Quando o receberes, diz-lhe: - Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 832)
Creio que não vou dizer nada de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social. Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior doação de Deus aos homens.
Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-Lo. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda a Humanidade, as grandezas do Senhor.
Viver a Santa Missa é manter-se em oração contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este é um encontro pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe damos graças, reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma só coisa em Cristo com todos os cristãos.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 87-88)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
As actuais implicações e dificuldades do estudo e da educação recordadas pelo Papa dirigindo-se à Plenária da Congregação para a Educação Católica
Promover a unidade do saber, em abertura à totalidade do real e sem excluir Deus e a luz que d’Ele vem, faz parte daquele “acto de amor”, exercício da “caridade intelectual” que é a educação: sublinhou Bento XVI recebendo nesta segunda-feira, os participantes na assembleia plenária da Congregação para a Educação Católica, que hoje teve início no Vaticano e se prolonga até quarta-feira.
O Papa começou por reconhecer a dificuldade que revela hoje em dia a acção educativa em razão de “uma cultura (disse) que demasiadas vezes faz do relativismo o próprio credo”. Acaba, assim, por faltar a luz da verdade, mais ainda, “considera-se perigoso falar de verdade, instilando assim a dúvida sobre os valores de base da existência pessoal e comunitária”.
Daqui a importância do serviço prestado no mundo pelas numerosas instituições formativas que se inspiram na visão cristã do homem e da realidade. “Educar é um acto de amor, exercício da caridade intelectual, que exige responsabilidade, dedicação, coerência de vida”.
Referindo o Seminário como uma das instituições educativas de que se ocupa este dicastério criado em 1915 pelo seu antecessor Bento XV, o Papa sublinhou a importância do mesmo para a vida da Igreja:
“Várias vezes tenho sublinhado que o Seminário é uma preciosa etapa da vida, em que o candidato ao sacerdócio faz a experiencia de ser um discípulo de Jesus. Para este tempo destinado à formação exige-se um certo desprendimento, um certo deserto, porque o Senhor fala ao coração com uma voz que se sente se houver silêncio”.
Bento XVI recordou também a importância, no seminarista, da “disponibilidade a viver em conjunto, a amar a vida de família e a dimensão comunitária que antecipam aquela fraternidade sacramental que deve caracterizar cada presbitério diocesano.
O Papa começou por reconhecer a dificuldade que revela hoje em dia a acção educativa em razão de “uma cultura (disse) que demasiadas vezes faz do relativismo o próprio credo”. Acaba, assim, por faltar a luz da verdade, mais ainda, “considera-se perigoso falar de verdade, instilando assim a dúvida sobre os valores de base da existência pessoal e comunitária”.
Daqui a importância do serviço prestado no mundo pelas numerosas instituições formativas que se inspiram na visão cristã do homem e da realidade. “Educar é um acto de amor, exercício da caridade intelectual, que exige responsabilidade, dedicação, coerência de vida”.
Referindo o Seminário como uma das instituições educativas de que se ocupa este dicastério criado em 1915 pelo seu antecessor Bento XV, o Papa sublinhou a importância do mesmo para a vida da Igreja:
“Várias vezes tenho sublinhado que o Seminário é uma preciosa etapa da vida, em que o candidato ao sacerdócio faz a experiencia de ser um discípulo de Jesus. Para este tempo destinado à formação exige-se um certo desprendimento, um certo deserto, porque o Senhor fala ao coração com uma voz que se sente se houver silêncio”.
Bento XVI recordou também a importância, no seminarista, da “disponibilidade a viver em conjunto, a amar a vida de família e a dimensão comunitária que antecipam aquela fraternidade sacramental que deve caracterizar cada presbitério diocesano.
Os devaneios de alguns ditos teólogos católicos na Alemanha e países tradicionalmente sob a sua influência
O número de teólogos germânicos que pedem a ordenação de mulheres e a aceitação de uniões homossexuais, 144 ao que li na imprensa internacional, verdadeiramente não me surpreendem, mas levam-me a apelar-lhes, que façam um bom exame de consciência e analisem bem a quem estão a servir ao assumir este tipo de acções. Mantenho o apelo, ainda com mais veemência, caso se preparam para aderir às ideias do teólogo protestante Martin Lutero, também alemão e que se recordem do Evangelho de São Marcos, e que me perdoem por vir dum simplório, (8,38) «No meio desta geração adúltera e pecadora, quem se envergonhar de Mim e das Minhas palavras, também o Filho do Homem Se envergonhará dele, quando vier na glória de Seu Pai, com os santos anjos».
Existe uma tradicional corrente na Igreja Católica da Alemanha e nas de origem germânica, que eu resumiria assim, “vem de Roma, está inquinado”. Joseph Ratzinger aborda a questão, com toda a delicadeza que lhe é própria, na sua auto-biografia, pelo que nos arriscamos a entrar no campo do subjectivo e do irracional com este tipo de postura.
Contrapor aos subscritores, a firme e cheia de amor sobrenatural intervenção de Bento XVI perante a Comissão Teológica Internacional no passado dia 3 de Dezembro de 2010, é dar-lhes a importância que eles não têm, ou como diz o nosso povo “dar pérolas a porcos”, porque eles certamente tê-la-ão lido antes de subscreveram o documento agora divulgado.
As igrejas católicas germânicas, deveriam sim colocar a questão ao invés com humildade e contrição, não será o excessivo facilitismo que fomentam e de que se vangloriam, que conduziram às vergonhosas situações que são do conhecimento público, nomeadamente num Seminário na Áustria?
A Igreja Católica na Alemanha, para além de razões históricas e da sua fortíssima implantação na Baviera, sempre nos habituou a ser uma grande fonte de pensamento teológico, mas também a ser muito poderosa financeiramente, contribuindo para múltiplas causas em todo o mundo, ainda que em África se lamentem, que um donativo para um poço novo que permite abastecer uma aldeia seja prontamente atendido, mas um pedido para fomentar a Evangelização junto das comunidades locais seja visto com desconfiança.
Ora sucede, que esse poderio económico sofreu um fortíssimo abalo com os escândalos recentes, mas a origem da diminuição de fiéis não se encontra aí certamente, e para que se possa entender, passo a referir em percentagem a quebra de peregrinos bávaros para Fátima entre 2005 e 2010:
2005/2010 – menos 56,86%, ou seja, menos de metade.
Tem sido apanágio deste blogue não pôr em causa a união da Igreja, nem é nossa intenção fazê-lo com este contributo, mas seguirmos uma política de avestruz escondendo a cabeça debaixo da terra, seria tibieza na simplicidade do entender do signatário.
Terminarei com uma nota positiva, a conceituada teóloga alemã, Dra. Irmgard Jehle tem praticamente terminado um livro sobre as Aparições de Fátima, tendo estado recentemente entre nós acompanhada pelo Sr. Bispo Auxiliar de Munique, Engelbert Siebler e pelo sacerdote, grande amigo de Portugal e de Fátima em particular, Mons. Wolfgang Bouché, ambos regressarão em finais de Outubro numa acção de formação, que por curiosidade vos digo, que os participantes em alemão são denominados de “Multiplikatoren” no sentido de apostolado na multiplicação da Palavra do Senhor.
Obrigado e que o Divino Espírito Santo nos ilumine a todos!
JPR
Existe uma tradicional corrente na Igreja Católica da Alemanha e nas de origem germânica, que eu resumiria assim, “vem de Roma, está inquinado”. Joseph Ratzinger aborda a questão, com toda a delicadeza que lhe é própria, na sua auto-biografia, pelo que nos arriscamos a entrar no campo do subjectivo e do irracional com este tipo de postura.
Contrapor aos subscritores, a firme e cheia de amor sobrenatural intervenção de Bento XVI perante a Comissão Teológica Internacional no passado dia 3 de Dezembro de 2010, é dar-lhes a importância que eles não têm, ou como diz o nosso povo “dar pérolas a porcos”, porque eles certamente tê-la-ão lido antes de subscreveram o documento agora divulgado.
As igrejas católicas germânicas, deveriam sim colocar a questão ao invés com humildade e contrição, não será o excessivo facilitismo que fomentam e de que se vangloriam, que conduziram às vergonhosas situações que são do conhecimento público, nomeadamente num Seminário na Áustria?
A Igreja Católica na Alemanha, para além de razões históricas e da sua fortíssima implantação na Baviera, sempre nos habituou a ser uma grande fonte de pensamento teológico, mas também a ser muito poderosa financeiramente, contribuindo para múltiplas causas em todo o mundo, ainda que em África se lamentem, que um donativo para um poço novo que permite abastecer uma aldeia seja prontamente atendido, mas um pedido para fomentar a Evangelização junto das comunidades locais seja visto com desconfiança.
Ora sucede, que esse poderio económico sofreu um fortíssimo abalo com os escândalos recentes, mas a origem da diminuição de fiéis não se encontra aí certamente, e para que se possa entender, passo a referir em percentagem a quebra de peregrinos bávaros para Fátima entre 2005 e 2010:
2005/2010 – menos 56,86%, ou seja, menos de metade.
Tem sido apanágio deste blogue não pôr em causa a união da Igreja, nem é nossa intenção fazê-lo com este contributo, mas seguirmos uma política de avestruz escondendo a cabeça debaixo da terra, seria tibieza na simplicidade do entender do signatário.
Terminarei com uma nota positiva, a conceituada teóloga alemã, Dra. Irmgard Jehle tem praticamente terminado um livro sobre as Aparições de Fátima, tendo estado recentemente entre nós acompanhada pelo Sr. Bispo Auxiliar de Munique, Engelbert Siebler e pelo sacerdote, grande amigo de Portugal e de Fátima em particular, Mons. Wolfgang Bouché, ambos regressarão em finais de Outubro numa acção de formação, que por curiosidade vos digo, que os participantes em alemão são denominados de “Multiplikatoren” no sentido de apostolado na multiplicação da Palavra do Senhor.
Obrigado e que o Divino Espírito Santo nos ilumine a todos!
JPR
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975
“Um amigo, um homem de muito dinheiro, dizia-me uma vez: eu não sei se serei bom, porque nunca tive a minha mulher doente, nunca estive desempregado ou sem um cêntimo; não tive os meus filhos com fome e sem ter que lhes dar de comer; nunca me encontrei estendido, no meio da rua, sem ter onde me abrigar... Não sei se sou um homem honrado: que teria feito eu, se me tivesse sucedido tudo isso? Reparem, temos de procurar que não aconteça isto a ninguém; é preciso dar formação às pessoas, para que, com o seu trabalho, possam assegurar um bem-estar mínimo, ter uma velhice tranquila e ser atendido na doença, cuidar da educação dos filhos, e tantas outras coisas necessárias. Nada do que acontece aos outros nos deve ser indiferente, e no que depende de nós, temos de procurar que se fomente a caridade e a justiça”, diz num dos dias da sua estada na Venezuela, entre 4 e 15 de Fevereiro de 1975.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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O MEDO DO DEMÓNIO? (4)
Hoje vivemos num mundo que não dá respostas ao homem naquilo que ele mais anseia, e que é no fundo, a sua felicidade, a sua realização plena como homem.
O “mundo” pode cobrir o homem de riquezas materiais, de poder, de auto-satisfação, mas a ansiada paz, que é fruto do amor, que leva à felicidade, não pode ser comprada, não pode ser alcançada pelas riquezas materiais, nem pelo poder do “mundo”.
Aliás, o “mundo” ao “cobrir” uns de tantos bens e riquezas, faz com que outros vivam na miséria, e como tal, ao provocar pelo egoísmo de uns a revolta de outros, vai afastando o homem do projecto de Deus, que é o povo de Deus chamado e congregado, em que todos são irmãos, filhos de um Pai de amor que é Deus, unidos em comunhão de amor.
Ora este “mundo” não é o planeta Terra, nem a terra onde vivemos, mas sim a permanente acção do Demónio, que levando os homens ao egoísmo, à obsessão da posse, da riqueza material e do poder sobre os outros, vai provocando a destruição da harmonia entre os filhos de Deus, e como tal, à recusa da aceitação do amor de Deus, que deve levar forçosamente ao amor entre os homens, como filhos do mesmo Pai.
O “mundo” pode cobrir o homem de riquezas materiais, de poder, de auto-satisfação, mas a ansiada paz, que é fruto do amor, que leva à felicidade, não pode ser comprada, não pode ser alcançada pelas riquezas materiais, nem pelo poder do “mundo”.
Aliás, o “mundo” ao “cobrir” uns de tantos bens e riquezas, faz com que outros vivam na miséria, e como tal, ao provocar pelo egoísmo de uns a revolta de outros, vai afastando o homem do projecto de Deus, que é o povo de Deus chamado e congregado, em que todos são irmãos, filhos de um Pai de amor que é Deus, unidos em comunhão de amor.
Ora este “mundo” não é o planeta Terra, nem a terra onde vivemos, mas sim a permanente acção do Demónio, que levando os homens ao egoísmo, à obsessão da posse, da riqueza material e do poder sobre os outros, vai provocando a destruição da harmonia entre os filhos de Deus, e como tal, à recusa da aceitação do amor de Deus, que deve levar forçosamente ao amor entre os homens, como filhos do mesmo Pai.
Habitar na Palavra
«[Maria] vive na Palavra de Deus, vive no interior da Palavra toda a sua existência. Quase podemos dizer que ela está impregnada pela Palavra. Assim, é a Palavra que inunda o seu pensamento, toda a sua acção».
(Discurso por ocasião da conclusão dos Exercícios Espirituais – 11/III/2006 – Bento XVI)
(Discurso por ocasião da conclusão dos Exercícios Espirituais – 11/III/2006 – Bento XVI)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 306, passim
«Quantos O tocavam ficavam curados»
Sermão 306, passim
«Quantos O tocavam ficavam curados»
O Evangelho do dia 7 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 6,53-56
53 Tendo passado à outra margem, foram à região de Genesaré, e lá atracaram.54 Tendo desembarcado, logo O conheceram55 e, percorrendo toda aquela região, começaram a trazer-Lhe todos os doentes em macas, para onde sabiam que Ele estava.56 Em qualquer lugar a que chegava, nas aldeias, nas cidades ou nas herdades, punham os enfermos no meio das praças, e pediam-Lhe que, ao menos, os deixasse tocar a orla do Seu vestido. E todos os que O tocavam ficavam curados.
53 Tendo passado à outra margem, foram à região de Genesaré, e lá atracaram.54 Tendo desembarcado, logo O conheceram55 e, percorrendo toda aquela região, começaram a trazer-Lhe todos os doentes em macas, para onde sabiam que Ele estava.56 Em qualquer lugar a que chegava, nas aldeias, nas cidades ou nas herdades, punham os enfermos no meio das praças, e pediam-Lhe que, ao menos, os deixasse tocar a orla do Seu vestido. E todos os que O tocavam ficavam curados.
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