Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Bento XVI criou um novo Organismo em forma de Conselho Pontifício para promover uma renovada evangelização
Vídeo em espanhol
Bento XVI presidiu esta tarde na Basílica de São Paulo fora de muros as primeiras Vésperas da solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Presente também uma delegação do Patriarcado ecuménico de Constantinopla enviada por Bartolomeu I.
Na sua homilia o Papa fez uma reflexão na perspectiva da vocação missionaria da Igreja.
Recordou os seus predecessores Paulo VI e João Paulo II que deram um grande impulso á missão da Igreja, uma herança que recolheu, salientando hoje na Basílica de São Paulo que a Igreja é no mundo uma imensa força renovadora, não certamente graças ás suas forças, mas pela força do Evangelho, onde sopra o Espírito Santo de Deus, o Deus criador e redentor do mundo.
“Também o homem do terceiro milénio - disse Bento XVI – deseja uma vida autêntica e plena, precisa de verdade, de liberdade profunda, de amor gratuito. Também nos desertos do mundo secularizado, a alma do homem tem sede de Deus, do Deus vivo. Por isso João Paulo II escreveu: a missão de Cristo Redentor, confiada à Igreja, está ainda bem longe do seu pleno cumprimento., e acrescentou: uma visão de conjunto da humanidade mostra que tal missão está ainda no começo, e que devemos empenhar-nos com todas as forças no seu serviço”.
Existem regiões do mundo , acrescentou depois Bento XVI, que ainda esperam uma primeira evangelização, outras que a receberam, mas precisam de um trabalho mais aprofundado; outras ainda nas quais o Evangelho lançou raízes desde há muito tempo, dando lugar a uma tradição cristã, mas onde nos últimos séculos - com dinâmicas complexas – o processo de secularização produziu uma grave crise do sentido da fé cristã e da pertença á Igreja.
Nesta perspectiva - salientou o Papa – decidi criar um novo organismo, na forma de Conselho Pontifício , com a tarefa principal de promover una renovada evangelização nos Países onde já ressoou o primeiro anuncio da fé e estão presentes Igrejas de antiga fundação, mas que estão a viver uma progressiva secularização da sociedade e uma espécie de eclipse do sentido de Deus, que constituem um desafio a encontrar meios adequados para repropor a verdade perene do Evangelho de Cristo.
A concluir Bento XVI afirmou que o desafio da nova evangelização interpela a Igreja e pede também que se prossiga com empenho a procura da unidade plena entre os cristãos
(Fonte: site Radio Vaticana)
Chopin, Nocturnes No. 1, 2 & 19, por Jacques Loussier
Para os puristas permito-me chamar a atenção de que se trata de uma adaptação jazzistica. ‘Come on you guys, give it a chance please and be surprised’
Papa: diálogo para a paz no Médio Oriente
Bento XVI presidirá esta tarde, com inicio ás 18 horas, a celebração das Primeiras Vésperas da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica de São Paulo fora de muros. Amanhã de manhã o Papa celebrara a Missa na Basílica de São Pedro, ás 9.30 e imporá o Pálio a 38 arcebispo metropolitas .
Entretanto na manhã desta segunda feira o Santo Padre recebeu no Vaticano uma delegação do Patriarcado ecuménico de Constantinopla, enviada por Bartolomeu I para a festa dos Santos Patronos de Roma
Bento XVI quis encorajar hoje a comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa que está a enfrentar o nó mais delicado e importante: o ministério petrino, isto é o papel do Bispo de Roma na comunhão da Igreja do Primeiro Milénio. Com todos os nossos corações – disse o Papa encontrando nesta segunda feira a delegação enviada pelo patriarca ecuménico de Constantinopla Bartolomeu I e chefiada pelo metropolita Gannadios – rezemos para que iluminados pelo Espírito Santo, os membros da Comissão continuem neste caminho.
O Papa sublinhou que no próximo Sínodo para o Médio Oriente em Outubro, o tema da cooperação ecuménica receberá uma grande atenção, como já foi evidenciado no Instrumentum laboris, entregue aos bispos da região durante a recente viagem do Papa a Chipre.
As dificuldades que os cristãos do Médio Oriente estão a experimentar – observou - em larga medida são comuns a todos. E sintetizou-as no viver como uma minoria e desejar uma liberdade religiosa autentica e a paz. O Papa acrescentou que é necessário o diálogo com as comunidades islâmicas e judaicas. E neste contexto manifestou o próprio comprazimento pela presença no Sínodo de uma delegação do Patriarcado Ecuménico
(Fonte: site Radio Vaticana)
O Dicastério dos migrantes e itinerantes: è urgente defender as riquezas naturais das metas turísticas
Um turismo organizado de uma maneira apropriada e um importante recurso de desenvolvimento e bem estar para muitas populações. Mas o seu impacto sobre as zonas interessadas pode causar também graves prejuízos de tipo ambiental e por isso, o turismo não pode eximir-se de defender a biodiversidade. É o que afirmam os responsáveis do Conselho Pontifício da pastoral para os migrantes e itinerantes na mensagem para o dia mundial do turismo de 2010 que será celebrado a 27 de Setembro.
Com o tema “Turismo e biodiversidade”, proposto pela competente Organização Mundial, o Dia Mundial do Turismo quer oferecer sua contribuição a este 2010, declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas “Ano Internacional da Diversidade Biológica”.
Tal proclamação nasce da profunda preocupação “pelas repercussões sociais, económicas, ambientais e culturais da perda da diversidade biológica, incluídas as consequências adversas que entranha para a consecução dos objectivos de desenvolvimento do Milénio, e destacando a necessidade de adoptar medidas concretas para inverter esta perda”.
A biodiversidade, ou diversidade biológica, faz referência à grande riqueza de seres que vivem na Terra, assim como ao delicado equilíbrio de interdependência e interacção que existe entre eles e com o meio físico que os acolhe e condiciona. Esta biodiversidade se traduz nos diferentes ecossistemas, dos quais são um bom exemplo os bosques, os pantanais, as savanas, as selvas, o deserto, os recifes de corais, as montanhas, os mares, ou as zonas polares.
Perante isto colocam-se três grandes perigos, que requerem uma solução urgente: a mudança climática, a desertificação e a perda da biodiversidade. Esta última está se desenvolvendo nos últimos anos a um ritmo sem precedentes. Estudos recentes indicam que, a nível mundial, estão ameaçados ou em perigo de extinção 22% dos mamíferos, 31% dos anfíbios, 13.6% das aves e 27% dos recifes.
Existem numerosos sectores de actividade humana que contribuem grandemente a estas mudanças, e um deles é, sem dúvida alguma, o turismo, o qual se situa entre os que têm experimentado um maior e rápido crescimento. A este respeito, podemos recordar os números que nos são apresentados pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Os turistas internacionais foram de 534 milhões em 1995, e 682 milhões em 2000 e as previsões que apareciam no relatório Turism 2020 Vision são de 1006 milhões para o ano de 2010, e que chegariam a 1561 milhões em 2020, com um crescimento médio anual de 4.1%. E a estas cifras do turismo internacional ter-se-ia que acrescentar as mais importantes do turismo interno. Tudo isto nos mostra o forte crescimento deste sector económico, o que comporta alguns importantes efeitos na conservação e uso sustentável da biodiversidade, com o consequente perigo de que se transforme num sério impacto meio ambiental, especialmente pelo consumo desmedido de recursos limitados (como a água potável e o território) e pela grande geração de contaminação e resíduos, superando as quantidades que seriam assumíveis por uma determinada zona.
A situação agrava-se pelo facto de que a procura turística se dirige cada vez mais aos destinos da natureza, atraída pelas suas inumeráveis belezas, o que supõe um impacto importante nas populações locais, na sua economia, no seu meio ambiente e no património cultural. Este facto pode ser um elemento prejudicial ou, ao contrário, contribuir significativamente e em modo positivo à conservação do património. O turismo vive assim um paradoxo. Se por um lado surge e cresce graças à atracção de paisagens naturais e culturais, por outro lado estes podem chegar a ser deteriorados e inclusive destruídos pelo mesmo turismo, o que significa ser rejeitados como destinos e não gozar da atracção que era na origem.
Por tudo isso, devemos afirmar que o turismo não pode eximir-se de sua responsabilidade na defesa da biodiversidade, pelo contrário, deve assumir um papel activo na mesma. O desenvolvimento deste sector económico deverá ser acompanhado inevitavelmente dos princípios de sustentabilidade e respeito à diversidade biológica.
De tudo isto se preocupou seriamente a comunidade internacional, e sobre o tema realizaram-se reiteradas declarações. A Igreja quer juntar a sua voz, a partir do espaço que lhe é próprio, partindo da convicção que ela mesma “sente o seu peso de responsabilidade pela criação e deve fazer valer esta responsabilidade também na esfera pública. Ao fazê-lo, não tem apenas de defender a terra, a água e o ar, como dons da criação que pertencem a todos, mas deve sobretudo proteger o homem da destruição de si mesmo”. Embora evitando de intervir sobre soluções técnicas concretas, a Igreja, preocupa-se em chamar a atenção para a relação entre o Criador, o ser humano e a criação. O Magistério reitera insistentemente a responsabilidade do ser humano na preservação de um ambiente integro e sadio para todos, a partir do convencimento que “a tutela do ambiente constitui um desafio para toda a humanidade: trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem colectivo”.
Como foi indicado pelo Papa Bento XVI na sua encíclica Caritas in veritate, “o crente reconhece o resultado maravilhoso da intervenção criadora de Deus, de que o homem se pode responsavelmente servir para satisfazer as suas legítimas exigências — materiais e imateriais — no respeito dos equilíbrios intrínsecos da própria criação”, e cujo uso representa para nós “uma responsabilidade que temos para com os pobres, as gerações futuras e a humanidade inteira”. Por isso, o turismo deve respeitar o meio ambiente, procurando alcançar uma perfeita harmonia com a Criação, de modo que, garantindo a sustentabilidade dos recursos de que depende, não origine irreversíveis transformações ecológicas.
O contacto com a natureza é importante e, portanto, o turismo deve esforçar-se para respeitar e valorizar a beleza da criação, a partir do convencimento de que “muitos encontram tranquilidade e paz, sentem-se renovados e revigorados quando entram em contacto directo com a beleza e a harmonia da natureza. Existe aqui uma espécie de reciprocidade: quando cuidamos da criação, constatamos que Deus, através da criação, cuida de nós”.
Todavia há um elemento que torna ainda mais exigente este esforço, isto é, na sua busca de Deus, o ser humano descobre algumas vias para aproximar-se ao Mistério, que tem como ponto de partida a criação. A natureza e a diversidade biológica falam-nos do Deus Criador, o qual se faz presente na sua criação, “de facto, partindo da grandeza e beleza das criaturas, pode-se chegar a ver, por analogia, o seu criador” (Sb 13,5), “pois foi o Principio e Autor da beleza quem as criou” (Sb 13, 3). É por isso que o mundo na sua diversidade, “oferece-se ao olhar do homem como rasto de Deus, lugar no qual se desvela a sua força criadora, providente e redentora”. Por este motivo, o turismo, aproximando-se à criação em toda a sua variedade e riqueza, pode ser ocasião para promover ou acrescentar a experiência religiosa.
É urgente e necessário encontrar um equilíbrio entre o turismo e a biodiversidade biológica, em que ambos se apoiem mutuamente, de modo que desenvolvimento económico e protecção do ambiente não apareçam como elementos opostos e incompatíveis, mas tenda a conciliar as exigências de ambos.
Os esforços de proteger e promover a diversidade biológica na sua relação com o turismo passam, em primeiro lugar, por desenvolver estratégias participativas e partilhadas, nas quais se comprometem os diversos sectores envolvidos. A maioria dos governos, instituições internacionais, associações profissionais do sector turístico e organizações não governamentais defendem, com uma visão a longo prazo, a necessidade de um turismo sustentável, como única forma possível para que o seu desenvolvimento seja ao tempo economicamente rentável, proteja os recursos naturais e culturais, e sirva de ajuda real na luta contra a pobreza.
As autoridades públicas devem oferecer uma legislação clara, que proteja e potencie a biodiversidade, reforçando os benefícios e reduzindo os custos do turismo, e também vigiar para o cumprimento das normas. Para que isto aconteça devem prever certamente um importante investimento em planeamento e em educação. Os esforços governamentais deverão ser maiores nos lugares mais vulneráveis e onde a degradação tenha sido maior. Quiçá em alguns deles, o turismo deveria ser restrito ou, até mesmo evitado.
Pede-se ao sector empresarial do turismo de “planear, desenvolver e conduzir seus empreendimentos minimizando impactos e contribuindo para a conservação de ecossistemas sensíveis, do meio ambiente em geral e levando benefícios às comunidades locais e indígenas. Por isso, seria conveniente realizar estudos prévios da sustentabilidade de cada produto turístico, evidenciando os aportes positivos reais com os riscos potenciais, a partir da convicção de que o sector não pode buscar o objectivo do máximo benefício a qualquer custo.
Finalmente, os turistas devem estar conscientes de que a sua presença em alguns lugares nem sempre é positiva. Com este fim, devem ser informados sobre os benefícios reais que comporta a conservação da biodiversidade, e ser educados em modo compatível ao turismo sustentável. Assim mesmo deveriam reclamar às empresas turísticas propostas que contribuam realmente ao desenvolvimento do lugar. Em nenhum caso, nem o território nem o património histórico-cultural dos destinos devem sair prejudicados em favor do turista, adaptando-se aos seus gostos e desejos. Um esforço importante, que de modo especial deve realizar a pastoral do turismo, é a educação à contemplação, que facilite aos turistas descobrir os rastos de Deus na grande riqueza da biodiversidade.
Assim, graças a um turismo que se desenvolve em harmonia com a criação, facilitar-se-á no coração do turista o louvor do salmista: “ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso teu nome em toda a terra!” (Sal 8,2).
Cidade do Vaticano, 24 de Junho de 2010
(Fonte: site Radio Vaticana com adaptação do português do Brasil para o de Portugal de JPR)
Com o tema “Turismo e biodiversidade”, proposto pela competente Organização Mundial, o Dia Mundial do Turismo quer oferecer sua contribuição a este 2010, declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas “Ano Internacional da Diversidade Biológica”.
Tal proclamação nasce da profunda preocupação “pelas repercussões sociais, económicas, ambientais e culturais da perda da diversidade biológica, incluídas as consequências adversas que entranha para a consecução dos objectivos de desenvolvimento do Milénio, e destacando a necessidade de adoptar medidas concretas para inverter esta perda”.
A biodiversidade, ou diversidade biológica, faz referência à grande riqueza de seres que vivem na Terra, assim como ao delicado equilíbrio de interdependência e interacção que existe entre eles e com o meio físico que os acolhe e condiciona. Esta biodiversidade se traduz nos diferentes ecossistemas, dos quais são um bom exemplo os bosques, os pantanais, as savanas, as selvas, o deserto, os recifes de corais, as montanhas, os mares, ou as zonas polares.
Perante isto colocam-se três grandes perigos, que requerem uma solução urgente: a mudança climática, a desertificação e a perda da biodiversidade. Esta última está se desenvolvendo nos últimos anos a um ritmo sem precedentes. Estudos recentes indicam que, a nível mundial, estão ameaçados ou em perigo de extinção 22% dos mamíferos, 31% dos anfíbios, 13.6% das aves e 27% dos recifes.
Existem numerosos sectores de actividade humana que contribuem grandemente a estas mudanças, e um deles é, sem dúvida alguma, o turismo, o qual se situa entre os que têm experimentado um maior e rápido crescimento. A este respeito, podemos recordar os números que nos são apresentados pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Os turistas internacionais foram de 534 milhões em 1995, e 682 milhões em 2000 e as previsões que apareciam no relatório Turism 2020 Vision são de 1006 milhões para o ano de 2010, e que chegariam a 1561 milhões em 2020, com um crescimento médio anual de 4.1%. E a estas cifras do turismo internacional ter-se-ia que acrescentar as mais importantes do turismo interno. Tudo isto nos mostra o forte crescimento deste sector económico, o que comporta alguns importantes efeitos na conservação e uso sustentável da biodiversidade, com o consequente perigo de que se transforme num sério impacto meio ambiental, especialmente pelo consumo desmedido de recursos limitados (como a água potável e o território) e pela grande geração de contaminação e resíduos, superando as quantidades que seriam assumíveis por uma determinada zona.
A situação agrava-se pelo facto de que a procura turística se dirige cada vez mais aos destinos da natureza, atraída pelas suas inumeráveis belezas, o que supõe um impacto importante nas populações locais, na sua economia, no seu meio ambiente e no património cultural. Este facto pode ser um elemento prejudicial ou, ao contrário, contribuir significativamente e em modo positivo à conservação do património. O turismo vive assim um paradoxo. Se por um lado surge e cresce graças à atracção de paisagens naturais e culturais, por outro lado estes podem chegar a ser deteriorados e inclusive destruídos pelo mesmo turismo, o que significa ser rejeitados como destinos e não gozar da atracção que era na origem.
Por tudo isso, devemos afirmar que o turismo não pode eximir-se de sua responsabilidade na defesa da biodiversidade, pelo contrário, deve assumir um papel activo na mesma. O desenvolvimento deste sector económico deverá ser acompanhado inevitavelmente dos princípios de sustentabilidade e respeito à diversidade biológica.
De tudo isto se preocupou seriamente a comunidade internacional, e sobre o tema realizaram-se reiteradas declarações. A Igreja quer juntar a sua voz, a partir do espaço que lhe é próprio, partindo da convicção que ela mesma “sente o seu peso de responsabilidade pela criação e deve fazer valer esta responsabilidade também na esfera pública. Ao fazê-lo, não tem apenas de defender a terra, a água e o ar, como dons da criação que pertencem a todos, mas deve sobretudo proteger o homem da destruição de si mesmo”. Embora evitando de intervir sobre soluções técnicas concretas, a Igreja, preocupa-se em chamar a atenção para a relação entre o Criador, o ser humano e a criação. O Magistério reitera insistentemente a responsabilidade do ser humano na preservação de um ambiente integro e sadio para todos, a partir do convencimento que “a tutela do ambiente constitui um desafio para toda a humanidade: trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem colectivo”.
Como foi indicado pelo Papa Bento XVI na sua encíclica Caritas in veritate, “o crente reconhece o resultado maravilhoso da intervenção criadora de Deus, de que o homem se pode responsavelmente servir para satisfazer as suas legítimas exigências — materiais e imateriais — no respeito dos equilíbrios intrínsecos da própria criação”, e cujo uso representa para nós “uma responsabilidade que temos para com os pobres, as gerações futuras e a humanidade inteira”. Por isso, o turismo deve respeitar o meio ambiente, procurando alcançar uma perfeita harmonia com a Criação, de modo que, garantindo a sustentabilidade dos recursos de que depende, não origine irreversíveis transformações ecológicas.
O contacto com a natureza é importante e, portanto, o turismo deve esforçar-se para respeitar e valorizar a beleza da criação, a partir do convencimento de que “muitos encontram tranquilidade e paz, sentem-se renovados e revigorados quando entram em contacto directo com a beleza e a harmonia da natureza. Existe aqui uma espécie de reciprocidade: quando cuidamos da criação, constatamos que Deus, através da criação, cuida de nós”.
Todavia há um elemento que torna ainda mais exigente este esforço, isto é, na sua busca de Deus, o ser humano descobre algumas vias para aproximar-se ao Mistério, que tem como ponto de partida a criação. A natureza e a diversidade biológica falam-nos do Deus Criador, o qual se faz presente na sua criação, “de facto, partindo da grandeza e beleza das criaturas, pode-se chegar a ver, por analogia, o seu criador” (Sb 13,5), “pois foi o Principio e Autor da beleza quem as criou” (Sb 13, 3). É por isso que o mundo na sua diversidade, “oferece-se ao olhar do homem como rasto de Deus, lugar no qual se desvela a sua força criadora, providente e redentora”. Por este motivo, o turismo, aproximando-se à criação em toda a sua variedade e riqueza, pode ser ocasião para promover ou acrescentar a experiência religiosa.
É urgente e necessário encontrar um equilíbrio entre o turismo e a biodiversidade biológica, em que ambos se apoiem mutuamente, de modo que desenvolvimento económico e protecção do ambiente não apareçam como elementos opostos e incompatíveis, mas tenda a conciliar as exigências de ambos.
Os esforços de proteger e promover a diversidade biológica na sua relação com o turismo passam, em primeiro lugar, por desenvolver estratégias participativas e partilhadas, nas quais se comprometem os diversos sectores envolvidos. A maioria dos governos, instituições internacionais, associações profissionais do sector turístico e organizações não governamentais defendem, com uma visão a longo prazo, a necessidade de um turismo sustentável, como única forma possível para que o seu desenvolvimento seja ao tempo economicamente rentável, proteja os recursos naturais e culturais, e sirva de ajuda real na luta contra a pobreza.
As autoridades públicas devem oferecer uma legislação clara, que proteja e potencie a biodiversidade, reforçando os benefícios e reduzindo os custos do turismo, e também vigiar para o cumprimento das normas. Para que isto aconteça devem prever certamente um importante investimento em planeamento e em educação. Os esforços governamentais deverão ser maiores nos lugares mais vulneráveis e onde a degradação tenha sido maior. Quiçá em alguns deles, o turismo deveria ser restrito ou, até mesmo evitado.
Pede-se ao sector empresarial do turismo de “planear, desenvolver e conduzir seus empreendimentos minimizando impactos e contribuindo para a conservação de ecossistemas sensíveis, do meio ambiente em geral e levando benefícios às comunidades locais e indígenas. Por isso, seria conveniente realizar estudos prévios da sustentabilidade de cada produto turístico, evidenciando os aportes positivos reais com os riscos potenciais, a partir da convicção de que o sector não pode buscar o objectivo do máximo benefício a qualquer custo.
Finalmente, os turistas devem estar conscientes de que a sua presença em alguns lugares nem sempre é positiva. Com este fim, devem ser informados sobre os benefícios reais que comporta a conservação da biodiversidade, e ser educados em modo compatível ao turismo sustentável. Assim mesmo deveriam reclamar às empresas turísticas propostas que contribuam realmente ao desenvolvimento do lugar. Em nenhum caso, nem o território nem o património histórico-cultural dos destinos devem sair prejudicados em favor do turista, adaptando-se aos seus gostos e desejos. Um esforço importante, que de modo especial deve realizar a pastoral do turismo, é a educação à contemplação, que facilite aos turistas descobrir os rastos de Deus na grande riqueza da biodiversidade.
Assim, graças a um turismo que se desenvolve em harmonia com a criação, facilitar-se-á no coração do turista o louvor do salmista: “ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso teu nome em toda a terra!” (Sal 8,2).
Cidade do Vaticano, 24 de Junho de 2010
(Fonte: site Radio Vaticana com adaptação do português do Brasil para o de Portugal de JPR)
Famílias Numerosas: Esperança para a Europa
Sob o lema «Famílias Numerosas: Esperança para a Europa», vai realizar-se, de 31 de Julho a 2 de Agosto, em Rimini (Itália), o V Congresso Europeu de Famílias Numerosas com a presença algumas portuguesas.
O I Congresso Europeu realizou-se, em 2002, em Madrid, onde foi lançado o desafio de se criar uma Confederação Europeia, desafio esse que foi concretizado durante o II Congresso, em Lisboa, em 2004. Desde essa data, a ELFAC (European Large Families Confederation) tem realizado o seu Congresso Europeu de dois em dois anos, organizados pelas diferentes associações ou federações nacionais (Budapeste, Barcelona e, agora, Rimini).
A ELFAC (e a APFN, a que pertence) espera que “a realização de mais este Congresso, desta vez organizado pela dinâmica, jovem e imaginativa ANFN (a associação italiana) contribua para acordar os políticos europeus para a realidade bem ilustrada no logo deste Congresso e que a ELFAC, a nível europeu, e os seus membros ao nível nacional, não se cansam de alertar: as famílias numerosas, objecto de um fortíssimo ataque por parte de vários estados, designadamente Portugal, não só não são um problema, como, na realidade, são a solução para o cada vez mais rigoroso Inverno Demográfico que vai assolar, em força, na Europa” – lê-se no comunicado.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O I Congresso Europeu realizou-se, em 2002, em Madrid, onde foi lançado o desafio de se criar uma Confederação Europeia, desafio esse que foi concretizado durante o II Congresso, em Lisboa, em 2004. Desde essa data, a ELFAC (European Large Families Confederation) tem realizado o seu Congresso Europeu de dois em dois anos, organizados pelas diferentes associações ou federações nacionais (Budapeste, Barcelona e, agora, Rimini).
A ELFAC (e a APFN, a que pertence) espera que “a realização de mais este Congresso, desta vez organizado pela dinâmica, jovem e imaginativa ANFN (a associação italiana) contribua para acordar os políticos europeus para a realidade bem ilustrada no logo deste Congresso e que a ELFAC, a nível europeu, e os seus membros ao nível nacional, não se cansam de alertar: as famílias numerosas, objecto de um fortíssimo ataque por parte de vários estados, designadamente Portugal, não só não são um problema, como, na realidade, são a solução para o cada vez mais rigoroso Inverno Demográfico que vai assolar, em força, na Europa” – lê-se no comunicado.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Requiem por Saramago – Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
Não obstante as suas irreverências literárias, nenhum cristão pode ficar indiferente ante o passamento do Nobel português
José Saramago morreu: paz à sua alma. Não obstante as suas reincidentes irreverências literárias, nenhum cristão, digno desse nome, pode ficar indiferente ante o passamento do Nobel português, sobretudo porque o divino Mestre encareceu aos seus discípulos o amor aos inimigos e não há dúvida que, muito embora os fiéis o não fossem dele, ele fez questão de o ser de Cristo e da Igreja.
O sincero pesar pelo seu desaparecimento, tanto mais penoso quanto carente, ao que parece, de qualquer indício de conversão, não quer dizer, como é óbvio, que se possa ignorar que a sua vida foi vivida na teoria e prática de uma ideologia anticristã. Por isso, seria despropositada, senão hipócrita, a pretensão de "baptizar" postumamente o finado militante comunista, num disparatado aproveitamento da sua notoriedade. Por isso também, seria incoerente que a Igreja oficialmente sufragasse a alma do defunto escritor, não porque não se possa e até se deva rezar por quem quer que seja, mas porque as exéquias cristãs só podem ser oficiadas aos fiéis católicos e José Saramago, decididamente, o não era. O seu a seu dono: dêem-se a cada qual as honras fúnebres que lhes são devidas, mas de acordo com as suas convicções e no lugar correspondente, também em nome do respeito devido à memória dos que já partiram.
Surpreende que, em ocasiões desta natureza, entre as carpideiras habituais do regime laico, se oiçam também algumas lamentações cristãs. Num desconcertante exercício de retórica, esses fiéis politicamente muito correctos fazem questão em homenagear a "coerência" do defunto. Mesmo ressalvando escrupulosamente as teses que o dito professou e viveu ao longo da sua vida, essas caridosas almas sentem como que uma irreprimível e pungente necessidade de elogiar a sua "postura", a sua "verticalidade", a "firmeza" das suas convicções e até, reverentemente, se dignam prestar culto à sua incensada "irreverência".
Ora a virtude ética não pode ser apreciada senão na relação com o correspondente valor, que a fundamenta: uma boa acção não é principalmente uma questão de atitude, mas a prática do bem. Quer isto dizer que a "coerência" no mal não é virtuosa, mas defeituosa e, nesse caso, o único comportamento moral digno de louvor é, obviamente, a rejeição do mal e a opção pela verdade e pelo bem. Se ter uma convicção contrária aos mais elementares princípios éticos é lamentável, muito pior é nela persistir toda a vida, porque se errar é humano, perseverar obstinadamente no mal é diabólico. A persistência é louvável no exercício do bem, mas é detestável na prática do mal: não atenua a responsabilidade moral do sujeito, antes a agrava, porque se a falta isolada merece indulgência e perdão, a consciente e voluntária obcecação no erro não é passível de tal compaixão.
Com Cristo foram crucificados dois ladrões: um converteu-se à hora da morte e a Igreja venera-o como santo, porque Jesus lhe prometeu dar, naquele mesmo dia, a glória do céu. Do outro não consta que se tenha emendado, pelo que passou à História como o "mau ladrão". Não faria sentido louvar a sua impenitência final à conta da sua "coerência" no mal, quando a única acção que o poderia ter salvo era o corajoso reconhecimento da sua culpa.
José Saramago morreu. Queira Deus que não tenha comparecido impenitente ante a Face que perdoa os contritos de coração. Paz à sua alma.
Gonçalo Portocarrero de Almada
Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF)
(Fonte: ‘Público na sua edição de 27 de Junho de 2010, agradecimento a António Faure)
José Saramago morreu: paz à sua alma. Não obstante as suas reincidentes irreverências literárias, nenhum cristão, digno desse nome, pode ficar indiferente ante o passamento do Nobel português, sobretudo porque o divino Mestre encareceu aos seus discípulos o amor aos inimigos e não há dúvida que, muito embora os fiéis o não fossem dele, ele fez questão de o ser de Cristo e da Igreja.
O sincero pesar pelo seu desaparecimento, tanto mais penoso quanto carente, ao que parece, de qualquer indício de conversão, não quer dizer, como é óbvio, que se possa ignorar que a sua vida foi vivida na teoria e prática de uma ideologia anticristã. Por isso, seria despropositada, senão hipócrita, a pretensão de "baptizar" postumamente o finado militante comunista, num disparatado aproveitamento da sua notoriedade. Por isso também, seria incoerente que a Igreja oficialmente sufragasse a alma do defunto escritor, não porque não se possa e até se deva rezar por quem quer que seja, mas porque as exéquias cristãs só podem ser oficiadas aos fiéis católicos e José Saramago, decididamente, o não era. O seu a seu dono: dêem-se a cada qual as honras fúnebres que lhes são devidas, mas de acordo com as suas convicções e no lugar correspondente, também em nome do respeito devido à memória dos que já partiram.
Surpreende que, em ocasiões desta natureza, entre as carpideiras habituais do regime laico, se oiçam também algumas lamentações cristãs. Num desconcertante exercício de retórica, esses fiéis politicamente muito correctos fazem questão em homenagear a "coerência" do defunto. Mesmo ressalvando escrupulosamente as teses que o dito professou e viveu ao longo da sua vida, essas caridosas almas sentem como que uma irreprimível e pungente necessidade de elogiar a sua "postura", a sua "verticalidade", a "firmeza" das suas convicções e até, reverentemente, se dignam prestar culto à sua incensada "irreverência".
Ora a virtude ética não pode ser apreciada senão na relação com o correspondente valor, que a fundamenta: uma boa acção não é principalmente uma questão de atitude, mas a prática do bem. Quer isto dizer que a "coerência" no mal não é virtuosa, mas defeituosa e, nesse caso, o único comportamento moral digno de louvor é, obviamente, a rejeição do mal e a opção pela verdade e pelo bem. Se ter uma convicção contrária aos mais elementares princípios éticos é lamentável, muito pior é nela persistir toda a vida, porque se errar é humano, perseverar obstinadamente no mal é diabólico. A persistência é louvável no exercício do bem, mas é detestável na prática do mal: não atenua a responsabilidade moral do sujeito, antes a agrava, porque se a falta isolada merece indulgência e perdão, a consciente e voluntária obcecação no erro não é passível de tal compaixão.
Com Cristo foram crucificados dois ladrões: um converteu-se à hora da morte e a Igreja venera-o como santo, porque Jesus lhe prometeu dar, naquele mesmo dia, a glória do céu. Do outro não consta que se tenha emendado, pelo que passou à História como o "mau ladrão". Não faria sentido louvar a sua impenitência final à conta da sua "coerência" no mal, quando a única acção que o poderia ter salvo era o corajoso reconhecimento da sua culpa.
José Saramago morreu. Queira Deus que não tenha comparecido impenitente ante a Face que perdoa os contritos de coração. Paz à sua alma.
Gonçalo Portocarrero de Almada
Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF)
(Fonte: ‘Público na sua edição de 27 de Junho de 2010, agradecimento a António Faure)
S. Josemaría nesta data em 1937
“Jesus fala e dos seus lábios sai a parábola da vide e dos sarmentos: o sarmento separado da vide seca, e será deitado ao fogo; e o que está unido à vide sofrerá a poda, “ut fructum plus afferas” - para que dês mais fruto”, diz hoje, comentando uma passagem do Evangelho. No dia seguinte acrescenta: “Porque me lamento também de tudo o que me rodeia e me sucede, das pessoas que estão comigo, dos seus modos, das suas fraquezas, das minhas…? Não sucede assim para meu bem?”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Tema para reflexão - Prioridades
A escolha pertence-nos, sempre. A decisão é nossa, sempre. Ponderar demasiado os prós e os contras pode levar-nos a perder o ensejo de fazer o que devemos quando devemos fazê-lo. Desculpas e “motivos” para adiar, esperar por uma ocasião propícia (no nosso entender), sempre os teremos porque para estabelecer prioridades é preciso um espírito livre e decidido.
(AMA, comentário sobre “prioridades”, 2010.05.16)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(AMA, comentário sobre “prioridades”, 2010.05.16)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santa Clara (1193-1252), monja franciscana
1ª carta a Inês de Praga, §§15-23 (a partir da trad. Vorreux rev.; cf. SC 325)
«Mestre, seguir-Te-ei para onde quer que fores»
Bem aventurada a pobreza, que prodigaliza riquezas eternas aos que a amam e abraçam! Santa pobreza – aos que a possuem e desejam, Deus promete certamente o Reino dos céus e dá a glória eterna e uma vida feliz. Querida pobreza, que o Senhor Jesus Cristo preferiu a qualquer outra coisa, Ele que reinava e que reina sobre o céu e a terra, «Ele disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9). Efectivamente, Ele disse: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do Homem [ou seja, Cristo] não tem onde reclinar a cabeça.» Por fim, quando reclinou a Sua cabeça [sobre a cruz], entregou o espírito (Jo 19, 30).
Dado que tão grande Senhor quis descer ao seio da Virgem, dado que quis aparecer ao mundo desprezado, indigente e pobre para que os homens, indigentes, pobres e esfomeados de alimento celestial, com Ele se tornassem ricos entrando na posse do Reino dos céus, exultai de alegria. Congratulai-vos com grande felicidade e alegria espiritual. Se preferis o despeito às honras, e a pobreza às riquezas deste mundo, se confiais os vossos tesouros não à terra mas ao céu, «onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam» (Mt 6, 20), «grande será a vossa recompensa no Céu» (Mt 5, 12).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
1ª carta a Inês de Praga, §§15-23 (a partir da trad. Vorreux rev.; cf. SC 325)
«Mestre, seguir-Te-ei para onde quer que fores»
Bem aventurada a pobreza, que prodigaliza riquezas eternas aos que a amam e abraçam! Santa pobreza – aos que a possuem e desejam, Deus promete certamente o Reino dos céus e dá a glória eterna e uma vida feliz. Querida pobreza, que o Senhor Jesus Cristo preferiu a qualquer outra coisa, Ele que reinava e que reina sobre o céu e a terra, «Ele disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9). Efectivamente, Ele disse: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do Homem [ou seja, Cristo] não tem onde reclinar a cabeça.» Por fim, quando reclinou a Sua cabeça [sobre a cruz], entregou o espírito (Jo 19, 30).
Dado que tão grande Senhor quis descer ao seio da Virgem, dado que quis aparecer ao mundo desprezado, indigente e pobre para que os homens, indigentes, pobres e esfomeados de alimento celestial, com Ele se tornassem ricos entrando na posse do Reino dos céus, exultai de alegria. Congratulai-vos com grande felicidade e alegria espiritual. Se preferis o despeito às honras, e a pobreza às riquezas deste mundo, se confiais os vossos tesouros não à terra mas ao céu, «onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam» (Mt 6, 20), «grande será a vossa recompensa no Céu» (Mt 5, 12).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de Junho de 2010
São Mateus 8,18-22
18 Vendo-Se Jesus rodeado por uma grande multidão, ordenou que passassem para a outra margem do lago.19 E, aproximando-se um escriba, disse-Lhe: «Mestre, eu seguir-Te-ei para onde quer que fores».20 Jesus disse-lhe: «As raposas têm tocas, e as aves do céu ninhos; porém, o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça».21 Um outro dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai».22 Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-Me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos».
18 Vendo-Se Jesus rodeado por uma grande multidão, ordenou que passassem para a outra margem do lago.19 E, aproximando-se um escriba, disse-Lhe: «Mestre, eu seguir-Te-ei para onde quer que fores».20 Jesus disse-lhe: «As raposas têm tocas, e as aves do céu ninhos; porém, o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça».21 Um outro dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai».22 Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-Me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos».
Subscrever:
Mensagens (Atom)