O Senhor ao fazer nascer o Seu amadíssimo Filho numa manjedoura, deixou-nos um sinal inequívoco do que é a riqueza; esta não nos vem dos bens materiais, do Palácios, de um qualquer berço de ouro em que poderia ter feito nascer Jesus Cristo Nosso Senhor, em linguagem corrente, da roupa de marca, do modelo de automóvel que possuímos, do número de casas e de outros bens patrimoniais, a nossa riqueza está Nele, em Nossa Senhora, na Sua Igreja que nos acolhe e nos Santos que veneramos.
Senão vejamos, teria havido maior riqueza em Belém, aquando do nascimento de Jesus Cristo, do que o aparente simples facto, de Ele ter tido como Mãe, a Virgem Maria, ou como pai terrestre o castíssimo S. José, sem nos esquecermos desde logo da Sua própria condição divina.
É certo, que depois no Calvário nos doou a Sua Mãe através de João, que do pouco que os Evangelhos nos deixaram escrito, que podemos e devemos tomar S. José com nosso pai, pela sua total entrega em silêncio e respeito aos desígnios do Senhor, que bom seria se todos tivéssemos a inteligência de coração e o discernimento para assim actuarmos no nosso dia-a-dia. Mas sendo Nossa Senhora e São José expoentes máximos, Ele quis ainda assim chamar-nos à santidade deixando-nos o exemplo de um enorme “exército” de Santos, de cujas vidas podemos recolher motivações para cumprir a Sua vontade.
Na total liberdade que nos concede, cada um de nós terá os seus Santos de referência e a cuja intercessão recorre mais assiduamente.
Sendo a especial devoção aos Santos, algo de muito pessoal, perdoar-me-ão mas não resisto a referir-vos alguns a que me sinto mais próximo, desde logo S. Paulo, ambicionando copiá-lo e um dia poder dizer: «vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2,20), grande ambição a minha, saiba eu ter a humildade de a buscar sem desfalecimento; S. Agostinho de cujo percurso de vida me sinto próximo, salvaguardando as devidas distâncias, saiba eu copiá-lo e louvar e exaltar Jesus Cristo Nosso Senhor com o amor e paixão com que nos presenteou nas suas obras, e por último, sendo que a sequência é estritamente cronológica, S. Josemaría Escrivá, que me ensina e anima a atingir a santidade através do trabalho quotidiano e das mais ínfimas coisas, procurando nelas um sentido sobrenatural, «Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir» (Homilia do dia 8 e Outubro de 1967 “Amar o mundo apaixonadamente”), saiba eu ter a inteligência de coração e a humildade para seguir os seus ensinamentos.
Desculpem o corriqueiro da comparação, mas estes bens tornam-nos mais ricos do que qualquer Euromilhões (aos nossos irmão brasileiros e africanos, esclareço que se trata de um jogo existente em muitos países da Europa que dá prémios milionários), pois os nossos são valores seguríssimos e de valor imensurável, saibamos pois preservá-los a manifestarmos-Lhe a nossa permanente gratidão.
JPR
P.S. – imperdoável, esqueci-me de referir S. Tomás Moro, de quem ambiciono ter a coerência e firmeza de fé, nunca me esquecendo nos momentos difíceis do que escreveu à sua filha Meg, «Nada pode acontecer sem que Deus o queira. E, estou certo, tudo o que isso possa ser, por muito mau que nos pareça, será verdadeiramente o melhor».
Assim seja!
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 1 de novembro de 2009
Luteranos e católicos partilham verdades fundamentais
Existe um consenso entre luteranos e católicos sobre verdades fundamentais da doutrina que nos levam ao próprio coração do Evangelho e a questões essenciais da nossa vida. Afirmou neste Domingo Bento XVI falando aos cerca de 40 mil fiéis congregados na Praça de S. Pedro para a recitação do Angelus.
A ocasião para esta afirmação foram os 10 anos da declaração conjunta sobre a “justificação que, sublinhou, João Paulo II definiu “marco miliário no caminho nada fácil da recomposição da unidade plena entre os cristãos. Para Bento XVI este aniversário representa uma ocasião para recordar a verdade sobre a justificação do homem, testemunhada juntos, para nos reunirmos em celebrações ecuménicas e para aprofundar ulteriormente este tema e outros que são objecto do diálogo ecuménico. E acrescentou, espero com todo o coração que esta importante efeméride contribua para fazer progredir o caminho para a unidade plena e visível de todos os discípulos de Cristo
(Fonte: site Radio Vaticana)
A ocasião para esta afirmação foram os 10 anos da declaração conjunta sobre a “justificação que, sublinhou, João Paulo II definiu “marco miliário no caminho nada fácil da recomposição da unidade plena entre os cristãos. Para Bento XVI este aniversário representa uma ocasião para recordar a verdade sobre a justificação do homem, testemunhada juntos, para nos reunirmos em celebrações ecuménicas e para aprofundar ulteriormente este tema e outros que são objecto do diálogo ecuménico. E acrescentou, espero com todo o coração que esta importante efeméride contribua para fazer progredir o caminho para a unidade plena e visível de todos os discípulos de Cristo
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI - Graças à Comunhão dos Santos nunca estamos sozinhos
Na praça de São Pedro congregaram-se neste Domingo alguns milhares de pessoas para escutar o Papa e com ele recitar a oração mariana do Angelus do meio-dia. Bento XVI começou por lhes recordar que este Domingo coincide com a solenidade de todos os Santos que convida a Igreja peregrina sobre a terra a saborear a festa sem fim da comunidade celeste e a reavivar a esperança na vida eterna.
Neste ano sacerdotal o Papa quis recordar com especial veneração os santos sacerdotes, tanto aqueles que a Igreja canonizou, propondo-os como exemplo de virtudes espirituais e pastorais; como aqueles, mais numerosos - que o Senhor conhece. Cada um de nós – disse o Papa – conserva a memória grata de alguns deles, que nos ajudou a crescer na fé e nos fez sentir a bondade e a proximidade de Deus.
Depois, amanhã, espera-nos a comemoração anual de todos os fiéis defuntos.
“Desejaria convidar a viver esta data segundo o espírito cristão autêntico, isto é na luz que provém do Mistério pascal. Cristo morreu e ressuscitou e abriu-nos a passagem para a casa do Pai, o Reino da vida e da paz. Quem segue Jesus neste caminho é acolhido onde Ele nos precedeu.
Enquanto visitamos os cemitérios, recordemos que ali, nos túmulos, repousam apenas os restos mortais dos nossos queridos á espera da ressurreição final. As suas almas - como diz a Escritura - estão já nas mãos de Deus. Portanto a maneira mais indicada e eficaz para os honrar é rezar por eles, oferecendo actos de fé, de esperança e de caridade. Em união com o Sacrifício eucarístico, podemos interceder pela sua salvação eterna, e experimentar a mais profunda comunhão, á espera de nos encontrarmos juntos a gozar para sempre do amor que nos criou e redimiu.
Quanto é bela e consoladora a comunhão dos santos - exclamou o Papa, salientando depois que se trata de uma realidade que infunde uma dimensão diferente à nossa vida inteira. Nunca estamos sozinhos. Fazemos parte de uma companhia espiritual, na qual reina uma profunda solidariedade: o bem de cada um vai em vantagem de todos e vice-versa, a felicidade comum irradia-se em cada um. É um mistério que de qualquer maneira podemos experimentar já neste mundo, na família, na amizade, especialmente na comunidade espiritual da Igreja. Que Maria Santíssima nos ajude a caminhar velozes no caminho da santidade e se mostre Mãe de misericórdia para as almas dos defuntos.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Chegar a Santo
Chegarás a ser santo, se tiveres caridade, se souberes fazer as coisas que agradem aos outros e que não sejam ofensa a Deus, mesmo que a ti te custem.
(S. Josemaría Escrivá - Forja, 556)
(S. Josemaría Escrivá - Forja, 556)
A unidade entre os Estados da Europa deve basear-se nos valores herdados do cristianismo, do respeito e da solidariedade
A queda do muro de Berlim que há 20 anos permitiu á Bulgária empreender um percurso democrático completado há dois anos com a entrada na União Europeia, não deve fazer esquecer que a unidade entre os Estados do continente deve basear-se nos valores herdados do cristianismo, do respeito e da solidariedade. Foi o que reafirmou na manhã deste Sábado, Bento XVI recebendo no Vaticano o novo Embaixador da Bulgária junto da Santa Sé para a apresentação das Cartas Credenciais.
No seu discurso o Papa salientou que no processo de construção europeia cada nação não deve sacrificar a própria identidade cultural, mas sim encontrar a maneira de enriquecer a inteira comunidade com tal identidade. No caso da Bulgária existe uma antiga herança cristã que se deve gastar no presente e no futuro. Um tesouro de valores e convicções que deve levar a Bulgária, assim como os outros estados europeus a criar condições para uma globalização bem realizada também fora das fronteiras continentais. Para que ela possa ser vivida positivamente - salientou Bento XVI- é necessário que ela sirva o homem inteiro e todos os homens. É este principio que ele quis sublinhar com força recentemente na Encíclica Caritas in veritate.
É essencial que o desenvolvimento legitimamente procurado não seja apenas económico, mas que tenha em conta a pessoa humana inteira. A medida do homem – recordou o Papa – não reside nos seus bens, mas no desenvolvimento do seu ser segundo as potencialidade que a natureza esconde.
Neste sentido – prosseguiu Bento XVI – para que o desenvolvimento do homem e da sociedade seja autêntico, deve necessariamente incluir uma dimensão espiritual e ética, que se traduz no assumir da parte de todos os funcionários públicos, um grande empenho moral, para que a gestão da autoridade que lhes é confiada seja feita de maneira eficaz e desinteressada.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría Escrivá sobre esta data:
Todos os Santos. Festividade de todos aqueles que gozam já da visão de Deus. “A santidade consiste em viver tal como nosso Pai dos céus dispôs que vivêssemos. É difícil? Sim, o ideal é muito elevado. Mas, por outro lado, é fácil: está ao alcance da mão. Quando uma pessoa adoece, acontece às vezes que não se consegue encontrar o remédio adequado. No terreno sobrenatural, não é assim. O remédio está sempre junto de nós: é Cristo Jesus, presente na Sagrada Eucaristia, que nos dá, além disso, a sua graça através dos outros Sacramentos que instituiu”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/1-11-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/1-11-5)
“Holyween” (crer nos Santos)
Itália: iniciativa diferente para festejar o Halloween
Exibir a estampa de um santo na janela ou varanda.
Em vez de se lamentar pelos monstros, caveiras ou máscaras irreverentes próprias das festas de Halloween, em várias paróquias e dioceses da Itália está-se difundido a ideia de descobrir e contar histórias e virtudes dos santos de preferência de cada um, festejando o Holyween.
Trata-se de uma proposta do projecto “Sentinelas da manhã”, que se difunde em diferentes dioceses do país.
No material promocional, está o rosto de Santa Teresinha com a frase: “Holyween, um santo em cada igreja”.
Noite repleta de luz
“Exponha a estampa do rosto de um santo em uma igreja, na janela ou sacada de sua casa, às vésperas do dia de Todos os Santos”, pedem os sentinelas.
“Em uma noite onde os jovens amam vestir-se horrivelmente, Holyween quer mostrar o encanto e actualidade dos santos, imortalizados em uma foto ou na arte”.
“Faz-nos bem recordar seus rostos que nos dizem como hoje a santidade é possível, em pessoas concretas de carne e osso”, asseguram os Sentinelas.
Não obstante, o padre Andrea Brugnoli, criador desta festa, precisa: “não queremos ir contra ninguém. Simplesmente queremos encher a cidade não de monstros, mas de rostos belos: os dos santos”.
Espera-se que centenas de jovens desçam às ruas e entrem nos bares para anunciar a chegada da festa de Todos os Santos. Para eles, Halloween transformou-se em Holyween, que chega este ano a sua terceira edição.
O slogan fala claro: os santos ganham de novo sua festa e para tornar agora mais evidente a antiga tradição. Não têm nada a temer das modas do momento, rostos de santos aparecerão nas sacadas e nas janelas da cidade.
“Se vir uma luz diferente na janela, levante os olhos e veja o rosto sorridente de um santo italiano, preferivelmente jovem”, recomenda o grupo.
Nas cidades onde se festeja o Holyween os jovens vinculados a este projecto viverão uma vigília chamada “Uma luz na noite”.
As igrejas permanecerão abertas das 22h às 2h da manhã. O encontro já se fez 350 vezes, em 50 cidades italianas.
Até agora, centenas de milhares de jovens participaram de edições passadas. A imprensa e a televisão estiveram presentes para registar o acontecimento, atraídas por este fenómeno de fluxo de pessoas.
Em um país como a Itália, no qual 35% dos católicos vão à missa a cada semana (segundo dados de Outubro), Holyween representa um desafio particular.
A celebração inclui o concurso dos santos mais destacados. No ano passado, ganhou Madre Teresa de Calcutá e o Padre Pio ocupou o segundo lugar. Este ano, segundo os organizadores, vencerá João Paulo II, “que ainda não é santo, mas para os sentinelas é um campeão”, dizem.
“Sentinelas da manhã” é um projecto que busca que os jovens sejam responsáveis em primeira pessoa da pastoral juvenil de cada diocese. Pertencem a diferentes dioceses e realidades sociais e eclesiais dentro da Itália.
Na localidade de Desenzano há um centro que distribui material, ideias e propostas formativas para ajudar as diferentes dioceses na tarefa evangelizadora dos jovens.
(Antonio Gaspari)
(Fonte: ‘Zenit’ com agradecimento a uma leitora do blogue pelo alerta para esta notícia)
Exibir a estampa de um santo na janela ou varanda.
Em vez de se lamentar pelos monstros, caveiras ou máscaras irreverentes próprias das festas de Halloween, em várias paróquias e dioceses da Itália está-se difundido a ideia de descobrir e contar histórias e virtudes dos santos de preferência de cada um, festejando o Holyween.
Trata-se de uma proposta do projecto “Sentinelas da manhã”, que se difunde em diferentes dioceses do país.
No material promocional, está o rosto de Santa Teresinha com a frase: “Holyween, um santo em cada igreja”.
Noite repleta de luz
“Exponha a estampa do rosto de um santo em uma igreja, na janela ou sacada de sua casa, às vésperas do dia de Todos os Santos”, pedem os sentinelas.
“Em uma noite onde os jovens amam vestir-se horrivelmente, Holyween quer mostrar o encanto e actualidade dos santos, imortalizados em uma foto ou na arte”.
“Faz-nos bem recordar seus rostos que nos dizem como hoje a santidade é possível, em pessoas concretas de carne e osso”, asseguram os Sentinelas.
Não obstante, o padre Andrea Brugnoli, criador desta festa, precisa: “não queremos ir contra ninguém. Simplesmente queremos encher a cidade não de monstros, mas de rostos belos: os dos santos”.
Espera-se que centenas de jovens desçam às ruas e entrem nos bares para anunciar a chegada da festa de Todos os Santos. Para eles, Halloween transformou-se em Holyween, que chega este ano a sua terceira edição.
O slogan fala claro: os santos ganham de novo sua festa e para tornar agora mais evidente a antiga tradição. Não têm nada a temer das modas do momento, rostos de santos aparecerão nas sacadas e nas janelas da cidade.
“Se vir uma luz diferente na janela, levante os olhos e veja o rosto sorridente de um santo italiano, preferivelmente jovem”, recomenda o grupo.
Nas cidades onde se festeja o Holyween os jovens vinculados a este projecto viverão uma vigília chamada “Uma luz na noite”.
As igrejas permanecerão abertas das 22h às 2h da manhã. O encontro já se fez 350 vezes, em 50 cidades italianas.
Até agora, centenas de milhares de jovens participaram de edições passadas. A imprensa e a televisão estiveram presentes para registar o acontecimento, atraídas por este fenómeno de fluxo de pessoas.
Em um país como a Itália, no qual 35% dos católicos vão à missa a cada semana (segundo dados de Outubro), Holyween representa um desafio particular.
A celebração inclui o concurso dos santos mais destacados. No ano passado, ganhou Madre Teresa de Calcutá e o Padre Pio ocupou o segundo lugar. Este ano, segundo os organizadores, vencerá João Paulo II, “que ainda não é santo, mas para os sentinelas é um campeão”, dizem.
“Sentinelas da manhã” é um projecto que busca que os jovens sejam responsáveis em primeira pessoa da pastoral juvenil de cada diocese. Pertencem a diferentes dioceses e realidades sociais e eclesiais dentro da Itália.
Na localidade de Desenzano há um centro que distribui material, ideias e propostas formativas para ajudar as diferentes dioceses na tarefa evangelizadora dos jovens.
(Antonio Gaspari)
(Fonte: ‘Zenit’ com agradecimento a uma leitora do blogue pelo alerta para esta notícia)
O sorriso - Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Era uma mulher simples e sensata. A páginas tantas, durante a entrevista, o jornalista fez-lhe uma pergunta directa e inesperada. Talvez até, um pouco indiscreta, por estar completamente fora do tema específico daquele encontro. «Como é que consegue estar sempre a sorrir? Porque é que temos a sensação de que está permanentemente contente?». Sorriu abertamente, com uma expressão de quem não esperava essa mudança brusca no tema da conversa. Transmitiu em directo – mais uma vez e com toda a naturalidade – aquela genuína alegria que lhe era tão característica e que não tinha nada de postiço, nada de pouco natural. Começou por explicar que ela – como todas as pessoas – também tinha os seus momentos de tristeza, os seus momentos de cansaço e até, algumas vezes, os seus momentos de profunda inquietação.
«No entanto – continuou –, penso que conheço o remédio para superar tudo isto, ainda que às vezes tenha a sensação de não saber utilizá-lo muito bem. E o remédio é este: sairmos de nós mesmos, interessarmo-nos de verdade pelos outros, compreendermos que aqueles que estão à nossa volta têm o direito de ver-nos contentes. Penso que, quando sorrio, comunico algo de felicidade aos outros, mesmo que não esteja especialmente entusiasmada nesse momento. E ao procurar transmiti-la acontece-me que a felicidade cresce no meu interior. Acredito que, se não estamos sempre centrados na nossa felicidade, e procuramos positivamente a dos outros, encontramos indirectamente uma alegria autêntica. Aquela que procede da generosidade».
Como diz A. Aguiló, o sorriso é algo que cada um de nós tem de aprender a cultivar pacientemente durante toda a sua vida. O sorriso, ao contrário do que muitos pensam, não é uma planta que nasce espontaneamente. Não é, evidentemente, uma erva daninha – como são a tristeza e o mau humor. O sorriso tem de ser fomentado, defendido e protegido. Como? Com equilíbrio interior. Aceitando a realidade da vida como ela é. Gostando dos outros como são. Saindo de nós mesmos e esforçando-nos por sorrir – mesmo quando não nos apetece.
O sorriso representa, muitas vezes, uma vitória sobre a tentação do mau humor. E as vitórias exigem luta, esforço e determinação. Mas, lutar contra quê? Contra o próprio medo e contra a própria debilidade. Estas são, muitas vezes, as causas mais profundas da tristeza, do pessimismo e da inquietação. Tornam as pessoas infelizes e amargas porque – entre outras coisas – asfixiam a sua capacidade de sorrir. São ervas daninhas que têm de ser arrancadas com paciência e constância.
É uma grande sorte ter ao nosso lado caras sorridentes. Como dizia alguém, o sorriso custa menos do que a electricidade e dá mais luz. Procuremos ser amáveis. Manifestemos essa amabilidade também com o sorriso, mesmo que algumas vezes isso possa exigir um pouco de esforço. É um esforço que vale a pena. O sorriso ajuda-nos a sermos mais humanos, modera as nossas tendências agressivas e facilita-nos compreender melhor os outros. São só vantagens! E o esforço – sejamos sinceros – não é nada do outro mundo.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
«No entanto – continuou –, penso que conheço o remédio para superar tudo isto, ainda que às vezes tenha a sensação de não saber utilizá-lo muito bem. E o remédio é este: sairmos de nós mesmos, interessarmo-nos de verdade pelos outros, compreendermos que aqueles que estão à nossa volta têm o direito de ver-nos contentes. Penso que, quando sorrio, comunico algo de felicidade aos outros, mesmo que não esteja especialmente entusiasmada nesse momento. E ao procurar transmiti-la acontece-me que a felicidade cresce no meu interior. Acredito que, se não estamos sempre centrados na nossa felicidade, e procuramos positivamente a dos outros, encontramos indirectamente uma alegria autêntica. Aquela que procede da generosidade».
Como diz A. Aguiló, o sorriso é algo que cada um de nós tem de aprender a cultivar pacientemente durante toda a sua vida. O sorriso, ao contrário do que muitos pensam, não é uma planta que nasce espontaneamente. Não é, evidentemente, uma erva daninha – como são a tristeza e o mau humor. O sorriso tem de ser fomentado, defendido e protegido. Como? Com equilíbrio interior. Aceitando a realidade da vida como ela é. Gostando dos outros como são. Saindo de nós mesmos e esforçando-nos por sorrir – mesmo quando não nos apetece.
O sorriso representa, muitas vezes, uma vitória sobre a tentação do mau humor. E as vitórias exigem luta, esforço e determinação. Mas, lutar contra quê? Contra o próprio medo e contra a própria debilidade. Estas são, muitas vezes, as causas mais profundas da tristeza, do pessimismo e da inquietação. Tornam as pessoas infelizes e amargas porque – entre outras coisas – asfixiam a sua capacidade de sorrir. São ervas daninhas que têm de ser arrancadas com paciência e constância.
É uma grande sorte ter ao nosso lado caras sorridentes. Como dizia alguém, o sorriso custa menos do que a electricidade e dá mais luz. Procuremos ser amáveis. Manifestemos essa amabilidade também com o sorriso, mesmo que algumas vezes isso possa exigir um pouco de esforço. É um esforço que vale a pena. O sorriso ajuda-nos a sermos mais humanos, modera as nossas tendências agressivas e facilita-nos compreender melhor os outros. São só vantagens! E o esforço – sejamos sinceros – não é nada do outro mundo.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Todos-os-Santos
Mais uma vez o calendário rodou e chegou o dia 1 de Novembro… Mais uma vez, a Igreja nos convida a celebrar todos os Santos. Dia a dia, vamos tendo diante dos nossos olhos figuras de homens e mulheres que aceitaram seguir Cristo, entregar-lhe a sua vida, por vezes derramar o seu sangue. Dia a dia a Igreja nos propõe modelos diferentes de santidade, caminhos diversos para se chegar ao mesmo Senhor que, um dia, será tudo em todos.
Hoje não é um modelo que nos é apresentado – é uma condição de vida, a nossa. Redimidos pelo sacrifício de Cristo, nós já somos parte da imensa multidão que lavou as vestes no sangue do Cordeiro (Ap 7,14) e que foi convidada para as núpcias eternas.
Alguns de nós já lá chegaram e, conhecidos ou desconhecidos, gozam da alegria sem fim dos bem-aventurados. Outros, como nós, ainda caminham, sujeitos às vicissitudes do tempo, às armadilhas do inimigo, aos perigos do deserto.
De qualquer forma, temos “Deus por nós”. E, se Deus está por nós (Ro 8,31), quem estará contra nós? Por isso, e ainda que semeemos com lágrimas (Sl 126,6), vivemos já a certeza da colheita na alegria.
É nesta alegria que vos saudamos, neste dia de Todos-os-Santos. Que a vossa alegria perdure, que ela cresça, que ela seja perfeita.
Com muita amizade
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa
Hoje não é um modelo que nos é apresentado – é uma condição de vida, a nossa. Redimidos pelo sacrifício de Cristo, nós já somos parte da imensa multidão que lavou as vestes no sangue do Cordeiro (Ap 7,14) e que foi convidada para as núpcias eternas.
Alguns de nós já lá chegaram e, conhecidos ou desconhecidos, gozam da alegria sem fim dos bem-aventurados. Outros, como nós, ainda caminham, sujeitos às vicissitudes do tempo, às armadilhas do inimigo, aos perigos do deserto.
De qualquer forma, temos “Deus por nós”. E, se Deus está por nós (Ro 8,31), quem estará contra nós? Por isso, e ainda que semeemos com lágrimas (Sl 126,6), vivemos já a certeza da colheita na alegria.
É nesta alegria que vos saudamos, neste dia de Todos-os-Santos. Que a vossa alegria perdure, que ela cresça, que ela seja perfeita.
Com muita amizade
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa
Todos os Santos
Hoje a Igreja universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram de maneira radical, também, com os seus semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade.
Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo. Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos dos nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo. Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos dos nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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