Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 3 de julho de 2010

A liberdade dos apóstolos (Editorial)

A festa dos santos Pedro e Paulo, fundamentos da Igreja, foi a ocasião longamente meditada e preparada por Bento XVI para explicar o significado verdadeiro da primazia romana e da sua prática. Nos textos escritos para a solenidade litúrgica dos padroeiros, mas também com os gestos e os sinais não por acaso condensados em volta desta data tão simbólica, o Papa quis mostrar que o governo da Igreja é muito mais do que uma exibição humana.

Renovando a confiança nos seus colaboradores da Cúria romana antes de tudo ao seu secretário de Estado, definido pelo Pontífice como ajuda próxima para o fortalecimento da "família de Deus" mas sobretudo confiando no poder de Deus que liberta os seus fiéis. E precisamente esta é a liberdade da Igreja, salva pelo único Senhor.

Bento XVI repetiu que o poder do sucessor de Pedro, "garantia de liberdade", é um serviço que tem por finalidade a unidade e a universalidade. Para tornar hoje eficaz a vocação missionária da Igreja, da qual não são protagonistas nem os homens nem a própria Igreja, mas o Espírito de Deus. Aquele Espírito que é protagonista invisível mas real da aventura descrita nos Actos dos Apóstolos, o segundo livro do evangelho de Lucas que narra precisamente as primeiras missões de Pedro e de Paulo.

Característica da história cristã desde as suas origens, a tarefa de anunciar o Evangelho foi retomada pela Igreja de Roma com inusitado vigor já durante o século XIX e depois no século passado. Acentuada por Paulo vi que publicou o decreto conciliar Ad gentes e um decénio mais tarde a Evangelii nuntiandi torna-se ainda mais visível pela presença mundial e pela paixão incansável de João Paulo II, a "nova evangelização" está hoje no centro das preocupações do seu sucessor.

Desde os anos em que era jovem teólogo, o actual Papa tem diante dos olhos a imagem dos desertos espirituais de um mundo que nos últimos séculos "com dinâmicas complexas", quis mais uma vez especificar se vai secularizando cada vez mais. Por isso, Bento XVI dedicou à nova evangelização um órgão específico, ressaltando que esta missão na escuridão causada pelo eclipse de Deus obviamente não é nova nos conteúdos, mas no "impulso interior". Isto é, segundo a lógica que levou João XXIII a convocar a "actualização" do Concílio Vaticano II, cujos êxitos são componente integrante da unidade da tradição católica, indivisível e viva.

Na ampla visão do Papa esta missão exige a unidade ecuménica e por isso devem-se ver jubilosamente os progressos contínuos sobretudo com as Igrejas irmãs orientais e ortodoxas, mas não só e a unidade interna da comunidade católica. Ela, apesar de estar danificada e manchada pelo pecado e pelas divisões, nunca deve submeter-se a lógicas humanas (segundo as quais, de facto, a própria Igreja é lida segundo esquemas que não reflectem a sua realidade mais autêntica). Não obstante as dificuldades e os tempos difíceis, a Igreja é jovem e está aberta ao futuro. Segura nas mãos de Deus que lhe dá a verdadeira liberdade.

Giovanni Maria Vian - Director

(© L'Osservatore Romano - 3 de Julho de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 03-VII-2010

Wolfgang Amadeus Mozart,Violin Concerto No. 5 in A, 2º Movimento

Bento XVI homenageia Papa Celestino V que renunciou ao cargo

Visita este Domingo à localidade italiana de Sulmona, por ocasião do 8.º centenário do nascimento de Celestino V

Bento XVI visita este Domingo,4 de Julho, a localidade italiana de Sulmona, na Província de Aquila, por ocasião do 8.º centenário do nascimento de Celestino V.

Este Papa, cujo nome era Pietro Angeleri da Morrone (1209-1296), monge que fundou em Abruzzo (Monte Morrone) a Ordem dos Celestinos, passou à história por renunciar voluntariamente ao ministério como Bispo de Roma após 5 meses de pontificado, para voltar à vida eremítica.

Segundo o programa divulgado pelo Vaticano, Bento XVI presidirá a uma Missa na cidade e vai encontrar-se com os Bispos da região.

Ao final da tarde, o Papa reúne com os jovens, na Catedral de Sulmona, em cuja cripta venerará as relíquias de São Celestino V, antes de regressar ao Vaticano.

Já em Abril de 2009, após o violento terramoto que atingiu L'Aquila, Bento XVI parou junto da danificada Basílica de Collemaggio.

O Papa realizou um gesto altamente simbólico ao depositar junto da porta santa da igreja o pálio – insígnia pessoal e de autoridade - que lhe fora imposto no dia do início de pontificado, em cima do relicário com os restos mortais de Papa Celestino V.

Bento XVI permaneceu em oração, durante uns momentos, lembrando a figura deste Papa do séc. XIII e a história religiosa da comunidade de L’Aquila.

Pobre e com fama de santo, o sucessor de Nicolau IV tinha vida espiritual intocável, mas poucas capacidades intelectuais e administrativas. Não conhecia o latim, língua oficial da Igreja na época.

Decidido a retomar sua vida de oração na solidão de um mosteiro, Celestino V renunciou ao Pontificado e em seu lugar, foi eleito o Cardeal Benedetto Caetani, que assumiu o nome de Bonifácio VIII.

Pietro del Murrone tentou voltar ao eremitério, mas Bonifácio ordenou que fosse encarcerado na torre de um castelo, onde permaneceu isolado até o fim da vida, em 1296.

O Papa Clemente V canonizou Pietro del Murrone em 1313.

Celestino V também é conhecido pela promulgação da Perdonanza (Perdão). Após ser eleito Papa, do Monte Morrone, o Santo chegou montado num asno à cidade de L’Aquila, levado por Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, e seu filho, Carlos Martel.

Como dom para todo o povo, Celestino decidiu que receberiam a remissão dos pecados e a absolvição da pena aqueles que, confessados e sinceramente arrependidos, visitassem a basílica de Collemaggio, nesta cidade, entre as vésperas do dia 28 e do dia 29 de Agosto.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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Sergei Rachmaninoff - Ave Maria

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Papa Bento XVI
Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2006 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)
A caridade, alma da missão
Se não for orientada pela caridade, isto é, se não brotar de um profundo acto de amor divino, a missão corre o risco de se reduzir a uma mera actividade filantrópica e social. Com efeito, o amor que Deus nutre por cada pessoa constitui o coração da experiência e do anúncio do Evangelho e, por sua vez, quantos o acolhem tornam-se suas testemunhas.

O amor de Deus, que dá vida ao mundo, é o amor que nos foi concedido em Jesus, Palavra de salvação, ícone perfeito da misericórdia do Pai celeste. Assim, a mensagem salvífica poderia ser oportunamente resumida com as palavras do Evangelista João: «E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o Seu Filho unigénito para que, por Ele, tivéssemos a vida» (1 Jo 4, 9). O mandamento de difundir o anúncio deste amor foi confiado por Jesus aos Apóstolos depois da Sua ressurreição, e os Apóstolos, interiormente transformados no dia do Pentecostes pelo poder do Espírito Santo, começaram a dar testemunho do Senhor morto e ressuscitado. A partir de então, a Igreja continua esta mesma missão, que constitui para todos os fiéis um compromisso irrenunciável e permanente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 4 de Julho de 2010


São Lucas 10,1-12.17-20

1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir.2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe.3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos.4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho.5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa.6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós.7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa.8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante;9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.10 Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo para as praças, dizei:11 Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós; não obstante isto, sabei que o reino de Deus está próximo.12 Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma que para essa cidade.
17 Os setenta e dois voltaram alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios se nos submetem em virtude do Teu nome».18 Ele disse-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um raio.19 Eis que vos dei poder de caminhar sobre serpentes e escorpiões, e de vencer toda a força do inimigo, e nada vos fará dano.20 Contudo não vos alegreis porque os espíritos maus vos estão sujeitos, mas alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos nos céus».

S. Josemaría sobre esta data:


Festa de São Tomé Apóstolo. Referindo-se a ele, São Josemaria diz numa homilia: “Fixemos de novo o nosso olhar no Mestre. Talvez também escutes neste momento a censura dirigida a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão e mete-a no meu lado, e não sejas incrédulo, mas fiel”(Jo XX, 27); e como ao Apóstolo, sairá da tua alma, com sincera contrição, aquele grito: Meu Senhor e meu Deus (Jo XX, 28), reconheço-Te definitivamente como Mestre e, com o teu auxílio, vou guardar para sempre os teus ensinamentos e esforçar-me por segui-los com lealdade”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Papa de férias a partir do dia 7 de Julho

Bento XVI não sairá de Roma durante o Verão

Bento XVI inicia na próxima Quarta-feira, 7 de Julho, um período de férias no palácio apostólico de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma.

Segundo comunicado do Vaticano, durante o período estival estão suspensas as audiências privadas e especiais, bem como as audiências públicas semanas de 14, 21 e 28 de Julho.

Este ano, ao contrário do que é habitual, Bento XVI não sairá de Roma, durante o próximo Verão.

O Papa agradeceu os diversos convites que recebeu para passar algumas semanas de descanso em diversas localidades dos Alpes, à imagem do que aconteceu no passado, mas revelou preferir “começar imediatamente o período estival de repouso e estudo sem o compromisso de outras viagens”.

O palácio de Castel Gandolfo era carinhosamente designado como "Vaticano 2" por João Paulo II e é, curiosamente, maior do que o Estado da Cidade do Vaticano.

Os romanos chamam à região onde está inserida a residência os "castelos romanos", por causa das construções que as famílias da nobreza ali levantaram.

Cada castelo tem o nome do senhor da fortaleza - no caso da residência pontifícia era a família Gandulfi, natural de Génova. Cerca do ano 1200, os Gandulfi construíram o seu pequeno castelo que, no século seguinte passou para a família Savelli, a qual manteve esta edificação até 1596.

Nesse ano, por causa de uma dívida que a família não conseguiu pagar ao Papa Clemente VIII (1592-1605), a propriedade passou para o Papa e, em 1640, declarada propriedade da Santa Sé.
Urbano VIII (1623-1644) decidiu transformar o Castelo na sua residência de verão, adaptando e ampliando a velha fortaleza.

Em 1870, com o fim do Estado Pontifício, a residência foi abandonada e esquecida, mas a assinatura dos Pactos Lateranenses (1929) Castel Gandolfo voltou a ser residência estival dos Papas.

Nessa altura foram adquiridos o complexo da Villa Barberini e algumas propriedades vizinhas para dar vida à actual exploração agrícola.

As pessoas que ali trabalham durante todo o anos são cerca de 60, entre jardineiros, tratadores de árvores, agricultores, electricistas e pessoal da manutenção. Apenas 20 pessoas, contudo, residem na propriedade.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Queda do agnosticismo faria do Século XXI o “século das religiões”

O Atlas do Cristianismo Global, editado pela Edinburgh University Press, prognosticou que para o ano 2050 o agnosticismo retrocederia do actual 9,3 aos 6,1 por cento da população mundial, o que converteria o século XXI no “século das religiões”.

O estudo foi promovido pela Conferência Missionária Mundial de Edimburgo que se desenvolve em Escócia para comemorar o centenário do primeiro grande encontro missionário inter-confessional de 1910.

Segundo o jornal espanhol La Razón, esta investigação assinala que para essa data os cristãos seguirão sendo a terceira parte da população mundial, passando do 33,2 aos 35 por cento. De uma provável população de 9.2 mil milhões – indica -, os cristãos serão 3.2 mil milhões.

Entretanto, explicou que “o amplo crescimento dos cristãos no hemisfério sul compensa a dimnuição nos países de antiga raiz cristã, com o resultado de que – exactamente como há um século atrás – dois terços da humanidade continuam sendo não-cristãos”.

Assim, acrescentou La Razón, em 2050 “quase 74 por cento dos cristãos poderia viver entre a América do Sul, África, Ásia e Oceânia”.

Entretanto, assinalou que “o verdadeiro salto em crescimento dará o islão, que com quase 2.5 mil milhões de fiéis atingirá os 27 por cento da população mundial”. Actualmente os muçulmanos são o 22,4 por cento da população mundial e em 1910 eram 12,6 por cento.

Actualmente, os hinduístas são 13,7 por cento, os agnósticos 9,3 por cento, os budistas 6,8 por cento, os fiéis das religiões tradicionais chinesas eram 6,6 por cento e os judeus apenas 0,2 por cento.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Tema para reflexão - Fé, Dom de Deus

Deus oferece o dom da fé, a quem quiser recebê-lo, livremente, não o impõe. É tão generoso que, muitas vezes, não espera que tenhamos capacidade para reconhecer o valor dessa dádiva que nos faz, e no-la concede quando mal começamos a viver.

(Javier ABAD GOMÉZ, Fidelidade, Quadrante, 1989, pg 60) (citado por AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

São Tomé

São Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus. Era israelita. O seu nome consta na lista dos quatro evangelistas.

O Evangelho de São João dá-lhe grande destaque. Em João 11,16, ele incita os discípulos a seguir Jesus e a morrer com ele na Judéia: "Tomé, chamado Dídimo, disse então aos discípulos: 'Vamos também nós, para morrermos com ele!'"

É ele que pergunta a Jesus, durante a Última Ceia, sobre o caminho que conduz ao Pai: 'Senhor (diz Tomé), não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?' Diz-lhe Jesus: 'Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim'" (João 14,5-6).

Tomé encontrou Jesus Ressuscitado (João 21,2). Temperamento audacioso e cheio de generosidade, percorreu as etapas da fé e professou que Jesus era realmente Deus e Senhor. Oito dias depois, achavam-se os discípulos, de novo, dentro de casa, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco!". Disse depois a Tomé: "Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!" Respondeu-lhe Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!" (João 20,26-28).

Com este acto de fé e de amor a Jesus, apagou a sua dureza e deixou à Igreja a melhor jaculatória: "Mais nos serviu para a nossa fé, diz S. Gregório Magno, a incredulidade de Tomé do que a fé dos discípulos fiéis".

Felizes os que acreditamos sem ter visto, só em virtude da palavra dos que viram!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Basílio da Selêucia (?-c. 468), bispo
Sermão para a Ressurreição, 1-4 (a partir da trad. de Bresard, 2000 ans, p. 128)

Não sejas incrédulo e sê Meu apóstolo

«Olha as Minhas mãos: chega cá o teu dedo!» Procuravas-Me quando eu não estava cá, aproveita agora. Sei do teu desejo, apesar do teu silêncio. E antes que mo digas, já sei o que pensas. Ouvi-te falar e, embora estivesse invisível, estava perto de ti, próximo das tuas dúvidas. Sem deixar que Me visses, fiz-te esperar, para melhor observar a tua impaciência. «Olha as Minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no Meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»

Então Tomé tocou-Lhe e toda a sua desconfiança caiu por terra. Cheio de uma fé sincera e de todo o amor que devemos a Deus, exclamou: «Meu Senhor e meu Deus!» E o Senhor diz-lhe: «Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto.» Tomé, leva a notícia da ressurreição àqueles que não Me viram. Conduz toda a terra a acreditar, não nos seus olhos, mas na tua palavra. Vai até aos povos e às cidades longínquas. Ensina-lhes a levar a cruz aos ombros, em vez das armas. Basta que Me anuncies: acreditarão e adorar-Me-ão. Não exigirão outras provas. Diz-lhes que são chamados pela graça e tu, contempla a fé deles: em verdade, felizes os que crêem sem terem visto.

Tal é o exército do Senhor. Tais são os filhos da piscina baptismal, as obras da graça, a colheita do Espírito. Seguiram a Cristo sem O terem visto, procuraram-No e creram n'Ele. Reconheceram-No com os olhos da fé e não com os do corpo. Não meteram o dedo no sinal dos pregos mas agarraram-se à Sua cruz e abraçaram os Seus sofrimentos. Não viram o peito do Senhor mas, pela graça, tornaram-se membros do Seu corpo e fizeram sua a palavra de Cristo: «Felizes os que crêem sem terem visto.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de Julho de 2010

São João 20,24-29

24 Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.25 Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei».26 Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, colocou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco».27 Em seguida disse a Tomé: «Mete aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima também a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas fiel!».28 Respondeu-Lhe Tomé: «Meu Senhor e Meu Deus!».29 Jesus disse-lhe: «Tu acreditaste, Tomé, porque Me viste; bem-aventurados os que acreditaram sem terem visto».