Como quer o Mestre, tu tens de ser – bem metido neste mundo, que nos coube em sorte, e em todas as actividades dos homens – sal e luz. Luz, que ilumina as inteligências e os corações; sal, que dá sabor e preserva da corrupção. Por isso, se te faltar afã apostólico, tornar-te-ás insípido e inútil, defraudarás os outros e a tua vida será um absurdo.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 22)
O Senhor não nos criou para construirmos aqui uma Cidade definitiva, porque este mundo é o caminho para o outro, que é morada sem pesar. No entanto, nós, os filhos de Deus, não devemos desligar-nos das actividades terrenas em que Deus nos coloca para as santificarmos, para as impregnarmos da nossa bendita fé, a única que dá verdadeira paz, alegria autêntica às almas e aos diversos ambientes. Tem sido esta a minha pregação constante desde 1928: urge cristianizar a sociedade; levar a todos os estratos desta nossa humanidade o sentido sobrenatural, de modo que uns e outros nos empenhemos em elevar à ordem da graça a ocupação diária, a profissão ou o ofício. Desta forma, todas as ocupações humanas se iluminam com uma esperança nova, que transcende o tempo e a caducidade do mundano.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 210)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A Senhora que tinha razão, foi politicamente vilipendiada e a maioria do país não quis ouvir
A antiga líder do PSD garantiu hoje que a actual situação de Portugal deixa "dúvidas" sobre a independência económica do país.
"Digo, sem qualquer espécie de hesitação, que a situação económica do país é de molde a ter algumas dúvidas sobre a nossa independência económica. E é esse o ponto grave que acho que os responsáveis têm obrigação de ponderar, para o defender", afirmou.
Ferreira Leite falava ontem à noite em Badajoz, Espanha, durante o encontro ‘O nacionalismo português e o debate espanhol', em que participaram também Joaquim Pina Moura, antigo ministro socialista da Economia e das Finanças, e Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
A conferência esteve integrada na iniciativa hispano-portuguesa ‘Ágora - O debate peninsular', que começou ontem e decorre até domingo, no Instituto Ferial de Badajoz (IFEBA).
Segundo a antiga presidente do PSD e ex-ministra das Finanças, que se escusou a falar aos jornalistas concretamente sobre o Orçamento do Estado para 2011, para que uma nação "se autonomize e mantenha essa autonomia" é necessário ter, por exemplo, independência económica.
Só que, frisou a anual deputada social-democrata, o nível de endividamento atingido por Portugal "não é sustentável" e esta situação coloca o país "absolutamente dependente dos credores".
Modelo económico errado
Manuela Ferreira Leite salientou que "de há uns anos a esta parte" Portugal tem tido "crescimentos económicos muito baixos", devido a um "errado modelo de desenvolvimento económico".
"Ao longo de muitos anos, o nosso modelo de desenvolvimento baseou-se em consumo privado e em investimento público quase todo dirigido aos chamados bens não transacionáveis", analisou.
Este modelo "deu resultados, durante uns tempos", mas "a partir de certa altura" ficou "esgotado", disse, alertando que é preciso inverter a situação: "Ou existe alguma alteração profunda deste modelo de desenvolvimento, ou o país estagnará, não sei por quanto tempo."
As famílias, as empresas e o próprio Estado endividaram-se, realçou Ferreira Leite, e, para que o país cresça agora, o "objectivo máximo" tem de ser "o investimento privado, nacional e estrangeiro" e o "aumento das exportações".
"Tudo aspectos que nos fazem depender de outros", insistiu, garantindo que este cenário faz com que o país tenha "seriamente" de "encarar o problema da independência económica" nacional.
"E este aspecto, do meu ponto de vista, é fundamental e decisivo para que possamos falar em nacionalismo em Portugal", afirmou.
A independência económica do país, tendo em conta a necessidade de aumentar as exportações e de atrair investimento privado, indicou a antiga líder do PSD, "passa pela dependência de muitos países e não apenas de alguns".
(Fonte: ‘Diário Económico’ online)
"Digo, sem qualquer espécie de hesitação, que a situação económica do país é de molde a ter algumas dúvidas sobre a nossa independência económica. E é esse o ponto grave que acho que os responsáveis têm obrigação de ponderar, para o defender", afirmou.
Ferreira Leite falava ontem à noite em Badajoz, Espanha, durante o encontro ‘O nacionalismo português e o debate espanhol', em que participaram também Joaquim Pina Moura, antigo ministro socialista da Economia e das Finanças, e Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
A conferência esteve integrada na iniciativa hispano-portuguesa ‘Ágora - O debate peninsular', que começou ontem e decorre até domingo, no Instituto Ferial de Badajoz (IFEBA).
Segundo a antiga presidente do PSD e ex-ministra das Finanças, que se escusou a falar aos jornalistas concretamente sobre o Orçamento do Estado para 2011, para que uma nação "se autonomize e mantenha essa autonomia" é necessário ter, por exemplo, independência económica.
Só que, frisou a anual deputada social-democrata, o nível de endividamento atingido por Portugal "não é sustentável" e esta situação coloca o país "absolutamente dependente dos credores".
Modelo económico errado
Manuela Ferreira Leite salientou que "de há uns anos a esta parte" Portugal tem tido "crescimentos económicos muito baixos", devido a um "errado modelo de desenvolvimento económico".
"Ao longo de muitos anos, o nosso modelo de desenvolvimento baseou-se em consumo privado e em investimento público quase todo dirigido aos chamados bens não transacionáveis", analisou.
Este modelo "deu resultados, durante uns tempos", mas "a partir de certa altura" ficou "esgotado", disse, alertando que é preciso inverter a situação: "Ou existe alguma alteração profunda deste modelo de desenvolvimento, ou o país estagnará, não sei por quanto tempo."
As famílias, as empresas e o próprio Estado endividaram-se, realçou Ferreira Leite, e, para que o país cresça agora, o "objectivo máximo" tem de ser "o investimento privado, nacional e estrangeiro" e o "aumento das exportações".
"Tudo aspectos que nos fazem depender de outros", insistiu, garantindo que este cenário faz com que o país tenha "seriamente" de "encarar o problema da independência económica" nacional.
"E este aspecto, do meu ponto de vista, é fundamental e decisivo para que possamos falar em nacionalismo em Portugal", afirmou.
A independência económica do país, tendo em conta a necessidade de aumentar as exportações e de atrair investimento privado, indicou a antiga líder do PSD, "passa pela dependência de muitos países e não apenas de alguns".
(Fonte: ‘Diário Económico’ online)
S. Josemaría nesta data em 1972
Durante a sua viagem de catequese por Espanha, reúne-se muitas vezes com sacerdotes. No encontro de hoje mostra-lhes com uma genuflexão o modo como exprime a sua adoração a Jesus sacramentado. Noutra ocasião diz-lhes: ”Que O adoreis, e que não tenhais vergonha de que o povo veja que O adorais, e que O adorais com todo o vosso amor!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
OH JERUSALÉM! - Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
Se estar orientado é, etimologicamente, posicionar-se em direcção ao nascer do sol e, em termos teológicos, voltar-se para a Terra Santa, poder-se-ia dizer que, durante os dias em que vai decorrer, em Roma, o sínodo sobre a presença cristã no Médio Oriente, toda a Igreja deverá estar especialmente «orientada» para os seus trabalhos, mas também para a oração e para o sacrifício pela terra que, para além de santa, é a pátria mártir de muitos cristãos.
Por uma feliz coincidência, que me atreveria a considerar providencial, tive o privilégio de acompanhar uma memorável peregrinação da lugar-tenência de Portugal da Ordem pontifícia do Santo Sepulcro de Jerusalém que, de 2 a 9 de Outubro deste mês, percorreu, com devoção e emoção, os lugares santos. Mais de oitenta portugueses, alguns dos quais já cavaleiros e damas desta Ordem de Cavalaria, foram em romagem ao Santo Sepulcro, onde ocorreu a investidura de novos membros pelo Patriarca latino de Jerusalém, que é também, por inerência, Grão-Prior desta ordem papal, que tem no Cardeal John Foley o seu Grão-Mestre. Há mais de oitocentos anos que um acto desta natureza não ocorria naquele tão sagrado templo, pelo que não será exagerado considerar histórica a referida peregrinação. Razão que explica que o Papa Bento XVI e também o Senhor Cardeal Patriarca, Grão-Prior da Ordem em Portugal, tenham concedido a sua especial bênção a este numeroso grupo de peregrinos portugueses.
No espaço breve de uma crónica não cabe a profunda impressão que, estou certo, perdura em todos os que tiveram a graça de viver dias inesquecíveis na terra que, por ser a de Nosso Senhor, é santa. Mas é também, de certo modo, a pátria de todos os cristãos. Com efeito, ser cristão não é apenas ser de Cristo mas outro Cristo e, até, o próprio Cristo, segundo a eclesiologia paulina. Por isso, qualquer cristão tem, por força da sua fé, uma segunda nacionalidade, que o faz filho espiritual da Terra Santa.
São Lucas, ao narrar a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém, já nas vésperas da sua Paixão e Morte, afirma que alguns fariseus, indignados pelo acolhimento triunfal então dispensado ao Mestre, pediram-Lhe que repreendesse os Seus discípulos, ao que Jesus retorquiu: «Em verdade vos digo que se eles se calarem, gritarão as pedras» (Lc 19, 40). E a verdade é que, ainda hoje, quanto mais os homens calam a mensagem de Jesus Cristo, mais as pedras de Jerusalém gritam a Boa Nova de Nosso Senhor.
São pedras que evocam dois mil anos de ininterrupta e atribulada tradição cristã. São pedras que foram testemunhas do martírio de Estêvão, perpetrado às portas da cidade santa de Jerusalém. São pedras que ouviram as rezas e os lamentos de Maria e das santas mulheres, quando se cruzaram com o Senhor a caminho do Calvário. São pedras que foram regadas pelo preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor. São pedras que, no seu eloquente silêncio, fazem eco à mudez de Cristo padecente. Pedras que foram e são o altar sobre o qual o Filho do Homem se imola pela salvação do mundo.
São pedras que alicerçam a nossa fé cristã. Pedras que falam da esperança da conversão de Israel e do mundo inteiro. Pedras que denunciam o escândalo da desunião dos cristãos e de todas as injustiças e guerras. Pedras que exigem a reconciliação dos filhos desavindos da Terra Santa. Pedras que gritam o amor de Deus, que «não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17).
Jesus, «ao ver a cidade [de Jerusalém], chorou sobre ela e disse: ‘Se ao menos hoje conhecesses o dia que te pode dar a paz! […]. Dias virão em que os teus inimigos […] não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o dia em que foste visitada’» (Lc 19, 41-44).
É chegada a hora de rezar, sofrer, trabalhar e socorrer a Terra Santa, pedindo a Deus pelo sínodo romano e apoiando a Igreja que reza e sofre na nossa pátria hierosolimitana. Uma breve oração, um pequeno sacrifício, uma esmola, mesmo que escassa como a da pobre viúva, é uma lágrima a menos na face de Cristo vivo na Igreja da Sua terra e uma pedra viva na reconstrução da Jerusalém celestial.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Por uma feliz coincidência, que me atreveria a considerar providencial, tive o privilégio de acompanhar uma memorável peregrinação da lugar-tenência de Portugal da Ordem pontifícia do Santo Sepulcro de Jerusalém que, de 2 a 9 de Outubro deste mês, percorreu, com devoção e emoção, os lugares santos. Mais de oitenta portugueses, alguns dos quais já cavaleiros e damas desta Ordem de Cavalaria, foram em romagem ao Santo Sepulcro, onde ocorreu a investidura de novos membros pelo Patriarca latino de Jerusalém, que é também, por inerência, Grão-Prior desta ordem papal, que tem no Cardeal John Foley o seu Grão-Mestre. Há mais de oitocentos anos que um acto desta natureza não ocorria naquele tão sagrado templo, pelo que não será exagerado considerar histórica a referida peregrinação. Razão que explica que o Papa Bento XVI e também o Senhor Cardeal Patriarca, Grão-Prior da Ordem em Portugal, tenham concedido a sua especial bênção a este numeroso grupo de peregrinos portugueses.
No espaço breve de uma crónica não cabe a profunda impressão que, estou certo, perdura em todos os que tiveram a graça de viver dias inesquecíveis na terra que, por ser a de Nosso Senhor, é santa. Mas é também, de certo modo, a pátria de todos os cristãos. Com efeito, ser cristão não é apenas ser de Cristo mas outro Cristo e, até, o próprio Cristo, segundo a eclesiologia paulina. Por isso, qualquer cristão tem, por força da sua fé, uma segunda nacionalidade, que o faz filho espiritual da Terra Santa.
São Lucas, ao narrar a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém, já nas vésperas da sua Paixão e Morte, afirma que alguns fariseus, indignados pelo acolhimento triunfal então dispensado ao Mestre, pediram-Lhe que repreendesse os Seus discípulos, ao que Jesus retorquiu: «Em verdade vos digo que se eles se calarem, gritarão as pedras» (Lc 19, 40). E a verdade é que, ainda hoje, quanto mais os homens calam a mensagem de Jesus Cristo, mais as pedras de Jerusalém gritam a Boa Nova de Nosso Senhor.
São pedras que evocam dois mil anos de ininterrupta e atribulada tradição cristã. São pedras que foram testemunhas do martírio de Estêvão, perpetrado às portas da cidade santa de Jerusalém. São pedras que ouviram as rezas e os lamentos de Maria e das santas mulheres, quando se cruzaram com o Senhor a caminho do Calvário. São pedras que foram regadas pelo preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor. São pedras que, no seu eloquente silêncio, fazem eco à mudez de Cristo padecente. Pedras que foram e são o altar sobre o qual o Filho do Homem se imola pela salvação do mundo.
São pedras que alicerçam a nossa fé cristã. Pedras que falam da esperança da conversão de Israel e do mundo inteiro. Pedras que denunciam o escândalo da desunião dos cristãos e de todas as injustiças e guerras. Pedras que exigem a reconciliação dos filhos desavindos da Terra Santa. Pedras que gritam o amor de Deus, que «não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17).
Jesus, «ao ver a cidade [de Jerusalém], chorou sobre ela e disse: ‘Se ao menos hoje conhecesses o dia que te pode dar a paz! […]. Dias virão em que os teus inimigos […] não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o dia em que foste visitada’» (Lc 19, 41-44).
É chegada a hora de rezar, sofrer, trabalhar e socorrer a Terra Santa, pedindo a Deus pelo sínodo romano e apoiando a Igreja que reza e sofre na nossa pátria hierosolimitana. Uma breve oração, um pequeno sacrifício, uma esmola, mesmo que escassa como a da pobre viúva, é uma lágrima a menos na face de Cristo vivo na Igreja da Sua terra e uma pedra viva na reconstrução da Jerusalém celestial.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Tema para reflexão - Pureza (3)
A pureza é requisito indispensável para amar. Ainda que não seja a primeira nem a mais importante das virtudes, nem a vida cristã se pode reduzir a ela, todavia, sem a castidade não há caridade, e esta é a primeira virtude e a que dá a sua perfeição e fundamento a todas as outras.
(J. L. SORIA, Amar y vivir la castidad, Palabra, Madrid 1976, pg. 45, trad AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(J. L. SORIA, Amar y vivir la castidad, Palabra, Madrid 1976, pg. 45, trad AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Maximiano Kolbe (1894-1941), franciscano, mártir
Conferência de 13/02/1941 (a partir da trad. Villepelée, Mission, Lethielleux 2003, rev)
«Estejam [...] acesas as vossas lâmpadas»
O que é necessário fazer para vencer a fraqueza da alma? Existem dois meios para a vencermos: a oração e o desprendimento de si mesmo. O Senhor Jesus recomenda-nos que estejamos vigilantes. É preciso estarmos vigilantes se queremos que o nosso coração seja puro, mas é preciso estarmos vigilantes na paz, para que o nosso coração seja tocado. Porque ele pode ser tocado por coisas boas ou por coisas más, interior ou exteriormente. Portanto, é preciso saber estar vigilante.
A inspiração de Deus é, de ordinário, uma graça discreta: não devemos rejeitá-la [...]; se não estivermos de coração atento, a graça retira-se. A inspiração divina caracteriza-se por uma particular precisão; tal como o escritor conduz a sua pluma, assim a graça de Deus conduz a alma. Procuremos pois atingir um maior recolhimento interior.
O Senhor quer que tenhamos o desejo de O amar. A alma que se mantém vigilante apercebe-se de que cai e de que, só por si própria, não consegue atingir aquele propósito; por isso, sente necessidade da oração. A súplica fundamenta-se na certeza de que nada podemos fazer só por nós próprios, mas que Deus tudo pode. A oração é necessária para obtermos a luz e a força.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Conferência de 13/02/1941 (a partir da trad. Villepelée, Mission, Lethielleux 2003, rev)
«Estejam [...] acesas as vossas lâmpadas»
O que é necessário fazer para vencer a fraqueza da alma? Existem dois meios para a vencermos: a oração e o desprendimento de si mesmo. O Senhor Jesus recomenda-nos que estejamos vigilantes. É preciso estarmos vigilantes se queremos que o nosso coração seja puro, mas é preciso estarmos vigilantes na paz, para que o nosso coração seja tocado. Porque ele pode ser tocado por coisas boas ou por coisas más, interior ou exteriormente. Portanto, é preciso saber estar vigilante.
A inspiração de Deus é, de ordinário, uma graça discreta: não devemos rejeitá-la [...]; se não estivermos de coração atento, a graça retira-se. A inspiração divina caracteriza-se por uma particular precisão; tal como o escritor conduz a sua pluma, assim a graça de Deus conduz a alma. Procuremos pois atingir um maior recolhimento interior.
O Senhor quer que tenhamos o desejo de O amar. A alma que se mantém vigilante apercebe-se de que cai e de que, só por si própria, não consegue atingir aquele propósito; por isso, sente necessidade da oração. A súplica fundamenta-se na certeza de que nada podemos fazer só por nós próprios, mas que Deus tudo pode. A oração é necessária para obtermos a luz e a força.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 19 de Outubro de 2010
São Lucas 12,35-38
35 «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas.36 Fazei como os homens que esperam o seu senhor quando volta das núpcias, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.37 Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingirá, os fará pôr à sua mesa e, passando por entre eles, os servirá.38 Se vier na segunda vigília, ou na terceira, e assim os encontrar, bem-aventurados são aqueles servos.
35 «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas.36 Fazei como os homens que esperam o seu senhor quando volta das núpcias, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.37 Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingirá, os fará pôr à sua mesa e, passando por entre eles, os servirá.38 Se vier na segunda vigília, ou na terceira, e assim os encontrar, bem-aventurados são aqueles servos.
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