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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Jovem desportista troca o estrelato em Vancouver 2010 pela vocação religiosa
Em 1998 nos Jogos Olímpicos de Nagano, no Japão, uma velocista americana de apenas 17 anos deslumbrou ao mundo do desporto. Mais que um jornalista atreveram-se a prognosticar uma carreira de êxito para Kirstin Holum e um futuro prometedor que teria chegado ao seu clímax nos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver 2010. Deus tinha outros planos para ela que decidiu deixar tudo e converter-se em religiosa.
Em 1998 Holum ficou em sexto lugar na competição de velocidade de três mil metros, em uma disciplina dominada por atletas que em média estão ao redor dos 30 anos. Naquela oportunidade a ganhadora da medalha de ouro foi a alemã, Gunda Niemann-Stirnemann, de 32. Por isso se esperava que os jogos de Vancouver 2010 ia ser o cume da carreira de Kirstin.
Kristin aprendeu a patinar graças à sua mãe, Dianne Holum, que brilhou nas olimpíadas de 1972 onde ganhou a medalha de ouro na sua especialidade e foi treinadora de Eric Heiden, ganhador de cinco medalhas de ouro nos jogos olímpicos de inverno.
Em declarações à Yahoo Sports, Kirstin Holum, que é conhecida agora como a Irmã Catherine, comenta que "a patinagem de velocidade era uma imensa parte de minha vida. Eu ainda adorava esta desporto, mas tive este chamamento incrivelmente forte que me dizia que era tempo de seguir por um caminho distinto na vida".
Depois de relatar que foi numa visita ao Santuário de Fátima onde decidiu consagrar sua vida a Deus, a Irmã Catherine conta que "é curioso ver como mudou a minha vida. Tive o maravilhoso privilégio de competir em uma olimpíada, e agora sou abençoada servindo a Deus e àqueles menos afortunados".
Logo depois de completar seus estudos em arte, incluindo uma tese sobre as Olimpíadas no Instituto de Arte de Chicago, Holum uniu-se às Irmãs Franciscanas da Renovação, que se dedicam a "trabalhar com os pobres, os indigentes e pela evangelização".
A Irmã Catherine começou seu serviço no Bronx, em Nova Iorque e tempo depois passou a Leeds, Inglaterra, e vive actualmente no Convento de Saint Joseph.
"Quando dou meu testemunho é divertido ver a reacção dos jovens logo depois de dizer-lhes que estive numa Olimpíada", brinca e acrescenta que "seus olhos se abrem muito e põem mais atenção. É muito bom compartilhar com eles".
"Sei que não é exactamente o que alguém esperaria normalmente de uma religiosa, mas acredito que é bom que as pessoas saibam que os membros de uma ordem religiosa podem chegar de qualquer contexto ou forma de vida. Ao final, tudo é questão de compromisso com a mensagem" do Evangelho, acrescenta a Irmã Catherine.
Frente aos anos, o mundo da patinagem não esquece a grande atleta que foi a agora Irmã Catherine. Shani Davis e Tucker Fredricks, que competem pelos Estados Unidos em Vancouver 2010, e que cresceram treinando em sua época de juvenis com Holum, recordam-na com apreço. "Desejo-lhes o melhor e espero que corra muito bem" disse.
"Não me é fácil pensar que as coisas poderiam ter sido diferentes para mim e que pude participar noutras Olimpíadas, mas definitivamente não era o caminho do Senhor para mim e por isso não me arrependo para nada do (caminho) que tomei", conclui.
(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)
Em 1998 Holum ficou em sexto lugar na competição de velocidade de três mil metros, em uma disciplina dominada por atletas que em média estão ao redor dos 30 anos. Naquela oportunidade a ganhadora da medalha de ouro foi a alemã, Gunda Niemann-Stirnemann, de 32. Por isso se esperava que os jogos de Vancouver 2010 ia ser o cume da carreira de Kirstin.
Kristin aprendeu a patinar graças à sua mãe, Dianne Holum, que brilhou nas olimpíadas de 1972 onde ganhou a medalha de ouro na sua especialidade e foi treinadora de Eric Heiden, ganhador de cinco medalhas de ouro nos jogos olímpicos de inverno.
Em declarações à Yahoo Sports, Kirstin Holum, que é conhecida agora como a Irmã Catherine, comenta que "a patinagem de velocidade era uma imensa parte de minha vida. Eu ainda adorava esta desporto, mas tive este chamamento incrivelmente forte que me dizia que era tempo de seguir por um caminho distinto na vida".
Depois de relatar que foi numa visita ao Santuário de Fátima onde decidiu consagrar sua vida a Deus, a Irmã Catherine conta que "é curioso ver como mudou a minha vida. Tive o maravilhoso privilégio de competir em uma olimpíada, e agora sou abençoada servindo a Deus e àqueles menos afortunados".
Logo depois de completar seus estudos em arte, incluindo uma tese sobre as Olimpíadas no Instituto de Arte de Chicago, Holum uniu-se às Irmãs Franciscanas da Renovação, que se dedicam a "trabalhar com os pobres, os indigentes e pela evangelização".
A Irmã Catherine começou seu serviço no Bronx, em Nova Iorque e tempo depois passou a Leeds, Inglaterra, e vive actualmente no Convento de Saint Joseph.
"Quando dou meu testemunho é divertido ver a reacção dos jovens logo depois de dizer-lhes que estive numa Olimpíada", brinca e acrescenta que "seus olhos se abrem muito e põem mais atenção. É muito bom compartilhar com eles".
"Sei que não é exactamente o que alguém esperaria normalmente de uma religiosa, mas acredito que é bom que as pessoas saibam que os membros de uma ordem religiosa podem chegar de qualquer contexto ou forma de vida. Ao final, tudo é questão de compromisso com a mensagem" do Evangelho, acrescenta a Irmã Catherine.
Frente aos anos, o mundo da patinagem não esquece a grande atleta que foi a agora Irmã Catherine. Shani Davis e Tucker Fredricks, que competem pelos Estados Unidos em Vancouver 2010, e que cresceram treinando em sua época de juvenis com Holum, recordam-na com apreço. "Desejo-lhes o melhor e espero que corra muito bem" disse.
"Não me é fácil pensar que as coisas poderiam ter sido diferentes para mim e que pude participar noutras Olimpíadas, mas definitivamente não era o caminho do Senhor para mim e por isso não me arrependo para nada do (caminho) que tomei", conclui.
(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)
Bento XVI - A conversão não deve ser entendida como um simples ajustamento na nossa vida, mas como uma autêntica inversão de marcha
«Conversão é caminhar contra-corrente», entendendo «corrente» como um « estilo de vida superficial, incoerente e ilusório, que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal, ou, em todo o caso, prisioneiros da mediocridade moral». Palavras de Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, inteiramente dedicada à Quaresma, que agora inicia com o rito da imposição das Cinzas.
«A conversão a que somos chamados não deve ser entendida como um simples ajustamento na nossa vida, mas como uma autêntica inversão de marcha. Converter-se significa precisamente ir em contra-corrente. Converter-se significa mudar direcção no caminho da vida : não um pequeno ajustamento, mas uma autêntica inversão de marcha.
Converter-se significa caminhar em contra-corrente, entendendo por corrente um estilo de vida superficial e incoerente que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna prisioneiros do mal e da mediocridade».
Comentando o rito da imposição das cinzas, Bento XVI observou que a primeira fórmulas prevista pela liturgia – «Convertei-vos e acreditai no Evangelho» exprime uma única atitude fundamental : «converter-se e acreditar no Evangelho não são realidades distintas» entre si. A outra fórmula «Lembra-te, homem, que és pó e em pó te hás-de tornar » recorda-nos as nossas fragilidades, incluindo a maior de todas, a morte. Mas se é verdade que não somos mais do que pó – acrescentou o Papa – é também verdade que este nosso pó é precioso aos olhos de Deus, que fez da nossa morte, partilhada por Jesus Cristo, o caminho da ressurreição gloriosa».
Não faltou, também nesta audiência, uma breve intervenção do Papa em língua portuguesa com uma saudação a um grupo de fiéis do Patriarcado de Lisboa:
“Queridos irmãos e irmãs,
Hoje tem início o caminho da quaresma que nos conduzirá à alegria da Páscoa do Senhor. Recebendo as cinzas sobre a cabeça, renovamos o nosso compromisso de seguir Jesus, de nos deixarmos transformar pelo seu mistério pascal para vencer o mal e fazer o bem, para morrer para o nosso «homem velho» ligado ao pecado e fazer nascer o «homem novo» transformado pela graça de Deus.
Saúdo com particular afecto o grupo de fiéis do Patriarcado de Lisboa, peregrinos com o seu bem-amado Pastor, Cardeal D. José Policarpo, em romagem de fé e gratidão pelas sendas do Venerável Servo de Deus Papa João Paulo II, que vos conquistou para Cristo, no Parque Eduardo VII da vossa cidade, há vinte e oito anos. Ver-vos hoje aqui, traz à mente aquele seu último pensamento para os jovens: «Andei à vossa procura. Agora viestes ter comigo. Eu vos agradeço». Queria-vos a todos com Cristo. Que este nosso encontro suscite em vós e em todos peregrinos presentes de língua portuguesa, com suas famílias e comunidades cristãs, uma renovada vitalidade espiritual na fiel e generosa adesão a Cristo e à Igreja. Olhai o futuro com esperança e não vos canseis de trabalhar na vinha do Senhor. Uma santa Quaresma para todos!”
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1975
Encontra-se na Guatemala, do dia 15 ao dia 23 de Fevereiro. “Sei que esta terra é muito de Deus: Não é verdade que amais muito a Sagrada Eucaristia e a devoção do Santo Rosário?”, diz num desses dias.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Quaresma: 40 dias, 40 ideias do Papa Bento XVI
Propõem-se 40 frases extraídas das mensagens que Bento XVI dirigiu aos cristãos por motivo da Quaresma desde que ocupa a Sé de Pedro até 2009
2009/02/27
1. Que em cada família e comunidade cristã se valorize a Quaresma para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma e a abre ao amor de Deus e do próximo. Penso, especialmente, num maior empenho na oração, na lectio divina, no Sacramento da Reconciliação [a confissão] e na activa participação na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. (2009)
2. O jejum é uma grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. (2009)
3. O verdadeiro jejum, repete noutra ocasião o divino Mestre, consiste antes em cumprir a vontade do Pai celestial, que “vê no oculto e te recompensará” (2009)
4. Se, portanto, Adão desobedeceu à ordem do Senhor de “não comer da árvore da ciência do bem e do mal”, com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia. (2009)
5. Jejuar é bom para o bem-estar físico, mas para os crentes é, em primeiro lugar, uma “terapia” para curar tudo o que os impede de se conformarem à vontade de Deus. (2009)
6. Esta antiga prática penitencial, pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e sumo mandamento da nova lei e compêndio de todo o Evangelho. (2009)
7. A prática fiel do jejum contribui, além disso, para dar unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a aumentar a intimidade com o Senhor. (2009)
8. Privar-se do alimento material que nutre o corpo, facilita uma disposição interior para escutar Cristo e para nos nutrirmos com a sua palavra de salvação. Com o jejum e a oração permitimos-Lhe que venha saciar a fome mais profunda que experimentamos no íntimo do nosso coração: a fome e a sede de Deus. (2009)
9. O jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação em que vivem muitos dos nossos irmãos (...).Ao optarmos livremente por nos privar de algo para ajudar os outros, demonstramos concretamente que o próximo que passa dificuldades não nos é estranho. (2009)
10. Privar-nos, por vontade própria, do prazer do alimento e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza debilitada pelo pecado original, cujos efeitos negativos afectam toda a personalidade humana. (2009)
11. “Quem ora, que jejue; quem jejua, que se compadeça, que dê ouvidos a quem lhe suplica; quem suplica, deseja ser ouvido; Deus dá ouvidos a quem não fecha os seus ao que lhe suplica” (São Pedro Crisólogo). (2009)
12. Que a Virgem Maria, Causa nostræ laetitiæ, nos ajude no esforço por libertar o coração da escravidão do pecado para que se converta, cada vez mais, em “tabernáculo vivo de Deus”. (2009)
13. A Quaresma oferece-nos uma ocasião providencial para aprofundar no sentido e valor de ser cristão, e estimula-nos a descobrir de novo a misericórdia de Deus, para que também nós cheguemos a ser mais misericordiosos com os nossos irmãos. (2008)
14. A esmola representa uma maneira concreta de ajudar os necessitados e, simultaneamente, um exercício ascético para nos libertarmos do apego aos bens terrenos. (2008)
15. Quão forte é a sedução das riquezas materiais e quão taxativa tem que ser a nossa decisão de não as idolatrar! (2008)
16. Não somos proprietários dos bens que possuímos, mas administradores; portanto, não devemos considerá-los uma propriedade exclusiva, mas meios através dos quais o Senhor nos chama, a cada um de nós, a ser instrumentos da Sua providência para com o próximo. (2008)
17. Socorrer os necessitados é um dever de justiça, mesmo antes de ser um acto de caridade. (2008)
18. Não há que alardear as boas acções próprias, para não correr o risco de ficarmos sem a recompensa nos céus (2008)
19. A esmola evangélica não é simples filantropia; é, antes, uma expressão concreta de caridade, a virtude teologal que exige a conversão interior ao amor de Deus e dos irmãos, à imitação de Jesus Cristo, que, morrendo na cruz, se entregou a si mesmo por nós. (2008)
20. Quem sabe que “Deus vê no oculto” e no oculto recompensa, não procura um reconhecimento humano pelas obras de misericórdia que realiza. (2008)
21. Quando actuamos com amor exprimimos a verdade do nosso ser; com efeito, não fomos criados para nós mesmos, mas para Deus e para os irmãos (2008)
22. Cada vez que, por amor de Deus, partilhamos os nossos bens com o próximo necessitado experimentamos que a plenitude de vida vem do amor e recuperamos tudo como bênção em forma de paz, de satisfação interior e de alegria. O Pai celestial recompensa as nossas esmolas com a sua alegria. (2008)
23. A esmola, aproximando-nos dos outros, acerca-nos de Deus e pode converter-se num instrumento de autêntica conversão e reconciliação com ele e com os irmãos. (2008)
24. Podemos aprender [de Cristo] a fazer da nossa vida uma doação total; imitando-o, estaremos dispostos a dar, não tanto algo do que possuímos, mas a dar-nos a nós mesmos. (2008)
25. Que Maria, Mãe e Escrava fiel do Senhor, ajude os crentes a prosseguir a “batalha espiritual” da Quaresma armados com a oração, o jejum e a prática da esmola. (2008)
26. A Quaresma é um tempo propício para aprender a permanecer com Maria e João, o discípulo predilecto, junto d’Aquele que na cruz consuma o sacrifício da sua vida por toda a humanidade. (2007)
27. No mistério da cruz revela-se plenamente o poder irrefreável da misericórdia do Pai celeste. (2007)
28. Olhemos Cristo trespassado na cruz. Ele é a revelação mais impressionante do amor de Deus (...). Na cruz o próprio Deus mendiga o amor da sua criatura, tem sede do amor de cada um de nós. (2007)
29. O Todo-poderoso espera o «sim» das suas criaturas como um jovem esposo o da sua esposa. (2007)
30. Só o amor em que se unem o dom gratuito de si mesmo e o desejo apaixonado de reciprocidade, é que infunde um gozo tão intenso que converte em leves, inclusive, os sacrifícios mais duros. (2007)
31. A resposta que o Senhor deseja ardentemente de nós é, antes de mais nada, que aceitemos o seu amor e nos deixemos atrair por ele. (2007)
32. Vivamos, pois, a Quaresma como um tempo «eucarístico», em que, aceitando o amor de Jesus, aprendamos a difundi-lo à nossa volta com cada gesto e cada palavra. (2007)
33. O apóstolo Tomé reconheceu Jesus como «Senhor e Deus» quando meteu a mão na ferida do seu lado. Não é de estranhar que, entre os santos, muitos tenham encontrado no Coração de Jesus a expressão mais comovedora deste mistério de amor.
34. Cristo «atrai-me para si» para unir-Se a mim, para que aprenda a amar os irmãos com o seu mesmo amor. (2007)
35. De modo nenhum é possível dar resposta às necessidades materiais e sociais dos homens sem encher, sobretudo, as profundas necessidades do seu coração. (2006)
36. Quem não dá a Deus, dá demasiado pouco. (2006)
37. É preciso ajudar a descobrir Deus no rosto misericordioso de Cristo (2006)
38. Enquanto o tentador nos move a desesperar, ou a confiar de maneira ilusória nas nossas próprias forças, Deus guarda-nos e apoia-nos. (2006)
39. A Quaresma é o tempo privilegiado da peregrinação interior para Aquele que é a fonte da misericórdia. É uma peregrinação em que Ele próprio nos acompanha através do deserto da nossa pobreza (2006).
40. Embora pareça que domine o ódio, o Senhor não permite que falte nunca o testemunho luminoso do seu amor. A Maria, «fonte viva de esperança», encomendo o nosso caminho quaresmal, para que nos leve ao seu Filho.
(Fonte: site do Opus Dei-Portugal AQUI)
2009/02/27
1. Que em cada família e comunidade cristã se valorize a Quaresma para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma e a abre ao amor de Deus e do próximo. Penso, especialmente, num maior empenho na oração, na lectio divina, no Sacramento da Reconciliação [a confissão] e na activa participação na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. (2009)
2. O jejum é uma grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. (2009)
3. O verdadeiro jejum, repete noutra ocasião o divino Mestre, consiste antes em cumprir a vontade do Pai celestial, que “vê no oculto e te recompensará” (2009)
4. Se, portanto, Adão desobedeceu à ordem do Senhor de “não comer da árvore da ciência do bem e do mal”, com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia. (2009)
5. Jejuar é bom para o bem-estar físico, mas para os crentes é, em primeiro lugar, uma “terapia” para curar tudo o que os impede de se conformarem à vontade de Deus. (2009)
6. Esta antiga prática penitencial, pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e sumo mandamento da nova lei e compêndio de todo o Evangelho. (2009)
7. A prática fiel do jejum contribui, além disso, para dar unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a aumentar a intimidade com o Senhor. (2009)
8. Privar-se do alimento material que nutre o corpo, facilita uma disposição interior para escutar Cristo e para nos nutrirmos com a sua palavra de salvação. Com o jejum e a oração permitimos-Lhe que venha saciar a fome mais profunda que experimentamos no íntimo do nosso coração: a fome e a sede de Deus. (2009)
9. O jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação em que vivem muitos dos nossos irmãos (...).Ao optarmos livremente por nos privar de algo para ajudar os outros, demonstramos concretamente que o próximo que passa dificuldades não nos é estranho. (2009)
10. Privar-nos, por vontade própria, do prazer do alimento e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza debilitada pelo pecado original, cujos efeitos negativos afectam toda a personalidade humana. (2009)
11. “Quem ora, que jejue; quem jejua, que se compadeça, que dê ouvidos a quem lhe suplica; quem suplica, deseja ser ouvido; Deus dá ouvidos a quem não fecha os seus ao que lhe suplica” (São Pedro Crisólogo). (2009)
12. Que a Virgem Maria, Causa nostræ laetitiæ, nos ajude no esforço por libertar o coração da escravidão do pecado para que se converta, cada vez mais, em “tabernáculo vivo de Deus”. (2009)
13. A Quaresma oferece-nos uma ocasião providencial para aprofundar no sentido e valor de ser cristão, e estimula-nos a descobrir de novo a misericórdia de Deus, para que também nós cheguemos a ser mais misericordiosos com os nossos irmãos. (2008)
14. A esmola representa uma maneira concreta de ajudar os necessitados e, simultaneamente, um exercício ascético para nos libertarmos do apego aos bens terrenos. (2008)
15. Quão forte é a sedução das riquezas materiais e quão taxativa tem que ser a nossa decisão de não as idolatrar! (2008)
16. Não somos proprietários dos bens que possuímos, mas administradores; portanto, não devemos considerá-los uma propriedade exclusiva, mas meios através dos quais o Senhor nos chama, a cada um de nós, a ser instrumentos da Sua providência para com o próximo. (2008)
17. Socorrer os necessitados é um dever de justiça, mesmo antes de ser um acto de caridade. (2008)
18. Não há que alardear as boas acções próprias, para não correr o risco de ficarmos sem a recompensa nos céus (2008)
19. A esmola evangélica não é simples filantropia; é, antes, uma expressão concreta de caridade, a virtude teologal que exige a conversão interior ao amor de Deus e dos irmãos, à imitação de Jesus Cristo, que, morrendo na cruz, se entregou a si mesmo por nós. (2008)
20. Quem sabe que “Deus vê no oculto” e no oculto recompensa, não procura um reconhecimento humano pelas obras de misericórdia que realiza. (2008)
21. Quando actuamos com amor exprimimos a verdade do nosso ser; com efeito, não fomos criados para nós mesmos, mas para Deus e para os irmãos (2008)
22. Cada vez que, por amor de Deus, partilhamos os nossos bens com o próximo necessitado experimentamos que a plenitude de vida vem do amor e recuperamos tudo como bênção em forma de paz, de satisfação interior e de alegria. O Pai celestial recompensa as nossas esmolas com a sua alegria. (2008)
23. A esmola, aproximando-nos dos outros, acerca-nos de Deus e pode converter-se num instrumento de autêntica conversão e reconciliação com ele e com os irmãos. (2008)
24. Podemos aprender [de Cristo] a fazer da nossa vida uma doação total; imitando-o, estaremos dispostos a dar, não tanto algo do que possuímos, mas a dar-nos a nós mesmos. (2008)
25. Que Maria, Mãe e Escrava fiel do Senhor, ajude os crentes a prosseguir a “batalha espiritual” da Quaresma armados com a oração, o jejum e a prática da esmola. (2008)
26. A Quaresma é um tempo propício para aprender a permanecer com Maria e João, o discípulo predilecto, junto d’Aquele que na cruz consuma o sacrifício da sua vida por toda a humanidade. (2007)
27. No mistério da cruz revela-se plenamente o poder irrefreável da misericórdia do Pai celeste. (2007)
28. Olhemos Cristo trespassado na cruz. Ele é a revelação mais impressionante do amor de Deus (...). Na cruz o próprio Deus mendiga o amor da sua criatura, tem sede do amor de cada um de nós. (2007)
29. O Todo-poderoso espera o «sim» das suas criaturas como um jovem esposo o da sua esposa. (2007)
30. Só o amor em que se unem o dom gratuito de si mesmo e o desejo apaixonado de reciprocidade, é que infunde um gozo tão intenso que converte em leves, inclusive, os sacrifícios mais duros. (2007)
31. A resposta que o Senhor deseja ardentemente de nós é, antes de mais nada, que aceitemos o seu amor e nos deixemos atrair por ele. (2007)
32. Vivamos, pois, a Quaresma como um tempo «eucarístico», em que, aceitando o amor de Jesus, aprendamos a difundi-lo à nossa volta com cada gesto e cada palavra. (2007)
33. O apóstolo Tomé reconheceu Jesus como «Senhor e Deus» quando meteu a mão na ferida do seu lado. Não é de estranhar que, entre os santos, muitos tenham encontrado no Coração de Jesus a expressão mais comovedora deste mistério de amor.
34. Cristo «atrai-me para si» para unir-Se a mim, para que aprenda a amar os irmãos com o seu mesmo amor. (2007)
35. De modo nenhum é possível dar resposta às necessidades materiais e sociais dos homens sem encher, sobretudo, as profundas necessidades do seu coração. (2006)
36. Quem não dá a Deus, dá demasiado pouco. (2006)
37. É preciso ajudar a descobrir Deus no rosto misericordioso de Cristo (2006)
38. Enquanto o tentador nos move a desesperar, ou a confiar de maneira ilusória nas nossas próprias forças, Deus guarda-nos e apoia-nos. (2006)
39. A Quaresma é o tempo privilegiado da peregrinação interior para Aquele que é a fonte da misericórdia. É uma peregrinação em que Ele próprio nos acompanha através do deserto da nossa pobreza (2006).
40. Embora pareça que domine o ódio, o Senhor não permite que falte nunca o testemunho luminoso do seu amor. A Maria, «fonte viva de esperança», encomendo o nosso caminho quaresmal, para que nos leve ao seu Filho.
(Fonte: site do Opus Dei-Portugal AQUI)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Leão Magno (? – c. 461), papa e Doutor da Igreja
IV Sermão para a Quaresma, 1-2 (a partir da trad. SC 49 bis, p. 101 rev.)
«Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação» (2 Cor 6, 2)
«Este é o dia da salvação!» É certo que não há período nenhum que não esteja cheia de dons divinos; a graças de Deus proporciona-nos, em todo o tempo, o acesso à Sua misericórdia. Contudo, é nesta época que todos os corações devem ser estimulados ainda com mais ardor ao seu progresso espiritual, e animados com mais confiança, porque o dia em que fomos resgatados convida-nos a praticar todas as obras espirituais. Celebremos pois, de corpo e alma purificados, o mistério que ultrapassa todos os outros: o sacramento da Páscoa do Senhor. [...]
Tais mistérios requerem de nós um esforço espiritual sem quebras [...], para que permaneçamos sempre sob o olhar de Deus; é assim que nos deve encontrar a festa da Páscoa. Mas esta força espiritual cabe apenas a um pequeno número de homens; para nós, que nos encontramos no meio das actividades desta vida, devido à fraqueza da carne, o zelo abranda. [...] Para conferir pureza às nossas almas, o Senhor previu, pois, o remédio de um treino de quarenta dia, no decurso dos quais as nossas faltas de outros tempos possam ser resgatadas pelas boas obras e consumidas por santos jejuns [...]. Tenhamos, pois, o cuidado de obedecer ao Apóstolo Paulo: «Purificai-vos de toda a mancha da carne e do espírito» (Cor 7, 1).
Mas que a nossa maneira de viver esteja de acordo com a nossa abstinência. O jejum não consiste apenas na abstenção de alimentos; de nada aproveita subtrair os alimentos ao corpo, se o coração se não desviar da injustiça, se a língua se não abstiver da calúnia [...]. Este é um tempo de doçura, de paciência, de paz [...]; uma altura em que a alma forte se habitua a perdoar as injustiças, a contar em nada as afrontas, a esquecer as injúrias [...]. Mas que a moderação espiritual não seja triste; que seja santa. Que não se oiça o murmúrio das queixas, porque àqueles que assim vivem nunca faltará o consolo das santas alegrias.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
IV Sermão para a Quaresma, 1-2 (a partir da trad. SC 49 bis, p. 101 rev.)
«Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação» (2 Cor 6, 2)
«Este é o dia da salvação!» É certo que não há período nenhum que não esteja cheia de dons divinos; a graças de Deus proporciona-nos, em todo o tempo, o acesso à Sua misericórdia. Contudo, é nesta época que todos os corações devem ser estimulados ainda com mais ardor ao seu progresso espiritual, e animados com mais confiança, porque o dia em que fomos resgatados convida-nos a praticar todas as obras espirituais. Celebremos pois, de corpo e alma purificados, o mistério que ultrapassa todos os outros: o sacramento da Páscoa do Senhor. [...]
Tais mistérios requerem de nós um esforço espiritual sem quebras [...], para que permaneçamos sempre sob o olhar de Deus; é assim que nos deve encontrar a festa da Páscoa. Mas esta força espiritual cabe apenas a um pequeno número de homens; para nós, que nos encontramos no meio das actividades desta vida, devido à fraqueza da carne, o zelo abranda. [...] Para conferir pureza às nossas almas, o Senhor previu, pois, o remédio de um treino de quarenta dia, no decurso dos quais as nossas faltas de outros tempos possam ser resgatadas pelas boas obras e consumidas por santos jejuns [...]. Tenhamos, pois, o cuidado de obedecer ao Apóstolo Paulo: «Purificai-vos de toda a mancha da carne e do espírito» (Cor 7, 1).
Mas que a nossa maneira de viver esteja de acordo com a nossa abstinência. O jejum não consiste apenas na abstenção de alimentos; de nada aproveita subtrair os alimentos ao corpo, se o coração se não desviar da injustiça, se a língua se não abstiver da calúnia [...]. Este é um tempo de doçura, de paciência, de paz [...]; uma altura em que a alma forte se habitua a perdoar as injustiças, a contar em nada as afrontas, a esquecer as injúrias [...]. Mas que a moderação espiritual não seja triste; que seja santa. Que não se oiça o murmúrio das queixas, porque àqueles que assim vivem nunca faltará o consolo das santas alegrias.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 17 de Fevereiro de 2010
São Mateus 6,1-6.16-18
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu.
Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita,
a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.»
«Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.
«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu.
Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita,
a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.»
«Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.
«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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