Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 14 de abril de 2009

São Josemaría Escrivá em 14 de Abril de 1970

Visita Nossa Senhora de Fátima no seu santuário de Portugal. “Terra de Santa Maria, onde Ela quis deixar rasto do seu amor pelos homens. Venho mais uma vez dizer-lhe que não nos abandone, que se ocupe da sua Igreja, que se ocupe de nós”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1426 )

Igreja envia mais dois milhões de Euros para L'Aquila

O presidente da Conferência Episcopal da Itália (CEI), D. Angelo Bagnasco, anunciou esta Terça-feira o envio de mais dois milhões de Euros para L'Aquila, destinados a ajudar as vítimas do sismo da semana passada.

Esta soma junta-se aos três milhões anteriormente prometidos pela CEI. D. Bagnasco passou pelo hospital de campanha de L'Aquila e por vários outros locais destruídos pelo sismo, não escondendo a sua comoção.

“A perda de uma vida humana é sempre um momento de dor para todos”, admitiu, em especial quando estão em causa mortes de jovens.

O Cardeal citou o exemplo de uma mãe que perdeu dois filhos, de 28 e 17 anos, que passa pelas tendas “ajudando quem está pior do que ela”.

Internacional Octávio Carmo 14/04/2009 12:58 697 Caracteres 54 Europa


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Bispos portugueses pedem coerência entre fé e vida

Homilias na celebração da Páscoa deixam apelos aos cristãos, em tempos difíceis, nos quais não há lugar para conformismos

O apelo da coerência de vida cristã, ao testemunho e ao apoio no Cristo ressuscitado são tónicas comuns nas homilias e mensagens proferidas pelos bispos portugueses nas celebrações pascais. Nas Vígília Pascais no Sábado e nas celebrações do Domingo de Páscoa foram deixados apelos à conversão e ao testemunho de vida.

D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, questionou os diocesanos sobre o reconhecimento da Ressurreição. “Nós, que nos apresentamos como testemunhas de tanta coisa que fomos aprendendo na Catequese e na Igreja, quem de nós já entendeu a Escritura, vive segundo os valores do Ressuscitado e o torna referência obrigatória, na vida e nos critérios que a orientam?”

Na celebração do Domingo de Páscoa, D. Ilídio Leandro põe em confronto o entendimento e a fé que os cristãos expressam e o assumir essas consequências na vida cristã. “Será mesmo que a nossa vida cristã é credível, séria, consciente e verdadeira, assumindo todas as suas consequências?” O bispo de Viseu afirma que celebrar a Páscoa, “aderindo «às coisas do Alto» supõe morrer para tudo o que não é Vida, Verdade, Justiça, Solidariedade, Amor, Paz, mesmo que, para isso, tenhamos que ir até ao fim e dar a vida, como Jesus”.

A ressurreição, afirma o bispo de Viseu, é perante “o fracasso das ideologias que nunca respondem plenamente às grandes questões da pessoa humana e perante as expectativas numa felicidade terrena e total, vindas da ciência, da técnica e dos progressos humanos, tantas vezes causas de maior descriminação e injustiça e mesmo de destruição da própria humanidade, nunca salvando os seus autores”, o “acontecimento que garante o futuro e liberta o presente de todos os homens”.

No Funchal, D. António Carrilho, bispo diocesano, frisou que a novidade da ressurreição não pode ser guardada”. Na homilia de Domingo de Páscoa, o bispo afirmou que a Eucaristia “é o admirável mistério da fé da Igreja para a salvação do mundo e a fonte da sua missão evangelizadora”. Nesse sentido “não podemos guardar só para nós a boa notícia, que nos enche o coração e a vida. Urge partilhar o alegre anúncio Pascal, luz que dissipa as trevas e preenche o vazio existencial de tantas pessoas, que a investigação científica e tecnológica e o bem-estar material não conseguem colmatar”.

Afirmou o bispo que apesar da “grave crise económica mundial” e do mundo “globalizado e hedonista, que fabrica e adora os seus próprios ídolos”, os cristãos são convidados a “dar sentido e valor à existência humana e às aspirações mais fundas dos nossos corações, sendo testemunhas da Ressurreição”.

Também no Porto, D. Manuel Clemente frisou, na Vigília Pascal, o dever de não guardar o que os cristãos testemunham. Dirigindo-se aos catecúmenos, o bispo do Porto afirmou ser essencial “assimilar e comunicar, pelos sentimentos e pelas vidas, a infinda actualidade pascal”.

D. Manuel Clemente frisou que os cristãos têm o dever de “reconhecer e respeitar activamente a vida como dom de Deus, em cada pessoa, da concepção à morte natural; tudo fazer para que as famílias se constituam com responsabilidade e viabilidade, como células insubstituíveis duma sociedade inteiramente humana; conseguir que todos acedam ao trabalho que, além de necessário para ganhar o sustento, é condição indispensável para a realização de cada ser humano; empenhar-se em tudo o que contribua para a justiça e a paz num mundo que é de todos e para todos, como Deus o criou e agora recupera em Cristo”.

Sem esquecer “a incerteza que pesa sobre tantos concidadãos nossos”, o Bispo do Porto frisou que a “esperança tem nome e lugar certo na ressurreição de Cristo e no testemunho de quantos sabem que o futuro não se garante tanto por equilíbrios frágeis, quando não dúbios e demasiadamente nossos, como pela disponibilidade de quem vive da caridade final.”.

Também no Domingo de Páscoa, D. Manuel Clemente apontou a importância de “viver o tempo pascal com particular empenho nas actuais circunstâncias”.

O respeito pela vida, a omissão de pessoas, o desprezo pela dignidade de cada um, “que só em condições normais de educação, saúde, trabalho, justiça e participação cultural e cívica se pode realizar, do plano local ao internacional” são factos apontados pelo Bispo do Porto como “acontecimentos e perplexidades que nos tocam de perto ou de longe e nos deixam, como pessoas deste tempo e deste mundo, entre a expectativa e o desengano, as perspectivas ou a falta delas; entre realidades de variados âmbitos que nos poderiam deixar interrogativos ou inquietos”.

D. Manuel Clemente afirmou ser urgente, nos “tempos que correm que o anúncio leve esperança e coragem a quantos estão tristes ou deprimidos pelas mais diversas razões, da doença ao desemprego, da solidão ao cansaço”.

Em Lisboa, o Cardeal Patriarca apontou os caminhos cruzados da criação bíblica e do darwinismo. Na Vigília Pascal, D. José Policarpo referiu que “a Igreja não pode abdicar de um diálogo com a ciência e de uma possível convergência na busca da verdade”. Por outro lado, “a perspectiva científica de Darwin levantou questões cruciais, a que a Igreja não pode ser indiferente na sua compreensão da realidade”.

“Na busca da compreensão desta longa caminhada da vida sempre convergiram as religiões, as filosofias e diversas sabedorias e, mais recentemente, a ciência. Todos eles, sábios, teólogos, filósofos e cientistas percorrem este longo caminho, vivem a vigília”.

“Estamos em vigília com a certeza da fé: em toda a evolução do tempo e da história, é a Palavra eterna de Deus que marca o ritmo da vida. Ritmo criador, ensina-nos a fazer a unidade entre a história humana e a restante criação; ritmo redentor, leva-nos a acompanhar a aventura da Palavra, numa longa história de salvação”.

Já no Domingo, o Cardeal Patriarca afirmou que “a Igreja não vive do passado, mas da actualidade surpreendente da Ressurreição, que não significa apenas a actualidade perene de Cristo ressuscitado, mas a actualidade da ressurreição vivida pelos crentes”.

D. José Policarpo afirmou que as provações e os sofrimentos não são eliminados do mundo, mas “estas realidades assumem um sentido novo, sob a luz da certeza de que podem ser participação na redenção operada pelo Senhor, e meio para vir a compartilhar a sua glória”.

“Toda a Igreja e cada cristão recebem o sentido da sua existência desse rosto luminoso, rosto da Palavra que nos anuncia a salvação”.

D. Manuel Quintas, no Algarve pediu maior consciência aos cristãos. O Bispo do Algarve pediu aos diocesanos que sejam “sinais de esperança” nos diversos ambientes. “Neste tempo tão conturbado que estamos a viver, em que andamos sem esperança, quando isso acontecer recordemo-nos desta noite”, pediu, garantindo aos recém-baptizados e aos recém-crismados que a diocese algarvia conta com eles.

Na celebração do Domingo de Páscoa, o bispo apelou à alegria e exortou os crentes algarvios à coerência entre a fé e a vida, de modo que inspirem pela primeira todas as decisões tomadas na segunda dimensão, incluindo quando forem chamados a votar.

Tendo presente o apelo da mensagem pascal ao testemunho, D. Manuel Quintas evidenciou que os cristãos de hoje são as actuais “testemunhas de Cristo ressuscitado”. “Professar a nossa fé em Cristo ressuscitado é, antes de mais, viver de modo coerente as implicações que essa verdade traz à nossa vida pessoal, familiar e profissional, com todas as opções que, como cidadãos, conscientes e livres, somos chamados a fazer. Não podemos deixar que aconteça um divórcio entre a fé que professamos e a vida que vivemos. Não podemos deixar de iluminar as nossas opções, a todos os níveis, mesmo em momentos em que somos chamados a dar o nosso parecer com o nosso voto. Não podemos deixar de iluminar as nossas opções, com os valores que professamos e celebramos ao nível da fé, com a Boa Nova que Jesus nos deixou”, advertiu o Bispo diocesano, considerando que “a exigência deste testemunho de cristão encontra a sua raiz e fonte no dia de Páscoa em Cristo ressuscitado”. “A exigência do nosso testemunho de cristãos torna-se hoje urgente e imperiosa”, concluiu.

O Arcebispo de Braga pediu, na Vigília Pascal, que o voluntariado cresça em quantidade e qualidade. Segundo D. Jorge Ortiga, “o número dos voluntários existentes é significativo”, mas “é possível muito mais”. Presidindo na Sé à principal celebração do calendário litúrgico, durante a qual foram baptizadas duas crianças, o Arcebispo disse ainda que “o voluntariado deve tornar-se algo evidente que sabe responder com competência profissional e uma nova adequação às realidades”.

Nacional Lígia Silveira 13/04/2009 16:21 8617 Caracteres 188 Páscoa


(Fonte: site Agência Ecclesia, destaques da responsabilidade de JPR)

Concerto em Roma para João Paulo II

Amarmo-nos uns aos outros através da oração e das tarefas que nos estão confiadas

Independentemente das funções que tiverem, os irmãos devem mostrar-se caridosos e alegres uns para com os outros. O que trabalha falará assim do que reza: «O tesouro que o meu irmão possui também eu o tenho, pois é-nos comum.» Por seu lado, o que reza dirá do que lê: «O benefício que ele tira da leitura enriquece-me a mim também». E o que trabalha dirá ainda: «É no interesse da comunidade que eu cumpro este serviço».

Os muitos membros do corpo formam um só corpo, e mutuamente se amparam, cumprindo cada um a sua tarefa. O olho vê por todo o corpo; a mão trabalha pelos outros membros; o pé, ao caminhar, a todos leva; e cada membro sofrerá desde que um outro esteja a sofrer. Eis como os irmãos se devem comportar uns para com os outros (cf. Rm 12, 4-5). O que reza não julgará o que trabalha por este não rezar. O que trabalha não julgará o que reza [...]. O que serve não julgará os outros. Pelo contrário, cada um deles, seja o que for que faça, agirá para a glória de Deus (cf. 1Co 10,31; 2Co 4,15) [...].

Assim, grande concórdia e serena harmonia formarão «o vínculo da paz» (Ef 4,3), que os unirá entre si e os fará viver com transparência e simplicidade, sob o olhar benevolente de Deus. O essencial, evidentemente, é perseverar na oração. Aliás, uma coisa só é requerida: cada um deve possuir em seu coração esse tesouro que é a presença viva e espiritual do Senhor. Quer trabalhe, quer ore ou leia, deve cada um poder pensar intimamente que está de posse desse bem indestrutível que é o Espírito Santo.


(Terceira Homilia, 1-3 - São Macário)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja

«Perto do lugar em que Jesus tinha sido crucificado, havia um horto e, no horto, um túmulo novo [...]. Foi ali que puseram Jesus» (Jo 19, 41-42)

Em que estação desperta o Salvador? No Cântico dos Cânticos, diz-se: «Eis que o Inverno passou, cessaram e desapareceram as chuvas. Apareceram as flores na nossa terra [...]» (2, 11-12). Não estará a terra actualmente cheia de flores [...]? Com a chegada do mês de Abril, estamos na Primavera. Ora é nesta estação, neste primeiro mês do calendário hebraico, que se celebra a Páscoa, outrora em símbolo e agora na realidade. [...]

Um horto foi o local da sepultura do Senhor. [...] E que diz Aquele que está sepultado no horto? «Colho a minha mirra e o meu bálsamo, a mirra e o aloés e todos os balsameiros mais selectos» (Cant 5, 1; 4, 14), pois tudo isso simboliza a sepultura. Os Evangelhos também dizem: «As mulheres foram ao sepulcro levando os perfumes que haviam preparado» (Lc 24, 1). [...]

Porque, antes de entrarem na câmara atravessando as portas fechadas, o Esposo e médico das almas fora procurado por mulheres de coração forte. As santas mulheres foram ao sepulcro e procuraram Aquele que havia ressuscitado. [...] Segundo o Evangelho, Maria foi ao sepulcro, procurou-O e não O encontrou, em seguida recebeu a mensagem dos anjos e por fim viu Cristo. Não haviam estas circunstâncias sido também descritas? Sim, porque Maria diz no Cântico: «Durante a noite, no meu leito, busquei aquele que a minha alma ama» (3, 1). [...] Diz o Evangelho que Maria foi ao sepulcro «logo de manhã, ainda escuro» (Jo 20, 1). «Procurei-O de noite, mas não O achei.» E, no Evangelho, Maria diz: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram.» Mas os anjos aparecem então: «Porque buscais entre os mortos Aquele que vive?» (Lc 24, 5) [...] Maria não O reconheceu e era em seu nome que o Cântico dos Cânticos dizia: «Vistes, acaso, aquele a quem a minha alma ama?» «Mal passara pelos guardas (trata-se dos dois anjos), encontrei aquele a quem a minha alma ama. Agarrei-me a ele e não o larguei mais» (3, 3-4).


(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)

O Evangelho do dia 14 de Abril de 2009

São João 20, 11-18

Naquele tempo,
Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro.
Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois Anjos vestidos de branco,
sentados, um à cabeceira e outro aos pés,
onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os Anjos perguntaram a Maria;
«Mulher, porque choras?»
Ela respondeu-lhes:
«Porque levaram o meu Senhor
e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás
e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus:
«Mulher, porque choras? A quem procuras?»
Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe:
«Senhor, se foste tu que O levaste,
diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!»
Ela voltou-se e respondeu em hebraico:
«Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!»
Jesus disse-lhe:
«Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai.
Vai ter com os meus irmãos
e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai,
para o meu Deus e vosso Deus».
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
«Vi o Senhor».
E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.