Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 9 de novembro de 2014

SÁB/15/NOV . 12H . LISBOA - Missa de Acção de Graças pela Beatificação de Álvaro del Portillo


Diferenças

Os exames na universidade oferecem uma oportunidade curiosa de comprovar até que ponto os rapazes são diferentes das raparigas. Não é só a óbvia complementaridade sexual. Nem só a força do cabelo, a consistência da pele, o tom da voz. É tudo! Os arqueólogos pegam num fragmento de osso com milhares de anos e identificam imediatamente se se trata de um homem ou de uma mulher, porque a constituição dos ossos, dos músculos, das glândulas... tudo é diferente, até ao pormenor.

À primeira vista, a reprodução não explicaria tanta diferença. Por exemplo, porque é que a voz das mulheres é mais aguda que a dos homens?

Os exames da universidade tornam patentes algumas destas diferenças, difíceis de explicar. A maneira de os alunos abordarem um problema é tipicamente distinta e, mesmo antes de começarmos a ler o que escreveram, salta à vista se a letra é feminina ou masculina. Porquê? Hoje em dia, a maior parte dos alunos aprende a escrever em turmas mistas, com os mesmos professores. Por que é que, educados da mesma maneira, não escrevem com a mesma caligrafia?

Porque é que a letra de uma estudante de Lisboa é mais parecida com a de uma colega que vem de Trás-os-Montes ou dos Açores, do que com a de um rapaz que estudou na mesma escola primária que ela e fez o secundário na mesma turma?

O assombro é ainda maior se repararmos nos alunos estrangeiros. No Técnico há cada vez mais alunos estrangeiros, algumas cadeiras têm até mais alunos estrangeiros que portugueses e uma das cadeiras que lecciono só tem tradicionalmente alunos estrangeiros, de modo que esta base estatística permite tirar conclusões interessantes a nível internacional. Ora, verifico que as alunas – venham do Canadá, da Suécia, da Itália, ou de qualquer outro país – têm «letra de rapariga» e que os alunos, seja de que país for, têm «letra de rapaz».

Já sei que é moda que as raparigas e os rapazes se arranjem de maneira distinta (por exemplo, nunca vi um rapaz de saias), mas desconheço qualquer razão desse tipo para explicar o modo de abordarem os problemas de engenharia, ou terem determinado estilo caligráfico. Por que é que os rapazes escrevem – sistematicamente – de maneira diferente das raparigas, constroem as frases de maneira diferente, resolvem os problemas de maneira diferente?

Um amigo meu, conhecido na área da Física das Partículas, defende que isto é assim porque Deus quis que fôssemos diferentes. Segundo ele, a humanidade ficou mais rica com esta complementaridade e a família torna-se uma imagem mais expressiva da relação entre Jesus Cristo e a Igreja. A explicação surpreende, mas quando se pensa melhor vê-se que é absolutamente brilhante. E diz muito acerca de Deus e da Igreja. Pesquisando no «Google», percebi que o meu amigo andou a ler uns textos do Papa Francisco e, investigando um pouco melhor, descobri que o Papa Francisco foi buscar estas ideias à Bíblia, em particular às epístolas de S. Paulo.

Lamento bastante que seja assim, porque gostava de ter sido eu a inventar uma explicação tão interessante para um problema que toca tão profundamente a humanidade. Se ninguém tivesse apresentado as coisas desta maneira, neste momento eu estaria a escrever uma carta para Estocolmo: «Ex.mos Senhores, sabendo que me querem entregar os prémios Nobel da literatura, da medicina, da física e de todas as outras áreas, informo desde já que as minhas disponibilidades de agenda para receber todos esses prémios são os dias tal e tal...».

José Maria C. S. André
«Correio dos Açores», «Verdadeiro Olhar», 9-XI-2014

A maravilhosa unidade e variedade própria da vida cristã

A beatificação de D. Álvaro e a de Paulo VI, há dias, manifestam também a admirável ação divina, que santifica os seus filhos, para glória de Deus e bem da Igreja. Por isso, a alegria do Evangelho é tal que nada nem ninguém no-la poderá tirar (cfr. Jo 16, 22). Os males do nosso mundo – e os da Igreja – não deveriam servir como desculpa para reduzir a nossa entrega e o nosso ardor. Vejamo-los como desafios para crescer. Além disso, o olhar crente é capaz de reconhecer a luz que o Espírito Santo sempre irradia no meio da escuridão (…). A nossa fé é desafiada a entrever o vinho em que a água pode ser transformada e a descobrir o trigo que cresce no meio do joio. Cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II, apesar de nos entristecerem as misérias do nosso tempo e estarmos longe de otimismos ingénuos, um maior realismo não deve significar menor confiança no Espírito nem menor generosidade [21].

Esta certeza da fé ilumina as trevas que às vezes se parecem avolumar sobre a humanidade. Deus pode mais! Ele, na Sua sabedoria e omnipotência infinitas, tem a capacidade tirar bem do mal. Por isso, a fé constitui a raiz do otimismo sobrenatural – importantíssimo – que sempre há-de conduzir o cristão. O Espírito Santo é realmente nosso Paráclito, o nosso advogado defensor, como o termo refere.

Quando o reino de Deus se estabelece no fundo da alma, realiza-se o que o prefácio da Missa de Cristo-Rei proclama: pelo apostolado pessoal, manifesta-se como reino de justiça, de amor e de paz. Do coração do cristão brotam então a justiça e a misericórdia, que se contagiam a outras pessoas, até impregnar as estruturas humanas. E os filhos de Deus, os que conhecemos este dom, convertemo-nos em semeadores de paz e de alegria, como dizia o nosso Fundador.

[21]. Papa Francisco, Exort. Apost. Evangelii Gaudium, 24-XI-2013, n. 84.

D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Bom Domingo do Senhor!

Senhor, Tu que tudo sabes inclusive o que vai dentro de nós como nos ensina o Teu discípulo amado, João, no Evangelho de hoje (Jo 2, 13-22) ajuda-nos, Te rogamos, a ser fiéis e respeitosos guardadores da casa do Pai, que também é a Tua, fazendo dela lugar Sagrado aonde, com simplicidade mas com absoluta dignidade, Te possamos encontrar e estar conTigo.

Senhor, a Tua Igreja, que somos todos nós, merece o que há de melhor, pois ela, a cuja cabeça presides, conjuntamente com o Pai e o Espírito Santo é o nosso porto abrigo durante as tempestades e as acalmias!

A Dedicação da Basílica de São João Latrão explicada por Bento XVI (vídeo legendado em espanhol)