Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 13 de dezembro de 2014

A sabedoria e sensibilidade das crianças para o que é importante (vídeo em espanhol)

«Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista»

Veneremos a compaixão de um Deus que veio salvar e não julgar o mundo. João, o percursor do Mestre, que até então desconhecia este mistério, logo que percebeu que Jesus era verdadeiramente o Senhor, clamou àqueles que tinham vindo pedir o baptismo: «Raça de víboras» (Mt 3, 6), porque me olhais com tanta insistência? Eu não sou o Cristo. Sou um servo e não o Mestre. Sou um simples súbdito, não sou o rei. Sou uma ovelha, não o pastor. Sou um homem, não um Deus. Curei a esterilidade da minha mãe vindo ao mundo, mas não tornei fecunda a sua virgindade; fui tirado de baixo, não desci das alturas. Emudeci a língua do meu pai (Lc 1, 20), não manifestei a graça divina. [...] Sou miserável e pequeno, mas depois de mim virá Aquele que é antes de mim (Jo 1, 30). Ele vem depois, no tempo; mas anteriormente estava na luz inacessível e inefável da divindade. «Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno de Lhe descalçar as sandálias. Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo e no fogo» (Mt 3, 11). Eu estou subordinado; Ele é livre. Eu estou sujeito ao pecado, Ele destrói o pecado. Eu ensino a Lei, Ele traz-nos a luz da graça. Eu prego como escravo, Ele legisla como mestre. Eu tenho por leito o chão, Ele os Céus. Eu dou-vos o baptismo do arrependimento, Ele dá a graça da adopção. «Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo e no fogo». Porque me venerais? Eu não sou o Cristo.

Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (?-c. 235), presbítero e mártir 

Sermão sobre a santa Teofania

O Evangelho de Domingo dia 14 de dezembro de 2014

Apareceu um homem enviado por Deus que se chamava João. Veio como testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Eis o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas a perguntar-lhe: «Quem és tu?». Ele confessou a verdade, não a negou; e confessou: «Eu não sou o Cristo». Eles perguntaram-lhe: «Quem és, pois? És tu Elias?». Ele respondeu: «Não sou». «És tu o profeta?». Respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és, pois, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?». Disse-lhes então: «”Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor”, como disse o profeta Isaías». Ora os que tinham sido enviados eram fariseus. Interrogaram-no, dizendo: «Como baptizas, pois, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?». João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis. Esse é O que há-de vir depois de mim, e eu não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias». Estas coisas passaram-se em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.

Jo 1, 6-8. 19-28

A humildade e grandeza do Padre

Sem alaridos e campanhas mediáticas, D. Javier Echevarría em total respeito com o estipulado nos Estatutos do Opus Dei delegou na figura de um Vigário Auxiliar, Mons. Fernando Ocáriz, todas as competências enquanto Prelado, salvo as estritamente reservadas à sua condição episcopal, e.g.: ordenações de diáconos e presbíteros.

É a transição feita na paz e na tranquilidade como é apanágio da Obra. Graças a Deus, D. Javier com os seus 82 anos está bem de saúde e auspiciamos que o Senhor lhe conceda muitos e bons anos de vida, agora menos exigentes do ponto de vista físico, mas a sua presença enquanto Pai e Pastor continuará a guiar-nos e a ser um fator de unidade na Igreja.

Agradecemos ao Senhor, à intercessão da Virgem Maria, de São Josemaría e de todos os Santos e Santas padroeiros do Opus Dei por tudo quanto tem concedido a esta pequena fatia da Igreja, rogando-lhes que protejam a Obra e o seu Padre.

Bem-haja!

JPR

«Irá à frente, diante do Senhor, com o espírito e o poder de Elias» (Lc 1,17)

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Elias e o jejum; PL14, 697


O que é o jejum, senão a essência e a imagem do céu? O jejum é o conforto da alma e o alimento do espírito. O jejum é a vida dos anjos; o jejum é a morte do pecado, a destruição dos erros, o remédio da salvação, a raiz da graça, o fundamento da castidade. Por esta escada, chegamos mais depressa a Deus. Elias subiu por esta escada, antes de subir no carro; e ao partir para o céu, deixou ao seu discípulo essa herança da sobriedade e da abstinência (cf 2Rs 2,11-15).

Foi com a força e o espírito de Elias que João veio (Lc 1, 17). Com efeito, também no deserto ele se entregava ao jejum, alimentando-se de gafanhotos e mel silvestre (Mt 3,4). Por tal razão, esse que pelo seu autodomínio submeteu as necessidades da vida humana foi considerado, não como um homem, mas como um anjo. Lemos a este propósito: «Um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e mais que um profeta. É aquele acerca de quem se escreveu: Eis que Eu envio um anjo diante de ti, para te guardar no caminho e para te fazer entrar no lugar que Eu preparei» (Mt 11, 9-10; Ex 23, 20). Quem com mera força humana conseguiria montar cavalos de fogo, um carro de fogo e subir pelos ares [como Elias], a não ser aquele que havia transformado a natureza do corpo humano pela força do jejum, que lhe proporciona uma natureza imperecível?

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 13 de dezembro de 2014

Os discípulos perguntaram-Lhe: «Porque dizem, pois, os escribas que Elias deve vir primeiro?». Ele respondeu-lhes: «Elias certamente há-de vir e restabelecerá todas as coisas. Digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram, antes fizeram dele o que quiseram. Assim também o Filho do Homem há-de padecer às suas mãos». Então os discípulos compreenderam que falava de João Baptista.

Mt 17, 10-13