Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

São Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Está na Venezuela desde o dia 15 de Agosto, mas continua doente por causa do mal da altitude que o afetou no Equador. Durante umas semanas permanece em Altoclaro, um centro de conferências a poucos quilómetros de Caracas: “No Equador, toda a minha catequese consistiu em não falar, porque o Senhor não mo permitiu. Sofri muito pelos vossos irmãos dali, que me esperavam com tanto carinho. Aqui na Venezuela, faremos também o que Deus quiser. Desculpem que ainda não esteja bem de todo, e oxalá o Senhor permita que possamos ter essas tertúlias que dizeis”.

PRESSA EM SERVIR

«Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.» Lc 1, 39

«Maria dirigiu-se à pressa.»

Maria podia ter ficado a “contemplar-se”, a “encher-se de gozo”, por saber agora ter sido a escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, a Mãe do Salvador!

Eu não tenho dúvidas que essa seria a minha atitude, ou seja, “deliciar-me” com a “escolha” feita por Deus da minha pessoa.

Sentir-me-ia importante, chamaria ou far-me-ia encontrado com outros para lhes contar do que me tinha acontecido, recordaria passo por passo a visitação e as palavras proferidas pelo Anjo, apenas para meu deleite!

Não conseguiria conter o orgulho de me sentir mais do que os outros, ou seja, ser servido em vez de servir.

Por isso é que nunca poderia ser escolhido!

Mas Maria não!

«Por aqueles dias», ou seja, logo a seguir a ter conhecimento do Mistério de graça a que o Senhor a tinha chamado, parte «à pressa», para servir a sua prima que precisa de ajuda.

Não devia ser esta a nossa atitude quando nos deixamos encontrar por Deus, quando O sentimos nas nossas vidas, porque Ele se nos dá a conhecer?

Não foi isso mesmo que o Pai fez em Jesus Cristo, que Se fez Homem por e entre nós: servir-nos a Palavra, servir-nos o Amor, servir-nos a Verdade, servir-nos o Caminho, servir-nos a Vida, dar-Se inteira e totalmente em serviço divino ao homem.

Pois é, quando o encontro de Deus com cada um de nós acontece, (por Sua graça, por Seu amor), a urgência das nossas vidas deve ser servir!

Servir a Deus, servir a Palavra, servir em Igreja.

Não podemos já adiar a missão que nos foi dada, (a nossa missão), que é uma missão de serviço em qualquer estado/vocação a que somos chamados.

Não podemos já pensar que amanhã é que começamos, não podemos já pensar que para o ano que vem é que damos inicio à missão, não podemos já pensar que ainda temos tempo e que a missão pode esperar.

Não, o tempo é agora e devemos nós também «dirigirmo-nos à pressa para a montanha», que é a missão a que somos chamados como filhos de Deus, discípulos de Cristo.

O tempo é agora, porque desde logo é tempo de oração, tempo de testemunho, tempo de entrega, tempo de servir, porque o tempo d’Ele é o tempo de estar connosco, sempre!

Não percamos tempo, e «dirijamo-nos à pressa para a montanha», que é caminho de e para Deus.

Monte Real, 16 de Agosto de 2010

Joaquim Mexia Alves

Nota: Esta reflexão foi provocada/inspirada pela bela e profunda homilia do Padre Manuel Henrique, (Vigário da minha paróquia da Marinha Grande), na Missa Vespertina da Assunção da Virgem Santa Maria.

O Evangelho do dia 17 de agosto de 2017

Então, aproximando-se d'Ele Pedro, disse: «Senhor, até quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?». Jesus respondeu-lhe: «Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. «Por isso, o Reino dos Céus é comparável a um rei que quis fazer as contas com os seus servos. Tendo começado a fazer as contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. Como não tivesse com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo o que tinha, e se saldasse a dívida.26 Porém, o servo, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei tudo”. E o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre e perdoou-lhe a dívida. «Mas este servo, tendo saído, encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários e, lançando-lhe a mão, sufocava-o dizendo: “Paga o que me deves”. O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei”. Porém ele recusou e foi mandá-lo meter na prisão, até pagar a dívida. «Os outros servos seus companheiros, vendo isto, ficaram muito contristados e foram referir ao seu senhor tudo o que tinha acontecido. Então o senhor chamou-o e disse-lhe: “Servo mau, eu perdoei-te a dívida toda, porque me suplicaste. Não devias tu também compadecer-te do teu companheiro, como eu me compadeci de ti?”. E o seu senhor, irado, entregou-o aos guardas, até que pagasse toda a dívida. «Assim também vos fará Meu Pai celestial, se cada um não perdoar do íntimo do seu coração ao seu irmão»  Tendo Jesus acabado estes discursos, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além Jordão.

Mt 18,21-35.19,1