Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Angelus de Domingo dia 16 de Agosto (versão integral)

Relacionamento do homem com o ambiente natural

O tema do desenvolvimento aparece, hoje, estreitamente associado também com os deveres que nascem do relacionamento do homem com o ambiente natural. Este foi dado por Deus a todos, constituindo o seu uso uma responsabilidade que temos para com os pobres, as gerações futuras e a humanidade inteira. Quando a natureza, a começar pelo ser humano, é considerada como fruto do acaso ou do determinismo evolutivo, a noção da referida responsabilidade debilita-se nas consciências. Na natureza, o crente reconhece o resultado maravilhoso da intervenção criadora de Deus, de que o homem se pode responsavelmente servir para satisfazer as suas legítimas exigências — materiais e imateriais — no respeito dos equilíbrios intrínsecos da própria criação. Se falta esta perspectiva, o homem acaba por considerar a natureza um tabu intocável ou, ao contrário, por abusar dela. Nem uma nem outra destas atitudes corresponde à visão cristã da natureza, fruto da criação de Deus.

Caritas in veritate [IV – 48 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Está na Venezuela desde o dia 15 de Agosto, mas continua doente por causa do mal das alturas que o afectou no Equador. Durante umas semanas permanece em Altoclaro, um centro de conferências a poucos quilómetros de Caracas: “No Equador, toda a minha catequese consistiu em não falar, porque o Senhor não mo permitiu. Sofri muito pelos vossos irmãos dali, que me esperavam com tanto carinho. Aqui na Venezuela, faremos também o que Deus quiser. Desculpem que ainda não esteja bem de todo, e oxalá o Senhor permita que possamos ter essas tertúlias que dizeis”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/17-8-5)

Terramoto de Itália: universitários com os sinistrados

No passado dia 6 de Abril, um terramoto em Abruzzo (Itália) causou 287 mortos e dezenas de milhares de pessoas sem lar. Este verão, universitários que frequentam Centros do Opus Dei deslocaram-se a diversas povoações para ajudar os sinistrados e aprender com eles.

Noutros Verões, estes universitários reuniam-se para debater questões académicas e tendências culturais. Não foi o caso este ano. Este ano, um terramoto assolou a região de Abruzzo (Itália) e desde então milhares de pessoas vivem em tendas de campanha, chorando algum familiar ou amigo, com saudade da sua vida anterior, sofrendo o calor terrível destes dias e suportando esta tensão no dia a dia com tantas outras famílias.

"A Itália e os italianos responderam com eficácia a este sinistro, sem perder um minuto. Nós, jovens universitários de todo o país, queremos responder a este apelo de auxílio e, de acordo com a Protecção Civil, organizamos diversas actividades, especialmente dirigidas a crianças e idosos". É assim que Giorgio Fozzati, director da Academia de Ponti (Florença), um dos organizadores desta iniciativa, explica esta iniciativa.

Os universitários, coordenados pela Associação Centro Elis, fizeram companhia a 110 idosos da localidade de Fontecchio. Organizaram também uma escola de verão para as crianças de várias aldeias próximas do epicentro do terramoto: San Felice d'Ocre, San Martino d'OCre e Succiano.

"O Dario, é estudante de Engenharia e preparou um dispositivo para que as crianças percebam o poder da energia eólica. Com brincadeiras didácticas tentaremos que recuperem os meses de aulas perdidos até agora", explica Fozzati.

Os universitários têm também as suas sessões, de formação cultural e de formação cristã. "Assim com esta centena de universitários conseguimos uma mistura de ensinar e de aprender, de teorizar e de meter as mãos na massa".

Ettore Cristoni é um dos universitários que participa nestas jornadas. "Fiquei muito impressionado com a realidade que estas pessoas vivem, muito diferente da que se possa imaginar através dos meios de comunicação. O seu dia a dia nas 'tendópolis' (cidades de tendas de campanha) é bastante dura: o calor, a vizinhança, o não ter nada que fazer, a incerteza sobre o futuro...".

"O facto de realizar esta actividade solidária com outros universitários italianos deu-me azo e facilitou-me fazer amizades incríveis. Ajudar juntos pessoas que estão a sofrer e assistir a cursos sobre questões de actualidade deram um rumo inimaginável às minhas férias", conclui Ettore.

UNIVERSITÁRIAS EM OVINDOLI

Da mesma maneira, diversos grupos de universitárias italianas, centraram o seu trabalho solidário noutros lugares afectados pelo terramoto, próximos das povoações de Ovíndoli e L'Aquila. "Estes dias deixaram uma marca em cada uma de nós – explica Anna Sartea. Viemos de Milão, de Nápoles, de Roma e de outras cidades para ajudar as famílias, sacrificando uma parte das nossas férias e quando se entra nas suas tendas apercebemo-nos de que essas pessoas são heróicas".

"Recebem-nos com uma amabilidade surpreendente. E ainda que vivam na mesma tenda 10 ou 12 pessoas, não deixava de nos surpreender o ânimo com que aguentam esta situação", continua.

"O nosso trabalho centrou-se nas crianças com idades entre os 6 e os 13 anos, embora também tenhamos feito companhia aos idosos e passado longos bocados com adultos que necessitavam de desabafar. Diziam-nos: 'muito obrigado pela vossa ajuda, obrigado por brincarem e ajudarem os nossos filhos. Vocês só têm um defeito... estão aqui menos tempo do que o que queríamos. Não podem mesmo cá ficar mais tempo?"

"Brincámos com os miúdos, lemos-lhes livros, ajudámo-los a fazer puzzles...", relata a Anna. São crianças contentes, mas a marca do terramoto é profunda. "Uma menina, a Antonella, entregou-nos um desenho com casas que choravam; pouco mais tarde, uma das mães confiou-nos que o seu pequenito de 6 anos, desde a tragédia, come com dificuldade... De todas as formas, estas pessoas não se renderão".

"Voltarei a casa, mudada - explica a Laura, de 17 anos. Não ter a sua própria casa, as suas coisas, a sua intimidade... é duro. Partilhámos uma pequena porção da sua dor, inclusive ontem, quando assistimos ao funeral de uma criança atropelada por um camião. A cerimónia foi na praça porque a igreja está destruída desde o terramoto. E ali estávamos nós, com as nossas T-shirts amarelas de voluntárias".

"É uma situação difícil – conclui a Laura – mas depois destes dias aqui, ontem percebi que para o ano que vem voltarei e continuarei a ver a esperança nos rostos destas pessoas".


(Fonte: site do Opus Dei em Portugal AQUI)

Kyrie Eleison - Canto Gregoriano

Comentário ao Evangelho do dia:

Vida de Santo Antão, pai dos monges, 2-4

«Terás um tesouro no céu»

Após a morte de seus pais, tinha Antão entre dezoito e vinte anos [...], entrou certo dia numa igreja no momento da leitura do evangelho, e ouviu o Senhor dizer a um jovem rico: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-Me». Antão teve a impressão de que esta leitura tinha sido para ele. Saiu imediatamente do templo e entregou às gentes da aldeia as suas propriedades de família. Depois de ter vendido todos os seus bens móveis, distribuiu pelos pobres o dinheiro dessa venda, reservando apenas uma pequena parte para sua irmã.

Doutra vez em que entrou na igreja, ouviu o Senhor dizer no evangelho: «Não vos preocupeis com o dia de amanhã» (Mt 6, 34). Compreendendo que não podia reservar fosse o que fosse, também isso distribuiu pelos pobres. Confiou sua irmã ao cuidado de umas virgens conhecidas e fiéis, que viviam juntas numa casa, para nela ser educada. E consagrou-se desde então, perto de sua casa, ao labor da vida ascética. Vigiando sobre si mesmo, perseverava numa vida austera. [...]

Trabalhava manualmente, porque tinha ouvido esta recomendação: «Se algum não quer trabalhar, que também não coma» (2 Tess 3, 10). Comprava o seu pão de cada dia com uma parte daquilo que ganhava, distribuindo o resto pelos indigentes. Rezava sem cessar, porque tinha aprendido que é preciso «orar sem desfalecer» (Lc 21, 36) em privado. Estava de tal maneira atento à leitura, que nada perdia da Escritura, antes dela tudo retendo; a seguir, substituía os livros pela memória. Todos os habitantes da aldeia, e as gentes de bem que a frequentavam habitualmente, vendo-o viver daquela maneira, lhe chamavam amigo de Deus. Uns amavam-no como filho, outros como irmão.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de Agosto de 2009

São Mateus 19,16-22

Aproximou-se dele um jovem e disse-lhe: «Mestre, que hei-de fazer de bom, para alcançar a vida eterna?»
Jesus respondeu-lhe: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos.»
«Quais?» perguntou ele. Retorquiu Jesus: Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe; e ainda: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: «Tenho cumprido tudo isto; que me falta ainda?»
Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.»
Ao ouvir isto, o jovem retirou-se contristado, porque possuía muitos bens.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)