Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo”
A vida interior robustece-se com a luta nas práticas diárias de piedade, que deves cumprir – mais ainda: que deves viver! – amorosamente, porque o nosso caminho de filhos de Deus é de Amor. (Forja, 83)
Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa nos céus.
Procura cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que conheces ou podes aprender. (...)
Não te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas; limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração contemplativa. Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de graças, actos de desagravo, comunhões espirituais. E tudo isto, enquanto te ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo. Referirás tudo ao teu Pai Deus. (Amigos de Deus, 300 e 149)
São Josemaría Escrivá
O vírus
Somos portadores de um vírus altamente perigoso para nós e para a sociedade. É o vírus da anti-solidariedade.
Quem o disse foi o cardeal Tettamanzi – um homem que sabe do que fala, porque foi arcebispo de Milão, uma das maiores dioceses do mundo. Esteve esta semana em Fátima para nos despertar para as coisas essenciais.
O vírus da anti-solidariedade faz com que cada um viva como se estivesse numa ilha deserta, à maneira de Robinson Crusoé. Como se nunca tivesse sido gerado por ninguém e pudesse viver, crescer, aprender, trabalhar, amar e sofrer sem nunca fazer referência a outros.
Aliás, o cardeal Tettamanzi recordou com fina ironia que a aventura de Robinson Crusoé acaba mal, porque quando encontrou um seu semelhante fez dele escravo…
Numa sociedade em que as relações são cada vez mais inconstantes e superficiais, é pois indispensável reconhecer a objectiva interdependência entre cada um de nós e o outro. Sob pena de deixarmos de ser humanos.
O vírus da anti-solidariedade faz com que cada um viva como se estivesse numa ilha deserta, à maneira de Robinson Crusoé. Como se nunca tivesse sido gerado por ninguém e pudesse viver, crescer, aprender, trabalhar, amar e sofrer sem nunca fazer referência a outros.
Aliás, o cardeal Tettamanzi recordou com fina ironia que a aventura de Robinson Crusoé acaba mal, porque quando encontrou um seu semelhante fez dele escravo…
Numa sociedade em que as relações são cada vez mais inconstantes e superficiais, é pois indispensável reconhecer a objectiva interdependência entre cada um de nós e o outro. Sob pena de deixarmos de ser humanos.
Aura Miguel
Rádio Renascença
O que é uma prelatura pessoal?
Uma prelatura pessoal é uma parte da Igreja Católica, no sentido de que é composta por determinados fiéis e está estruturada de modo hierárquico, com um prelado (que é a sua cabeça e princípio de unidade) e com sacerdotes e diáconos que colaboram com ele. O que é específico nas prelaturas pessoais é promoverem a vida cristã e a missão evangelizadora da Igreja de um modo complementar ao das dioceses, às quais continuam a pertencer os fiéis que fazem parte de uma prelatura pessoal.
A complementaridade das prelaturas pessoais pode fundar-se em variados motivos, sempre relacionados com o bem espiritual dos fiéis. Pode acontecer, por exemplo, que, com o desejo de incentivar uma maior participação dos emigrantes na vida eclesial, se crie uma prelatura com um clero preparado para atender as suas necessidades específicas; ou então, como no caso da prelatura do Opus Dei, pode acontecer que uma realidade eclesial que nasce de um carisma (isto é, de um dom de Deus para a Igreja) reúna, em si mesma, as características próprias de uma prelatura pessoal.
Prof. Carlos José Errázuriz Mackenna http://www.opusdei.pt/art.php?p=25391
A complementaridade das prelaturas pessoais pode fundar-se em variados motivos, sempre relacionados com o bem espiritual dos fiéis. Pode acontecer, por exemplo, que, com o desejo de incentivar uma maior participação dos emigrantes na vida eclesial, se crie uma prelatura com um clero preparado para atender as suas necessidades específicas; ou então, como no caso da prelatura do Opus Dei, pode acontecer que uma realidade eclesial que nasce de um carisma (isto é, de um dom de Deus para a Igreja) reúna, em si mesma, as características próprias de uma prelatura pessoal.
Prof. Carlos José Errázuriz Mackenna http://www.opusdei.pt/art.php?p=25391
Prelatura pessoal
Numa altura em que se fala na proposta feita pela Santa Sé à Fraternidade Sacerdotal São Pio X de, após aceites os pontos inegociáveis constantes de um Preâmbulo Doutrinal entregue no dia 14 de setembro pelo Perfeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Joseph Levada ao Superior Geral da FSSPX D. Bernard Fellay, regressar ao seio da Igreja constituindo-se como Prelatura pessoal pareceu-nos importante publicar um excerto de um artigo do Prof. Carlos José Errázuriz explicando esta realidade dentro da Igreja tantas vezes incompreendida.
JPR
O Opus Dei é uma prelatura pessoal desde a sua erecção como tal mediante a Constituição apostólica Ut sit de João Paulo II, de 28 de Novembro de 1982, com efeitos a partir de 19 de Março de 1983. Os estatutos da prelatura começam com a límpida afirmação «Opus Dei est Praelatura personalis (...)» (n. 1 § 1).
Com estes dados elementares podemos já dar uma primeira resposta à pergunta que encabeça estas linhas: a constituição da prelatura deveu-se a uma decisão da Autoridade Suprema da Igreja, que aplicou à realidade fundada por São Josemaria em 2 de Outubro de 1928, a configuração institucional de prelatura pessoal para a realização de obras pastorais peculiares, prevista pelo Concílio Vaticano II no Decreto Presbyterorum Ordinis, n.
(…)
Uma prelatura pessoal, da mesma forma que uma diocese ou qualquer outra circunscrição eclesiástica, não é uma super estrutura que recobre extrinsecamente certos efeitos organizativos e funcionais à correspondente realidade eclesial formada pela vida e actividade dos fiéis e dos seus pastores. A ser assim, ser ou não prelatura pessoal teria uma relevância muito limitada, careceria de importância e de interesse salvo para alguns peritos, os canonistas, vistos como quem se ocupa de aspectos técnicos, ou seja de trâmites, documentos, actos formais, rótulos externos, etc.
Pelo contrário, o que se capta mediante o conceito de prelatura pessoal é uma realidade interpessoal que participa no próprio ser da Igreja de Cristo. É uma comunidade de fiéis, estruturada hierarquicamente em torno de um prelado, com cujo ministério colaboram presbíteros e diáconos e com um âmbito pessoal e uma missão específicas que a conformam como complementar às dioceses em que está presente. Numa palavra, é uma parte da Igreja, tão real e tão viva como a própria Igreja.
É verdade que a noção é de índole institucional, quer dizer, refere-se directamente à dimensão unitária e permanente que transcende os indivíduos que actualmente conformam una determinada prelatura pessoal e se vão sucedendo ao longo da história. Mas trata-se de uma instituição composta em cada momento por fiéis reais, sem os quais se transformaria numa mera possibilidade. Por consequência, a compreensão autêntica da noção, leva a perceber que uma prelatura pessoal, da mesma forma que uma diocese é um conjunto real de pessoas – especificamente, uma expressão concreta da comunhão hierárquica entre os fiéis – não um aparelho burocrático nem uma denominação oficial extrínseca.
(…)
Prof. Carlos José Errázuriz Mackenna
Excerto de artigo publicado no site do Opus Dei – Portugal para ler o artigo completo favor clicar em http://www.opusdei.pt/art.php?p=28863
A simplicidade da Fé
A fé é simples.
Cremos em Deus, princípio e fim da vida humana.
Naquele Deus que entra em relação connosco, seres humanos, que é para nós origem e futuro.
Assim a fé, contemporaneamente, é sempre também esperança, é a certeza de que nós temos num futuro e não cairemos no vazio.
E a fé é amor, porque o amor de Deus nos quer «contagiar».
Esta é a primeira coisa:
nós simplesmente cremos em Deus, e isto traz consigo também a esperança e o amor.
('Creio em um só Deus' – comentado por Bento XVI)
Cremos em Deus, princípio e fim da vida humana.
Naquele Deus que entra em relação connosco, seres humanos, que é para nós origem e futuro.
Assim a fé, contemporaneamente, é sempre também esperança, é a certeza de que nós temos num futuro e não cairemos no vazio.
E a fé é amor, porque o amor de Deus nos quer «contagiar».
Esta é a primeira coisa:
nós simplesmente cremos em Deus, e isto traz consigo também a esperança e o amor.
('Creio em um só Deus' – comentado por Bento XVI)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1942
“Que Jesus abençoe as minhas filhas e mas guarde. Rezo por vós muitas vezes durante o dia”, escreve numa carta.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1659. São Paulo diz: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja [...] É grande este mistério, que eu refiro a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 25.32).
Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres
Também no âmbito da Igreja primitiva a presença feminina não é de modo algum secundária. [...] Devemos a São Paulo uma mais ampla documentação sobre a dignidade e sobre o papel eclesial da mulher. Ele parte do princípio fundamental segundo o qual, para os baptizados, não só «não há judeu nem grego, não há escravo nem livre», mas também «não há homem nem mulher». O motivo é que «todos somos um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28), ou seja, estamos todos irmanados pela mesma dignidade de fundo, embora cada um tenha funções específicas (cf 1 Cor 12,27-30). O Apóstolo admite como algo normal que na comunidade cristã a mulher possa «profetizar» (1 Cor 11,5), isto é, pronunciar-se abertamente sob o influxo do Espírito, contanto que isto seja para a edificação da comunidade e feito de modo digno. [...]
Já encontrámos a figura de Prisca ou Priscila, esposa de Áquila, que em dois casos é surpreendentemente mencionada antes do marido (cf Act 18,18; Rom 16,3); de qualquer maneira, ambos são explicitamente qualificados por Paulo como seus «colaboradores» (Rom 16,3). [...] É necessário reconhecer também que a breve Carta a Filémon é na realidade endereçada por Paulo também a uma mulher chamada «Ápia» (cf Film 1,2). [...] Na comunidade de Colossos, ela devia ocupar um lugar de relevo; de qualquer forma, é a única mulher mencionada por Paulo entre os destinatários de uma carta sua. Noutro lugar, o Apóstolo menciona uma certa «Febe», qualificada como diákonos da Igreja de Cêncreas (cf Rom 16,1-2). [...] Embora o título não tenha, naquele tempo, um específico valor ministerial de tipo hierárquico, ele expressa um autêntico exercício de responsabilidade desta mulher em favor daquela comunidade cristã. [...] No mesmo contexto epistolar, o Apóstolo recorda com traços de delicadeza outros nomes de mulheres: uma certa Maria, depois Trifena, Trifosa e a «querida» Pérside, além de Júlia (Rom 16, 6.12a.12b.15). [...] Depois, na Igreja de Filipos, deviam distinguir-se duas mulheres chamadas «Evódia e Síntique» (Fil 4,2): a exortação que Paulo faz à concórdia recíproca deixa entender que as duas mulheres tinham uma função importante no interior daquela comunidade. Em síntese, a história do cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não fosse o generoso contributo de muitas mulheres.
Bento XVI
Audiência geral de 14/02/07 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) (rev.)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Já encontrámos a figura de Prisca ou Priscila, esposa de Áquila, que em dois casos é surpreendentemente mencionada antes do marido (cf Act 18,18; Rom 16,3); de qualquer maneira, ambos são explicitamente qualificados por Paulo como seus «colaboradores» (Rom 16,3). [...] É necessário reconhecer também que a breve Carta a Filémon é na realidade endereçada por Paulo também a uma mulher chamada «Ápia» (cf Film 1,2). [...] Na comunidade de Colossos, ela devia ocupar um lugar de relevo; de qualquer forma, é a única mulher mencionada por Paulo entre os destinatários de uma carta sua. Noutro lugar, o Apóstolo menciona uma certa «Febe», qualificada como diákonos da Igreja de Cêncreas (cf Rom 16,1-2). [...] Embora o título não tenha, naquele tempo, um específico valor ministerial de tipo hierárquico, ele expressa um autêntico exercício de responsabilidade desta mulher em favor daquela comunidade cristã. [...] No mesmo contexto epistolar, o Apóstolo recorda com traços de delicadeza outros nomes de mulheres: uma certa Maria, depois Trifena, Trifosa e a «querida» Pérside, além de Júlia (Rom 16, 6.12a.12b.15). [...] Depois, na Igreja de Filipos, deviam distinguir-se duas mulheres chamadas «Evódia e Síntique» (Fil 4,2): a exortação que Paulo faz à concórdia recíproca deixa entender que as duas mulheres tinham uma função importante no interior daquela comunidade. Em síntese, a história do cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não fosse o generoso contributo de muitas mulheres.
Bento XVI
Audiência geral de 14/02/07 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) (rev.)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Setembro de 2011
Em seguida Jesus caminhava pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando a boa nova do reino de Deus; andavam com Ele os doze e algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Susana, e outras muitas, que os serviam com os seus bens.
Lc 8, 1-3
Lc 8, 1-3
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