Caminho certo de humildade é meditar como, mesmo carecendo de talento, de renome e de fortuna, podemos ser instrumentos eficazes, se recorremos ao Espírito Santo para que nos conceda os Seus dons. Os Apóstolos, apesar de terem sido instruídos por Jesus durante três anos, fugiram espavoridos diante dos inimigos de Cristo. Todavia, depois do Pentecostes, deixaram-se vergastar e encarcerar, e acabaram dando a vida em testemunho da sua fé.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 283)
Jesus Cristo, Nosso Senhor, propõe-nos com muita frequência na sua pregação o exemplo da sua humildade: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, para que tu e eu aprendamos que não há outro caminho; que só o conhecimento sincero do nosso nada é capaz de atrair sobre nós a graça divina. Por nós, Jesus veio padecer fome e alimentar-nos, veio sentir sede e dar-nos de beber, veio vestir-se da nossa mortalidade e vestir-nos de imortalidade, veio pobre para nos tornar ricos.
Deus resiste aos soberbos, mas aos humildes dá a sua graça, ensina o Apóstolo S. Pedro. Em qualquer época, em qualquer situação humana, não existe – para viver vida divina – senão o caminho da humildade. Será que o Senhor se regozija com a nossa humilhação? Não. Que lucraria com o nosso abatimento Aquele que tudo criou, e mantém e governa tudo o que existe? Deus só deseja a nossa humildade, que nos esvaziemos de nós próprios para ele nos poder encher; pretende que não lhe levantemos obstáculos, a fim de que – falando ao modo humano – caiba mais graça sua no nosso pobre coração. Porque o Deus que nos inspira a ser humildes é o mesmo que transformará o nosso corpo de miséria, fazendo-o semelhante ao seu corpo glorioso, com aquele poder com que pode também sujeitar a si todas as coisas. Nosso Senhor faz-nos seus, endeusa-nos com um endeusamento bom.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 97–98)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Portogallo ad alto rischio di contagio irlandese
Lisbona, 17. Il ministro delle Finanze portoghese, il socialista Fernando Teixeira dos Santos, ha detto ieri in un'intervista al "Financial Times" che un contagio irlandese è ad alto rischio per Lisbona. E gli analisti economici hanno rincarato la dose, affermando che il Portogallo è il prossimo sulla lista dei Paesi in crisi e deve, quindi, prepararsi al peggio.
Il Portogallo è sottoposto a una cura di austerità definita dalla stampa "lacrime e sangue". La finanziaria 2011 antideficit presentata dal Governo minoritario del premier socialista José Sócrates, ora all'esame del Parlamento (che passerà con l'astensione dell'opposizione Psd), prevede un giro di vite senza precedenti: taglio degli stipendi pubblici, della spesa sociale, degli investimenti dello Stato, congelamento delle pensioni, aumento di Irpef e Iva. Proprio per questo, uno sciopero generale è già stato convocato per il 24 novembre. L'obiettivo della finanziaria è riportare il deficit dal 7,3 per cento del 2010 (era al 9,4 per cento nel 2009) al 4,6 per cento nel 2011, al 3 per cento nel 2012. Secondo gli esperti, il giro di vite colpisce maggiormente il Portogallo più povero (15.600 euro di pil procapite), rispetto a Grecia (22.000) o Irlanda (29.000): "L'impatto della perdita di redditi è più duro", hanno spiegato gli economisti, anche perché misure come l'aumento dell'Iva su prodotti alimentari (in alcuni casi dal 6 per cento al 23 per cento) toccano beni essenziali.
(© L'Osservatore Romano - 18 novembre 2010)
BAIXO A CABEÇA, ENVERGONHADO!
Paquistão: mulher cristã é condenada à morte por blasfémia
ISLAMABAD, quinta-feira, 11 de Novembro de 2010 (ZENIT.org) - Asia Bibi, operária agrícola de 37 anos e mãe de duas crianças, é a primeira mulher condenada à morte no Paquistão sob a acusação de blasfémia.
A mulher foi acusada de ter ofendido o islão durante uma discussão no trabalho, na qual algumas mulheres haviam tentado convertê-la, segundo informou a agência AsiaNews.
A sentença, emitida por um tribunal de Punjab no último domingo, refere-se a uma discussão que ocorreu em 2009, na localidade de Ittanwali.
Durante a discussão, frente à insistência das colegas a que renunciasse ao cristianismo, Asia Bibi falou como Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade e perguntou às demais mulheres o que Maomé havia feito por elas.
A norma do código penal paquistanês castiga com a prisão quem ofende o Alcorão e com a morte a quem insulta o profeta Maomé.
As colegas muçulmanas bateram em Asia Bibi e trancaram-na num quarto. Segundo explica a organização caritativa Release International, uma multidão reuniu-se no local e começou a insultar, tanto a ela como aos seus filhos.
A Asia Bibi também foi imposta uma multa equiparável a dois anos e meio do seu salário.
Com relação a esta sentença, o secretário executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob, declarou à agência Fides que "os cristãos estão sob ataque pelo uso instrumental da lei anti-blasfémia".
"Os casos de falsas acusações são vários e estamos muito preocupados: já foram pelo menos 5 nos dois últimos meses", explicou.
"Infelizmente, não há mudanças à vista: o governo não considera em absoluto uma revisão ou uma abolição da lei - lamentou. E isso é muito grave."
Excertos da notícia da ZENIT
E nós, cristãos portugueses, lamentando-nos que no nosso país a Igreja está a ser atacada, que a nossa vida de cristãos católicos não está fácil e, às vezes, até mesmo chegamos a afirmar que somos perseguidos!
Quantos de nós seriamos capazes de responder como esta cristã paquistanesa quando colocados naquela situação?
Ou responder como este cristão iraquiano:
“Não temos medo da morte, porque Jesus morreu por nós. Claro que choramos, mas são lágrimas de alegria, porque morremos por Deus”. As palavras são de um professor cristão de 32 anos que ficou ferido no ataque à Igreja Siro-Católica de Nossa Senhora da Salvação e ali voltou para a uma celebração, em memória das vítimas.
Poucos com certeza, pois perante a realidade de sermos chamados a votar, (em liberdade e segurança), num referendo sobre o aborto, ou a “lutar”, (em manifestações autorizadas e seguras), pela dignidade da Família e dos valores, optamos por ficar em casa, ou então adaptamos a Doutrina às nossas conveniências, votando em conformidade.
Que testemunho damos nós, cristãos, aos nossos filhos, aos nossos netos, aos jovens deste país?
Poucos ou nenhuns, e para lhes darmos testemunhos de fé, temos de ir buscar exemplos como estes, de mulheres e homens perseguidos por causa do Nome de Jesus Cristo, em países longínquos!
E não lhes cabe a eles, jovens, filhos, netos, perguntar-nos onde estávamos nós quando foi da votação do referendo sobre o aborto, ou que outras “actividades” nos impediram de nos manifestarmos e afirmarmos contra a destruição persistente da Família e dos valores cristãos?
Provavelmente é bem preciso que sejamos perseguidos e condenados em Portugal por sermos cristãos, para ver se saímos da letargia, do “sono dos justos” em que nos deixámos adormecer, e afirmarmos a nossa fé sem medo, sem vergonha, com a convicção daqueles que, como baptizados, são o Povo de Deus.
E não precisamos de nos preocupar com o que havemos de dizer para nos defendermos, porque é o próprio Deus que vem em nosso auxílio:
«Assim, tereis ocasião de dar testemunho. Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.» Lc 21, 13-15
E nada perderemos do que somos como filhos de Deus, tendo apenas como condição a nossa constância na fé:
«Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. Pela vossa constância é que sereis salvos.» Lc 21, 18-19
Bem nos alertava o Evangelho deste Domingo, e, provavelmente, muitos de nós, (nos quais me incluo), acenámos com a cabeça em concordância, mas foi apenas um gesto, porque a prática e a atitude mantiveram-se iguais ao que até então tinham sido e continuaram a ser.
E por isso mesmo surgem de quando em vez frases como estas, («ao olhar para o passado do PR (Cavaco Silva), vejo que desempenhou a sua missão dentro daquilo que a Constituição lhe permite e também numa linha de defesa dos valores e interesses de todos» - D. Jorge Ortiga), que em vez de nos despertarem para o testemunho, nos adormecem na rotina de uma prática morna e amorfa da fé.
Mas o Senhor diz muito claramente a todos os cristãos do mundo inteiro, bem como a nós, cristãos portugueses:
«Conheço as tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente. Assim, porque és morno - e não és frio nem quente - vou vomitar-te da minha boca.» Ap 3, 15-16
Monte Real, 16 de Novembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/11/baixo-cabeca-envergonhado.html
ISLAMABAD, quinta-feira, 11 de Novembro de 2010 (ZENIT.org) - Asia Bibi, operária agrícola de 37 anos e mãe de duas crianças, é a primeira mulher condenada à morte no Paquistão sob a acusação de blasfémia.
A mulher foi acusada de ter ofendido o islão durante uma discussão no trabalho, na qual algumas mulheres haviam tentado convertê-la, segundo informou a agência AsiaNews.
A sentença, emitida por um tribunal de Punjab no último domingo, refere-se a uma discussão que ocorreu em 2009, na localidade de Ittanwali.
Durante a discussão, frente à insistência das colegas a que renunciasse ao cristianismo, Asia Bibi falou como Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade e perguntou às demais mulheres o que Maomé havia feito por elas.
A norma do código penal paquistanês castiga com a prisão quem ofende o Alcorão e com a morte a quem insulta o profeta Maomé.
As colegas muçulmanas bateram em Asia Bibi e trancaram-na num quarto. Segundo explica a organização caritativa Release International, uma multidão reuniu-se no local e começou a insultar, tanto a ela como aos seus filhos.
A Asia Bibi também foi imposta uma multa equiparável a dois anos e meio do seu salário.
Com relação a esta sentença, o secretário executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob, declarou à agência Fides que "os cristãos estão sob ataque pelo uso instrumental da lei anti-blasfémia".
"Os casos de falsas acusações são vários e estamos muito preocupados: já foram pelo menos 5 nos dois últimos meses", explicou.
"Infelizmente, não há mudanças à vista: o governo não considera em absoluto uma revisão ou uma abolição da lei - lamentou. E isso é muito grave."
Excertos da notícia da ZENIT
E nós, cristãos portugueses, lamentando-nos que no nosso país a Igreja está a ser atacada, que a nossa vida de cristãos católicos não está fácil e, às vezes, até mesmo chegamos a afirmar que somos perseguidos!
Quantos de nós seriamos capazes de responder como esta cristã paquistanesa quando colocados naquela situação?
Ou responder como este cristão iraquiano:
“Não temos medo da morte, porque Jesus morreu por nós. Claro que choramos, mas são lágrimas de alegria, porque morremos por Deus”. As palavras são de um professor cristão de 32 anos que ficou ferido no ataque à Igreja Siro-Católica de Nossa Senhora da Salvação e ali voltou para a uma celebração, em memória das vítimas.
Poucos com certeza, pois perante a realidade de sermos chamados a votar, (em liberdade e segurança), num referendo sobre o aborto, ou a “lutar”, (em manifestações autorizadas e seguras), pela dignidade da Família e dos valores, optamos por ficar em casa, ou então adaptamos a Doutrina às nossas conveniências, votando em conformidade.
Que testemunho damos nós, cristãos, aos nossos filhos, aos nossos netos, aos jovens deste país?
Poucos ou nenhuns, e para lhes darmos testemunhos de fé, temos de ir buscar exemplos como estes, de mulheres e homens perseguidos por causa do Nome de Jesus Cristo, em países longínquos!
E não lhes cabe a eles, jovens, filhos, netos, perguntar-nos onde estávamos nós quando foi da votação do referendo sobre o aborto, ou que outras “actividades” nos impediram de nos manifestarmos e afirmarmos contra a destruição persistente da Família e dos valores cristãos?
Provavelmente é bem preciso que sejamos perseguidos e condenados em Portugal por sermos cristãos, para ver se saímos da letargia, do “sono dos justos” em que nos deixámos adormecer, e afirmarmos a nossa fé sem medo, sem vergonha, com a convicção daqueles que, como baptizados, são o Povo de Deus.
E não precisamos de nos preocupar com o que havemos de dizer para nos defendermos, porque é o próprio Deus que vem em nosso auxílio:
«Assim, tereis ocasião de dar testemunho. Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.» Lc 21, 13-15
E nada perderemos do que somos como filhos de Deus, tendo apenas como condição a nossa constância na fé:
«Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. Pela vossa constância é que sereis salvos.» Lc 21, 18-19
Bem nos alertava o Evangelho deste Domingo, e, provavelmente, muitos de nós, (nos quais me incluo), acenámos com a cabeça em concordância, mas foi apenas um gesto, porque a prática e a atitude mantiveram-se iguais ao que até então tinham sido e continuaram a ser.
E por isso mesmo surgem de quando em vez frases como estas, («ao olhar para o passado do PR (Cavaco Silva), vejo que desempenhou a sua missão dentro daquilo que a Constituição lhe permite e também numa linha de defesa dos valores e interesses de todos» - D. Jorge Ortiga), que em vez de nos despertarem para o testemunho, nos adormecem na rotina de uma prática morna e amorfa da fé.
Mas o Senhor diz muito claramente a todos os cristãos do mundo inteiro, bem como a nós, cristãos portugueses:
«Conheço as tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente. Assim, porque és morno - e não és frio nem quente - vou vomitar-te da minha boca.» Ap 3, 15-16
Monte Real, 16 de Novembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/11/baixo-cabeca-envergonhado.html
Nota de JPR: porque eu próprio me sinto culpado e envergonhado pelas minhas omissões, recorrendo frequentemente arrependido à misericórdia de Deus Nosso Senhor no Sacramento da Penitência, em respeito ao que o Senhor disse «Aquele de vós que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra» (Jo 8,7) prefiro não lançar farpas contra ninguém. Obrigado!
Na audiência geral apelo de Bento XVI a favor da libertação de cristã paquistanesa e em defesa dos cristãos no Paquistão
Bento XVI pediu esta Quarta-feira a libertação da paquistanesa Asia Bibi, cristã de 45 anos condenada à morte sob a acusação de blasfémia.
Num apelo lido após a habitual catequese, perante milhares de pessoas, Bento XVI falou da “difícil situação” dos cristãos no Paquistão, “muitas vezes vítimas de violência ou discriminação”.
"Nestes dias, a comunidade internacional acompanha com grande preocupação a difícil situação dos cristãos no Paquistão, que muitas vezes são vítimas de violências ou discriminação"
"De modo particular, hoje, manifesto a minha proximidade espiritual à senhora Asia Bibi e aos seus familiares, e peço para que, quanto antes, lhe seja restituída a plena liberdade. Além disso, rezo por todos aqueles que se encontram em situações análogas, para que a sua dignidade humana e os seus direitos fundamentais sejam plenamente respeitados" , disse o Papa, durante a audiência geral na Praça de S. Pedro.
A sentença contra Asia Bibi, mãe de cinco filhos, foi divulgada na última semana por um tribunal de Nankana, a cerca de 75 quilómetros de Lahore, capital cultural do país.
Para o bispo de Islamabad, Rufin Anthony, trata-se de uma “verdadeira vergonha”, apelando ao fim da lei contra a blasfémia, no Paquistão.
O caso remonta a Junho de 2009, quando mulheres muçulmanas que trabalhavam com Asia Bibi foram ver um responsável religioso e acusaram a cristã de proferir blasfémias contra o profeta Maomé.
Várias ONG’s do Paquistão estão a recolher assinaturas para revogar a condenação à morte, juntando-se a instituições católicas.
O observatório para a liberdade religiosa no mundo da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) afirma a respeito do Paquistão que "o pior instrumento de repressão religiosa é a lei da blasfémia, a qual continua a causar cada vez mais vítimas".
Esta lei refere-se na realidade ao Artigo 295, do Código Penal paquistanês. A secção B refere-se a ofensas contra o Alcorão que são puníveis com prisão perpétua; a secção C refere-se a actos que enxovalham o profeta Maomé, puníveis com prisão perpétua ou com a morte.
Durante o seu encontro com os milhares de pessoas congregadas esta quarta feira na Praça da S. Pedro para a habitual audiência geral , Bento XVI falou de Santa Juliana de Cornillon, natural da Bélgica e que viveu no fim do século XII.
Estas as palavras do Papa falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Santa Juliana de Cornillon nasceu perto de Liège, na Bélgica, no último decénio do século doze. Tinha dezasseis anos, quando, numa visão, lhe apareceu a lua no máximo do seu esplendor mas cingida com uma faixa escura que a atravessava diametralmente. O Senhor fez-lhe compreender que a lua simbolizava a vida da Igreja sobre a terra, a faixa negra exprimia a ausência duma festa litúrgica na qual os cristãos pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a sua fé e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento. Por outras palavras, faltava a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que hoje temos, instituída pelo Papa Urbano IV cinquenta anos depois da referida visão e por influência dela; este Papa, durante o seu ministério de arcediago precisamente em Liège, tinha conhecido Santa Juliana e deixara-se conquistar para a boa causa da Festa do Corpo de Deus.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação cordial a todos vós, em especial aos grupos brasileiros de Curitiba e de Propriá. O céu cubra de graças os passos da vossa vida e os preserve do pecado, para que os vossos corações possam domingo-a-domingo hospedar Jesus-Eucaristia no meio dos homens. Sobre vós, vossos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção
(Fonte: site Rádio Vaticano)
O Sanctissima
O Sanctissima, O Piissima
Dulcis Virgo Maria
Mater amata, In te temerata
Ora, Ora Pro Nobis
Tota pulchra es, O Maria
Et macula non est in te
Mater amata intemerata
Ora, ora pro nobis
Sicut lilium inter spinas
Sic Maria inter filias
Mater amata intemerata
Ora ora pro nobis
In miseria, in angustia
Ora Virgo pro nobis
Pro nobis ora in mortis hora
Ora, ora pro nobis
Tu solatium et refugium
Virgo Mater Maria
Quidquid optamus per te speramus
Ora, ora pro nobis
S. Josemaría nesta data em 1931
Anota: “Paradoxo: é mais acessível ser santo que sábio, mas é mais fácil ser sábio que santo”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Relação com Deus
«O conhecimento de Deus postula vigilância interna, interiorização, coração aberto, que se torna pessoalmente consciente no silencioso recolhimento da sua imediatez com o Criador. Mas ao mesmo tempo é verdade que Deus não se abre ao seu isolado, que exclui o fechamento individualista. A relação com Deus está ligada à relação, à comunhão com os nossos irmãos e com as nossas irmãs»
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
De facto não podemos nem devemos viver numa redoma, e, como nos ensinou S. Josemaría Escrivá, devemos procurar ser cristãos no meio do mundo, e isto significa literalmente no meio da sociedade que nos rodeia, no trabalho, na escola, no desporto, seja como praticantes ou adeptos, nos transportes, na família, nos locais de lazer, etc., etc..
O Senhor espera que através do nosso exemplo, em primeiro lugar, e da nossa palavra, no momento oportuno, sejamos Seus embaixadores permanentes, saibamos pois ser dignos dos Seus ensinamentos.
JPR
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
De facto não podemos nem devemos viver numa redoma, e, como nos ensinou S. Josemaría Escrivá, devemos procurar ser cristãos no meio do mundo, e isto significa literalmente no meio da sociedade que nos rodeia, no trabalho, na escola, no desporto, seja como praticantes ou adeptos, nos transportes, na família, nos locais de lazer, etc., etc..
O Senhor espera que através do nosso exemplo, em primeiro lugar, e da nossa palavra, no momento oportuno, sejamos Seus embaixadores permanentes, saibamos pois ser dignos dos Seus ensinamentos.
JPR
Santa Isabel, rainha da Hungria (tia da Rainha Santa Isabel de Portugal)
Sobre a dura casca espiritual da Idade Média, irrompida pela graça de Deus, brotou uma das flores mais delicadas da Cristandade: Santa Isabel de Hungria. Nasceu no ano 1207 em um dos castelos - Saróspatak ou Posonio - de seu pai, André II rei da Hungria, que a teve com sua primeira mulher, Gertrudes, filha de Bertoldo IV, que corria em suas veias o sangue de Bela I, também rei de Hungria, pelo qual a princesinha Isabel veio a ser a mais preciosa flor da estirpe real húngara.
Abriu a princesinha seus olhos à luz em um ambiente de luxo e abundância que, por divino contraste, foi despertando em seu sensível coração anseios de evangélica pobreza.
Do seu privilegiado posto na corte descia, desde muito pequena, para procurar os necessitados, e os presentes que recebia de seus pais passavam logo para as mãos dos pobres. Em vão a vestiam com ricos trajes, porque aproveitava o menor descuido para tirar as sedas e brocados, e dá-los aos pobres e voltar ao palácio com os farrapos da mais miserável de suas amiguinhas.
Conforme os costumes da época, foi prometida em sua mais tenra idade a Luís, filho de Herman I, da Turingia. O matrimônio aconteceu no ano 1221, quer dizer, quando Isabel completava seus 14 anos, em Wartburgo de Turingia. E desta maneira a princesa, nascida em um país cheio de sol e de abundância como era a Hungria, veio parar à dura e pobre terra germânica.
A pobreza do povo estimulou ainda mais a caridade da princesa Isabel. Tudo lhe parecia pouco para remediar aos necessitados: a prata de suas arcas, as jóias que trouxe como dote e até seus próprios alimentos e roupas. Enquanto podia, aproveitando as sombras da noite, deixava o palácio e visitava uma a uma as choças dos vassalos mais pobres para levar aos doentes e às crianças, sob seu manto, um cântaro de leite ou uma broa de pão.
Tendo Luis morrido no decorrer de uma Cruzada, em 1227, a princesa Isabel ficou viúva e desamparada aos vinte anos numa corte estrangeira e hostil, e foi então que realmente começou o seu calvário. Seu cunhado Herman, querendo substituir os filhos de Luís da herança do Ducado, acusou Isabel de prodigalidade, e era verdade que ela tinha esvaziado até o fundo de sua arca para remediar a miséria do povo no temível "ano da fome" que a Europa inteira atravessava. As acusações de Herman encontraram eco na corte, e a princesa Isabel, expulsa do palácio, teve que buscar refúgio com seus três filhos e a companhia de duas serventes em Marburgo, a pátria de sua mãe.
Neste tempo, voltavam os cruzados dos Santos Lugares ardendo em febres e com suas carnes maceradas pela lepra, e a eles Isabel dedicava seus mais amorosos cuidados, em memória, sem dúvida, de seu marido, morto muito longe do alcance de suas mãos.
Isabel, firme em seu propósito de dedicar a sua vida aos pobres e doentes, buscando neles o próprio Cristo, rejeitou uma e outra vez o apelo de seu pai, o rei da Hungria, que, valendo-se de nobres emissários e até da autoridade episcopal, tentava convencê-la a voltar a seu país.
Em troca, acudiu solícita ao chamamento do Senhor, e aos vinte e quatro anos, em 1231, subiu ao céu para receber o prémio merecido por ter dado água a tantos lábios sedentos, curado tantas feridas ulceradas e consolado tantos corações oprimidos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Abriu a princesinha seus olhos à luz em um ambiente de luxo e abundância que, por divino contraste, foi despertando em seu sensível coração anseios de evangélica pobreza.
Do seu privilegiado posto na corte descia, desde muito pequena, para procurar os necessitados, e os presentes que recebia de seus pais passavam logo para as mãos dos pobres. Em vão a vestiam com ricos trajes, porque aproveitava o menor descuido para tirar as sedas e brocados, e dá-los aos pobres e voltar ao palácio com os farrapos da mais miserável de suas amiguinhas.
Conforme os costumes da época, foi prometida em sua mais tenra idade a Luís, filho de Herman I, da Turingia. O matrimônio aconteceu no ano 1221, quer dizer, quando Isabel completava seus 14 anos, em Wartburgo de Turingia. E desta maneira a princesa, nascida em um país cheio de sol e de abundância como era a Hungria, veio parar à dura e pobre terra germânica.
A pobreza do povo estimulou ainda mais a caridade da princesa Isabel. Tudo lhe parecia pouco para remediar aos necessitados: a prata de suas arcas, as jóias que trouxe como dote e até seus próprios alimentos e roupas. Enquanto podia, aproveitando as sombras da noite, deixava o palácio e visitava uma a uma as choças dos vassalos mais pobres para levar aos doentes e às crianças, sob seu manto, um cântaro de leite ou uma broa de pão.
Tendo Luis morrido no decorrer de uma Cruzada, em 1227, a princesa Isabel ficou viúva e desamparada aos vinte anos numa corte estrangeira e hostil, e foi então que realmente começou o seu calvário. Seu cunhado Herman, querendo substituir os filhos de Luís da herança do Ducado, acusou Isabel de prodigalidade, e era verdade que ela tinha esvaziado até o fundo de sua arca para remediar a miséria do povo no temível "ano da fome" que a Europa inteira atravessava. As acusações de Herman encontraram eco na corte, e a princesa Isabel, expulsa do palácio, teve que buscar refúgio com seus três filhos e a companhia de duas serventes em Marburgo, a pátria de sua mãe.
Neste tempo, voltavam os cruzados dos Santos Lugares ardendo em febres e com suas carnes maceradas pela lepra, e a eles Isabel dedicava seus mais amorosos cuidados, em memória, sem dúvida, de seu marido, morto muito longe do alcance de suas mãos.
Isabel, firme em seu propósito de dedicar a sua vida aos pobres e doentes, buscando neles o próprio Cristo, rejeitou uma e outra vez o apelo de seu pai, o rei da Hungria, que, valendo-se de nobres emissários e até da autoridade episcopal, tentava convencê-la a voltar a seu país.
Em troca, acudiu solícita ao chamamento do Senhor, e aos vinte e quatro anos, em 1231, subiu ao céu para receber o prémio merecido por ter dado água a tantos lábios sedentos, curado tantas feridas ulceradas e consolado tantos corações oprimidos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Novíssimos - Paraíso (4)
O que se faz no Paraíso?
A a visão de Deus preenche todas as necessidades da alma de tal forma completa e absolutamente que não há lugar para mais nada a não ser adorar a Deus continuamente.
(AMA, comentário sobre Paraíso 3, 2010.10.20)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
A a visão de Deus preenche todas as necessidades da alma de tal forma completa e absolutamente que não há lugar para mais nada a não ser adorar a Deus continuamente.
(AMA, comentário sobre Paraíso 3, 2010.10.20)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o livro dos Números, n.°12, §3 (a partir da trad. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 2, p. 181 rev.)
Os dons de Deus e a liberdade do homem
Tem o homem alguma coisa para oferecer a Deus? Tem, sim: a sua fé e o seu amor. É isto o que Deus pede ao homem, e assim está escrito: «E agora, Israel, o que o Senhor, teu Deus, exige de ti é que temas o Senhor, teu Deus, para seguires todos os Seus caminhos, para O amares, para servires o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma». (Dt 10,12). Eis os presentes, os dons que devemos oferecer ao Senhor. E para Lhe oferecermos estes dons com o coração, temos primeiro de O conhecer ; temos de ter bebido o conhecimento da Sua bondade nas águas profundas do seu poço. [...]
Corarão, ao ouvirem estas palavras, os que negam que a salvação do homem está no poder da sua liberdade! Pediria Deus o que quer que fosse ao homem, se este não fosse capaz de responder ao pedido de Deus e de Lhe oferecer o que Lhe deve? Porque há o dom de Deus mas há também a contribuição do homem. Por exemplo, está no poder do homem fazer que uma moeda de ouro renda outras dez ou só cinco; mas pertence a Deus que o homem possua essa moeda de ouro com que pôde produzir outras dez. Quando apresentou a Deus essas dez moedas de ouro ganhas por si, o homem recebeu um novo dom, já não em dinheiro, mas o poder e a realeza sobre dez cidades.
Da mesma maneira, pediu Deus a Abraão que Lhe oferecesse o seu filho Isaac, num dos montes que haveria de lhe indicar. E Abraão, sem hesitar, ofereceu o seu filho único: pô-lo sobre o altar e pegou no cutelo para o degolar; mas logo uma voz o reteve e foi-lhe dado um carneiro para imolar em substituição do seu filho (Gn 22). Vê bem: o que oferecemos a Deus mantém-se nosso; mas essa oferenda é-nos pedida para que, ao oferecê-la, testemunhemos o nosso amor a Deus e a fé que n'Ele temos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilias sobre o livro dos Números, n.°12, §3 (a partir da trad. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 2, p. 181 rev.)
Os dons de Deus e a liberdade do homem
Tem o homem alguma coisa para oferecer a Deus? Tem, sim: a sua fé e o seu amor. É isto o que Deus pede ao homem, e assim está escrito: «E agora, Israel, o que o Senhor, teu Deus, exige de ti é que temas o Senhor, teu Deus, para seguires todos os Seus caminhos, para O amares, para servires o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma». (Dt 10,12). Eis os presentes, os dons que devemos oferecer ao Senhor. E para Lhe oferecermos estes dons com o coração, temos primeiro de O conhecer ; temos de ter bebido o conhecimento da Sua bondade nas águas profundas do seu poço. [...]
Corarão, ao ouvirem estas palavras, os que negam que a salvação do homem está no poder da sua liberdade! Pediria Deus o que quer que fosse ao homem, se este não fosse capaz de responder ao pedido de Deus e de Lhe oferecer o que Lhe deve? Porque há o dom de Deus mas há também a contribuição do homem. Por exemplo, está no poder do homem fazer que uma moeda de ouro renda outras dez ou só cinco; mas pertence a Deus que o homem possua essa moeda de ouro com que pôde produzir outras dez. Quando apresentou a Deus essas dez moedas de ouro ganhas por si, o homem recebeu um novo dom, já não em dinheiro, mas o poder e a realeza sobre dez cidades.
Da mesma maneira, pediu Deus a Abraão que Lhe oferecesse o seu filho Isaac, num dos montes que haveria de lhe indicar. E Abraão, sem hesitar, ofereceu o seu filho único: pô-lo sobre o altar e pegou no cutelo para o degolar; mas logo uma voz o reteve e foi-lhe dado um carneiro para imolar em substituição do seu filho (Gn 22). Vê bem: o que oferecemos a Deus mantém-se nosso; mas essa oferenda é-nos pedida para que, ao oferecê-la, testemunhemos o nosso amor a Deus e a fé que n'Ele temos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 17 de Novembro de 2010
São Lucas 19,11-28
11 Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e porque julgavam que o reino de Deus se havia de manifestar em breve.12 Disse pois: «Um homem nobre foi para um país distante tomar posse de um reino, para depois voltar.13 Chamando dez dos seus servos, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai com elas até eu voltar.14 Mas os seus concidadãos aborreciam-no e enviaram atrás dele deputados encarregados de dizer: Não queremos que este reine sobre nós.15 «Quando ele voltou, depois de ter tomado posse do reino, mandou chamar aqueles servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinha lucrado cada um.16 Veio o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.17 Ele disse-lhe: Está bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, serás governador de dez cidades.18 Veio o segundo e disse: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.19 Respondeu-lhe: Sê tu também governador de cinco cidades.20 Veio depois o outro e disse: Senhor, eis a tua mina que guardei embrulhada num lenço,21 porque tive medo de ti, que és um homem austero, que tiras donde não puseste e recolhes o que não semeaste.22 Disse-lhe o senhor: Servo mau, pela tua mesma boca te julgo. Sabias que eu sou um homem austero, que tiro donde não pus e recolho o que não semeei;23 então, porque não puseste o meu dinheiro num banco, para que, quando eu viesse, o recebesse com os juros?24 Depois disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez.25 Eles responderam-lhe: Senhor, ele já tem dez.26 Pois eu vos digo que àquele que tiver, se lhe dará; mas àquele que não tem, ainda mesmo o que tem lhe será tirado.27 Quanto, porém, àqueles meus inimigos, que não quiseram que eu fosse seu rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença!». 28 Dito isto, ia Jesus adiante, subindo para Jerusalém.
11 Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e porque julgavam que o reino de Deus se havia de manifestar em breve.12 Disse pois: «Um homem nobre foi para um país distante tomar posse de um reino, para depois voltar.13 Chamando dez dos seus servos, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai com elas até eu voltar.14 Mas os seus concidadãos aborreciam-no e enviaram atrás dele deputados encarregados de dizer: Não queremos que este reine sobre nós.15 «Quando ele voltou, depois de ter tomado posse do reino, mandou chamar aqueles servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinha lucrado cada um.16 Veio o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.17 Ele disse-lhe: Está bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, serás governador de dez cidades.18 Veio o segundo e disse: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.19 Respondeu-lhe: Sê tu também governador de cinco cidades.20 Veio depois o outro e disse: Senhor, eis a tua mina que guardei embrulhada num lenço,21 porque tive medo de ti, que és um homem austero, que tiras donde não puseste e recolhes o que não semeaste.22 Disse-lhe o senhor: Servo mau, pela tua mesma boca te julgo. Sabias que eu sou um homem austero, que tiro donde não pus e recolho o que não semeei;23 então, porque não puseste o meu dinheiro num banco, para que, quando eu viesse, o recebesse com os juros?24 Depois disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez.25 Eles responderam-lhe: Senhor, ele já tem dez.26 Pois eu vos digo que àquele que tiver, se lhe dará; mas àquele que não tem, ainda mesmo o que tem lhe será tirado.27 Quanto, porém, àqueles meus inimigos, que não quiseram que eu fosse seu rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença!». 28 Dito isto, ia Jesus adiante, subindo para Jerusalém.
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