelas coisas mais comuns, como “não passar debaixo de uma escada”, “do azar de um espelho partido”, “do número 13”, etc.
Mas verdadeiramente as superstições vão muito para além disso pois confinam com o mundo do oculto.
Só por esta palavra, oculto, podemos desde logo perceber, com simplicidade, o erro que estas práticas envolvem.
Humildade
«Aquele que se humilha será exaltado»
(S. Lucas 14,11)
«Abaixar-se à força não é humildade. Há humildade quando uma pessoa se abaixa voluntariamente e sem estar obrigado»
(Homilia sobre Phil, ad loc – São João Crisóstomo)
(S. Lucas 14,11)
«Abaixar-se à força não é humildade. Há humildade quando uma pessoa se abaixa voluntariamente e sem estar obrigado»
(Homilia sobre Phil, ad loc – São João Crisóstomo)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
Boa noite!
O mistério de Maria faz-nos ver que, para nos aproximarmos de Deus, é preciso tornarmo-nos pequenos. Em verdade vos digo, -exclamou o Senhor dirigindo-Se aos seus discípulos - se não voltardes a ser como meninos, não podereis entrar no reino dos Céus.
Tornarmo-nos meninos... Renunciar à soberba, à auto-suficiência; reconhecer que, sozinhos, nada podemos, porque necessitamos da graça, do poder do nosso Pai, Deus, para aprender a caminhar e para perseverar no caminho. Ser pequeno exige abandonar-se como se abandonam as crianças, crer como crêem as crianças, pedir como pedem as crianças.
(São Josemaría Escrivá – Cristo que Passa, 143)
Não esqueças que o Senhor tem predilecção pelas crianças e pelos que se fazem como crianças.
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 872)
Reconheço a minha rudeza, meu Amor, que é a tanta..., tanta, que até quando quero acariciar, magoo. - Suaviza as maneiras da minha alma; dá-me, quero que me dês, dentro da forte virilidade da vida de infância, aquela delicadeza e meiguice que as crianças têm, com íntima efusão de amor, no convívio com os pais.
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 883)
Tornarmo-nos meninos... Renunciar à soberba, à auto-suficiência; reconhecer que, sozinhos, nada podemos, porque necessitamos da graça, do poder do nosso Pai, Deus, para aprender a caminhar e para perseverar no caminho. Ser pequeno exige abandonar-se como se abandonam as crianças, crer como crêem as crianças, pedir como pedem as crianças.
(São Josemaría Escrivá – Cristo que Passa, 143)
Não esqueças que o Senhor tem predilecção pelas crianças e pelos que se fazem como crianças.
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 872)
Reconheço a minha rudeza, meu Amor, que é a tanta..., tanta, que até quando quero acariciar, magoo. - Suaviza as maneiras da minha alma; dá-me, quero que me dês, dentro da forte virilidade da vida de infância, aquela delicadeza e meiguice que as crianças têm, com íntima efusão de amor, no convívio com os pais.
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 883)
Três fundadores santos no dia 23 de Outubro - Consistório ordinário público para o voto sobre algumas causas de canonização
Bento XVI realizou na manhã de 21 de Fevereiro, no palácio apostólico, o Consistório ordinário público para a canonização dos beatos: Guido Maria Conforti, arcebispo-bispo de Parma, fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as missões estrangeiras (Missionários Xaverianos); Luís Guanella, presbítero, fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência; e Bonifácia Rodríguez de Castro, virgem, fundadora da Congregação das Servas de São José.
O Papa chegou por volta do meio-dia à sala do Consistório, onde estavam reunidos 47 cardeais, e tomou lugar na Cátedra. No início da celebração da "Hora Sexta" introduziu brevemente os temas a serem tratados. Seguiu-se o canto dos Salmos 118 e 70, que se concluíram com a proclamação da Lectio brevis tirada da carta aos Romanos (6, 22). O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, pronunciou a peroração das três causas de canonização. O Pontífice pediu aos cardeais - entre os quais Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e Tarcisio Bertone, secretário de Estado - e aos mais de trinta prelados presentes - entre os quais os arcebispos Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, e Dominique Mamberti, secretário para as relações com os Estados - o parecer sobre as três canonizações propostas. Bento XVI, durante a Perpensio votorum de propositis Canonizationibus, dirigiu aos presentes a pergunta de rito: "Cum autem de re maximi momenti agatur, antequam consilium certum et definitivum capiatur et statuantur dies quibus iidem Beati in Sanctorum album adscribantur, si quis vestrum opportunum exsistimet aliquid addere, fidenter manifestare velit quid sentiat", no final da qual decidiu inscrever no álbum dos santos os beatos Conforti e Guanella e a beata Rodríguez de Castro. A data estabelecida para a canonização foi o domingo 23 de Outubro.
Sucessivamente, o cardeal Agostino Cacciavillan, protodiácono dos Santos Anjos da Guarda em Città Giardino, passou para a ordem dos presbíteros; Bento XVI concedeu-lhe a conservação da diaconia elevada pro hac vice a título presbiteral. O Papa também confirmou o cardeal Jean-Louis Tauran, da diaconia de Santo Apolinário nas Termas Neronianas-Alexandrinas, no cargo de protodiácono, deixada livre pela opção do cardeal Cacciavillan. Os cardeais Sergio Sebastiani, diácono de Santo Eustáquio; Zenon Grocholewski, diácono de São Nicolau "in Carcere"; Jorge María Mejía, diácono de São Jerónimo da Caridade; e Roberto Tucci, diácono de Santo Inácio de Loyola em "Campo Marzio", pediram para passar para a ordem presbiteral. O arcebispo Manuel Monteiro de Castro, secretário do Colégio Cardinalício, apresentou ao Papa o mesmo pedido em nome do cardeal Walter Kasper, diácono de Todos os Santos na via Ápia Nova, que estava ausente. Bento XVI concedeu aos cinco purpurados a conservação das respectivas diaconias elevadas pro hac vice a título presbiteral. Em seguida, o Papa guiou a oração pela Igreja, invocando a presença da Trindade na vida do povo de Deus. A tríplice invocação concluiu-se com o canto do Pater noster.
Enfim, o Pontífice concedeu a bênção apostólica aos presentes. Imediatamente em seguida, o Mestre das cerimónias litúrgicas pontifícias, monsenhor Guido Marini, convidou monsenhor Nicolas Henry Marie Denis Thevenin, protonotário apostólico, a redigir o instrumento público ad perpetuam rei memoriam.
(© L'Osservatore Romano - 26 de Fevereiro de 2011)
O Papa chegou por volta do meio-dia à sala do Consistório, onde estavam reunidos 47 cardeais, e tomou lugar na Cátedra. No início da celebração da "Hora Sexta" introduziu brevemente os temas a serem tratados. Seguiu-se o canto dos Salmos 118 e 70, que se concluíram com a proclamação da Lectio brevis tirada da carta aos Romanos (6, 22). O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, pronunciou a peroração das três causas de canonização. O Pontífice pediu aos cardeais - entre os quais Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e Tarcisio Bertone, secretário de Estado - e aos mais de trinta prelados presentes - entre os quais os arcebispos Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, e Dominique Mamberti, secretário para as relações com os Estados - o parecer sobre as três canonizações propostas. Bento XVI, durante a Perpensio votorum de propositis Canonizationibus, dirigiu aos presentes a pergunta de rito: "Cum autem de re maximi momenti agatur, antequam consilium certum et definitivum capiatur et statuantur dies quibus iidem Beati in Sanctorum album adscribantur, si quis vestrum opportunum exsistimet aliquid addere, fidenter manifestare velit quid sentiat", no final da qual decidiu inscrever no álbum dos santos os beatos Conforti e Guanella e a beata Rodríguez de Castro. A data estabelecida para a canonização foi o domingo 23 de Outubro.
Sucessivamente, o cardeal Agostino Cacciavillan, protodiácono dos Santos Anjos da Guarda em Città Giardino, passou para a ordem dos presbíteros; Bento XVI concedeu-lhe a conservação da diaconia elevada pro hac vice a título presbiteral. O Papa também confirmou o cardeal Jean-Louis Tauran, da diaconia de Santo Apolinário nas Termas Neronianas-Alexandrinas, no cargo de protodiácono, deixada livre pela opção do cardeal Cacciavillan. Os cardeais Sergio Sebastiani, diácono de Santo Eustáquio; Zenon Grocholewski, diácono de São Nicolau "in Carcere"; Jorge María Mejía, diácono de São Jerónimo da Caridade; e Roberto Tucci, diácono de Santo Inácio de Loyola em "Campo Marzio", pediram para passar para a ordem presbiteral. O arcebispo Manuel Monteiro de Castro, secretário do Colégio Cardinalício, apresentou ao Papa o mesmo pedido em nome do cardeal Walter Kasper, diácono de Todos os Santos na via Ápia Nova, que estava ausente. Bento XVI concedeu aos cinco purpurados a conservação das respectivas diaconias elevadas pro hac vice a título presbiteral. Em seguida, o Papa guiou a oração pela Igreja, invocando a presença da Trindade na vida do povo de Deus. A tríplice invocação concluiu-se com o canto do Pater noster.
Enfim, o Pontífice concedeu a bênção apostólica aos presentes. Imediatamente em seguida, o Mestre das cerimónias litúrgicas pontifícias, monsenhor Guido Marini, convidou monsenhor Nicolas Henry Marie Denis Thevenin, protonotário apostólico, a redigir o instrumento público ad perpetuam rei memoriam.
(© L'Osservatore Romano - 26 de Fevereiro de 2011)
As feridas profundas do aborto no discurso do Papa à Academia Pontifícia para a Vida
O grave mal estar psíquico experimentado frequentemente pelas mulheres que fizeram recurso ao aborto voluntario revela a voz insuprível da consciência moral, e a ferida gravíssima que sofre todas as vezes que a acção humana atraiçoa a vocação inata ao bem do ser humano que ela testemunha. Foi o que afirmou o Papa Bento XVI num discurso dirigido neste sábado ao participantes na assembleia plenária da Academia Pontifícia para a vida que dedicou os seus trabalhos ao “trauma pós-aborto” , um daqueles temas de relevante actualidade que para o Papa interrogam profundamente a sociedade contemporânea e a desafiam a encontrar respostas cada vez mais adequadas ao bem da pessoa humana.
“O homem inteiro de facto – salientou Bento XVI - fica ferido quando o seu agir se efectua contrariamente aos ditames da própria consciência. Contudo, mesmo quando o homem recusa a verdade e o bem que o Criador lhe propõe, Deus não o abandona, mas, precisamente através da voz da consciência, continua a procurá-lo e a falar-lhe, para que reconheça o erro e se abra á Misericórdia divina, capaz de sarar qualquer ferida.
A todos aqueles que desejariam negar a existência da consciência moral no homem, reduzindo a sua voz ao resultado de condicionamentos externos ou a um fenómeno puramente emotivo, o Papa recordou que a qualidade moral do agir humano não é um valor extrínseco ou opcional e não é tão pouco uma prerrogativa dos cristãos ou dos crentes, mas é comum a cada ser humano.
“Na consciência moral – disse depois Bento XVI – Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em cada momento. Nesta ligação pessoal com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade.
A concluir o Papa salientou que o aborto nunca é uma solução nem para as dificuldades familiares e económicas nem para os problemas de saúde, enquanto que a mulher muitas vezes é convencida , às vezes pelos próprios médicos, que o aborto representa não só uma escolha moralmente licita, mas até mesmo um acto terapêutico devido.
Os médicos – disse Bento XVI – devem defender as mulheres do engano do aborto.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Salve, Regina, Mater misericordiae,
vita dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
ad te suspiramus, gementes et flentes,
in hac lacrimarum valle.
Eia, ergo, advocata nostra,
illos tuos misericordes oculos ad nos converte;
et Iesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
O Evangelho de Domingo dia 27 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 6,24-34
24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido?26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas?27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida?28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.
24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido?26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas?27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida?28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1966
Sai de Nápoles com D. Álvaro del Portillo rumo à Grécia. Em Atenas e Corinto visitarão os lugares onde, segundo a tradição São Paulo pregou: “o sítio pode ser ou não aquele; nada se ganha ou se perde se o não for. Mas, ao fim e ao cabo, fica a ganhar aquele que sabe aproveitar essa ocasião para se aproximar mais de Deus. Ali rezámos uma comunhão espiritual, orámos por todo o futuro trabalho na Grécia. Se nesse lugar concreto São Paulo esteve, muito bem; se não esteve, muito bem; isso é o que menos importa”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
“Pobreza em espírito”
«Bem-aventurados os pobres em espírito» (Mt 5, 3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, aos quais o Reino pertence desde já:
«O Verbo chama "pobreza em espírito" à humildade voluntária do espírito humano e à sua renúncia; e o Apóstolo dá-nos como exemplo a pobreza de Deus, quando diz: «Ele fez-Se pobre por nós (2 Cor 8, 9)».
(Catecismo da Igreja Católica § 2.546)
Que melhor lição de humildade nos poderia dar o Senhor ao fazer nascer o Seu Filho num estábulo e pôr a Virgem Maria e S. José a deitá-Lo numa manjedoura, quando O podia ter feito nascer num Palácio em berço de ouro.
Sigamos o Seu exemplo e não olhemos «para as coisas visíveis, senão para as invisíveis; é que as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4,18), ou seja, cultivemos de coração contrito e humilde a nossa fé na Santíssima Trindade, na Imaculada Conceição e na Santa madre Igreja, que é a nossa maior riqueza.
(JPR)
«O Verbo chama "pobreza em espírito" à humildade voluntária do espírito humano e à sua renúncia; e o Apóstolo dá-nos como exemplo a pobreza de Deus, quando diz: «Ele fez-Se pobre por nós (2 Cor 8, 9)».
(Catecismo da Igreja Católica § 2.546)
Que melhor lição de humildade nos poderia dar o Senhor ao fazer nascer o Seu Filho num estábulo e pôr a Virgem Maria e S. José a deitá-Lo numa manjedoura, quando O podia ter feito nascer num Palácio em berço de ouro.
Sigamos o Seu exemplo e não olhemos «para as coisas visíveis, senão para as invisíveis; é que as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4,18), ou seja, cultivemos de coração contrito e humilde a nossa fé na Santíssima Trindade, na Imaculada Conceição e na Santa madre Igreja, que é a nossa maior riqueza.
(JPR)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-Aventurado Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cistercense
1º sermão para a Natividade (a partir da trad. SC 166, p. 167 rev.)
Acolher o Reino de Deus à maneira de uma criança
1º sermão para a Natividade (a partir da trad. SC 166, p. 167 rev.)
Acolher o Reino de Deus à maneira de uma criança
O Evangelho do dia 26 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 10,13-16
13 Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.14 Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus.15 Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». 16 Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.
13 Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.14 Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus.15 Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». 16 Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Boa noite!
Muitas realidades materiais, técnicas, económicas, sociais, políticas, culturais..., abandonadas a si mesmas, ou nas mãos de quem carece da luz da nossa fé, convertem-se em obstáculos formidáveis à vida sobrenatural: formam como que um couto cerrado e hostil à Igreja. Tu, por seres cristão – investigador, literato, cientista, político, trabalhador... –, tens o dever de santificar essas realidades. Lembra-te de que o universo inteiro – escreve o Apóstolo – está a gemer como que em dores de parto, esperando a libertação dos filhos de Deus.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 311)
Já falámos muito deste tema noutras ocasiões, mas permiti-me insistir de novo na naturalidade e na simplicidade da vida de S. José, que não se distinguia da dos seus vizinhos nem levantava barreiras desnecessárias.
Por isso, ainda que possa ser conveniente nalguns momentos ou em algumas situações, habitualmente não gosto de falar de operários católicos, de engenheiros católicos, de médicos católicos, etc., como se se tratasse de uma espécie dentro dum género, como se os católicos formassem um grupinho separado dos outros, dando assim a sensação de que existe um fosso entre os cristãos e o resto da humanidade. Respeito a opinião oposta, mas penso que é muito mais correcto falar de operários que são católicos, ou de católicos que são operários; de engenheiros que são católicos ou de católicos que são engenheiros. Porque o homem que tem fé e exerce uma profissão intelectual, técnica ou manual, está e sente-se unido aos outros, igual aos outros, com os mesmos direitos e obrigações, com o mesmo desejo de melhorar, com o mesmo empenho de se enfrentar com os problemas comuns e de lhes encontrar a solução.
O católico, assumindo tudo isto, saberá fazer da sua vida diária um testemunho de Fé, de Esperança e de Caridade; testemunho simples, normal, sem necessidade de manifestações aparatosas, pondo de manifesto – com a coerência da sua vida – a presença constante da Igreja no mundo, visto que todos os católicos são, eles mesmos, Igreja, pois são membros, com pleno direito, do único Povo de Deus.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 53)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 311)
Já falámos muito deste tema noutras ocasiões, mas permiti-me insistir de novo na naturalidade e na simplicidade da vida de S. José, que não se distinguia da dos seus vizinhos nem levantava barreiras desnecessárias.
Por isso, ainda que possa ser conveniente nalguns momentos ou em algumas situações, habitualmente não gosto de falar de operários católicos, de engenheiros católicos, de médicos católicos, etc., como se se tratasse de uma espécie dentro dum género, como se os católicos formassem um grupinho separado dos outros, dando assim a sensação de que existe um fosso entre os cristãos e o resto da humanidade. Respeito a opinião oposta, mas penso que é muito mais correcto falar de operários que são católicos, ou de católicos que são operários; de engenheiros que são católicos ou de católicos que são engenheiros. Porque o homem que tem fé e exerce uma profissão intelectual, técnica ou manual, está e sente-se unido aos outros, igual aos outros, com os mesmos direitos e obrigações, com o mesmo desejo de melhorar, com o mesmo empenho de se enfrentar com os problemas comuns e de lhes encontrar a solução.
O católico, assumindo tudo isto, saberá fazer da sua vida diária um testemunho de Fé, de Esperança e de Caridade; testemunho simples, normal, sem necessidade de manifestações aparatosas, pondo de manifesto – com a coerência da sua vida – a presença constante da Igreja no mundo, visto que todos os católicos são, eles mesmos, Igreja, pois são membros, com pleno direito, do único Povo de Deus.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 53)
Ratzinger e a ilegalização de Deus
Texto de palestra na Faculdade de Teologia da Universidade Católica sobre os sinais políticos e intelectuais do nosso tempo (17 Fevereiro, nas jornadas de estudos teológicos, "Os Sinais dos Tempos")
Com este texto procurei cruzar o pensamento de Ratzinger com alguns dos sinais intelectuais e políticos do nosso tempo, deste nosso "ar do tempo" europeu. Gostava de destacar três desses sinais: a ilegalização de Deus, o declínio da Europa e abismo que separa os "direitos humanos" do "Direito Natural".
A Ilegalização de Deus e dos Teólogos
Ao convocar Ratzinger para uma discussão pública e política, eu estou a falar indirectamente do primeiro sinal: a ilegalização de Deus e dos teólogos. Porque, de facto, criou-se esta estranha ideia de que o pensamento religioso é apenas para os crentes, como se um não crente não tivesse nada a aprender com Santo Agostinho ou com Ratzinger. Qual é a origem deste facto mental? O sentimento anti-religioso que se espalhou pela Europa ocidental. O nosso ar do tempo fica desconfortável com religião. O nosso ar do tempo não tem os instrumentos mentais para pensar a religião (e isto até acaba por gerar efeitos engraçados ). Não por acaso, sente-se um desconforto quando quando D. Manuel Clemente vence um prémio cultural . Não por acaso, sente-se uma azia quando alguém diz que Ratzinger é um dos melhores intelectuais públicos da Europa (vejam este debate com Habermas).
Para se sentir confortável, o nosso zeitgeist precisa de ver Ratzinger numa redoma-só-para-crentes. Pior: gosta de ver Ratzinger no papel de prisioneiro dos escândalos que afectam a Igreja. Aliás, esse também parece ser o interesse dos supostos especialistas da Igreja. Em Luz do Mundo - O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos, por exemplo, o entrevistador/especialista Peter Seewald perde metade do tempo com as questões, vá, mediáticas: pedofilia, casamento de padres, ordenação de mulheres. Com certeza: o Papa deve pedir desculpa pelos actos de pedofilia. Mas reduzir Ratzinger à condição de tipo-que-pede-desculpas e de tipo que gere-a-agenda-preferida-dos-media (quando é que os padres podem casar? E haverá mulheres no sacerdócio?) é muito poucochinho. Ratzinger é um dos grandes intelectuais públicos europeus e a sua voz merece ser ouvida sobre as grandes questões das nossas sociedades. A sua voz não pode ficar confinada à "comunidade de crentes" (T. S. Eliot dixit). Por outras palavras, apesar de ser um homem de Jerusalém, Ratzinger tem coisas a dizer sobre a gestão de Atenas. Podemos ou não concordar com essas posições, mas não as podemos descartar à partida, não podemos dizer "ah, são do Papa, logo, não interessam". Além de falta de inteligência, esta posição gozona revelaria intolerância.
(continua)
Henrique Raposo
(Fonte: site Expresso online na rubrica O TEMPO E O DESMODO assinada pelo autor)
Com este texto procurei cruzar o pensamento de Ratzinger com alguns dos sinais intelectuais e políticos do nosso tempo, deste nosso "ar do tempo" europeu. Gostava de destacar três desses sinais: a ilegalização de Deus, o declínio da Europa e abismo que separa os "direitos humanos" do "Direito Natural".
A Ilegalização de Deus e dos Teólogos
Ao convocar Ratzinger para uma discussão pública e política, eu estou a falar indirectamente do primeiro sinal: a ilegalização de Deus e dos teólogos. Porque, de facto, criou-se esta estranha ideia de que o pensamento religioso é apenas para os crentes, como se um não crente não tivesse nada a aprender com Santo Agostinho ou com Ratzinger. Qual é a origem deste facto mental? O sentimento anti-religioso que se espalhou pela Europa ocidental. O nosso ar do tempo fica desconfortável com religião. O nosso ar do tempo não tem os instrumentos mentais para pensar a religião (e isto até acaba por gerar efeitos engraçados ). Não por acaso, sente-se um desconforto quando quando D. Manuel Clemente vence um prémio cultural . Não por acaso, sente-se uma azia quando alguém diz que Ratzinger é um dos melhores intelectuais públicos da Europa (vejam este debate com Habermas).
Para se sentir confortável, o nosso zeitgeist precisa de ver Ratzinger numa redoma-só-para-crentes. Pior: gosta de ver Ratzinger no papel de prisioneiro dos escândalos que afectam a Igreja. Aliás, esse também parece ser o interesse dos supostos especialistas da Igreja. Em Luz do Mundo - O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos, por exemplo, o entrevistador/especialista Peter Seewald perde metade do tempo com as questões, vá, mediáticas: pedofilia, casamento de padres, ordenação de mulheres. Com certeza: o Papa deve pedir desculpa pelos actos de pedofilia. Mas reduzir Ratzinger à condição de tipo-que-pede-desculpas e de tipo que gere-a-agenda-preferida-dos-media (quando é que os padres podem casar? E haverá mulheres no sacerdócio?) é muito poucochinho. Ratzinger é um dos grandes intelectuais públicos europeus e a sua voz merece ser ouvida sobre as grandes questões das nossas sociedades. A sua voz não pode ficar confinada à "comunidade de crentes" (T. S. Eliot dixit). Por outras palavras, apesar de ser um homem de Jerusalém, Ratzinger tem coisas a dizer sobre a gestão de Atenas. Podemos ou não concordar com essas posições, mas não as podemos descartar à partida, não podemos dizer "ah, são do Papa, logo, não interessam". Além de falta de inteligência, esta posição gozona revelaria intolerância.
(continua)
Henrique Raposo
(Fonte: site Expresso online na rubrica O TEMPO E O DESMODO assinada pelo autor)
O exemplo que chegou de Londres - Aura Miguel
Os ex-anglicanos recentemente convertidos à Igreja Católica tomaram, esta semana, em Londres, uma medida exemplar: organizaram uma campanha pública para rezar pelo Papa, convidando os fiéis a participar numa Hora Santa de reflexão sobre o Bispo de Roma.
Mais: o convite partiu do ex-bispo anglicano Keith Newton – hoje sacerdote católico, ordenado há mês e meio – responsável máximo do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, a estrutura que Bento XVI criou para, em Inglaterra, acolher os que desejam entrar na plena comunhão com a Igreja católica.
“Queremos agradecer a visão do Papa e o dom da unidade que nos trouxe até aqui”, disse o ex-bispo anglicano recém-convertido. “Encorajo todos a entrar numa igreja católica e a rezar por ele diante do Santíssimo”.
Que bom seria reconhecer esta frescura também em bispos que sempre foram católicos… Para que Bento XVI não tivesse de se queixar – como se queixa – de que os maiores ataques contra si partem do seio da própria Igreja.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Mais: o convite partiu do ex-bispo anglicano Keith Newton – hoje sacerdote católico, ordenado há mês e meio – responsável máximo do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, a estrutura que Bento XVI criou para, em Inglaterra, acolher os que desejam entrar na plena comunhão com a Igreja católica.
“Queremos agradecer a visão do Papa e o dom da unidade que nos trouxe até aqui”, disse o ex-bispo anglicano recém-convertido. “Encorajo todos a entrar numa igreja católica e a rezar por ele diante do Santíssimo”.
Que bom seria reconhecer esta frescura também em bispos que sempre foram católicos… Para que Bento XVI não tivesse de se queixar – como se queixa – de que os maiores ataques contra si partem do seio da própria Igreja.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
"Jesus, o que tu 'quiseres' ... eu o amo”, anota, e a seguir acrescenta: “Jesus, se for a tua Vontade, faz de minha pobre carne um Crucifixo”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Fé e humildade…
É preciso aceitar o que Deus nos revela sobre si mesmo, sobre nós mesmos e sobre a realidade que nos circunda, também a invisível, inefável e inimaginável.
Este acto de aceitação da verdade revelada, alarga o horizonte do nosso conhecimento e permite-nos alcançar o mistério no qual a nossa existência está imergida.
Não se concede facilmente um consentimento a este limite da razão.
E é precisamente aqui que a fé se manifesta na sua segunda dimensão:
a de se entregar a uma pessoa, não a uma pessoa comum, mas a Cristo.
É importante aquilo em que cremos, mas ainda mais importante é Aquele em quem cremos.
(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)
Este acto de aceitação da verdade revelada, alarga o horizonte do nosso conhecimento e permite-nos alcançar o mistério no qual a nossa existência está imergida.
Não se concede facilmente um consentimento a este limite da razão.
E é precisamente aqui que a fé se manifesta na sua segunda dimensão:
a de se entregar a uma pessoa, não a uma pessoa comum, mas a Cristo.
É importante aquilo em que cremos, mas ainda mais importante é Aquele em quem cremos.
(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)
Parce mihi Domine (Cristóbal de Morales, 1500-1553) Jan Garbarek -Diego Velázquez
Parce mihi Domine - Latim (Job 7:16-21)
Parce mihi Domine, nihil enim sunt dies mei.
Quid est homo, quia magnificas eum?
Aut quid apponis erga eum cor tuum?
Visitas cum diluculo, et subito probas illum.
Usquequo non parcis michi, nec dimittas me, ut glutiam salivam meam?
Peccavi. Quid faciam tibi, o custos hominum?
Quare posuisti me contrarium tibi, et factus sum michimet ipsi gravis?
Cur non tollis peccatum meum, et quare non aufers iniquitatem meam?
Ecce nunc in pulvere dormio; et si mane me quesieris, non subsistam.
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia 20 sobre a Carta aos Efésios, 4, 8, 9: PG 62, 140ss. (a partir da trad. Orval)
«O homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e serão os dois um só.»
Homilia 20 sobre a Carta aos Efésios, 4, 8, 9: PG 62, 140ss. (a partir da trad. Orval)
«O homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e serão os dois um só.»
O Evangelho do dia 25 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 10,1-12
1 Saindo dali, foi Jesus para o território da Judeia, e além Jordão. Novamente as multidões se juntaram à volta d'Ele, e de novo as ensinava, segundo o Seu costume.2 Aproximando-se os fariseus, perguntavam-Lhe para O tentarem: «É lícito ao marido repudiar a mulher?».3 Ele respondeu-lhes: «Que vos mandou Moisés?».4 Eles responderam: «Moisés permitiu escrever libelo de repúdio e separar-se dela».5 Jesus disse-lhes: «Por causa da dureza do vosso coração é que ele vos deu essa lei.6 Porém, no princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher.7 Por isso deixará o homem pai e mãe, e se juntará à sua mulher;8 e os dois serão uma só carne. Assim não mais são dois, mas uma só carne.9 Portanto, não separe o homem o que Deus juntou».10 Depois, em casa, os discípulos interrogaram-n'O novamente sobre o mesmo assunto.11 Ele disse-lhes: «Quem repudiar a mulher e se casar com outra comete adultério contra a primeira;12 e se a mulher repudiar o marido e se casar com outro comete adultério».
1 Saindo dali, foi Jesus para o território da Judeia, e além Jordão. Novamente as multidões se juntaram à volta d'Ele, e de novo as ensinava, segundo o Seu costume.2 Aproximando-se os fariseus, perguntavam-Lhe para O tentarem: «É lícito ao marido repudiar a mulher?».3 Ele respondeu-lhes: «Que vos mandou Moisés?».4 Eles responderam: «Moisés permitiu escrever libelo de repúdio e separar-se dela».5 Jesus disse-lhes: «Por causa da dureza do vosso coração é que ele vos deu essa lei.6 Porém, no princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher.7 Por isso deixará o homem pai e mãe, e se juntará à sua mulher;8 e os dois serão uma só carne. Assim não mais são dois, mas uma só carne.9 Portanto, não separe o homem o que Deus juntou».10 Depois, em casa, os discípulos interrogaram-n'O novamente sobre o mesmo assunto.11 Ele disse-lhes: «Quem repudiar a mulher e se casar com outra comete adultério contra a primeira;12 e se a mulher repudiar o marido e se casar com outro comete adultério».
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Boa noite!
Não é verdade que haja oposição entre ser bom católico e servir fielmente a sociedade civil. Como não há razão para que a Igreja e o Estado choquem no exercício legítimo das respectivas autoridades, em cumprimento da missão que Deus lhes confiou. Mentem (isso mesmo: mentem!) os que afirmam o contrário. São os mesmos que, em aras de uma falsa liberdade, quereriam "amavelmente" que os católicos voltassem às catacumbas.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 301)
Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências:
– a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal;
– a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas
– e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos.
Vê-se claramente que, neste terreno como em todos, não poderíeis realizar o programa de viver santamente a vida diária se não gozásseis de toda a liberdade que vos é reconhecida – simultaneamente – pela Igreja e pela vossa dignidade de homens e de mulheres criados à imagem de Deus. A liberdade pessoal é essencial para a vida cristã. Mas não vos esqueçais, meus filhos, de que falo sempre de uma liberdade responsável.
Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social.
(São Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, 117)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 301)
Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências:
– a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal;
– a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas
– e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos.
Vê-se claramente que, neste terreno como em todos, não poderíeis realizar o programa de viver santamente a vida diária se não gozásseis de toda a liberdade que vos é reconhecida – simultaneamente – pela Igreja e pela vossa dignidade de homens e de mulheres criados à imagem de Deus. A liberdade pessoal é essencial para a vida cristã. Mas não vos esqueçais, meus filhos, de que falo sempre de uma liberdade responsável.
Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social.
(São Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, 117)
Líbia: Jornal do Vaticano (edição diária em italiano) fala em «massacre»
«Osservatore Romano» faz eco das tomadas de posição da comunidade internacional que pedem o fim do regime de Muammar Kadhafi
O jornal do Vaticano, «L’Osservatore Romano», fala na sua edição em italiano de hoje em «massacre» na Líbica, como consequência da repressão violenta dos protestos contra o regime de Muammar Kadhafi.
Num artigo que domina a primeira página, intitulado «O mundo pede Kadhafi que pare» (Il mondo chiede a Gheddafi di fermarsi), o quotidiano diz que “está a assumir dimensões assustadoras o massacre em curso na Líbia”.
Nesse contexto, refere-se a uma “fúria” desencadeada pelo regime “contra a revolta”, bombardeando os manifestantes em Tripoli, capital líbia.
O jornal recorda o discurso público de Kadhafi, no qual o ditador líbio “ameaçou com uma repressão bem pior”.
A Rádio Vaticano acrescenta a estas informações os dados avançados por Sayed al Shanuka, membro líbio do Tribunal Penal Internacional, segundo o qual os confrontos entre os opositores ao regime e os seus apoiantes e forças de segurança já terão feito, pelo menos, 10 mil mortos e 50 mil feridos.
Em declarações à televisão Al Arabiya, o presidente da Comissão de Justiça e Democracia do tribunal também referiu que "desde que Khadafi chegou ao poder assassinou milhares de pessoas e também milhares de presos".
Para a emissora radiofónica do Vaticano, estes números mostrariam que “o coronel usou punho duro desde o início dos protestos”, a 15 de Fevereiro, citando informações que aludem à existência de “fossas comuns com centenas de corpos”.
As condenações de responsáveis da comunidade internacional encontram eco nos órgãos de comunicação social do Vaticano, particularmente as recentes intervenções de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, e de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América.
Obama disse que a situação de violência e violação dos direitos humanos que se vive na Líbia é “escandalosa e inaceitável”.
Moon, por seu lado, afirmou em tom de advertência que “os responsáveis pelo brutal derramamento de sangue de inocentes devem ser punidos".
Na sequência dos confrontos, a agência da União Europeia para a vigilância de fronteiras, Frontex, acredita que podem chegar aos países comunitários entre 500 mil a 1,5 milhões de pessoas originárias da Líbia e do norte de África.
Esta manhã, Bento XVI e os responsáveis pela diplomacia do Vaticano afirmaram que é “urgente” resolver os conflitos abertos “nalguns países árabes”.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nota de JPR: a edição de amanhã dia 25 trará um artigo sobre a situação intitulado 'Sem piedade'.
O jornal do Vaticano, «L’Osservatore Romano», fala na sua edição em italiano de hoje em «massacre» na Líbica, como consequência da repressão violenta dos protestos contra o regime de Muammar Kadhafi.
Num artigo que domina a primeira página, intitulado «O mundo pede Kadhafi que pare» (Il mondo chiede a Gheddafi di fermarsi), o quotidiano diz que “está a assumir dimensões assustadoras o massacre em curso na Líbia”.
Nesse contexto, refere-se a uma “fúria” desencadeada pelo regime “contra a revolta”, bombardeando os manifestantes em Tripoli, capital líbia.
O jornal recorda o discurso público de Kadhafi, no qual o ditador líbio “ameaçou com uma repressão bem pior”.
A Rádio Vaticano acrescenta a estas informações os dados avançados por Sayed al Shanuka, membro líbio do Tribunal Penal Internacional, segundo o qual os confrontos entre os opositores ao regime e os seus apoiantes e forças de segurança já terão feito, pelo menos, 10 mil mortos e 50 mil feridos.
Em declarações à televisão Al Arabiya, o presidente da Comissão de Justiça e Democracia do tribunal também referiu que "desde que Khadafi chegou ao poder assassinou milhares de pessoas e também milhares de presos".
Para a emissora radiofónica do Vaticano, estes números mostrariam que “o coronel usou punho duro desde o início dos protestos”, a 15 de Fevereiro, citando informações que aludem à existência de “fossas comuns com centenas de corpos”.
As condenações de responsáveis da comunidade internacional encontram eco nos órgãos de comunicação social do Vaticano, particularmente as recentes intervenções de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, e de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América.
Obama disse que a situação de violência e violação dos direitos humanos que se vive na Líbia é “escandalosa e inaceitável”.
Moon, por seu lado, afirmou em tom de advertência que “os responsáveis pelo brutal derramamento de sangue de inocentes devem ser punidos".
Na sequência dos confrontos, a agência da União Europeia para a vigilância de fronteiras, Frontex, acredita que podem chegar aos países comunitários entre 500 mil a 1,5 milhões de pessoas originárias da Líbia e do norte de África.
Esta manhã, Bento XVI e os responsáveis pela diplomacia do Vaticano afirmaram que é “urgente” resolver os conflitos abertos “nalguns países árabes”.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nota de JPR: a edição de amanhã dia 25 trará um artigo sobre a situação intitulado 'Sem piedade'.
Papa encontra presidente libanês Michel Sleiman. Analisada a situação no Médio Oriente e reafirmada a urgência de resolver problemas nos países árabes
Bento XVI e os responsáveis pela diplomacia da Santa Sé afirmaram nesta quinta feira que é “urgente” resolver os conflitos abertos “nalguns países árabes".
Em comunicado publicado após um encontro do Papa com o presidente libanês, Michel Sleiman, refere-se que em cima da mesa esteve “a situação no Médio Oriente, com particular referência aos acontecimentos recentes nalguns países árabes”.
“Foi manifestada a convicção comum de que é urgente resolver os conflitos que ainda estão abertos na região”, pode ler-se.
Michel Sleiman encontrou-se em privado com o Papa, tendo posteriormente conversado com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e com o secretário para as relações com os Estados, o arcebispo Dominique Mamberti.
Nas conversações, adianta a sala de imprensa da Santa Sé, foi sublinhada a “importância do compromisso das autoridades civis e religiosas para educar as consciências para a paz e a reconciliação”.
Perante o impasse político no Líbano, foram deixados votos de que “a formação do novo Governo favoreça a desejada estabilidade da nação, chamada a enfrentar importantes desafios internos e internacionais”.
“O Líbano, por causa da presença de diversas comunidades cristãs e muçulmanas, representa uma mensagem de liberdade e de respeitosa convivência, não só para a região, mas também para o mundo inteiro”, assinala o comunicado.
Nesse contexto, acrescenta o documento, “a promoção da colaboração e do diálogo entre as confissões religiosas revela-se cada vez mais necessária”.
O encontro abordou ainda a situação dos cristãos no Médio Oriente e o “contributo que podem oferecer para o bem de toda a sociedade”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Em comunicado publicado após um encontro do Papa com o presidente libanês, Michel Sleiman, refere-se que em cima da mesa esteve “a situação no Médio Oriente, com particular referência aos acontecimentos recentes nalguns países árabes”.
“Foi manifestada a convicção comum de que é urgente resolver os conflitos que ainda estão abertos na região”, pode ler-se.
Michel Sleiman encontrou-se em privado com o Papa, tendo posteriormente conversado com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e com o secretário para as relações com os Estados, o arcebispo Dominique Mamberti.
Nas conversações, adianta a sala de imprensa da Santa Sé, foi sublinhada a “importância do compromisso das autoridades civis e religiosas para educar as consciências para a paz e a reconciliação”.
Perante o impasse político no Líbano, foram deixados votos de que “a formação do novo Governo favoreça a desejada estabilidade da nação, chamada a enfrentar importantes desafios internos e internacionais”.
“O Líbano, por causa da presença de diversas comunidades cristãs e muçulmanas, representa uma mensagem de liberdade e de respeitosa convivência, não só para a região, mas também para o mundo inteiro”, assinala o comunicado.
Nesse contexto, acrescenta o documento, “a promoção da colaboração e do diálogo entre as confissões religiosas revela-se cada vez mais necessária”.
O encontro abordou ainda a situação dos cristãos no Médio Oriente e o “contributo que podem oferecer para o bem de toda a sociedade”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Velhos como os trapos
Chamaram-lhes seniores, idosos, pessoas da terceira idade. Usaram com eles um léxico variado, uma espécie de cobertura de açúcar que foi ocultando uma dura e triste realidade. Conheci-os, há muito, nas camas dos hospitais, nas camas dos lares, prisioneiros em suas casas, sós como cães em bancos de jardins e soube que alguns eram encontrados sem vida pelas ajudantes familiares, depois de terem enfrentado a morte na mais completa solidão.
Vieram ter comigo, uma manhã de Outono já arrepiada de frio, eram cinco, três muito velhos e dois apenas um pouco menos, a pé, amparando-se mutuamente através das ruas íngremes do Bairro Alto, até chegarem ao meu gabinete da Misericórdia de Lisboa para me exporem as suas vidas, carências e aflições. O assunto era tão melindroso que roçava a indignidade, uma nudez crua que submetiam ao meu olhar porque a vida a isso os obrigava: tinha (alguém, os Serviços, a Senhora Técnica? Não sabiam ao certo) sido dada uma ordem que cortava o número de fraldas a que tinham direito mensalmente. "Ora as fraldas, a menina sabe, fazem-nos muita falta". "Então agora como é que têm feito?", perguntei. "Cortamos cada fralda em três pedaços e assim rende mais. Mas é muito mau", disse outra, porque "esfarelam-se todas e não protegem". "Pois não", concluíram em coro. Mandei vir uma fralda e uma tesoura e, mais por mim do que por eles, pedi-lhes que repetissem esse gesto que transformava em três pedaços esfarelados uma fralda de adulto.
Fiquei envergonhada - julgo que essa era a ideia - por coisas destas acontecerem paredes meias com quem manda e dirige, com quem gere e distribui recursos, pessoas que não usam fraldas, não as cortam em três, para quem andar nos meandros dos bairros lisboetas não significa um esforço físico excessivo, pessoas como eu que, no mínimo, têm que levar murros no estômago quando coisas destas acontecem. Se alguma dúvida me restasse ela dissipou-se nessa manhã bisonha: pode o envelhecimento ser, na maioria dos casos, um caminho para a pobreza, a indignidade, a dependência mais aviltante? Não. Mas para isso era (e é) imperativo priorizar esta questão, dar-lhe uma estratégia, dotá-la de recursos e prossegui-la sem hesitações. Foi assim que se fez o levantamento dos idosos no concelho de Lisboa, que se estudou a cobertura de apoio domiciliário, o tipo de respostas novas que seria preciso criar para fazer face a problemas diferentes que emergiam brutalmente após décadas de uma política de apoios que se revelavam manifestamente insuficientes e desadequados. Foi assim que nasceu, por exemplo, o "Mais Voluntariado Menos Solidão" com a preciosa colaboração do "Coração Amarelo" e da Cruz Vermelha. Foi assim, também, que fomos buscar o Euromilhões, um novo jogo social consignado ao envelhecimento e às dependências e que hoje, constou-me, foi parcialmente desviado para manobras de diversão do mais puro marketing político.
Afinal parece que ninguém sabia que Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo (o sétimo), que os nossos velhos são os mais pobres da Europa, que na sua maioria são doentes crónicos, que muitos sofrem ou vão sofrer de demências e que para além de dependências crescentes se encontram sós, com pouca ou nenhuma família, sem redes de vizinhança efectivas, optando por comprar remédios ou comida. O census de 2001 apontava já para 35 mil idosos isolados na cidade de Lisboa. Confinados ao casco histórico e a outras zonas desertificadas viram os seus descendentes serem expelidos para as periferias. Muitos destes fogos de habitação nunca tiveram obras, nas mansardas pombalinas os telhados em más condições deixam entrar a chuva, o frio e o calor tórrido do Verão.
Apesar de tanto Ministério, Direcção-Geral, Gabinete de Estudos, Observatórios, dados estatísticos e milhões e milhões de euros gastos sabe-se lá como, em Portugal é possível não conhecer a realidade e trazê-la para os jornais a propósito de um único caso concreto. Como se este enorme drama não valesse por ser tão silencioso. E esta é, estou certa, a nossa maior falta e a nossa pior vergonha.
Maria José Nogueira Pinto
(Fonte: DN online)
Vieram ter comigo, uma manhã de Outono já arrepiada de frio, eram cinco, três muito velhos e dois apenas um pouco menos, a pé, amparando-se mutuamente através das ruas íngremes do Bairro Alto, até chegarem ao meu gabinete da Misericórdia de Lisboa para me exporem as suas vidas, carências e aflições. O assunto era tão melindroso que roçava a indignidade, uma nudez crua que submetiam ao meu olhar porque a vida a isso os obrigava: tinha (alguém, os Serviços, a Senhora Técnica? Não sabiam ao certo) sido dada uma ordem que cortava o número de fraldas a que tinham direito mensalmente. "Ora as fraldas, a menina sabe, fazem-nos muita falta". "Então agora como é que têm feito?", perguntei. "Cortamos cada fralda em três pedaços e assim rende mais. Mas é muito mau", disse outra, porque "esfarelam-se todas e não protegem". "Pois não", concluíram em coro. Mandei vir uma fralda e uma tesoura e, mais por mim do que por eles, pedi-lhes que repetissem esse gesto que transformava em três pedaços esfarelados uma fralda de adulto.
Fiquei envergonhada - julgo que essa era a ideia - por coisas destas acontecerem paredes meias com quem manda e dirige, com quem gere e distribui recursos, pessoas que não usam fraldas, não as cortam em três, para quem andar nos meandros dos bairros lisboetas não significa um esforço físico excessivo, pessoas como eu que, no mínimo, têm que levar murros no estômago quando coisas destas acontecem. Se alguma dúvida me restasse ela dissipou-se nessa manhã bisonha: pode o envelhecimento ser, na maioria dos casos, um caminho para a pobreza, a indignidade, a dependência mais aviltante? Não. Mas para isso era (e é) imperativo priorizar esta questão, dar-lhe uma estratégia, dotá-la de recursos e prossegui-la sem hesitações. Foi assim que se fez o levantamento dos idosos no concelho de Lisboa, que se estudou a cobertura de apoio domiciliário, o tipo de respostas novas que seria preciso criar para fazer face a problemas diferentes que emergiam brutalmente após décadas de uma política de apoios que se revelavam manifestamente insuficientes e desadequados. Foi assim que nasceu, por exemplo, o "Mais Voluntariado Menos Solidão" com a preciosa colaboração do "Coração Amarelo" e da Cruz Vermelha. Foi assim, também, que fomos buscar o Euromilhões, um novo jogo social consignado ao envelhecimento e às dependências e que hoje, constou-me, foi parcialmente desviado para manobras de diversão do mais puro marketing político.
Afinal parece que ninguém sabia que Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo (o sétimo), que os nossos velhos são os mais pobres da Europa, que na sua maioria são doentes crónicos, que muitos sofrem ou vão sofrer de demências e que para além de dependências crescentes se encontram sós, com pouca ou nenhuma família, sem redes de vizinhança efectivas, optando por comprar remédios ou comida. O census de 2001 apontava já para 35 mil idosos isolados na cidade de Lisboa. Confinados ao casco histórico e a outras zonas desertificadas viram os seus descendentes serem expelidos para as periferias. Muitos destes fogos de habitação nunca tiveram obras, nas mansardas pombalinas os telhados em más condições deixam entrar a chuva, o frio e o calor tórrido do Verão.
Apesar de tanto Ministério, Direcção-Geral, Gabinete de Estudos, Observatórios, dados estatísticos e milhões e milhões de euros gastos sabe-se lá como, em Portugal é possível não conhecer a realidade e trazê-la para os jornais a propósito de um único caso concreto. Como se este enorme drama não valesse por ser tão silencioso. E esta é, estou certa, a nossa maior falta e a nossa pior vergonha.
Maria José Nogueira Pinto
(Fonte: DN online)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
“Se vês claramente o teu caminho, segue-o. – Por que não repeles a cobardia que te detém?”, escreve nos seus apontamentos íntimos, nesta mesma data.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Asia Bibi afirma na prisão: Deus escutará minhas preces, reforcemos as suas preces juntando-lhe as nossas por ela e todos os cristão perseguidos
Desde a prisão de Sheikhupura, perto de Lahore (Paquistão), Asia Bibi, a primeira mulher cristã condenada à morte sob a polémica Lei de Blasfémia, reiterou sua inocência e assegurou que confia que "Deus escutará minhas preces, ajudar-me-á a sair daqui e voltarei à minha família e à minha casa".
Em uma entrevista difundida no dia 20 de Fevereiro pelo jornal espanhol El Pais, Bibi recordou o começo de seu calvário e se declarou inocente de blasfémia.
"Um dia protestei ante o colector de impostos porque deixava os seus animais livres e faziam destroços em minha casa. Ele insultou-me e daí começou uma campanha contra mim", afirmou Asia.
A mulher trabalhava no campo e um dia recolhendo frutas numa plantação teve o gesto de oferecer água às suas companheiras. "Elas disseram-me que não podiam tirar do mesmo cubo que uma cristã e começou uma discussão entre nós, mas nunca blasfemei", explicou Bibi e assegurou que cinco dias depois dos factos, foi acusada de blasfémia e levada para a prisão.
Actualmente é a única mulher condenada à morte entre 2.400 presidiários, dos quais 95 por cento são homens.
A cristã, que em Junho completará dois anos na prisão, habita uma cela de apenas três metros quadrados, passa seus dias lendo a Bíblia e cozinha sua própria comida ante a possibilidade de que seja envenenada pelos radicais muçulmanos.
Bibi coincide com seus advogados que o processo judicial é afectado pela pressão de fundamentalistas islâmicos.
"Eu não cometi blasfémia. Nunca falaria contra o Profeta. E acredito que Deus viu tudo e ao final as coisas voltarão para seu lugar", afirma Bibi e considera que seu caso pode estar relacionado aos problemas de convivência com algumas pessoas de sua aldeia, que a discriminavam junto com sua família por serem cristãos.
A mulher sofre pelos rumores sobre ameaças de morte contra sua família e diz que tem muita saudade da sua filha Isham, de 12 anos de idade, "é minha alegria, uma menina muito boa, muito sorridente, e me dói muito não vê-la crescer".
Extremistas muçulmanos ofereceram mais de quatro mil euros a quem assassinasse Asia Bibi. Seu marido não pode trabalhar e seus filhos não podem ir à escola, pois são alvos declarados pelos radicais islâmicos.
"Tenho que confrontar esta prova com paciência e com coragem", acrescentou Bibi.
A Lei de Blasfémia agrupa várias normas contidas no Código Penal inspiradas directamente na Xaria – lei religiosa muçulmana – para sancionar qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão. A ofensa pode ser denunciada por um muçulmano sem necessidade de testemunhas ou provas adicionais e o castigo pode chegar ao juízo imediato e a posterior condenação à prisão ou à morte do acusado.
A lei é usada com frequência para perseguir a minoria cristã, explorada no campo do trabalho e discriminada na distribuição de cargos públicos.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Em uma entrevista difundida no dia 20 de Fevereiro pelo jornal espanhol El Pais, Bibi recordou o começo de seu calvário e se declarou inocente de blasfémia.
"Um dia protestei ante o colector de impostos porque deixava os seus animais livres e faziam destroços em minha casa. Ele insultou-me e daí começou uma campanha contra mim", afirmou Asia.
A mulher trabalhava no campo e um dia recolhendo frutas numa plantação teve o gesto de oferecer água às suas companheiras. "Elas disseram-me que não podiam tirar do mesmo cubo que uma cristã e começou uma discussão entre nós, mas nunca blasfemei", explicou Bibi e assegurou que cinco dias depois dos factos, foi acusada de blasfémia e levada para a prisão.
Actualmente é a única mulher condenada à morte entre 2.400 presidiários, dos quais 95 por cento são homens.
A cristã, que em Junho completará dois anos na prisão, habita uma cela de apenas três metros quadrados, passa seus dias lendo a Bíblia e cozinha sua própria comida ante a possibilidade de que seja envenenada pelos radicais muçulmanos.
Bibi coincide com seus advogados que o processo judicial é afectado pela pressão de fundamentalistas islâmicos.
"Eu não cometi blasfémia. Nunca falaria contra o Profeta. E acredito que Deus viu tudo e ao final as coisas voltarão para seu lugar", afirma Bibi e considera que seu caso pode estar relacionado aos problemas de convivência com algumas pessoas de sua aldeia, que a discriminavam junto com sua família por serem cristãos.
A mulher sofre pelos rumores sobre ameaças de morte contra sua família e diz que tem muita saudade da sua filha Isham, de 12 anos de idade, "é minha alegria, uma menina muito boa, muito sorridente, e me dói muito não vê-la crescer".
Extremistas muçulmanos ofereceram mais de quatro mil euros a quem assassinasse Asia Bibi. Seu marido não pode trabalhar e seus filhos não podem ir à escola, pois são alvos declarados pelos radicais islâmicos.
"Tenho que confrontar esta prova com paciência e com coragem", acrescentou Bibi.
A Lei de Blasfémia agrupa várias normas contidas no Código Penal inspiradas directamente na Xaria – lei religiosa muçulmana – para sancionar qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão. A ofensa pode ser denunciada por um muçulmano sem necessidade de testemunhas ou provas adicionais e o castigo pode chegar ao juízo imediato e a posterior condenação à prisão ou à morte do acusado.
A lei é usada com frequência para perseguir a minoria cristã, explorada no campo do trabalho e discriminada na distribuição de cargos públicos.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Santidade
«A humildade é o primeiro passo para a santidade».
«A santidade não é algo reservado a algumas almas eleitas. Todos, sem excepção, estamos chamados à santidade».
(João Paulo II)
«A santidade não consiste em grandes ocupações. Consiste em lutar para que a tua vida não se apague no terreno sobrenatural; em que te deixes queimar até à última fibra, servindo a Deus no último lugar... ou no primeiro: onde Nosso Senhor te chamar».
(S. Josemaría Escrivá - Forja 61)
«O segredo da santidade á a amizade com Cristo e a adesão fiel à sua vontade».
(Bento XVI - Discurso aos seminaristas em 19/VIII/2005)
«A santidade não é algo reservado a algumas almas eleitas. Todos, sem excepção, estamos chamados à santidade».
(João Paulo II)
«A santidade não consiste em grandes ocupações. Consiste em lutar para que a tua vida não se apague no terreno sobrenatural; em que te deixes queimar até à última fibra, servindo a Deus no último lugar... ou no primeiro: onde Nosso Senhor te chamar».
(S. Josemaría Escrivá - Forja 61)
«O segredo da santidade á a amizade com Cristo e a adesão fiel à sua vontade».
(Bento XVI - Discurso aos seminaristas em 19/VIII/2005)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Paulo VI, papa de 1963-1978
Constituição apostólica «Paenitemini» (a partir da trad. DC, nº 1466 6/3/1966, p. 387 Libreria Editrice Vaticana)
O sal da penitência
Constituição apostólica «Paenitemini» (a partir da trad. DC, nº 1466 6/3/1966, p. 387 Libreria Editrice Vaticana)
O sal da penitência
O Evangelho do dia 24 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 9,41-50
41 «Quem vos der um copo de água, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.42 «Quem escandalizar um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó que um asno faz girar, e que o lançassem ao mar.43 Se a tua mão é para ti ocasião de pecado, corta-a; melhor te é entrar na vida eterna mutilado, do que, tendo as duas mãos, ir para a Geena, para o fogo inextinguível.44 Omitido pela Neo-Vulgata.45 Se o teu pé é para ti ocasião de pecado, corta-o; melhor te é entrar na vida eterna coxo, do que, tendo os dois pés, ser lançado na Geena.46 Omitido pela Neo-Vulgata.47 Se o teu olho é para ti ocasião de pecado, lança-o fora; melhor te é entrar no reino de Deus sem um olho do que, tendo dois, ser lançado na Geena,48 “onde o seu verme não morre e o seu fogo não se apaga”.49 Todo o homem será salgado no fogo.50 O sal é uma coisa boa; porém, se se tornar insípido, com que haveis de lhe dar o sabor? Tende sal em vós, e tende paz uns com os outros».
41 «Quem vos der um copo de água, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.42 «Quem escandalizar um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó que um asno faz girar, e que o lançassem ao mar.43 Se a tua mão é para ti ocasião de pecado, corta-a; melhor te é entrar na vida eterna mutilado, do que, tendo as duas mãos, ir para a Geena, para o fogo inextinguível.44 Omitido pela Neo-Vulgata.45 Se o teu pé é para ti ocasião de pecado, corta-o; melhor te é entrar na vida eterna coxo, do que, tendo os dois pés, ser lançado na Geena.46 Omitido pela Neo-Vulgata.47 Se o teu olho é para ti ocasião de pecado, lança-o fora; melhor te é entrar no reino de Deus sem um olho do que, tendo dois, ser lançado na Geena,48 “onde o seu verme não morre e o seu fogo não se apaga”.49 Todo o homem será salgado no fogo.50 O sal é uma coisa boa; porém, se se tornar insípido, com que haveis de lhe dar o sabor? Tende sal em vós, e tende paz uns com os outros».
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Boa noite!
"É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro. Não é uma frase, Padre; é uma realidade", dizes-me. Então... o mundo inteiro, todos os valores humanos que te atraem com uma força enorme (amizade, arte, ciência, filosofia, teologia, desporto, natureza, cultura, almas...), tudo isso, deposita-o na esperança – na esperança de Cristo.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 293)
Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai! Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras. Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros. Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior – o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem – quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura. Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.
Jesus não se conforma com um assentimento titubeante. Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades. Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco. Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos-fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.
Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação. Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã. E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 211)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 293)
Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai! Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras. Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros. Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior – o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem – quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura. Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.
Jesus não se conforma com um assentimento titubeante. Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades. Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco. Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos-fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.
Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação. Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã. E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 211)
Oração
«Orar não é só contar a Deus tudo o que nos preocupa. Orar é também calar e saber escutar o que Deus nos quer dizer.»
(João Paulo II)
(João Paulo II)
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