Varão perfeito, escolhido
Para esposo virginal
De Maria concebida
Sem pecado original.
Mereceste ter nos braços
Quem criou a terra e os céus;
Chamavas filho a quem era
O próprio Filho de Deus.
Aquele que dá alimento
Às avezinhas do céu
Por ti foi alimentado,
Do teu trabalho viveu.
Patrono da Santa Igreja,
Protege-a contra os perigos,
Como outrora defendeste
Jesus de seus inimigos.
A nós, a quem o pecado
Oculta a luz da verdade,
Ensina o caminho certo
Que nos leva à santidade.
E humildes, castos e fortes,
Como tu, servindo a Deus,
Cheguemos no fim da vida
À glória eterna dos Céus.
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 18 de março de 2020
Deus e Audácia!
Ao longo dos anos, apresentar-se-ão – talvez mais depressa do que pensamos – situações particularmente custosas, que vão exigir de cada um muito espírito de sacrifício e um maior esquecimento de si mesmo. Fomenta então a virtude da esperança e, com audácia, faz teu o grito do Apóstolo: Eu estimo, efectivamente, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção alguma com a glória que há-de revelar-se em nós. Medita com segurança e com paz: como será o amor infinito derramado sobre esta pobre criatura?
Chegou a hora de, no meio das tuas ocupações habituais, exercitares a fé, despertares a esperança, avivares o amor. Quer dizer: de activar as três virtudes teologais que nos impelem a desterrar imediatamente, sem dissimulações, sem rebuço, sem rodeios, os equívocos da nossa vida profissional e da nossa vida interior. (Amigos de Deus, 71)
São Josemaría Escrivá
OS QUE VÃO À IGREJA SÃO OS PIORES
Ouvimos tantas vezes esta frase, que por vezes até a assumimos como verdadeira!
Mas terá alguma realidade, alguma verdade, esta frase?
Tenho para mim que há duas maneiras de a apreciar, ou melhor, de apreciar aqueles que “vão à igreja”.
Deixo para depois esta frase específica “vão à igreja”.
Com efeito, se aqueles que “vão à igreja” forem apreciados pelos que “não vão à igreja”, então a frase carece de realidade, de verdade, porque aqueles que “não vão à igreja” não deveriam apreciar os primeiros segundo as “regras” da igreja, mas sim segundo as regras que impõe a si mesmos.
E então podemos perguntar se realmente aqueles que “vão à igreja” são piores do que aqueles que não vão, e pelo que me é dado ver e a cada um de nós, não julgo que sejam piores, mas talvez iguais, e em certas coisas até melhores, segundo os padrões daqueles que vivem sem “ir à igreja”.
Mas retomemos as palavras “vão à igreja”.
Porque uma coisa são os que “vão à igreja” e outra bem diferente são aqueles que “são Igreja”!
E aqui reside uma grande diferença, e talvez até a frase do título pudesse ser em parte verdadeira, se os que “vão à igreja” fossem apreciados pelos que “são Igreja”.
Mas, uma coisa importante nos ensina a Palavra de Deus, é que não devemos julgar, até para que não sejamos julgados.
É que os que querem “ser Igreja”, sabem-se fracos e pecadores e por isso mesmo querem “ser Igreja”, para em comunidade, em oração, em meditação, ouvindo e aprendendo os ensinamentos da Igreja, melhorarem, deixarem-se transformar em suas vidas, para imitando Cristo, darem testemunho do amor, sabendo no entanto que vão cair muitas vezes nas suas fraquezas, mas colocando sempre a sua confiança e a sua esperança no perdão e no amor de Deus.
Já os que apenas “vão à igreja”, vão apenas ao edifício “ouvir e ver” as celebrações, tentando servir-se da Igreja para dela retirarem apenas o que lhes interessa, e colocando de lado a conversão diária, que custa e exige esforço.
Ou seja, os que apenas “vão à igreja”, vão como se fossem a um super-mercado onde podem escolher o que lhes interessa, e colocar de lado o que não lhes “serve”.
Assim, são na igreja uma coisa, e na sua vida diária outra coisa, conforme as particularidades de cada momento.
E quantas vezes eu próprio não sou assim, também!?
Por isso mesmo quero ser Igreja, e assim sendo agradeço a frase do título deste texto, tomando-a positivamente e não pejorativamente, como uma chamada de atenção à minha conversão diária, de modo a que o meu testemunho de cristão católico seja coerente com a fé que afirmo professar.
Monte Real, 15 de Março de 2012
Joaquim Mexia Alves AQUI
São Cirilo de Jerusalém, bispo, Doutor da Igreja, †386
São Cirilo nasceu em 315 e foi educado em Jerusalém. Em 345 foi ordenado sacerdote e, em 348, bispo de Jerusalém. Foi um ardoroso defensor da fé contra os ataques do arianismo. Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou no II Concílio Ecuménico de Constantinopla.
O seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o, durante onze anos, a vaguear pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente. Dos 27 anos em que esteve à frente da Igreja de Jerusalém, 16 anos passou ele no exílio. Deixou escrito as Catequeses, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura, designadamente distinguindo os textos canónicos dos apócrifos.
Sobre a Eucaristia, ele afirmava: "Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Subscrever:
Mensagens (Atom)