Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Bento XVI visitará Santiago de Compostela e Barcelona em Novembro (vídeo em espanhol)




O Papa Bento XVI visitará Santiago de Compostela e Barcelona, na Espanha no próximo mês de Novembro. A noticia foi confirmada nesta quarta feira, pelo director da Sala de imprensa da Santa Sé Padre Federico Lombardi.
O Santo Padre irá no dia 6 de Novembro a Santiago de Compostela por ocasião do ano santo compostelano e no dia 7 a Barcelona para consagrar o altar da grande igreja da Sagrada Família, obra do arquitecto católico Antonio Gaudi que a deixou incompleta em 1926

(Fonte: site Radio Vaticana)

Audiência geral dedicada a São Boaventura, um homem de acção e de contemplação, que incidiu não pouco na formação de Joseph Ratzinger


A inveja e o ciúme são formas de fraqueza humana que ás vezes insidiam também as pessoas religiosas: salientou Bento XVI na audiência geral desta quarta feira dedicada a São Boaventura, o grande teólogo franciscano que sentiu o fascínio da radicalidade evangélica da regra de São Francisco de Assis, mas teve de experimentar depois também amarguras devidas aos limites humanos dos seus irmãos religiosos. Para o Papa a Igreja torna-se mais luminosa e bela graças á fidelidade á vocação daqueles seus filhos e filhas que não só põem em pratica os preceitos evangélicos mas, pela graça de Deus são chamados a observar os conselhos evangélicos e testemunham assim, com o seu estilo de vida pobre, casto e obediente, que o Evangelho é fonte de alegria e de perfeição.

O Papa disse que propondo este tema, advertia uma certa saudade, porque pensava nas investigações que, quando era um jovem estudioso, efectuou precisamente sobre São Boaventura que lhe é particularmente querido. O seu conhecimento incidiu não pouco na minha formação - disse o Papa, dirigindo-se aos cerca de 8 mil pessoas congregadas na Grande aula das audiência do Vaticano.

Escute agora a síntese da catequese proposta por Bento XVI em português:

Queridos irmãos e irmãs,

«Na terra, podemos contemplar a imensidão divina através da razão e do assombro; já na pátria celeste – onde seremos semelhantes a Deus - por meio da visão e do êxtase, entraremos na alegria de Deus»: são palavras de São Boaventura, importante personagem franciscano do século XIII [treze], que foi objecto das minhas pesquisas de jovem estudante. Curado na juventude de uma grave doença, pela intercessão de São Francisco de Assis, Boaventura decide fazer-se franciscano. Depois de um breve período como professor, foi eleito Ministro Geral dos Frades Menores, procurando garantir a fidelidade da Ordem ao carisma do Santo Fundador através de visitas às províncias e com escritos. Ensinava: «A Igreja se faz mais luminosa e bela com a fidelidade à vocação daqueles seus filhos e filhas que testemunham, com o seu estilo de vida pobre, casto e obediente, que o Evangelho é fonte de alegria e perfeição». Nomeado Cardeal, recebe a missão de preparar o II [segundo] Concílio Ecuménico de Lião, morrendo durante a sua realização. Acolho cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa que vieram a Roma encontrar o Sucessor de Pedro: que a perseverança na prática das boas obras possa vos conduzir sempre mais à união com Jesus Cristo. Desça a Sua Bênção sobre cada um de vós e vossas famílias.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Harambee instituiu o prémio “Transmitir África” para jornalistas que apresentem a melhor reportagem sobre os aspectos positivos deste Continente


Harambee foi fundada com meios financeiros colectados aquando da canonização de S. Josemaría Escrivá

S. Josemaría nesta data em 1938

“Ando a correr Ceca e Meca: quando encontro filhas do Pe. Pedro [teresianas], “pespego-lhes” com uma pregação... Foi assim três vezes em Bilbau, em Valhadolid, em Ávila, em León e Astorga, em São Sebastião, em Saragoça...”, escreve a Josefa Segovia Morón, da Instituição Teresiana. São Josemaria era muito amigo do seu fundador, São Pedro Poveda.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Alguns médicos negam 50 anos de informação que associam o aborto e o cancro da mama, denúncia perito

O Dr. Gerard M. Nadal é um perito (Ph.D.) em microbiologia celular que denúncia como alguns conotados oncologistas se negam a apresentar abertamente informação recolhida em 50 anos – gerada nalguns casos também por eles mesmos – e em que se vincula claramente o aborto como uma causa do cancro da mama; com o único intuito de seguir alentando esta prática anti-vida como "um bem absoluto".

No artigo titulado "Corrigir politicamente o elo entre o aborto e o cancro da mama ", o Dr. Nadal explica que "os defensores do aborto estão tão desesperados em apresentá-lo como um bem absoluto, que a informação clara e consistente que relaciona o aborto e o cancro da mama foi suprimida, inclusive por parte dos mesmos autores que a descobriram, ao apresentar o documento sobre as políticas do National Cancer Institute (NCI) que nega a existência de 50 anos de informação que relaciona claramente o aborto com o cancro da mama ".

O Dr. Nadal explica logo que ao abortar, uma mulher interrompe violentamente as mudanças celulares nos seios que se preparam para a lactação; e deixa neles uma série de formações lobulares que, se houvesse seguido o processo normal da gravidez-nascimento-aleitação, não afectaria a mulher gerando o risco de sofrer cancro da mama. Esta risco, além do aborto induzido, também é produzido pelos anticoncepcionais orais, pois ambos geram um desequilíbrio hormonal sério.

Entretanto, explica o perito microbiólogo, "o aborto natural é uma excepção, já que a maioria de mulheres que o sofrem nunca chegam a produzir níveis elevados de estrogénio nestas gravidezes".

"Dezenas de estudos da década de 50 estabeleceram vínculos entre o aborto e o cancro da mama, variando entre o dobro de riscos em adolescentes até um risco incalculavelmente alto de cancro da mama em mulheres que se submeteram a um aborto antes dos 18 anos", prossegue.

Como exemplo da manipulação dos dados, Nadal refere o caso da Dra. Louis Brinton do National Cancer Institute que em 2003 desprezou a mencionada informação; e num estudo de 2009, realizado com as peritas Janet R. Daling e Jessica M. Dolle do famoso centro Fred Hutchinson Cancer Research Center, admitia os elos entre o aborto e o cancro da mama. Entretanto isso não fez que se alterasse o documento das políticas do NCI do ano passado nem tampouco a informação disponível no portal web desta instituição.

Nadal conclui seu artigo alertando que "as mulheres estão morrendo e seguem sofrendo cancro da mama em quantidades alarmantes. Entretanto os defensores do aborto comprometeram-se em sérias faltas de conduta de níveis muito elevados: informam a verdade em algumas publicações, logo desprezam publicamente esses dados em um vão intento de acomodá-los à sua agenda política, comprometendo, como resultado, a vida de milhões de mulheres".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)

Yamoussoukro, a grande Basílica africana


É muito parecida com a de São Pedro, no Vaticano, porém encontra-se em África. Trata-se da Basílica de “Nossa Senhora da Paz”, conhecida também como Yamoussoukro, na Costa do Marfim. A sua nave central consegue acolher 7.000 pessoas sentadas e 11.000 em pé.

A primeira pedra foi abençoada em 1985, enquanto foi consagrada em 1990 pelo Papa João Paulo II. O país conta com uma exígua presença católica, apenas 300.000 fiéis num total de 10 milhões de habitantes; todavia, a construção desta basílica foi encorajada pelo então presidente Felix Houphouët-Buignet. Na diocese, os católicos constituem 13% da população.

Mesmo tendo todas as características, não é uma réplica da Basílica do Vaticano. Alguns chamaram-na porém de “São Pedro”, porque foi inspirada quase inteiramente nela. Uma diferença está na grande cruz colocada no alto de Yamoussoukro. Além disso, a cúpula é ligeiramente mais baixa do que a de São Pedro, a pedido do Papa. Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro não é uma Catedral, mas uma Basílica menor administrada pelos palotinos. A catedral encontra-se nas proximidades e é dedicada a Santo Agostinho.

Quem projectou a grande igreja africana foi o arquitecto libanês Pierre Fakhory. O mármore foi importado da Itália e da Espanha, enquanto os cristais provêm da França. Os jardins que acolhem os peregrinos são simétricos, no molde dos jardins franceses de Versalhes. Há duas estátuas douradas da Virgem. O maior vitral do mundo encontra-se nesta Basílica. Foi fabricado em Nanterre, França, com 7.363 metros quadrados.

Esta Basílica é meta de peregrinação constante, acolhe fiéis de todo o mundo e foi palco de importantes encontros, entre os quais o Dia Mundial do Enfermo.

“No dia em que este Santuário foi consagrado a Nossa Senhora da Paz, recordamo-nos que os primeiros evangelizadores que chegaram a esta terra consagraram a Igreja nascente a Nossa Senhora. Nossa Senhora da Paz, confiamos a ti novamente a Igreja desta diocese, todas as dioceses deste país. Por meio de sua intercessão, as consagramos ao teu Filho. Ó Virgem Maria, guia-nos rumo ao teu Filho, Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida!”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Juízes críticos ou engenheiros sociais?

Referir a realidade social como fonte ética de exigências jurídicas é por vezes uma maneira fácil de evitar a necessária fundamentação para uma proposta, mesmo minoritária. Deste modo se desvaloriza como oposição retrógrada qualquer tentativa de a questionar. Seleccionámos excertos do artigo "Juízes críticos ou engenheiros sociais?" , de Andrés Ollero Tassara, catedrático de Filosofia do Direito, publicado no livro El juez y la cultura contemporánea, editado pelo Conselho Geral do Poder Judicial de Espanha.

É necessário evitar o perigo de identificar o Direito como mínimo ético com modos de ver que já gozam de aceitação social. Pode acontecer também o contrário: que esse mínimo ético esteja ligado a uma presumível realidade social que contenha em si o modelo de uma sociedade futura, utopicamente subscrito por uma auto-convencida minoria. Se na primeira acepção desempenharia um papel abertamente conservador, na segunda seria o instrumento mais eficaz para o exercício de um despotismo ilustrado, auto-satisfeito com o seu registo progressista.

Identificar a realidade social com o que vigora como aceitável socialmente comportaria um risco evidente: que a procura do mínimo ético, capaz de traçar a fronteira entre o jurídico e o moral, entre o justo e o bom, acabará por culminar na imposição de uma ética mínima, ditada pelo menor denominador comum assumido pelas diferentes perspectivas morais em jogo. Se por realidade social se entendesse o conjunto de exigências éticas compartilhadas de facto - em jeito de denominador comum - por todos os membros da sociedade, não haveria de algum modo a possibilidade de a identificar com esse mínimo ético em que deve consistir o direito.

Para começar, convém evitar a tendência simplista de considerar como realidade social o simples reflexo quantitativo dos comportamentos que nela se verificam ser maioritárias. Tal coisa suporia dar livre curso a uma presumível normativa do fáctico, ignorando que nem todo o uso social se pode considerar juridicamente vinculativo. Para o ser, seria necessário que a mera repetição de comportamentos fosse acompanhada por uma opinio iuris, devendo esta identificar-se pelo menos com aquilo que a maioria social considera dever fazer-se, e não com o que faz na realidade. Ignorar que estes dois aspectos podem não coincidir na esfera social - tal como o que sucede na conduta individual - levaria a consequências pouco acertadas.

Discrepância entre conduta e valores

Tal discrepância entre a conduta social fáctica e os valores socialmente em vigor pode dever-se ao facto de boa parte dos cidadãos exercer, por falta de exigência ética ou por se auto-atribuirem uma presumível situação de excepção, uma conduta que em termos gerais não duvidariam considerar reprovável. Isto pode suceder com casos de evasão fiscal ou outras ocorrências relacionadas com corrupção.

Pode também acontecer o contrário: por exemplo, quando colectivos de médicos admitem a despenalização do aborto ou da eutanásia, declarando ao mesmo tempo pretenderem recorrer à objecção de consciência para não intervirem em tais casos.

Condutas sociais e valores dominantes, factos e respectiva valoração, nem sempre coincidem, nem na conduta individual nem na sua generalizada projecção social. Por outro lado, adoptar indevidamente uma delimitação das exigências jurídicas que as identifique com os modos de ver socialmente aceites suporia, por exemplo que, à hora de precisar o alcance de um texto constitucional, nos deveríamos remeter ao que a sociedade no momento presente entende que o referido texto diz. O Tribunal Constitucional espanhol não deixou de se opor a tal enfoque, em problemas como a discriminação por motivo de sexo. Ao tomar tal atitude, abre caminho a uma dimensão utópica, ainda não partilhada por uma sociedade na qual predominam efectivamente modelos machistas, não poucas vezes aceites, sem particular resistência, por um bom número de mulheres.

Uma sociedade abaixo dos mínimos

O Direito consiste num mínimo ético que estabelece um certo nível de exigências que, a não serem reconhecidas, impossibilitaria uma convivência autenticamente humana. Evidentemente que tal não implica que esse nível tenha já sido aceite pela sociedade, nem unânime nem sequer maioritariamente, a ponto de se dar como adquirido que seja um denominador comum fáctico. Por muito pouco maximalista que o direito pretenda ser no campo ético, é fácil imaginar que obrigará uma boa parte da sociedade a reconhecer mais exigências de justiça que as que aceitou até agora.

No que a tal diz respeito, será significativo o jogo prático do art. 9.2 da Constituição, que tem por função tornar realidade o "Estado social e democrático de direito" invocado no art. 1.1 da magna carta espanhola. Apresenta como base o facto de haver um sem número de condições a promover e um sem número de obstáculos a remover antes de a liberdade e a igualdade entre os indivíduos e os grupos serem reais e efectivas.

Quando por realidade social se entende as exigências éticas que a sociedade já comprovadamente tornou suas, não se pode excluir que algumas sociedades, mesmo desenvolvidas, se encontrem até em muitos aspectos ainda abaixo dos mínimos. O Direito sempre conservará uma dimensão promocional e utópica, que aspira a quotas de liberdade e de igualdade ainda por garantir. Se o direito tivesse só como finalidade consolidar a realidade social vigente, estaria destinado a desaparecer; a sua existência justifica-se em boa medida pela vontade de transformar essa realidade, conseguindo um maior e melhor ajustamento das relações sociais.

Apelo ao politicamente correcto

Também se não pode identificar o mínimo ético com uma realidade social frequentemente invocada como fonte de progresso das exigências éticas socialmente vigentes. Por vezes, a referência à realidade social como fonte ética de exigências jurídicas não apela ao aceite socialmente a não ser para se furtar à necessária fundamentação a uma proposta utópica e até minoritária. É mais cómodo dá-la por suposta na sociedade, descartando como resistência atrasada qualquer tentativa de a colocar em questão.

Uma realidade social assim, apenas presumível, acaba por se converter numa proposta auto-positivada lege ferenda, que é expressão do politicamente correcto. Permite a uma minoria, geralmente bem colocada nos meios de comunicação, deter o monopólio do horizonte utópico do ordenamento jurídico. Ressuscita deste modo o despotismo iluminado, que permitirá àquela lúcida minoria com capacidade para captar essa realidade social de cumprimento obrigatório, impor paternalistamente os seus ditames aos demais, sem sequer se dar ao trabalho de os convencer de que essa tarefa os obrigaria.

Não raramente se irá tal atitude apoiar numa realidade social que se ofereceria ao direito como benéfico âmbito neutro no respeitante às controversas propostas morais em jogo. (...)

Entre o ser e o dever

A tentativa positivista de traçar uma linha impermeável entre o ser e o dever ser obriga-a a optar por um dos dois pólos, ao pretender dar resposta a uma pergunta arriscada: que é o direito? Kelsen reconheceu honestamente as limitações da sua opção pelo dever, ao acabar por admitir que a eficácia - radicada no mundo do ser - ao não ser o fundamento da sua validade - que radica no mundo do dever - se convertia na sua condição necessária, se bem que não suficiente. Alf Ross reconhece, não menos coerentemente, os limites da sua opção pelos factos empiricamente constatáveis e admite que a legitimidade alimenta uma obediência "desinteressada", que ultrapassa o efectivo jogo da força táctica, e por isso condiciona por sua vez decisivamente a validade do direito.

O direito, cuja realidade consiste em ser um dever ser, obriga a que o jogo se apresente com menos rigidez, sem delimitação fixa, entre um e outro ponto de referência. Não tem portanto muito sentido apresentar como dilema se está permitido ao jurista emitir um juízo crítico, com a inevitável contribuição subjectiva que isso comporta; ou se o seu papel ortodoxo é comportar-se como técnico, limitando-se a aplicar assepticamente o que foi produzido por quem tinha legitimidade para o fazer.

A questão não se baseia em saber se a segunda alternativa é desejável, pois talvez o fosse de uma perspectiva de garantia de segurança, mas simplesmente se é viável. Quando o desejável não é possível, ignorá-lo só conduz a fingir ideologicamente o inexistente, o que implica a mais grave das ameaças contra a segurança. Disfarçar o jurista de técnico pode ocultar a sua responsabilidade, ou convidá-lo a desempenhá-la sem consciência alguma do alcance ético e político do seu contributo subjectivo.

A função do juiz

Foi com base em pontos de partida metodológicos afins à sociologia que se reconheceu esta realidade. Para Ross, poucas são as dúvidas à hora de prognosticar que "o sonho comum de as ciências sociais algum dia chegarem a constituir uma ‘engenharia social' terá que continuar a ser um sonho". Quando - como acontece com o direito - nos movemos no âmbito da "decisão política", torna-se indispensável conseguir "uma resolução e não uma solução" de mero alcance técnico; "sempre haverá que dar um salto", que ele julga não poder ser racional.

O discernimento crítico não é uma atitude aleatória de alguns juízes, empenhados em converter-se em protagonistas de uma tarefa que se veria perturbada por tal intromissão; faz parte inevitável de toda a actividade jurídica. Os juízes não se dividem entre aqueles que optam por uma tarefa criativa e aqueles que renunciam a ela, mas entre os que - por estarem conscientes da sua criatividade - se sabem obrigados a responder por ela e pelos que a exercem inconsciente e irresponsavelmente.

Tal não implica que a chamada técnica jurídica não desempenhe papel algum. Parte do próprio sentido de responsabilidade referido será procurar apoio para as propostas pessoais nos elementos de fundamentação oferecidas pela legislação; evitar-se-á assim que o inevitável juízo degenere em discricionalidade arbitrária. Mas o juiz não será nunca um engenheiro; será antes alguém que emite juízos de valor, que deverá fundamentar para os tornar compreensíveis e aceitáveis por quem por eles possam ser abrangidos. Pretender que quem vai julgar aja como se tivesse perdido o juízo suporia prestar um fraco favor à realidade social, que acabaria por sofrer as consequências.

Andrés Ollero

Aceprensa

Divulgação do Congresso "Jacinta Marto: Do encontro à compaixão"

Chopin - Valentina Igoshina - Fantasie Impromptu

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Liturgia latina das horas
Hino da festa da dedicação de uma igreja: Urbs Jerusalém beata

«Vamos subir a Jerusalém»

Ó Jerusalém, cidade de Deus, nós te aclamamos «Visão de paz».
Tu foste erigida nos céus com pedras vivas.
Aclamada pelos anjos e santos, tu és a Bem-Amada do Rei.

Descida renovada do Céu, adornada para o teu Esposo.
Avança como a Esposa; vem abraçar o teu Senhor.
E ver-se-á sobre as tuas muralhas brilhar o ouro da tua alegria.

Que as tuas portas se abram de par em par; que a tua beleza resplandeça.
Que todo o homem que aí entrar seja salvo pela graça.
Que seja acolhido quem sofre em nome de Cristo e perde a coragem.

É Cristo o mestre e o artífice; é ele quem talha e aperfeiçoa.
Ele ajusta cada pedra, escolhe-a em cada sítio,
Coloca-a para permanecer este Templo santo onde Ele habita.

(Referências bíblicas: 1Ped 2, 5; Ap 21, 2.18; Co 3, 16)

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de Março de 2010

São Mateus 20,17-28

Ao subir a Jerusalém, pelo caminho, chamou à parte os Doze e disse-lhes:
«Vamos subir a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei, que o vão condenar à morte.
Hão-de entregá-lo aos pagãos, que o vão escarnecer, açoitar e crucificar. Mas Ele ressuscitará ao terceiro dia.»
Aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido.
«Que queres?» perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.»
Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.»
Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.»
Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder.
Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer se grande, seja o vosso servo; e
quem, no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo.
Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)