Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

D. Georg Gänswein (entrevista legendada em português ainda que as legendas não estejam sincronizadas com o alemão)

22 Jan 19h Pedro Mexia e Rosário Lupi Bello apresentam "Os Coros de A Rocha" - FCSH Universidade Nova de Lisboa


Ex-presidente da Assembleia da República e do Governo Regional dos Açores integra comissão de tricentenário de igreja

João Bosco Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República (2002-2005) e do Governo Regional dos Açores (1976-2005), é um dos membros da comissão criada para assinalar os 300 anos da igreja de S. José, em Ponta Delgada, na ilha açoriana de S. Miguel.

O grupo de trabalho, constituído por mais quatro paroquianos, entre eles a organista residente, Isabel Albergaria, vai preparar espetáculos musicais, exposições, e conferências, revelou o pároco, padre Duarte Melo, citado pelo site da diocese de Angra.

O sacerdote pretende evocar «tudo o que revele a história, a memória, as vivências e, sobretudo, a importância» da igreja, quer como lugar de fruição estética quer como de culto ao serviço do Evangelho».

O templo tem recebido o projeto "Indigências", criado pela Pastoral Cultural da paróquia a partir da constatação de uma realidade de extrema pobreza instalada no Campo de São Francisco, junto à igreja.

A iniciativa, que começou em 2012, abrange uma programação que compreende exposições de arte contemporânea, conferências, concertos, literatura, teatro e expressão corporal.

A Igreja «deve procurar encontrar-se com a indigência e com a beleza, promovendo a diversidade cultural», considera o pároco, acrescentando que o programa visa «dar a conhecer variadas toponímias criativas e espirituais da contemporaneidade» açoriana.

Ao mesmo tempo, o projeto que estabelece um diálogo entre a arte antiga e contemporânea «anuncia-se como inquietante e perturbador e quer-se próximo de todas as expressões da beleza, da bondade e da solidariedade».

«Os espaços arquitetónicos da igreja de S. José serão lugares para manifestações de cultura, nas suas diferentes gramáticas estéticas e plásticas, que irão conviver com a liturgia e o culto», explicou o sacerdote sobre a iniciativa “Indigências”.

As comemorações dos 300 anos iniciaram-se no último dia de 2013 com a inauguração da Capela do Santíssimo, depois das obras de restauro realizadas ao nível dos retábulos, da porta do Santíssimo e dos gessos.

A paróquia também lançou o catálogo que materializa a inventariação e catalogação do acervo da igreja, iniciada há dois anos.

O programa comemorativo prevê a elaboração de uma monografia histórica sobre a igreja e as pessoas que nela se têm reunido ao longo da história, numa parceria com a Universidade dos Açores, bem como um levantamento sociológico da comunidade que atualmente tem a sua referência religiosa naquele espaço.

«Queremos desenvolver estruturas de reflexão a partir da nossa realidade sociológica para podermos pensar e situar-nos como Igreja nos dias de hoje», ultrapassando «realidades passadas que já levam 20 anos e que estão mortas».

A igreja de São José, construída entre 1709 e 1714, distingue-se das proporções mais pequenas dos templos açorianos.

O interior, de três naves, é composto por altares decorados em talha dourada, imagens dos séculos XVII e XVIII de influência hispano-americana, painéis de azulejos datados do século XVIII, e, na sacristia, mobiliário barroco em madeira de jacarandá.

Rui Jorge Martins
© SNPC | 15.01.14

A fé cristã nasce e vive na Igreja

Prosseguindo, na audiência geral desta quarta-feira, a catequese iniciada na semana passada sobre o Batismo, o Papa Francisco sublinhou desta vez a dimensão comunitária da vida cristã, que não é mera "moldura" ou ornamento, mas sim parte integrante. "Ninguém se salva sozinho". Este o resumo em língua portuguesa da catequese desenvolvida inicialmente em italiano:
"O batismo faz de nós membros do Corpo de Cristo e do Povo de Deus. Como de geração em geração se transmite a vida, também de geração em geração, através da fonte batismal, se transmite a graça e, com esta graça, o Povo cristão caminha no tempo como um rio que irriga a terra e espalha pelo mundo a Bênção de Deus. A fé cristã nasce e vive na Igreja. Somos comunidade de crentes e, na comunidade, experimentamos a beleza de partilhar a experiência de um amor que precede a nós todos, mas, ao mesmo tempo, pede para sermos, uns para os outros, “canais” da graça, apesar das nossas limitações e pecados. Ninguém se salva sozinho. A dimensão comunitária não é uma espécie de moldura, mas parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. Temos um exemplo disso na comunidade cristã do Japão: no início do século dezassete, abateu-se sobre ela a perseguição, vendo-se então privada de sacerdotes e forçada a viver na clandestinidade. Quando dois séculos e meio depois, voltou a gozar de liberdade, aquela Igreja local apareceu formada por milhares de cristãos; eles tinham mantido, mesmo em segredo, um forte espírito comunitário, porque o batismo lhes tinha feito um só corpo em Cristo."

Aos peregrinos lusófonos presentes, Papa Francisco dirigiu-lhes uma especial saudação (em italiano, logo traduzida em português):
"Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, presentes nesta Audiência, especialmente aos grupos vindos do Brasil. Queridos amigos, todos os batizados estão chamados a ser discípulos missionários, vivendo e transmitindo a comunhão com Deus. Em todas as circunstâncias, procurai oferecer um testemunho alegre da vossa fé. Que Deus vos abençoe!"

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Colapso da família... também no Minho (agradecimento 'É o Carteiro!')

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"Evangelii Gaudium" (50)

3. O bem comum e a paz social

217. Falámos muito sobre a alegria e o amor, mas a Palavra de Deus menciona também o fruto da paz (cf. Gal 5, 22).

218. A paz social não pode ser entendida como irenismo ou como mera ausência de violência obtida pela imposição de uma parte sobre as outras. Também seria uma paz falsa aquela que servisse como desculpa para justificar uma organização social que silencie ou tranquilize os mais pobres, de modo que aqueles que gozam dos maiores benefícios possam manter o seu estilo de vida sem sobressaltos, enquanto os outros sobrevivem como podem. As reivindicações sociais, que têm a ver com a distribuição das entradas, a inclusão social dos pobres e os direitos humanos não podem ser sufocados com o pretexto de construir um consenso de escritório ou uma paz efémera para uma minoria feliz. A dignidade da pessoa humana e o bem comum estão por cima da tranquilidade de alguns que não querem renunciar aos seus privilégios. Quando estes valores são afectados, é necessária uma voz profética.

219. E a paz também «não se reduz a uma ausência de guerra, fruto do equilíbrio sempre precário das forças. Constrói-se, dia a dia, na busca duma ordem querida por Deus, que traz consigo uma justiça mais perfeita entre os homens». Enfim, uma paz que não surja como fruto do desenvolvimento integral de todos, não terá futuro e será sempre semente de novos conflitos e variadas formas de violência.

220. Em cada nação, os habitantes desenvolvem a dimensão social da sua vida, configurando-se como cidadãos responsáveis dentro de um povo e não como massa arrastada pelas forças dominantes. Lembremo-nos que «ser cidadão fiel é uma virtude, e a participação na vida política é uma obrigação moral». Mas, tornar-se um povo é algo mais, exigindo um processo constante no qual cada nova geração está envolvida. É um trabalho lento e árduo que exige querer integrar-se e aprender a fazê-lo até se desenvolver uma cultura do encontro numa harmonia pluriforme.

221. Para avançar nesta construção de um povo em paz, justiça e fraternidade, há quatro princípios relacionados com tensões bipolares próprias de toda a realidade social. Derivam dos grandes postulados da Doutrina Social da Igreja, que constituem o «primeiro e fundamental parâmetro de referência para a interpretação e o exame dos fenómenos sociais». À luz deles, desejo agora propor estes quatro princípios que orientam especificamente o desenvolvimento da convivência social e a construção de um povo onde as diferenças se harmonizam dentro de um projecto comum. Faço-o na convicção de que a sua aplicação pode ser um verdadeiro caminho para a paz dentro de cada nação e no mundo inteiro.

A história de uma alma

O Papa não é um traidor da Igreja e por isso não aceitará o aborto nem o “matrimónio” homossexual

Em conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira dia 13, depois o Papa Francisco haver anunciado que no dia 22 de fevereiro, o Arcebispo Emérito de Pamplona-Tudela, D. Fernando Sebastián, seria criado cardeal, este prelado expressou seu agradecimento e alertou que apesar de que existam alguns que querem “levar o Papa seus territórios”, o Santo Padre não trairá a fé nem a moral da Igreja.

“O Papa tem um dom de simplicidade, de proximidade, de ir ao substancial, de nos falar dos conteúdos do Evangelho com uma linguagem muito realista, muito compreensível, que chega ao coração. Mas que ninguém espere que o Papa traia a fé nem a moral da Igreja”, disse.

D. Fernando Sebastián lamentou que “agora parece que há muitos dissidentes da Igreja que querem levar o Papa para seus territórios. Eles se equivocam, o Papa não vai legitimar o aborto, não vai legitimar o matrimónio homossexual, nunca vai trair a fé tradicional dos apóstolos”.

“Aquilo que devem fazer esses dissidentes é vir à Igreja e confessar-se com o Papa”, asseverou.

O Arcebispo emérito também foi consultado durante a conferência de imprensa sobre o debate na Espanha sobre a reforma da Lei do Aborto.

“Para um católico, não há lei do aborto nenhuma”, sentenciou.

D. Sebastián criticou que o debate sobre o aborto na Espanha esteja pervertido desde o começo, porque não querem reconhecer o que é de verdade o aborto. “Fala-se da interrupção da gravidez como se fora um sarampo ou fora umas varizes”

“Fala-se de mil coisas, mas nunca se fala do que é realmente o aborto: eliminar a vida de um ser humano nas primeiras fases de seu desenvolvimento, no ventre de sua mãe”.

O Arcebispo, que será criado Cardeal junto a outros 18 Bispos no dia 22 de fevereiro questionou “há alguma mulher que se sinta com o direito de matar seu filho?”.

D. Sebastián indicou que essa é a pergunta “que tem que responder o senhor (Alfredo) Rubalcaba”, secretário geral do Partida Socialista Operário Espanhol, principal opositor à reforma da Lei do Aborto na Espanha e ativo partidário da ampliação do aborto legitimado por lei.

Consultado sobre sua nomeação pelo Papa Francisco, o Arcebispo Emérito da Pamplona-Tudela indicou que “estou muito contente, muito agradecido e assim o manifestei ao Santo Padre em carta escrita nesta madrugada, assim que despertei e soube da notícia inesperada”.

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação)

«De madrugada, ainda escuro [Jesus] foi para um lugar solitário e ali Se pôs em oração»

Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa 
Revelações do amor divino, cap. 43


A oração une a alma a Deus. Mesmo que a nossa alma, pela sua natureza, se assemelhe sempre a Deus, restaurada que foi pela graça, de facto ela é-Lhe muitas vezes dissemelhante por causa do pecado. A oração testemunha então que a alma deveria querer o que Deus quer; reconforta a consciência; torna-nos aptos a receber a graça. Deus ensina-nos, assim, a rezar com uma confiança firme de que receberemos aquilo que pedimos em oração; porque Ele olha-nos com amor e quer associar-nos à sua vontade e às suas acções benfazejas. Incita-nos, assim, a rezar para que seja feita a sua vontade […]; parece dizer-nos: «Que Me poderia satisfazer mais do que ouvir uma súplica fervorosa, sábia e insistente para que os Meus desígnios se cumpram?» Portanto, pela oração, a alma entra em concordância com Deus.

Mas quando, pela sua graça e a sua cortesia, Nosso Senhor Se revela à nossa alma, então obtemos o que desejamos. Nesse momento já não conseguimos ver que mais poderíamos pedir. Todo o nosso desejo, toda a nossa força, estão inteiramente concentrados nele, para O contemplar. Parece-me ser uma oração muito alta, impossível de sondar. O objectivo da nossa oração é estarmos unidos, pela visão e pela contemplação, Àquele a Quem rezamos, com uma alegria maravilhosa e um temor respeitoso, numa doçura e delícia tão grandes que, nesses momentos, não podemos rezar senão como Ele nos conduz a fazê-lo. Bem sei que, quanto mais Deus Se revela a uma alma, mais ela tem sede dele, pela sua graça; mas, quando não O vemos, sentimos a necessidade e a urgência de rezar a Jesus, por causa da nossa fraqueza e da nossa incapacidade.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de janeiro de 2014

Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João. A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.

Mc 1, 29-39