Carpe diem, temos sinceramente muita, diria mesmo muitíssima dificuldade, em conviver com pessoas que seguem este modo de vida, pois este talvez seja a expoente mais elevada do relativismo, o que se disse e fez ontem, se contrário aos interesses egoístas de hoje, perdem qualquer valor. Encontrar um modus vivendi com alguém que pensa e age desta maneira, é o cabo dos trabalhos, e se queremos ser coerentes com os nossos valores e socorrermo-nos da ética poderemos facilmente chegar a um beco sem saída.
Senhor Jesus Filho de Deus rogamos-Te que por intercessão de Maria Santíssima tenhamos a inteligência de Fé e de Caridade para encontrar uma escapatória, perdoa-nos se o que pedimos nos é uma tarefa difícil enquante humildes pecadores.
JPR
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
O bom exemplo de Cristo feito Homem
Ao pensarmos na vida do Senhor, é muito importante recuperar a admiração diante deste mistério, deixar-se envolver pela grandeza deste acontecimento: Deus, o Deus verdadeiro, Criador de tudo, percorreu como homem as nossas estradas, entrando no tempo do homem, para nos comunicar a Sua própria vida (cfr. 1 Jo 1, 1-4) [5]. Aprofundemos pois, com o auxílio da graça, nas consequências de Deus fazer-Se homem perfeito: Jesus dá-nos exemplo de como atuar em cada momento, de acordo com a dignidade que nos alcançou, como verdadeiros filhos de Deus. Durante o ano litúrgico, recordaremos novamente, com um sentido novo, os Seus principais ensinamentos. Procuremos assimilá-los de forma pessoal, procurando reproduzi-los na nossa existência quotidiana: este é o caminho seguro – não há outro – para alcançarmos a santidade a que o Senhor chama todos os cristãos. Ele mesmo nos indicou no Evangelho: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (…). Ninguém vai ao Pai se não por Mim [6].
[5]. Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 9-I-2013.
[6]. Jo 14, 6.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2013)
[6]. Jo 14, 6.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2013)
‘Cinco Chagas’ de António Mexia Alves
Na do Teu peito?
Sim, é a minha preferida. Ficar ali, em descanso, junto ao Teu Coração.
Mas não ouso! Parece-me demais!
Nas das Tuas Mãos?
Na Chaga da Mão Direita… essa mão com que abençoas e tocas os doentes?
Mas não ouso! Parece-me demais!
Na Chaga da Mão Esquerda… a mão que segura o caminhante que titubeia na senda da salvação?
Mas não ouso! Parece-me demais!
Nas dos Teus Pés?
Na Chaga do Pé Direito… em que apoias todo o Teu peso quando Te levantas no Caminho do Gólgota?
Mas não ouso! Parece-me demais!
Na Chaga do Pé Esquerdo… com que sacodes o pó contra os que Te rejeitam?
Sim… ouso refugiar-me aqui.
Assim tomarei parte na defesa do Teu Santo Nome tão ofendido!
E… aqui fico, feliz e contente por ter encontrado refúgio e protecção. Faço Desta Chaga o meu berço onde quero adormecer e acordar todos os dias que me concederes viver.
(ama, comentário sobre Jo 19, 31-37, 2013.02.07)
Imitação de Cristo, 3, 50, 1-5 - Como o homem angustiado se deve entregar nas mãos de Deus
Pai querido, em vossas mãos estou e me inclino debaixo da vara de vossa correção. Feri-me as costas e o pescoço, para que sujeite minha vontade teimosa à vossa. Fazei-me discípulo devoto e humilde, como sabeis fazer, para que obedeça ao vosso menor aceno. Entrego-me, com tudo que é meu, à vossa correção; pois é melhor ser castigado neste mundo que no outro. Vós sabeis tudo e todas as coisas e nada se vos esconde da consciência humana. Vós sabeis o futuro antes que se realize, e não precisais de quem vos ensine ou advirta das coisas que se fazem na terra. Vós sabeis o que serve para meu progresso e quanto vale a tribulação, para limpar a ferrugem dos vícios. Disponde de mim segundo o vosso beneplácito e não olheis para a minha vida pecaminosa, de ninguém melhor e mais claramente conhecida do que de vós.
Sê o apoio da minha debilidade
Quando o receberes, diz-lhe: - Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas. (Forja, 832)
Creio que não vou dizer nada de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social. Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior doação de Deus aos homens.
Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-Lo. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda a Humanidade, as grandezas do Senhor.
Viver a Santa Missa é manter-se em oração contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este é um encontro pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe damos graças, reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma só coisa em Cristo com todos os cristãos.(Cristo que passa, 87-88)
Petição pública contra o casamento gay e aborto «Defender o Futuro»
Caros
Amigos,
Acabei
de ler e assinar esta petição online:
«Defender
o Futuro»
Pessoalmente
concordo com esta petição e acho que também vais concordar.
Subscreve
a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N22192 e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado.
Segurança Social pressiona grávidas carenciadas a abortar
Há jovens grávidas carenciadas a quem os técnicos da Segurança Social estão a aconselhar a abortar, apesar de manifestarem o desejo de ter os filhos. A denúncia é feita por associações da sociedade civil, que asseguram haver casos em que é dito às mães que a consequência de prosseguirem com a gravidez será ficarem sem a criança.
«Cada vez conheço mais casos desses. Muitas vezes, são raparigas que estão até institucionalizadas e que são pressionadas para abortar», afirma Leonor Ribeiro e Castro, do grupo pró-vida Missão Mãos Erguidas. A ameaça, conta a activista, é clara: «Dizem-lhes que, se não abortarem, tiram-lhes os bebés. Há uma cultura de medo, que é preciso denunciar. Isto não é proteger os menores. Há coacção psicológica».
Leonor Ribeiro e Castro diz que, muitas vezes, as gravidezes chegam até ao fim e é através de advogados do movimento que lidera que as mães lutam pela guarda da criança. «Tive um caso de uma mãe que, após uma cesariana, esteve quase dois meses a dormir numa cadeira num hospital, porque se recusava a sair de lá sem o filho e tinha medo de ficar sem ele. Elas sentem isto como um castigo por não terem abortado».
Bebés retidos nos hospitais
Uma advogada que não se quis identificar relatou ao SOL a história de uma adolescente de 15 anos a quem foi retirado o filho. «A rapariga vinha de uma família desestruturada e estava numa instituição, mas queria muito ter o bebé. Disseram-lhe sempre que devia abortar, mas ela recusou». Quase um ano depois do nascimento, acabou por vir a decisão de institucionalizar o menor. «Era uma óptima mãe. Precisava de ajuda e não que lhe tirassem o filho», afirma, explicando que o processo está agora na Justiça, onde a mãe tenta recuperar a criança.
À Ajuda de Mãe também têm chegado relatos idênticos. «Temos conhecimento de algumas pressões junto das adolescentes, nos serviços de saúde e não tanto por técnicas da Segurança Social», comenta Madalena Teixeira Duarte. «Há algumas vezes, nos tribunais, a ideia de que as mães adolescentes são incapazes de ficar com os bebés e que estes devem ser retirados. Isto não tendo em conta que as instituições servem para ajudar a crescer estas meninas-mães», diz a responsável da Ajuda de Mãe.
«O que se passa muitas vezes é a retenção do bebé no hospital, se não estiverem reunidas as condições julgadas indispensáveis para irem para casa», diz Madalena Teixeira Duarte. Nestes casos, «as mães são aconselhadas a irem para uma instituição se quiserem ficar com o bebé». Ainda assim, ressalva, o mais normal é que os menores só sejam retirados «quando a carência económica ponha em perigo o bem-estar do bebé e se tenham esgotado todas as alternativas de ajuda à família».
Sandra Gonçalves é mãe de uma menor que engravidou e conta uma história parecida. «A técnica da Segurança Social disse-lhe logo que se tivesse o bebé, ia acabar por ficar sem ele». A filha tinha 16 anos, mas nem ela nem o namorado puseram sequer a hipótese de não levar a gravidez ao fim.
«Fui com ela à consulta e ela só chorava porque dizia que queria ter o filho e lhe estavam a dizer que era melhor abortar», conta uma amiga da família, explicando que conseguiram entretanto o apoio da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), que tem acompanhado o caso.
500 euros para nove pessoas
Artur Guimarães, da APFN, recebeu novo telefonema meses mais tarde, logo após o nascimento da criança. «A rapariga tinha tido alta, mas a assistente social não tinha autorizado que o bebé saísse também. Ela estava com medo que lhe tirassem o filho e recusava-se a sair de lá». Artur Guimarães diz que foi preciso pôr-se «em campo e fazer uns telefonemas» e a criança acabou por ir para casa com mãe.
Seis meses depois, a família vive no sobressalto constante das visitas da Segurança Social. «Nas últimas duas semanas, estiveram cá duas vezes e dizem que me levam as crianças», diz Sandra, falando num plural que inclui a neta e também os seus quatro filhos menores – entre os três e os 13 anos.
Com um rendimento de pouco mais de 500 euros – composto pelo subsídio de desemprego do marido e pelo abono de família –, Sandra Gonçalves tem nove pessoas para alimentar. «Além dos meus filhos e do meu marido, vivem comigo a minha neta e o namorado da minha filha. Não consigo pagar a renda há um ano e desde 10 de Janeiro que não tenho água nem luz em casa».
A ajuda do Banco Alimentar também não é suficiente: «Para seis meses, recebi dois pacotes de massa, dois quilos de açúcar, azeite, óleo, bolachas, quatro pacotes de papa, leite, quatro latas de salsichas e quatro de atum». Os mantimentos esgotaram-se depressa e a única esperança da mulher, de 38 anos e desempregada há 10, de uma fábrica de confecções, é conseguir o rendimento de inserção social. Enquanto a ajuda não vem, Sandra vê na pobreza a ameaça de ficar sem os filhos.
‘Há tendência para estatizar as crianças’
Artur Guimarães, da APFN, que ainda esta semana visitou a família, explica que os problemas que encontrou são os típicos de quem não tem dinheiro. «É uma casa pobre, com humidades. Mas há ali uma união na família e uma vontade de resolver os problemas», assegura, adiantando que desde esta semana «estão a receber refeições da Misericórdia».
Depois de o SOL ter tido conhecimento da história, Artur Guimarães recebeu um e-mail da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). «Estranhamos e lamentamos profundamente termos sido visados publicamente na atribuição de actos que não têm fundamentação, no quadro do processo relativo à família mencionada», lê-se no texto, onde a presidente da CPCJ garante que a versão da família é só uma parte da história.
«Contrariamente à afirmação veiculada, a possibilidade da retirada de crianças não foi objecto de análise até agora por parte da CPCJ», sublinha Carmen Araújo, esclarecendo que «trata-se de um assunto acompanhado pela segurança social e cujos contornos (aplicação do dinheiro, racionalidade nos gastos e cooperação com as instituições) distam bastante da informação apresentada».
Artur Guimarães diz que «nem é vocação da APFN fazer este apoio social», mas vai continuar a tentar ajudar. «Ofereci-me para servir de mediador entre a família e as técnicas da Segurança Social, porque as relações já estão de tal maneira degradas, que acho que só assim será possível um diálogo». Mas frisa que «o objectivo não é entrar numa guerra com a CPCJ ou com a Segurança Socia e sim ajudar».
Leonor Ribeiro e Castro concorda que «quando há carências é preciso ajudar». A fundadora da Missão Mãos Erguidas critica o que diz ser a insensibilidade da Segurança Social. «Há uma tendência para ‘estatizar’ as crianças. O dinheiro que gastam com elas em instituições devia ser dado às famílias. Ou, então, pôr pais e filhos juntos nas instituições, até se organizarem», defende.
Arrancar implantes da pele
Chiara Pussetti, antropóloga e investigadora do ISCTE, tem encontrado nas suas pesquisas nos bairros sociais de Lisboa casos que mostram que o preconceito está na base de muitas intervenções da Segurança Social. «Por causa das ideias ocidentais do que é a família ideal, já vi crianças serem retiradas de uma família porque comiam cachupa ao pequeno-almoço. Mas é isso que se come em Cabo Verde».
A antropóloga diz que as mesmas ideias pré-concebidas levam a intervenções extremas no planeamento familiar. «Há pressão, sobretudo, junto das mulheres africanas para laquear as trompas ou para colocar implantes contraceptivos subcutâneos». O problema, explica a investigadora, é que as mulheres aceitam pô-los por um período de três a cinco anos, mas depois arrependem-se. «Como é preciso gastar mais de 400 euros na cirurgia para os tirar, muitas arrancam-nos da própria pele e ficam com as marcas. É muito violento».
A discussão ganhou actualidade depois de há duas semanas o SOL ter revelado o caso de Liliana Melo, uma mãe de Sintra a quem foram retirados sete dos seus dez filhos por não ter condições económicas e ter incumprido o acordo de protecção de menores que a obrigava a laquear as trompas.
Perante a pressão da opinião pública, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) pronunciou-se em comunicado, afirmando que a decisão «funda-se unicamente na existência de perigo concreto e objectivo para os menores, quanto à satisfação das suas necessidades básicas».
Pobreza não é determinante
Dulce Rocha, vice-presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), garante: «A pobreza nunca é o factor determinante para retirar um menor». E assegura que o interesse das crianças é sempre o valor mais forte. «O que acontece é que a pobreza leva à desorganização, falta de rotinas, de higiene e de cuidados de saúde que põem as crianças em risco». A magistrada acredita, aliás, que a retirada de menores é sempre a última medida. «Às vezes peca-se é por se dar muitas oportunidades à família, prolongando a exposição da criança a condições que não são dignas nem compatíveis com o século XXI».
Leonor Furtado, há 32 anos a acompanhar esta área, tem a mesma visão. «Só por uma vez me deparei com uma situação em que o preconceito esteve na base da retirada de menores». A magistrada admite que «os técnicos são pessoas e pode acontecer haver preconceito», mas frisa que essas são as excepções.
Contactados pelo SOL, nem o Instituto da Segurança Social nem a Comissão Nacional de Protecção de Menores estiveram disponíveis para prestar esclarecimentos. Também não foi possível obter dados sobre o número de crianças institucionalizadas e dadas para adopção nos últimos quatro anos ou saber em quantas destas situações as decisões se prenderam com a falta de condições económicas e não com abusos ou maus-tratos.
Por Margarida Davim in 'SOL' AQUI (seleção de imagens do blogue)
Vida em Cristo
em oração,
recolhido,
prostrado em humildade,
espero que Ele venha orar em mim.
Abro-Lhe o coração,
abro-Lhe todo inteiro o meu ser,
para que venha o Espírito Santo,
e faça do sussurro das palavras
a oração do meu viver.
«Já não sou eu que oro,
é o Espírito que ora em mim!”
É esse o meu desejo,
o meu mais profundo anseio,
que «já não seja eu que viva,
mas Cristo que viva em mim.»*
Monte Real, 29 de Janeiro de 2013
*Cf. Gl 2, 20
(Fonte: AQUI)
Habitar na Palavra
«[Maria] vive na Palavra de Deus, vive no interior da Palavra toda a sua existência. Quase podemos dizer que ela está impregnada pela Palavra. Assim, é a Palavra que inunda o seu pensamento, toda a sua acção».
(Discurso por ocasião da conclusão dos Exercícios Espirituais – 11/III/2006 – Bento XVI)
(Discurso por ocasião da conclusão dos Exercícios Espirituais – 11/III/2006 – Bento XVI)
S. Josemaría Escrivá neste período em 1975
“Um amigo, um homem de muito dinheiro, dizia-me uma vez: eu não sei se serei bom, porque nunca tive a minha mulher doente, nunca estive desempregado ou sem um cêntimo; não tive os meus filhos com fome e sem ter que lhes dar de comer; nunca me encontrei estendido, no meio da rua, sem ter onde me abrigar... Não sei se sou um homem honrado: que teria feito eu, se me tivesse sucedido tudo isso? Reparem, temos de procurar que não aconteça isto a ninguém; é preciso dar formação às pessoas, para que, com o seu trabalho, possam assegurar um bem-estar mínimo, ter uma velhice tranquila e ser atendido na doença, cuidar da educação dos filhos, e tantas outras coisas necessárias. Nada do que acontece aos outros nos deve ser indiferente, e no que depende de nós, temos de procurar que se fomente a caridade e a justiça”, diz num dos dias da sua estada na Venezuela, entre 4 e 15 de Fevereiro de 1975.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Beijar as chagas do Senhor
Que nunca morramos pelo pecado; que seja eterna a nossa ressurreição espiritual. - E, antes de terminar a dezena, beijaste as chagas dos Seus pés... e eu, mais atrevido, - por ser mais criança - pus os meus lábios no Seu lado aberto.
(São Josemaría Escrivá - Santo Rosário, Mistérios Gloriosos, 11)
(São Josemaría Escrivá - Santo Rosário, Mistérios Gloriosos, 11)
As cinco Chagas de Cristo
“Quereis morrer cristãmente? - Acabai antes de morrer... Primeiro disse o Senhor: Já se acabou tudo; e então esperou pela morte. (...) O que havemos de fazer na enfermidade e na morte, façamo-lo na saúde e na vida. Examinemos muito de propósito nossa consciência; façamos uma confissão muito bem feita, como quem se confessa para dar contas a Deus; componhamos nossas coisas; digamos: Tudo está consumado, e então esperemos pela morte, como Cristo fez.
Passado algum espaço neste profundo silêncio, levantou o Senhor a voz e os olhos ao Céu, dizendo: Pai, em vossas mãos encomendo o meu espírito. E inclinando a cabeça, expirou. (...)
Perguntam os santos porque inclinou o Senhor a cabeça? E respondem alguns contemplativos que foi para o Senhor nos dar um Sim universal para todas (as) nossas petições.
Pedis a um Cristo crucificado vos perdoe vossos pecados? Sim.
Pedis a um Cristo crucificado que vos livre das tentações do Demónio? - Sim.
Pedis a um Cristo crucificado que vos acuda em todas (as) vossas necessidades, ainda temporais? - Sim.
É possível, Senhor, que ainda que ajudei aos que Vos crucificaram, me fazeis participante do preço desse sangue? - Sim...
É possível, Senhor, que ainda que vos tenha ofendido tanto em minha vida, me recebereis nesses braços que tendes abertos? - Sim.
É possível, Senhor, que ainda que eu seja tão infiel e tão ingrato, abrireis esse Coração para me meter nele? - Sim...
Oh bendito seja tal Coração, benditos sejam tais braços, bendito seja tal Sangue, bendita seja tal Misericórdia!”
P. António Vieira, Prática Espiritual da Crucificação do Senhor
(Fonte: site Oratório S. Josemaria http://oratoriosjosemaria.com.sapo.pt/index.htm)
Passado algum espaço neste profundo silêncio, levantou o Senhor a voz e os olhos ao Céu, dizendo: Pai, em vossas mãos encomendo o meu espírito. E inclinando a cabeça, expirou. (...)
Perguntam os santos porque inclinou o Senhor a cabeça? E respondem alguns contemplativos que foi para o Senhor nos dar um Sim universal para todas (as) nossas petições.
Pedis a um Cristo crucificado vos perdoe vossos pecados? Sim.
Pedis a um Cristo crucificado que vos livre das tentações do Demónio? - Sim.
Pedis a um Cristo crucificado que vos acuda em todas (as) vossas necessidades, ainda temporais? - Sim.
É possível, Senhor, que ainda que ajudei aos que Vos crucificaram, me fazeis participante do preço desse sangue? - Sim...
É possível, Senhor, que ainda que vos tenha ofendido tanto em minha vida, me recebereis nesses braços que tendes abertos? - Sim.
É possível, Senhor, que ainda que eu seja tão infiel e tão ingrato, abrireis esse Coração para me meter nele? - Sim...
Oh bendito seja tal Coração, benditos sejam tais braços, bendito seja tal Sangue, bendita seja tal Misericórdia!”
P. António Vieira, Prática Espiritual da Crucificação do Senhor
(Fonte: site Oratório S. Josemaria http://oratoriosjosemaria.com.sapo.pt/index.htm)
Cinco Chagas do Senhor
O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.
(Fonte: Secretariado Nacional de Liturgia)
(Fonte: Secretariado Nacional de Liturgia)
«Logo brotou sangue e água»
Homilia atribuída a São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Meditações sobre a Paixão do Senhor, 3
Meditações sobre a Paixão do Senhor, 3
Aproximemo-nos do coração do dulcíssimo Senhor Jesus, e exultaremos e regozijar-nos-emos nele. Quão bom e doce é habitar nesse coração! Ele é o tesouro escondido, a pérola preciosa, aquilo que encontramos, ó Jesus, escavando o campo do Teu corpo (Mt 13,44ss). Quem pois rejeitará esta pérola? Bem pelo contrário, por ela eu darei todos os meus bens; por ela trocarei todas as minhas preocupações, todos os meus afectos. Todas as minhas inquietações, abandoná-las-ei no coração de Jesus: ele bastar-me-á e providenciará sem falta à minha subsistência.
É neste templo, neste Santo dos santos, nesta arca da aliança, que virei adorar e louvar o nome do Senhor. «Encontrei o meu coração, dizia David, para rezar ao meu Deus» (1 Cron 17,25 Vulg). Também eu encontrei o coração do meu Senhor e Rei, do meu irmão e amigo. Portanto, como poderia não rezar? Sim, rezarei, porque, com firmeza o digo, o Seu coração pertence-me. [...]
Ó Jesus, digna-Te aceitar e escutar a minha oração. Leva-me todo inteiro para o Teu coração. Ainda que a deformidade dos meus pecados me impeça de entrar nele, dado que por um amor incompreensível este coração se dilatou e alargou, Tu podes receber-me e purificar-me da minha impureza. Ó Jesus puríssimo, lava-me das minhas iniquidades a fim de que, purificado por Ti, possa habitar em Teu coração todos os dias da minha vida, para ver e fazer a Tua vontade. Se o Teu lado foi trespassado, foi para que a entrada nos seja amplamente aberta. Se o Teu coração foi ferido, foi para que, ao abrigo das agitações exteriores, possamos habitar nele. E é ainda para que, na ferida visível, vejamos a invisível ferida do amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 7 de fevereiro de 2013 - calendário litúrgico português - Cinco Chagas do Senhor
Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». Havia ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. Jesus, tendo tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. Porque estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão osso algum”. E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para Aquele a quem trespassaram”.
Jo 19, 28-37
Jo 19, 28-37
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