No meio do júbilo da festa, em Caná, só Maria nota a falta de vinho... Até aos mais pequenos pormenores de serviço chega a alma quando vive, como Ela, apaixonadamente atenta ao próximo, por Deus.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 631)
O amor puro e limpo dos esposos é uma realidade santa, que eu, como sacerdote, abençoo com ambas as mãos. A tradição cristã viu frequentemente na presença de Jesus nas bodas de Caná uma confirmação do valor divino do matrimónio: O nosso Salvador foi às bodas – escreve S. Cirilo de Alexandria – para santificar o princípio da geração humana.
O matrimónio é um sacramento que faz de dois corpos uma só carne: como diz com expressão forte a teologia, são os próprios corpos dos contraentes que constituem a sua matéria. O Senhor santifica e abençoa o amor do marido à mulher e o da mulher ao marido; e ordenou não só a fusão das suas almas, mas também a dos seus corpos. Nenhum cristão, esteja ou não chamado à vida matrimonial, pode deixar de a estimar.
O Criador deu-nos a inteligência, centelha do entendimento divino, que nos permite – com vontade livre, outro dom de Deus – conhecer e amar; e deu ao nosso corpo a possibilidade de gerar, que é como uma participação do seu poder criador. Deus quis servir-se do amor conjugal para trazer novas criaturas ao mundo e aumentar o corpo da Igreja. O sexo não é uma realidade vergonhosa; é uma dádiva divina que se orienta limpamente para a vida, para o amor, para a fecundidade.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 24)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Jovens «andam à deriva» por causa do «vazio de ideais» dos cristãos adultos, diz bispo de Beja
D. António Vitalino lamenta «dinamismo missionário perdido»
O bispo de Beja, D. António Vitalino, considera que a ausência de aspirações dos cristãos adultos, que se reflecte especialmente no “dinamismo missionário perdido”, é a causa da desorientação da juventude.
Os jovens sentem o “vazio de ideais” das pessoas mais velhas e “andam à deriva”, pelo que “precisam de ver adultos e cristãos convictos, com uma identidade bem definida, coerentes com ela e felizes na sua pertença à Igreja”, afirmou o prelado aos microfones da Rádio Pax.
Para D. António Vitalino, é o “espírito missionário que empolga a juventude e dá vida à Igreja”: “onde ele está presente, há alegria, esperança, amor, solidariedade, proximidade, boa vizinhança”, mas “onde ele falta, o isolamento, o egoísmo, a solidão, a tristeza e o desânimo apoderam-se das populações”.
Referindo-se ao fenómeno da emigração, área integrada na Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, a que preside, o bispo de Beja lamentou que “nem sempre” sejam “motivações missionárias e altruístas” a estar na origem da mudança para outro país em busca de novas oportunidades.
“Se a crise actual fosse apenas económica e financeira, mas houvesse ideais nobres, de amor ao próximo e de luta pelo bem comum, depressa estaria ultrapassada”, assinalou.
Ao recordar a proximidade do Natal, o prelado salientou que “o acolhimento da vida nascente, no meio da pobreza e da crise”, abre “o coração à esperança, à partilha” e dá “alegria”, enquanto que “o isolamento e o medo” paralisam “o espírito” e eliminam “as capacidades criativas, fonte de alegria e de superação das crises”.
A reflexão semanal do bispo de Beja foi inspirada na homenagem ao padre holandês Pedro Martinho Schellekens (1921-1988), realizada este Domingo pela Junta de Freguesia de Azinheira de Barros e a Câmara Municipal de Grândola.
O sacerdote escolheu a diocese para realizar a sua vocação missionária, tendo trabalhado como capelão das minas do Lousal e assistente regional dos Escuteiros, missões em que, segundo D. António Vitalino, “conquistou o coração da população e passou para a sua mente uma imagem de Igreja presente nas alegrias e tristezas do povo”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O bispo de Beja, D. António Vitalino, considera que a ausência de aspirações dos cristãos adultos, que se reflecte especialmente no “dinamismo missionário perdido”, é a causa da desorientação da juventude.
Os jovens sentem o “vazio de ideais” das pessoas mais velhas e “andam à deriva”, pelo que “precisam de ver adultos e cristãos convictos, com uma identidade bem definida, coerentes com ela e felizes na sua pertença à Igreja”, afirmou o prelado aos microfones da Rádio Pax.
Para D. António Vitalino, é o “espírito missionário que empolga a juventude e dá vida à Igreja”: “onde ele está presente, há alegria, esperança, amor, solidariedade, proximidade, boa vizinhança”, mas “onde ele falta, o isolamento, o egoísmo, a solidão, a tristeza e o desânimo apoderam-se das populações”.
Referindo-se ao fenómeno da emigração, área integrada na Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, a que preside, o bispo de Beja lamentou que “nem sempre” sejam “motivações missionárias e altruístas” a estar na origem da mudança para outro país em busca de novas oportunidades.
“Se a crise actual fosse apenas económica e financeira, mas houvesse ideais nobres, de amor ao próximo e de luta pelo bem comum, depressa estaria ultrapassada”, assinalou.
Ao recordar a proximidade do Natal, o prelado salientou que “o acolhimento da vida nascente, no meio da pobreza e da crise”, abre “o coração à esperança, à partilha” e dá “alegria”, enquanto que “o isolamento e o medo” paralisam “o espírito” e eliminam “as capacidades criativas, fonte de alegria e de superação das crises”.
A reflexão semanal do bispo de Beja foi inspirada na homenagem ao padre holandês Pedro Martinho Schellekens (1921-1988), realizada este Domingo pela Junta de Freguesia de Azinheira de Barros e a Câmara Municipal de Grândola.
O sacerdote escolheu a diocese para realizar a sua vocação missionária, tendo trabalhado como capelão das minas do Lousal e assistente regional dos Escuteiros, missões em que, segundo D. António Vitalino, “conquistou o coração da população e passou para a sua mente uma imagem de Igreja presente nas alegrias e tristezas do povo”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Coitado do Pai Natal, até já o querem tipo maltrapilho no livro dos absurdos, i.e., no ‘Guiness Book’, o nosso Menino Jesus felizmente anda melhor tratado
Em confronto directo com a campanha dos estandartes de Natal que têm o Menino Jesus e muitas famílias penduram nas janelas e varandas nesta altura do ano, na cidade do Porto aconteceu, hoje mesmo, algo que, se não fosse tão ridículo levaria a pensar que era isso mesmo: confronto!
Aconteceu nada mais nada menos que o maior desfile do mundo - note-se bem: do mundo - de pessoas vestidas de Pai-Natal, isto é, com uma farpela vermelha, um gorro e umas falsas barbas brancas.
Não se sabe se o objectivo - figurar no Guiness Book - foi ou não conseguido mas, o que conseguiram, isso sim foi a demonstração da fatuidade bacoca de muita gente que, neste tempo de crise e dificuldades, não hesita em gastar uns euros numa fatiota para uma demonstração que não tem rigorosamente nada a ver com a cultura ou tradição portuguesas.
Dá pena verificar a ausência de critério, confrange confirmar a falta de cultura.
Não admira que nos encontremos onde estamos: nos últimos lugares dos países europeus.
Não surpreende que andemos como andamos: de mão estendida à caridade internacional.
Não dá pena!?
A mim... dá e... vergonha, também!
António Mexia Alves
(Título da responsabilidade de JPR)
Aconteceu nada mais nada menos que o maior desfile do mundo - note-se bem: do mundo - de pessoas vestidas de Pai-Natal, isto é, com uma farpela vermelha, um gorro e umas falsas barbas brancas.
Não se sabe se o objectivo - figurar no Guiness Book - foi ou não conseguido mas, o que conseguiram, isso sim foi a demonstração da fatuidade bacoca de muita gente que, neste tempo de crise e dificuldades, não hesita em gastar uns euros numa fatiota para uma demonstração que não tem rigorosamente nada a ver com a cultura ou tradição portuguesas.
Dá pena verificar a ausência de critério, confrange confirmar a falta de cultura.
Não admira que nos encontremos onde estamos: nos últimos lugares dos países europeus.
Não surpreende que andemos como andamos: de mão estendida à caridade internacional.
Não dá pena!?
A mim... dá e... vergonha, também!
António Mexia Alves
(Título da responsabilidade de JPR)
Sofreguidão de poder
Portugal vive uma crise grave. Não tão grave que não haja quem se aproveite dela para ganhar poder. Quando quem o faz é grande responsável pela crise, ultrapassa-se os limites da decência.
O descontrolo orçamental tem muitas origens. Entre os serviços, sectores e interesses culpados pelo endividamento galopante, ocupa lugar de destaque o Ministério da Educação, cuja dimensão e desregramento criaram tantos desperdícios e derrapagens.
A crise geral implica reduções nas verbas para o ensino. Compreende-se. Esses cortes, se afectam as escolas públicas, devem também atingir o regime de associação das escolas privadas. Não surpreende. A coisa fica estranha quando o ministério usa a crise como pretexto para rever o regime desses contratos, que vigora há 30 anos (DL 553/80 de 21 de Novembro). Que tem isto a ver com austeridade? Porque razão o Governo, que nos sucessivos PEC sempre se recusou a mexer nas suas múltiplas regras ruinosas, preferindo medidas pontuais e avulso, insiste aqui em mudar o estatuto? Para mais sem com isso cortar despesas?
A trama entende-se quando o aspecto central da proposta é a redução da duração dos contratos de associação, que era de cinco anos, para anual. A partir de agora todos os anos lectivos o Ministério decide se mantêm ou não o subsídio que torna gratuito ou acessível o ensino em algumas escolas particulares.
A ideia é aberrante! Por que razão querem os serviços repetir de 12 em 12 meses o esforço de avaliar as escolas? Como é possível os alunos, cuja formação dura 12 anos, viverem na incerteza contínua de terem ou não o seu ensino assegurado, prejudicando logo os mais pobres? Como podem as escolas gerir o seu funcionamento e manter o corpo docente e auxiliar debaixo desta permanente ameaça?
A mais elementar sensatez, prudência e economia chega para ver que a proposta é um enorme disparate educativo, social, administrativo e económico. Como pode tal dislate passar pela cabeça dos responsáveis, para mais no meio da grave emergência nacional? A resposta é simples: pelo poder. A partir de agora as escolas privadas andam de trela curta, sempre sujeitas aos caprichos administrativos. Burocratas da Direcção Regional de Educação, políticos da câmara municipal ou simplesmente caciques locais têm os responsáveis escolares no bolso.
O vício vem da própria estrutura do sector. O ministério tem duas funções. A primeira consiste em regular o sistema de ensino. Essa é a sua missão pública, que pouco lhe interessa, porque o melhor dos seus esforços e preocupações dirige-se ao fornecimento de instrução. A senhora mi- nistra raramente é ministra, sendo sobretudo gestora da escola pública.
O Estado tem a função decisiva de vigiar a qualidade escolar. Mas não há razão para se envolver no negócio das aulas. Para quê meter--se entre pais e professores, cobrando impostos aos primeiros para pagar salários aos segundos? Para quê o Estado proporcionar ensino aparentemente de borla, que fica caríssimo pelas distorções e desperdícios que causa? Pior, depois de arruinar múltiplas escolas com concorrência desleal, ainda se finge magnânimo apoiando alguns colégios nos contratos de associação, anomalia a eliminar logo que a escola pública seja universal.
A alegada razão disto tudo é dar aos pobres acesso ao ensino. Mas se é essa a finalidade, deveria entregar o dinheiro dos impostos aos necessitados, deixando-os escolher. Este mecanismo do cheque--educação seria mais barato, justo e sobretudo excelente para os carenciados, livres de inscrever os filhos no melhor, em vez de ficarem presos à escola pública gratuita. Todos beneficiavam.
Porque não se faz? Por causa do poder. Com este esquema os funcionários do ministério passariam a meros distribuidores de cheques e os professores públicos perderiam a clientela forçada, devendo concorrer em qualidade pelos alunos. Até o Estado deixaria de ter a máquina de doutrinação ideológica.
Toda a crise da educação vem da sofreguidão do poder. O pior é que é este o mecanismo que ensina as nossas crianças.
João César das Neves
(Fonte: DN online)
O descontrolo orçamental tem muitas origens. Entre os serviços, sectores e interesses culpados pelo endividamento galopante, ocupa lugar de destaque o Ministério da Educação, cuja dimensão e desregramento criaram tantos desperdícios e derrapagens.
A crise geral implica reduções nas verbas para o ensino. Compreende-se. Esses cortes, se afectam as escolas públicas, devem também atingir o regime de associação das escolas privadas. Não surpreende. A coisa fica estranha quando o ministério usa a crise como pretexto para rever o regime desses contratos, que vigora há 30 anos (DL 553/80 de 21 de Novembro). Que tem isto a ver com austeridade? Porque razão o Governo, que nos sucessivos PEC sempre se recusou a mexer nas suas múltiplas regras ruinosas, preferindo medidas pontuais e avulso, insiste aqui em mudar o estatuto? Para mais sem com isso cortar despesas?
A trama entende-se quando o aspecto central da proposta é a redução da duração dos contratos de associação, que era de cinco anos, para anual. A partir de agora todos os anos lectivos o Ministério decide se mantêm ou não o subsídio que torna gratuito ou acessível o ensino em algumas escolas particulares.
A ideia é aberrante! Por que razão querem os serviços repetir de 12 em 12 meses o esforço de avaliar as escolas? Como é possível os alunos, cuja formação dura 12 anos, viverem na incerteza contínua de terem ou não o seu ensino assegurado, prejudicando logo os mais pobres? Como podem as escolas gerir o seu funcionamento e manter o corpo docente e auxiliar debaixo desta permanente ameaça?
A mais elementar sensatez, prudência e economia chega para ver que a proposta é um enorme disparate educativo, social, administrativo e económico. Como pode tal dislate passar pela cabeça dos responsáveis, para mais no meio da grave emergência nacional? A resposta é simples: pelo poder. A partir de agora as escolas privadas andam de trela curta, sempre sujeitas aos caprichos administrativos. Burocratas da Direcção Regional de Educação, políticos da câmara municipal ou simplesmente caciques locais têm os responsáveis escolares no bolso.
O vício vem da própria estrutura do sector. O ministério tem duas funções. A primeira consiste em regular o sistema de ensino. Essa é a sua missão pública, que pouco lhe interessa, porque o melhor dos seus esforços e preocupações dirige-se ao fornecimento de instrução. A senhora mi- nistra raramente é ministra, sendo sobretudo gestora da escola pública.
O Estado tem a função decisiva de vigiar a qualidade escolar. Mas não há razão para se envolver no negócio das aulas. Para quê meter--se entre pais e professores, cobrando impostos aos primeiros para pagar salários aos segundos? Para quê o Estado proporcionar ensino aparentemente de borla, que fica caríssimo pelas distorções e desperdícios que causa? Pior, depois de arruinar múltiplas escolas com concorrência desleal, ainda se finge magnânimo apoiando alguns colégios nos contratos de associação, anomalia a eliminar logo que a escola pública seja universal.
A alegada razão disto tudo é dar aos pobres acesso ao ensino. Mas se é essa a finalidade, deveria entregar o dinheiro dos impostos aos necessitados, deixando-os escolher. Este mecanismo do cheque--educação seria mais barato, justo e sobretudo excelente para os carenciados, livres de inscrever os filhos no melhor, em vez de ficarem presos à escola pública gratuita. Todos beneficiavam.
Porque não se faz? Por causa do poder. Com este esquema os funcionários do ministério passariam a meros distribuidores de cheques e os professores públicos perderiam a clientela forçada, devendo concorrer em qualidade pelos alunos. Até o Estado deixaria de ter a máquina de doutrinação ideológica.
Toda a crise da educação vem da sofreguidão do poder. O pior é que é este o mecanismo que ensina as nossas crianças.
João César das Neves
(Fonte: DN online)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
Está em San Sebastián. Celebra a Missa pelo Pe. Pedro Poveda, que tinha sido assassinado na madrugada de 28 de Julho de 1936. “Celebro pelo Pe. Pedro, encomendando-me a ele: mais que sufrágio pela sua alma (santa, ainda que sem martírio) peço-lhe a sua intercessão”. João Paulo II canonizará Pedro Poveda a 4-V-2003.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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A perenidade da Igreja
À laia de desabafo e consciente da polémica, mas às vezes penso que para assegurar a perenidade da Igreja, talvez fosse necessário expurgá-la daqueles que a corroem dizendo-se católicos.
Rezo todos os dias por eles e peço a Deus que na pessoa do Espírito Santo os ilumine, mas entretanto colocá-los em ‘reciclagem’… «Por isso vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lho for concedido por meu Pai» (Jo 6, 65)
(JPR)
«Que pena verificar como marcham unidos por diversas paixões - mas unidos contra os cristãos, filhos de Deus - os que odeiam o Senhor, e alguns que afirmam estar ao seu serviço!»
(Sulco 935 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«A Igreja vacilará se o seu fundamento vacila, mas poderá vacilar Cristo? Enquanto Cristo não vacilar, a Igreja não fraquejará jamais até ao fim dos tempos.»
(Enarrationes in Psalmos, 103 – Santo Agostinho)
Rezo todos os dias por eles e peço a Deus que na pessoa do Espírito Santo os ilumine, mas entretanto colocá-los em ‘reciclagem’… «Por isso vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lho for concedido por meu Pai» (Jo 6, 65)
(JPR)
«Que pena verificar como marcham unidos por diversas paixões - mas unidos contra os cristãos, filhos de Deus - os que odeiam o Senhor, e alguns que afirmam estar ao seu serviço!»
(Sulco 935 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«A Igreja vacilará se o seu fundamento vacila, mas poderá vacilar Cristo? Enquanto Cristo não vacilar, a Igreja não fraquejará jamais até ao fim dos tempos.»
(Enarrationes in Psalmos, 103 – Santo Agostinho)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 288 (a partir da trad. de Thèmes et figures, DDB 1984, coll. Pères dans la foi 28-29, p. 303)
«Veio Jesus ter com João para ser baptizado por ele [...]. João opunha-se, dizendo: 'Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por Ti!'» (Mt 3, 13-14)
«Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram» (Mt 13, 17). Estas santas personagens, com efeito, cheios do Espírito de Deus para anunciar a vinda de Cristo, desejavam com ardor gozar da Sua presença sobre a terra, se assim fosse possível. Foi por essa razão que Deus adiou a partida de Simeão deste mundo; queria que ele pudesse contemplar, na pessoa de uma criança recém-nascida, Aquele por Quem o mundo foi criado (Lc 2, 25 ss.). [...] Simeão viu-O com feições de menino; João, ao contrário, viu-O quando Ele já ensinava e escolhia os Seus discípulos. Onde? Nas margens do rio Jordão. [...]
É aí, neste baptismo de preparação que Lhe abria caminho, que encontramos um símbolo e uma aproximação do baptismo de Jesus Cristo: «preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas» (Mt 3, 3). O próprio Senhor quis ser baptizado pelo Seu servo para fazer compreender a graça que recebem àqueles que recebem o baptismo em nome do Senhor. Foi aí que começou o Seu reino, como que a cumprir a profecia: «dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra» (Sl 72 (71), 8). Nas margens do rio onde o domínio de Cristo começa viu João o Salvador: viu-O, reconheceu-O e prestou-Lhe testemunho. João humilhou-se perante a grandeza divina a fim de merecer que a sua humildade fosse ressalvada pela mesma grandeza. Declara-se o amigo do esposo (Jo 3, 29). Que amigo? Aquele que caminha em pé de igualdade? Longe disso! Qual é a distância que ele guarda? Diz ele: «não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias» (Mc 1, 7).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 288 (a partir da trad. de Thèmes et figures, DDB 1984, coll. Pères dans la foi 28-29, p. 303)
«Veio Jesus ter com João para ser baptizado por ele [...]. João opunha-se, dizendo: 'Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por Ti!'» (Mt 3, 13-14)
«Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram» (Mt 13, 17). Estas santas personagens, com efeito, cheios do Espírito de Deus para anunciar a vinda de Cristo, desejavam com ardor gozar da Sua presença sobre a terra, se assim fosse possível. Foi por essa razão que Deus adiou a partida de Simeão deste mundo; queria que ele pudesse contemplar, na pessoa de uma criança recém-nascida, Aquele por Quem o mundo foi criado (Lc 2, 25 ss.). [...] Simeão viu-O com feições de menino; João, ao contrário, viu-O quando Ele já ensinava e escolhia os Seus discípulos. Onde? Nas margens do rio Jordão. [...]
É aí, neste baptismo de preparação que Lhe abria caminho, que encontramos um símbolo e uma aproximação do baptismo de Jesus Cristo: «preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas» (Mt 3, 3). O próprio Senhor quis ser baptizado pelo Seu servo para fazer compreender a graça que recebem àqueles que recebem o baptismo em nome do Senhor. Foi aí que começou o Seu reino, como que a cumprir a profecia: «dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra» (Sl 72 (71), 8). Nas margens do rio onde o domínio de Cristo começa viu João o Salvador: viu-O, reconheceu-O e prestou-Lhe testemunho. João humilhou-se perante a grandeza divina a fim de merecer que a sua humildade fosse ressalvada pela mesma grandeza. Declara-se o amigo do esposo (Jo 3, 29). Que amigo? Aquele que caminha em pé de igualdade? Longe disso! Qual é a distância que ele guarda? Diz ele: «não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias» (Mc 1, 7).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 13 de Dezembro de 2010
São Mateus 21,23-27
23 Tendo ido ao templo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se d'Ele, quando estava a ensinar, e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? E quem Te deu tal direito?».24 Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vos farei uma pergunta; se Me responderdes, Eu vos direi com que direito faço estas coisas.25 Donde era o baptismo de João? Do céu ou dos homens?». Mas eles reflectiam consigo:26 «Se Lhe dissermos que é do céu, Ele dirá: “Então porque não crestes nele?”. Se Lhe dissermos que é dos homens, tememos o povo» ; porque todos tinham João como um profeta.27 Portanto, responderam a Jesus: «Não sabemos». Ele disse-lhes também: «Pois então nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».
23 Tendo ido ao templo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se d'Ele, quando estava a ensinar, e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? E quem Te deu tal direito?».24 Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vos farei uma pergunta; se Me responderdes, Eu vos direi com que direito faço estas coisas.25 Donde era o baptismo de João? Do céu ou dos homens?». Mas eles reflectiam consigo:26 «Se Lhe dissermos que é do céu, Ele dirá: “Então porque não crestes nele?”. Se Lhe dissermos que é dos homens, tememos o povo» ; porque todos tinham João como um profeta.27 Portanto, responderam a Jesus: «Não sabemos». Ele disse-lhes também: «Pois então nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».
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