Visita Nossa Senhora de Fátima no seu santuário de Portugal. “Terra de Santa Maria, onde Ela quis deixar rasto do seu amor pelos homens. Venho mais uma vez dizer-lhe que não nos abandone, que se ocupe da sua Igreja, que se ocupe de nós”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1426 )
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 14 de abril de 2009
Igreja envia mais dois milhões de Euros para L'Aquila
O presidente da Conferência Episcopal da Itália (CEI), D. Angelo Bagnasco, anunciou esta Terça-feira o envio de mais dois milhões de Euros para L'Aquila, destinados a ajudar as vítimas do sismo da semana passada.
Esta soma junta-se aos três milhões anteriormente prometidos pela CEI. D. Bagnasco passou pelo hospital de campanha de L'Aquila e por vários outros locais destruídos pelo sismo, não escondendo a sua comoção.
“A perda de uma vida humana é sempre um momento de dor para todos”, admitiu, em especial quando estão em causa mortes de jovens.
O Cardeal citou o exemplo de uma mãe que perdeu dois filhos, de 28 e 17 anos, que passa pelas tendas “ajudando quem está pior do que ela”.
Internacional Octávio Carmo 14/04/2009 12:58 697 Caracteres 54 Europa
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Esta soma junta-se aos três milhões anteriormente prometidos pela CEI. D. Bagnasco passou pelo hospital de campanha de L'Aquila e por vários outros locais destruídos pelo sismo, não escondendo a sua comoção.
“A perda de uma vida humana é sempre um momento de dor para todos”, admitiu, em especial quando estão em causa mortes de jovens.
O Cardeal citou o exemplo de uma mãe que perdeu dois filhos, de 28 e 17 anos, que passa pelas tendas “ajudando quem está pior do que ela”.
Internacional Octávio Carmo 14/04/2009 12:58 697 Caracteres 54 Europa
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bispos portugueses pedem coerência entre fé e vida
Homilias na celebração da Páscoa deixam apelos aos cristãos, em tempos difíceis, nos quais não há lugar para conformismos
O apelo da coerência de vida cristã, ao testemunho e ao apoio no Cristo ressuscitado são tónicas comuns nas homilias e mensagens proferidas pelos bispos portugueses nas celebrações pascais. Nas Vígília Pascais no Sábado e nas celebrações do Domingo de Páscoa foram deixados apelos à conversão e ao testemunho de vida.
D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, questionou os diocesanos sobre o reconhecimento da Ressurreição. “Nós, que nos apresentamos como testemunhas de tanta coisa que fomos aprendendo na Catequese e na Igreja, quem de nós já entendeu a Escritura, vive segundo os valores do Ressuscitado e o torna referência obrigatória, na vida e nos critérios que a orientam?”
Na celebração do Domingo de Páscoa, D. Ilídio Leandro põe em confronto o entendimento e a fé que os cristãos expressam e o assumir essas consequências na vida cristã. “Será mesmo que a nossa vida cristã é credível, séria, consciente e verdadeira, assumindo todas as suas consequências?” O bispo de Viseu afirma que celebrar a Páscoa, “aderindo «às coisas do Alto» supõe morrer para tudo o que não é Vida, Verdade, Justiça, Solidariedade, Amor, Paz, mesmo que, para isso, tenhamos que ir até ao fim e dar a vida, como Jesus”.
A ressurreição, afirma o bispo de Viseu, é perante “o fracasso das ideologias que nunca respondem plenamente às grandes questões da pessoa humana e perante as expectativas numa felicidade terrena e total, vindas da ciência, da técnica e dos progressos humanos, tantas vezes causas de maior descriminação e injustiça e mesmo de destruição da própria humanidade, nunca salvando os seus autores”, o “acontecimento que garante o futuro e liberta o presente de todos os homens”.
No Funchal, D. António Carrilho, bispo diocesano, frisou que a novidade da ressurreição não pode ser guardada”. Na homilia de Domingo de Páscoa, o bispo afirmou que a Eucaristia “é o admirável mistério da fé da Igreja para a salvação do mundo e a fonte da sua missão evangelizadora”. Nesse sentido “não podemos guardar só para nós a boa notícia, que nos enche o coração e a vida. Urge partilhar o alegre anúncio Pascal, luz que dissipa as trevas e preenche o vazio existencial de tantas pessoas, que a investigação científica e tecnológica e o bem-estar material não conseguem colmatar”.
Afirmou o bispo que apesar da “grave crise económica mundial” e do mundo “globalizado e hedonista, que fabrica e adora os seus próprios ídolos”, os cristãos são convidados a “dar sentido e valor à existência humana e às aspirações mais fundas dos nossos corações, sendo testemunhas da Ressurreição”.
Também no Porto, D. Manuel Clemente frisou, na Vigília Pascal, o dever de não guardar o que os cristãos testemunham. Dirigindo-se aos catecúmenos, o bispo do Porto afirmou ser essencial “assimilar e comunicar, pelos sentimentos e pelas vidas, a infinda actualidade pascal”.
D. Manuel Clemente frisou que os cristãos têm o dever de “reconhecer e respeitar activamente a vida como dom de Deus, em cada pessoa, da concepção à morte natural; tudo fazer para que as famílias se constituam com responsabilidade e viabilidade, como células insubstituíveis duma sociedade inteiramente humana; conseguir que todos acedam ao trabalho que, além de necessário para ganhar o sustento, é condição indispensável para a realização de cada ser humano; empenhar-se em tudo o que contribua para a justiça e a paz num mundo que é de todos e para todos, como Deus o criou e agora recupera em Cristo”.
Sem esquecer “a incerteza que pesa sobre tantos concidadãos nossos”, o Bispo do Porto frisou que a “esperança tem nome e lugar certo na ressurreição de Cristo e no testemunho de quantos sabem que o futuro não se garante tanto por equilíbrios frágeis, quando não dúbios e demasiadamente nossos, como pela disponibilidade de quem vive da caridade final.”.
Também no Domingo de Páscoa, D. Manuel Clemente apontou a importância de “viver o tempo pascal com particular empenho nas actuais circunstâncias”.
O respeito pela vida, a omissão de pessoas, o desprezo pela dignidade de cada um, “que só em condições normais de educação, saúde, trabalho, justiça e participação cultural e cívica se pode realizar, do plano local ao internacional” são factos apontados pelo Bispo do Porto como “acontecimentos e perplexidades que nos tocam de perto ou de longe e nos deixam, como pessoas deste tempo e deste mundo, entre a expectativa e o desengano, as perspectivas ou a falta delas; entre realidades de variados âmbitos que nos poderiam deixar interrogativos ou inquietos”.
D. Manuel Clemente afirmou ser urgente, nos “tempos que correm que o anúncio leve esperança e coragem a quantos estão tristes ou deprimidos pelas mais diversas razões, da doença ao desemprego, da solidão ao cansaço”.
Em Lisboa, o Cardeal Patriarca apontou os caminhos cruzados da criação bíblica e do darwinismo. Na Vigília Pascal, D. José Policarpo referiu que “a Igreja não pode abdicar de um diálogo com a ciência e de uma possível convergência na busca da verdade”. Por outro lado, “a perspectiva científica de Darwin levantou questões cruciais, a que a Igreja não pode ser indiferente na sua compreensão da realidade”.
“Na busca da compreensão desta longa caminhada da vida sempre convergiram as religiões, as filosofias e diversas sabedorias e, mais recentemente, a ciência. Todos eles, sábios, teólogos, filósofos e cientistas percorrem este longo caminho, vivem a vigília”.
“Estamos em vigília com a certeza da fé: em toda a evolução do tempo e da história, é a Palavra eterna de Deus que marca o ritmo da vida. Ritmo criador, ensina-nos a fazer a unidade entre a história humana e a restante criação; ritmo redentor, leva-nos a acompanhar a aventura da Palavra, numa longa história de salvação”.
Já no Domingo, o Cardeal Patriarca afirmou que “a Igreja não vive do passado, mas da actualidade surpreendente da Ressurreição, que não significa apenas a actualidade perene de Cristo ressuscitado, mas a actualidade da ressurreição vivida pelos crentes”.
D. José Policarpo afirmou que as provações e os sofrimentos não são eliminados do mundo, mas “estas realidades assumem um sentido novo, sob a luz da certeza de que podem ser participação na redenção operada pelo Senhor, e meio para vir a compartilhar a sua glória”.
“Toda a Igreja e cada cristão recebem o sentido da sua existência desse rosto luminoso, rosto da Palavra que nos anuncia a salvação”.
D. Manuel Quintas, no Algarve pediu maior consciência aos cristãos. O Bispo do Algarve pediu aos diocesanos que sejam “sinais de esperança” nos diversos ambientes. “Neste tempo tão conturbado que estamos a viver, em que andamos sem esperança, quando isso acontecer recordemo-nos desta noite”, pediu, garantindo aos recém-baptizados e aos recém-crismados que a diocese algarvia conta com eles.
Na celebração do Domingo de Páscoa, o bispo apelou à alegria e exortou os crentes algarvios à coerência entre a fé e a vida, de modo que inspirem pela primeira todas as decisões tomadas na segunda dimensão, incluindo quando forem chamados a votar.
Tendo presente o apelo da mensagem pascal ao testemunho, D. Manuel Quintas evidenciou que os cristãos de hoje são as actuais “testemunhas de Cristo ressuscitado”. “Professar a nossa fé em Cristo ressuscitado é, antes de mais, viver de modo coerente as implicações que essa verdade traz à nossa vida pessoal, familiar e profissional, com todas as opções que, como cidadãos, conscientes e livres, somos chamados a fazer. Não podemos deixar que aconteça um divórcio entre a fé que professamos e a vida que vivemos. Não podemos deixar de iluminar as nossas opções, a todos os níveis, mesmo em momentos em que somos chamados a dar o nosso parecer com o nosso voto. Não podemos deixar de iluminar as nossas opções, com os valores que professamos e celebramos ao nível da fé, com a Boa Nova que Jesus nos deixou”, advertiu o Bispo diocesano, considerando que “a exigência deste testemunho de cristão encontra a sua raiz e fonte no dia de Páscoa em Cristo ressuscitado”. “A exigência do nosso testemunho de cristãos torna-se hoje urgente e imperiosa”, concluiu.
O Arcebispo de Braga pediu, na Vigília Pascal, que o voluntariado cresça em quantidade e qualidade. Segundo D. Jorge Ortiga, “o número dos voluntários existentes é significativo”, mas “é possível muito mais”. Presidindo na Sé à principal celebração do calendário litúrgico, durante a qual foram baptizadas duas crianças, o Arcebispo disse ainda que “o voluntariado deve tornar-se algo evidente que sabe responder com competência profissional e uma nova adequação às realidades”.
Nacional Lígia Silveira 13/04/2009 16:21 8617 Caracteres 188 Páscoa
(Fonte: site Agência Ecclesia, destaques da responsabilidade de JPR)
O apelo da coerência de vida cristã, ao testemunho e ao apoio no Cristo ressuscitado são tónicas comuns nas homilias e mensagens proferidas pelos bispos portugueses nas celebrações pascais. Nas Vígília Pascais no Sábado e nas celebrações do Domingo de Páscoa foram deixados apelos à conversão e ao testemunho de vida.
D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, questionou os diocesanos sobre o reconhecimento da Ressurreição. “Nós, que nos apresentamos como testemunhas de tanta coisa que fomos aprendendo na Catequese e na Igreja, quem de nós já entendeu a Escritura, vive segundo os valores do Ressuscitado e o torna referência obrigatória, na vida e nos critérios que a orientam?”
Na celebração do Domingo de Páscoa, D. Ilídio Leandro põe em confronto o entendimento e a fé que os cristãos expressam e o assumir essas consequências na vida cristã. “Será mesmo que a nossa vida cristã é credível, séria, consciente e verdadeira, assumindo todas as suas consequências?” O bispo de Viseu afirma que celebrar a Páscoa, “aderindo «às coisas do Alto» supõe morrer para tudo o que não é Vida, Verdade, Justiça, Solidariedade, Amor, Paz, mesmo que, para isso, tenhamos que ir até ao fim e dar a vida, como Jesus”.
A ressurreição, afirma o bispo de Viseu, é perante “o fracasso das ideologias que nunca respondem plenamente às grandes questões da pessoa humana e perante as expectativas numa felicidade terrena e total, vindas da ciência, da técnica e dos progressos humanos, tantas vezes causas de maior descriminação e injustiça e mesmo de destruição da própria humanidade, nunca salvando os seus autores”, o “acontecimento que garante o futuro e liberta o presente de todos os homens”.
No Funchal, D. António Carrilho, bispo diocesano, frisou que a novidade da ressurreição não pode ser guardada”. Na homilia de Domingo de Páscoa, o bispo afirmou que a Eucaristia “é o admirável mistério da fé da Igreja para a salvação do mundo e a fonte da sua missão evangelizadora”. Nesse sentido “não podemos guardar só para nós a boa notícia, que nos enche o coração e a vida. Urge partilhar o alegre anúncio Pascal, luz que dissipa as trevas e preenche o vazio existencial de tantas pessoas, que a investigação científica e tecnológica e o bem-estar material não conseguem colmatar”.
Afirmou o bispo que apesar da “grave crise económica mundial” e do mundo “globalizado e hedonista, que fabrica e adora os seus próprios ídolos”, os cristãos são convidados a “dar sentido e valor à existência humana e às aspirações mais fundas dos nossos corações, sendo testemunhas da Ressurreição”.
Também no Porto, D. Manuel Clemente frisou, na Vigília Pascal, o dever de não guardar o que os cristãos testemunham. Dirigindo-se aos catecúmenos, o bispo do Porto afirmou ser essencial “assimilar e comunicar, pelos sentimentos e pelas vidas, a infinda actualidade pascal”.
D. Manuel Clemente frisou que os cristãos têm o dever de “reconhecer e respeitar activamente a vida como dom de Deus, em cada pessoa, da concepção à morte natural; tudo fazer para que as famílias se constituam com responsabilidade e viabilidade, como células insubstituíveis duma sociedade inteiramente humana; conseguir que todos acedam ao trabalho que, além de necessário para ganhar o sustento, é condição indispensável para a realização de cada ser humano; empenhar-se em tudo o que contribua para a justiça e a paz num mundo que é de todos e para todos, como Deus o criou e agora recupera em Cristo”.
Sem esquecer “a incerteza que pesa sobre tantos concidadãos nossos”, o Bispo do Porto frisou que a “esperança tem nome e lugar certo na ressurreição de Cristo e no testemunho de quantos sabem que o futuro não se garante tanto por equilíbrios frágeis, quando não dúbios e demasiadamente nossos, como pela disponibilidade de quem vive da caridade final.”.
Também no Domingo de Páscoa, D. Manuel Clemente apontou a importância de “viver o tempo pascal com particular empenho nas actuais circunstâncias”.
O respeito pela vida, a omissão de pessoas, o desprezo pela dignidade de cada um, “que só em condições normais de educação, saúde, trabalho, justiça e participação cultural e cívica se pode realizar, do plano local ao internacional” são factos apontados pelo Bispo do Porto como “acontecimentos e perplexidades que nos tocam de perto ou de longe e nos deixam, como pessoas deste tempo e deste mundo, entre a expectativa e o desengano, as perspectivas ou a falta delas; entre realidades de variados âmbitos que nos poderiam deixar interrogativos ou inquietos”.
D. Manuel Clemente afirmou ser urgente, nos “tempos que correm que o anúncio leve esperança e coragem a quantos estão tristes ou deprimidos pelas mais diversas razões, da doença ao desemprego, da solidão ao cansaço”.
Em Lisboa, o Cardeal Patriarca apontou os caminhos cruzados da criação bíblica e do darwinismo. Na Vigília Pascal, D. José Policarpo referiu que “a Igreja não pode abdicar de um diálogo com a ciência e de uma possível convergência na busca da verdade”. Por outro lado, “a perspectiva científica de Darwin levantou questões cruciais, a que a Igreja não pode ser indiferente na sua compreensão da realidade”.
“Na busca da compreensão desta longa caminhada da vida sempre convergiram as religiões, as filosofias e diversas sabedorias e, mais recentemente, a ciência. Todos eles, sábios, teólogos, filósofos e cientistas percorrem este longo caminho, vivem a vigília”.
“Estamos em vigília com a certeza da fé: em toda a evolução do tempo e da história, é a Palavra eterna de Deus que marca o ritmo da vida. Ritmo criador, ensina-nos a fazer a unidade entre a história humana e a restante criação; ritmo redentor, leva-nos a acompanhar a aventura da Palavra, numa longa história de salvação”.
Já no Domingo, o Cardeal Patriarca afirmou que “a Igreja não vive do passado, mas da actualidade surpreendente da Ressurreição, que não significa apenas a actualidade perene de Cristo ressuscitado, mas a actualidade da ressurreição vivida pelos crentes”.
D. José Policarpo afirmou que as provações e os sofrimentos não são eliminados do mundo, mas “estas realidades assumem um sentido novo, sob a luz da certeza de que podem ser participação na redenção operada pelo Senhor, e meio para vir a compartilhar a sua glória”.
“Toda a Igreja e cada cristão recebem o sentido da sua existência desse rosto luminoso, rosto da Palavra que nos anuncia a salvação”.
D. Manuel Quintas, no Algarve pediu maior consciência aos cristãos. O Bispo do Algarve pediu aos diocesanos que sejam “sinais de esperança” nos diversos ambientes. “Neste tempo tão conturbado que estamos a viver, em que andamos sem esperança, quando isso acontecer recordemo-nos desta noite”, pediu, garantindo aos recém-baptizados e aos recém-crismados que a diocese algarvia conta com eles.
Na celebração do Domingo de Páscoa, o bispo apelou à alegria e exortou os crentes algarvios à coerência entre a fé e a vida, de modo que inspirem pela primeira todas as decisões tomadas na segunda dimensão, incluindo quando forem chamados a votar.
Tendo presente o apelo da mensagem pascal ao testemunho, D. Manuel Quintas evidenciou que os cristãos de hoje são as actuais “testemunhas de Cristo ressuscitado”. “Professar a nossa fé em Cristo ressuscitado é, antes de mais, viver de modo coerente as implicações que essa verdade traz à nossa vida pessoal, familiar e profissional, com todas as opções que, como cidadãos, conscientes e livres, somos chamados a fazer. Não podemos deixar que aconteça um divórcio entre a fé que professamos e a vida que vivemos. Não podemos deixar de iluminar as nossas opções, a todos os níveis, mesmo em momentos em que somos chamados a dar o nosso parecer com o nosso voto. Não podemos deixar de iluminar as nossas opções, com os valores que professamos e celebramos ao nível da fé, com a Boa Nova que Jesus nos deixou”, advertiu o Bispo diocesano, considerando que “a exigência deste testemunho de cristão encontra a sua raiz e fonte no dia de Páscoa em Cristo ressuscitado”. “A exigência do nosso testemunho de cristãos torna-se hoje urgente e imperiosa”, concluiu.
O Arcebispo de Braga pediu, na Vigília Pascal, que o voluntariado cresça em quantidade e qualidade. Segundo D. Jorge Ortiga, “o número dos voluntários existentes é significativo”, mas “é possível muito mais”. Presidindo na Sé à principal celebração do calendário litúrgico, durante a qual foram baptizadas duas crianças, o Arcebispo disse ainda que “o voluntariado deve tornar-se algo evidente que sabe responder com competência profissional e uma nova adequação às realidades”.
Nacional Lígia Silveira 13/04/2009 16:21 8617 Caracteres 188 Páscoa
(Fonte: site Agência Ecclesia, destaques da responsabilidade de JPR)
Amarmo-nos uns aos outros através da oração e das tarefas que nos estão confiadas
Independentemente das funções que tiverem, os irmãos devem mostrar-se caridosos e alegres uns para com os outros. O que trabalha falará assim do que reza: «O tesouro que o meu irmão possui também eu o tenho, pois é-nos comum.» Por seu lado, o que reza dirá do que lê: «O benefício que ele tira da leitura enriquece-me a mim também». E o que trabalha dirá ainda: «É no interesse da comunidade que eu cumpro este serviço».
Os muitos membros do corpo formam um só corpo, e mutuamente se amparam, cumprindo cada um a sua tarefa. O olho vê por todo o corpo; a mão trabalha pelos outros membros; o pé, ao caminhar, a todos leva; e cada membro sofrerá desde que um outro esteja a sofrer. Eis como os irmãos se devem comportar uns para com os outros (cf. Rm 12, 4-5). O que reza não julgará o que trabalha por este não rezar. O que trabalha não julgará o que reza [...]. O que serve não julgará os outros. Pelo contrário, cada um deles, seja o que for que faça, agirá para a glória de Deus (cf. 1Co 10,31; 2Co 4,15) [...].
Assim, grande concórdia e serena harmonia formarão «o vínculo da paz» (Ef 4,3), que os unirá entre si e os fará viver com transparência e simplicidade, sob o olhar benevolente de Deus. O essencial, evidentemente, é perseverar na oração. Aliás, uma coisa só é requerida: cada um deve possuir em seu coração esse tesouro que é a presença viva e espiritual do Senhor. Quer trabalhe, quer ore ou leia, deve cada um poder pensar intimamente que está de posse desse bem indestrutível que é o Espírito Santo.
(Terceira Homilia, 1-3 - São Macário)
Os muitos membros do corpo formam um só corpo, e mutuamente se amparam, cumprindo cada um a sua tarefa. O olho vê por todo o corpo; a mão trabalha pelos outros membros; o pé, ao caminhar, a todos leva; e cada membro sofrerá desde que um outro esteja a sofrer. Eis como os irmãos se devem comportar uns para com os outros (cf. Rm 12, 4-5). O que reza não julgará o que trabalha por este não rezar. O que trabalha não julgará o que reza [...]. O que serve não julgará os outros. Pelo contrário, cada um deles, seja o que for que faça, agirá para a glória de Deus (cf. 1Co 10,31; 2Co 4,15) [...].
Assim, grande concórdia e serena harmonia formarão «o vínculo da paz» (Ef 4,3), que os unirá entre si e os fará viver com transparência e simplicidade, sob o olhar benevolente de Deus. O essencial, evidentemente, é perseverar na oração. Aliás, uma coisa só é requerida: cada um deve possuir em seu coração esse tesouro que é a presença viva e espiritual do Senhor. Quer trabalhe, quer ore ou leia, deve cada um poder pensar intimamente que está de posse desse bem indestrutível que é o Espírito Santo.
(Terceira Homilia, 1-3 - São Macário)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja
«Perto do lugar em que Jesus tinha sido crucificado, havia um horto e, no horto, um túmulo novo [...]. Foi ali que puseram Jesus» (Jo 19, 41-42)
Em que estação desperta o Salvador? No Cântico dos Cânticos, diz-se: «Eis que o Inverno passou, cessaram e desapareceram as chuvas. Apareceram as flores na nossa terra [...]» (2, 11-12). Não estará a terra actualmente cheia de flores [...]? Com a chegada do mês de Abril, estamos na Primavera. Ora é nesta estação, neste primeiro mês do calendário hebraico, que se celebra a Páscoa, outrora em símbolo e agora na realidade. [...]
Um horto foi o local da sepultura do Senhor. [...] E que diz Aquele que está sepultado no horto? «Colho a minha mirra e o meu bálsamo, a mirra e o aloés e todos os balsameiros mais selectos» (Cant 5, 1; 4, 14), pois tudo isso simboliza a sepultura. Os Evangelhos também dizem: «As mulheres foram ao sepulcro levando os perfumes que haviam preparado» (Lc 24, 1). [...]
Porque, antes de entrarem na câmara atravessando as portas fechadas, o Esposo e médico das almas fora procurado por mulheres de coração forte. As santas mulheres foram ao sepulcro e procuraram Aquele que havia ressuscitado. [...] Segundo o Evangelho, Maria foi ao sepulcro, procurou-O e não O encontrou, em seguida recebeu a mensagem dos anjos e por fim viu Cristo. Não haviam estas circunstâncias sido também descritas? Sim, porque Maria diz no Cântico: «Durante a noite, no meu leito, busquei aquele que a minha alma ama» (3, 1). [...] Diz o Evangelho que Maria foi ao sepulcro «logo de manhã, ainda escuro» (Jo 20, 1). «Procurei-O de noite, mas não O achei.» E, no Evangelho, Maria diz: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram.» Mas os anjos aparecem então: «Porque buscais entre os mortos Aquele que vive?» (Lc 24, 5) [...] Maria não O reconheceu e era em seu nome que o Cântico dos Cânticos dizia: «Vistes, acaso, aquele a quem a minha alma ama?» «Mal passara pelos guardas (trata-se dos dois anjos), encontrei aquele a quem a minha alma ama. Agarrei-me a ele e não o larguei mais» (3, 3-4).
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
«Perto do lugar em que Jesus tinha sido crucificado, havia um horto e, no horto, um túmulo novo [...]. Foi ali que puseram Jesus» (Jo 19, 41-42)
Em que estação desperta o Salvador? No Cântico dos Cânticos, diz-se: «Eis que o Inverno passou, cessaram e desapareceram as chuvas. Apareceram as flores na nossa terra [...]» (2, 11-12). Não estará a terra actualmente cheia de flores [...]? Com a chegada do mês de Abril, estamos na Primavera. Ora é nesta estação, neste primeiro mês do calendário hebraico, que se celebra a Páscoa, outrora em símbolo e agora na realidade. [...]
Um horto foi o local da sepultura do Senhor. [...] E que diz Aquele que está sepultado no horto? «Colho a minha mirra e o meu bálsamo, a mirra e o aloés e todos os balsameiros mais selectos» (Cant 5, 1; 4, 14), pois tudo isso simboliza a sepultura. Os Evangelhos também dizem: «As mulheres foram ao sepulcro levando os perfumes que haviam preparado» (Lc 24, 1). [...]
Porque, antes de entrarem na câmara atravessando as portas fechadas, o Esposo e médico das almas fora procurado por mulheres de coração forte. As santas mulheres foram ao sepulcro e procuraram Aquele que havia ressuscitado. [...] Segundo o Evangelho, Maria foi ao sepulcro, procurou-O e não O encontrou, em seguida recebeu a mensagem dos anjos e por fim viu Cristo. Não haviam estas circunstâncias sido também descritas? Sim, porque Maria diz no Cântico: «Durante a noite, no meu leito, busquei aquele que a minha alma ama» (3, 1). [...] Diz o Evangelho que Maria foi ao sepulcro «logo de manhã, ainda escuro» (Jo 20, 1). «Procurei-O de noite, mas não O achei.» E, no Evangelho, Maria diz: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram.» Mas os anjos aparecem então: «Porque buscais entre os mortos Aquele que vive?» (Lc 24, 5) [...] Maria não O reconheceu e era em seu nome que o Cântico dos Cânticos dizia: «Vistes, acaso, aquele a quem a minha alma ama?» «Mal passara pelos guardas (trata-se dos dois anjos), encontrei aquele a quem a minha alma ama. Agarrei-me a ele e não o larguei mais» (3, 3-4).
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
O Evangelho do dia 14 de Abril de 2009
São João 20, 11-18
Naquele tempo,
Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro.
Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois Anjos vestidos de branco,
sentados, um à cabeceira e outro aos pés,
onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os Anjos perguntaram a Maria;
«Mulher, porque choras?»
Ela respondeu-lhes:
«Porque levaram o meu Senhor
e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás
e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus:
«Mulher, porque choras? A quem procuras?»
Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe:
«Senhor, se foste tu que O levaste,
diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!»
Ela voltou-se e respondeu em hebraico:
«Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!»
Jesus disse-lhe:
«Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai.
Vai ter com os meus irmãos
e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai,
para o meu Deus e vosso Deus».
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
«Vi o Senhor».
E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.
Naquele tempo,
Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro.
Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois Anjos vestidos de branco,
sentados, um à cabeceira e outro aos pés,
onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os Anjos perguntaram a Maria;
«Mulher, porque choras?»
Ela respondeu-lhes:
«Porque levaram o meu Senhor
e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás
e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus:
«Mulher, porque choras? A quem procuras?»
Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe:
«Senhor, se foste tu que O levaste,
diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!»
Ela voltou-se e respondeu em hebraico:
«Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!»
Jesus disse-lhe:
«Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai.
Vai ter com os meus irmãos
e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai,
para o meu Deus e vosso Deus».
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
«Vi o Senhor».
E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.
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