Dirigindo-se aos milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro para a recitação da antífona mariana do tempo pascal Regina Coeli Bento XVI convidou-os a rezar pela viagem á Terra Santa, que se Deus quiser vai efectuar a partir da próxima sexta feira dia 8 e até sexta-feira dia 15.
“Nas pegadas dos meus venerados predecessores Paulo VI e João Paulo II serei peregrino aos principais lugares santos da nossa fé. Com a minha visita proponho-me confirmar e encorajar os cristãos da Terra Santa, que devem enfrentar quotidianamente não poucas dificuldades. Como sucessor do apostolo Pedro, farei ouvir a proximidade e o apoio do inteiro corpo da Igreja. Além disso serei peregrino de paz, em nome do único Deus que é Pai de todos. Irei testemunhar o empenho da Igreja Católica em favor de todos aqueles que se esforçam no sentido de praticar o diálogo e a reconciliação, para chegar a uma paz estável e duradoira na justiça e no respeito recíproco. Finalmente, esta viagem não poderá deixar de ter uma notável importância ecuménica e inter-religiosa. Jerusalém é deste ponto de vista, a cidade símbolo por excelência: lá, Cristo morreu para trazer á unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos.
Precedentemente o Papa referira-se ao dia mundial de orações pelas vocações que se celebra neste Domingo. Pessoalmente e em comunidade – disse o Papa – devemos rezar muito pelas vocações, para que a grandeza e a beleza do amor de Deus atraia tantos a seguir Cristo no sacerdócio e na vida consagrada. Também é necessário rezar para que hajam outros tantos esposos santos, capazes de indicar aos filhos, sobretudo com o exemplo, os horizontes elevados aos quais tender com a sua liberdade. Os santos e as santas que a Igreja propõe é veneração de todos os fiéis, estão a testemunhar o fruto maduro deste entrelaçamento entre a chamada divina e a resposta humana.
Na sua saudação em língua espanhola Bento XVI quis recordar as vitimas da chamada gripe suína que atingiu o México e outros países.
Desejo manifestar a minha proximidade e assegurar a minha oração ás vitimas da gripe que está a atingir o México e outros países.
Queridos irmãos mexicanos, permanecei firmes na fé no Senhor. Ele vos ajudará a superar esta dificuldade. Convido-vos a rezar em família nestes momentos de provação: que Nossa Senhora de Guadalupe vos assista e proteja sempre”
(Fonte: site Radio Vaticana)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 3 de maio de 2009
Bento XVI - Ordenação sacerdotal a 19 diáconos da Diocese de Roma
Bento XVI presidiu este Domingo, 3 de Maio, à Missa na Basílica de São Pedro, na qual conferiu a ordenação sacerdotal a 19 diáconos da Diocese de Roma. Entre os novos padres, 13 são italianos; os restantes seis provêm da Nigéria, Haiti, Croácia, Republica Checa, Chile e Coreia do Sul.
A cerimónia aconteceu no 46.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Com o Papa concelebraram o vigário geral para a Diocese de Roma, Cardeal Agostinho Vallini, os Bispos auxiliares, os superiores dos seminários com candidatos e os párocos dos que serão ordenados.
O mundo muitas vezes não quer compreender os cristãos, nem estar a ouvir os padres, porque isto colocá-los-ia em estado de crise. E a mentalidade mundana ás vezes insidia também a Igreja contagiando os seus membros e os próprios padres. Esta a reflexão de Bento XVI durante a homilia da Missa.
Jesus – recordou o Papa – experimentou sobre si a recusa de Deus da parte do mundo, a incompreensão, a indiferença, o deturpação do rosto de Deus. O mundo, na acepção desta palavra no Evangelista João, não compreende o cristão, não compreende os ministros do Evangelho; um pouco porque de facto não conhece Deus e um pouco porque não o quer conhecer. O mundo – acrescentou - não quer conhecer Deus e escutar os seus ministros porque isto o colocaria em estado de crise.
E a este ponto da sua homilia Bento XVI convidou a prestar atenção a uma realidade de facto: insidia também a Igreja, contagiando os seus membros e os próprios ministros ordenados. O mundo – explicou – é uma mentalidade, uma maneira de pensar e de viver que pode corromper também a Igreja, e de facto a corrompe, portanto exige uma constante vigilância e purificação.
Prosseguindo a sua homilia o Santo Padre dirigiu depois um forte apelo aos presbíteros a serem homens de oração.
“O nosso ministério está totalmente ligado a este permanecer em Deus que equivale a rezar, e dele deriva a sua eficácia. Nesta perspectiva devemos pensar nas várias formas de oração de um padre, antes de mais a Santa Missa quotidiana. A celebração eucarística é o maior e mais elevado acto de oração, e constitui o centro e a fonte da qual também as outras formas recebem a “seiva”: a liturgia das horas, a adoração eucarística, a lectio divina, o terço do Rosário, a meditação. O sacerdote que reza bem – comentou Bento XVI – é progressivamente expropriado de si mesmo e cada vez mais unido a Jesus Bom Pastor e Servo dos irmãos”.
O Papa concluiu a sua homilia com um convite: “ sede sempre homens de oração e de serviço, para vos tornardes no exercício fiel do vosso ministério, sacerdotes santos segundo o coração de Deus”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
A cerimónia aconteceu no 46.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Com o Papa concelebraram o vigário geral para a Diocese de Roma, Cardeal Agostinho Vallini, os Bispos auxiliares, os superiores dos seminários com candidatos e os párocos dos que serão ordenados.
O mundo muitas vezes não quer compreender os cristãos, nem estar a ouvir os padres, porque isto colocá-los-ia em estado de crise. E a mentalidade mundana ás vezes insidia também a Igreja contagiando os seus membros e os próprios padres. Esta a reflexão de Bento XVI durante a homilia da Missa.
Jesus – recordou o Papa – experimentou sobre si a recusa de Deus da parte do mundo, a incompreensão, a indiferença, o deturpação do rosto de Deus. O mundo, na acepção desta palavra no Evangelista João, não compreende o cristão, não compreende os ministros do Evangelho; um pouco porque de facto não conhece Deus e um pouco porque não o quer conhecer. O mundo – acrescentou - não quer conhecer Deus e escutar os seus ministros porque isto o colocaria em estado de crise.
E a este ponto da sua homilia Bento XVI convidou a prestar atenção a uma realidade de facto: insidia também a Igreja, contagiando os seus membros e os próprios ministros ordenados. O mundo – explicou – é uma mentalidade, uma maneira de pensar e de viver que pode corromper também a Igreja, e de facto a corrompe, portanto exige uma constante vigilância e purificação.
Prosseguindo a sua homilia o Santo Padre dirigiu depois um forte apelo aos presbíteros a serem homens de oração.
“O nosso ministério está totalmente ligado a este permanecer em Deus que equivale a rezar, e dele deriva a sua eficácia. Nesta perspectiva devemos pensar nas várias formas de oração de um padre, antes de mais a Santa Missa quotidiana. A celebração eucarística é o maior e mais elevado acto de oração, e constitui o centro e a fonte da qual também as outras formas recebem a “seiva”: a liturgia das horas, a adoração eucarística, a lectio divina, o terço do Rosário, a meditação. O sacerdote que reza bem – comentou Bento XVI – é progressivamente expropriado de si mesmo e cada vez mais unido a Jesus Bom Pastor e Servo dos irmãos”.
O Papa concluiu a sua homilia com um convite: “ sede sempre homens de oração e de serviço, para vos tornardes no exercício fiel do vosso ministério, sacerdotes santos segundo o coração de Deus”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
São Josemaría Escrivá nesta data em 1969
Numa entrevista publicada hoje, referindo-se ao Santuário de Torreciudad, em Huesca (Espanha), diz: “Espero frutos espirituais: graças, que o Senhor quer dar a quem for venerar a sua Mãe Bendita no seu santuário. Estes são os milagres que desejo: a conversão e a paz para muitas almas”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1654 )
«Reinventar a Solidariedade (em tempo de crise)»
Atenta à actual conjuntura nacional e mundial, a Conferência Episcopal Portuguesa decidiu promover um simpósio de interpelação da sociedade portuguesa, convocando todos os cidadãos para uma reflexão alargada e profunda sobre o futuro da solidariedade e o modelo de desenvolvimento das sociedades hodiernas.
Enquadrado nas celebrações do cinquentenário do Santuário de Cristo-Rei (de Almada), e sob o título “Reinventar a Solidariedade (em tempo de crise)”, o simpósio terá lugar no dia 15 de Maio, no Centro de Congressos de Lisboa.
Mais do que encontrar formas de ultrapassar a actual crise, pretende-se debater premissas, ideias e iniciativas que possam contribuir para um modelo de desenvolvimento mais humano e solidário. Pretende-se não só inspirar e mobilizar para a acção a sociedade portuguesa, como reconhecer as centenas de gestos e iniciativas que, quotidianamente, são expressão de solidariedade, dentro e fora da Igreja.
Num contexto de incerteza e de profundas transformações económicas, sociais e políticas a nossa consciência não pode deixar de estar alerta. O desafio, para o qual se convocam todos os cidadãos, é o de se encontrarem novos modos e expressões para a solidariedade, ou seja, para que cada um de nós, individual e colectivamente, seja capaz de reinventar a solidariedade. Solidariedade entendida como expressão de Amor pelo próximo, mas também por todas as formas de vida e pelas futuras gerações.
A presente crise mundial, sendo financeira, económica e social, é também política, civilizacional, ambiental, moral e espiritual. É, portanto, fundamental que todas essas dimensões se conjuguem na análise e na busca de soluções.
Urge encontrar outro tipo de economia, compatível e solidário com a Vida. Uma economia solidária não no sentido estritamente social, mas no sentido sistémico, ou seja, solidária com as pessoas, com a natureza, com a cultura e o conhecimento. E, quando a interdependência é reconhecida, a resposta correlativa, como atitude moral e social e como “virtude”, é a solidariedade.
Solidariedade não entendida como um vago sentimento de compaixão ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas pessoas. Pelo contrário, como determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um.
Nas últimas décadas, temos vivido uma ilusão civilizacional desequilibrada e insustentável. Pois, que a actual crise seja uma oportunidade para a revolução da solidariedade, para um novo modelo de desenvolvimento.
Seja o que for o futuro, ele terá de ser capaz de vencer o desafio de reinventar a solidariedade. Terão de emergir sentidos inovadores de responsabilidade colectiva – que, desde logo, comecem em cada um de nós e na pequena escala.
Parte da solução para o que vivemos passa pelo reacender de um certo sentido de comunitarismo, por mobilizar todos para formas de participação nos lugares. Nunca haverá uma cidadania nacional, europeia ou mundial enquanto cada um de nós não se envolver no seu prédio, na sua rua, no seu bairro, na sua paróquia, na sua escola. É essa nossa desvinculação que explica, em parte, o défice de cidadania que vivemos.
Mas, acima de tudo, urge reinventar a solidariedade pois é na relação com o Outro que o Homem se cumpre e se realiza. Pois dela resulta a paz – e um sentido mais pleno da História e da Humanidade!
Mais informações sobre o simpósio em www.reinventarasolidariedade.org
Nacional João Meneses 28/04/2009 09:38 3525 Caracteres 143 Solidariedade
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Enquadrado nas celebrações do cinquentenário do Santuário de Cristo-Rei (de Almada), e sob o título “Reinventar a Solidariedade (em tempo de crise)”, o simpósio terá lugar no dia 15 de Maio, no Centro de Congressos de Lisboa.
Mais do que encontrar formas de ultrapassar a actual crise, pretende-se debater premissas, ideias e iniciativas que possam contribuir para um modelo de desenvolvimento mais humano e solidário. Pretende-se não só inspirar e mobilizar para a acção a sociedade portuguesa, como reconhecer as centenas de gestos e iniciativas que, quotidianamente, são expressão de solidariedade, dentro e fora da Igreja.
Num contexto de incerteza e de profundas transformações económicas, sociais e políticas a nossa consciência não pode deixar de estar alerta. O desafio, para o qual se convocam todos os cidadãos, é o de se encontrarem novos modos e expressões para a solidariedade, ou seja, para que cada um de nós, individual e colectivamente, seja capaz de reinventar a solidariedade. Solidariedade entendida como expressão de Amor pelo próximo, mas também por todas as formas de vida e pelas futuras gerações.
A presente crise mundial, sendo financeira, económica e social, é também política, civilizacional, ambiental, moral e espiritual. É, portanto, fundamental que todas essas dimensões se conjuguem na análise e na busca de soluções.
Urge encontrar outro tipo de economia, compatível e solidário com a Vida. Uma economia solidária não no sentido estritamente social, mas no sentido sistémico, ou seja, solidária com as pessoas, com a natureza, com a cultura e o conhecimento. E, quando a interdependência é reconhecida, a resposta correlativa, como atitude moral e social e como “virtude”, é a solidariedade.
Solidariedade não entendida como um vago sentimento de compaixão ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas pessoas. Pelo contrário, como determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um.
Nas últimas décadas, temos vivido uma ilusão civilizacional desequilibrada e insustentável. Pois, que a actual crise seja uma oportunidade para a revolução da solidariedade, para um novo modelo de desenvolvimento.
Seja o que for o futuro, ele terá de ser capaz de vencer o desafio de reinventar a solidariedade. Terão de emergir sentidos inovadores de responsabilidade colectiva – que, desde logo, comecem em cada um de nós e na pequena escala.
Parte da solução para o que vivemos passa pelo reacender de um certo sentido de comunitarismo, por mobilizar todos para formas de participação nos lugares. Nunca haverá uma cidadania nacional, europeia ou mundial enquanto cada um de nós não se envolver no seu prédio, na sua rua, no seu bairro, na sua paróquia, na sua escola. É essa nossa desvinculação que explica, em parte, o défice de cidadania que vivemos.
Mas, acima de tudo, urge reinventar a solidariedade pois é na relação com o Outro que o Homem se cumpre e se realiza. Pois dela resulta a paz – e um sentido mais pleno da História e da Humanidade!
Mais informações sobre o simpósio em www.reinventarasolidariedade.org
Nacional João Meneses 28/04/2009 09:38 3525 Caracteres 143 Solidariedade
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Navegar e viver a própria fé
EDHEC promove há 40 anos uma iniciativa muito interessante: organizar, com todos os jovens que o desejam, uma regata partindo de um porto francês. Este ano, as capelanias das grandes escolas e universidades católicas pensaram em participar com três barcos, não para fazer proselitismo, mas para participar realmente todos juntos, e mostrar uma presença da Igreja lá onde os jovens de ambos os sexos estudam, divertem-se e se relaxam.
O mar é um elemento essencial. No Evangelho, existem muitos trechos consagrados ao mar: a maior parte dos apóstolos é formada por pescadores; Cristo utiliza um barco para afastar-se da margem e falar à multidão, anunciando-lhe a Boa Nova; é ele quem convida a “Tomar o largo!”. Trata-se de um simbolismo completamente cristão. Além disso, muitas vezes quando se faz referência ao conjunto dos cristãos, fala-se do barco da Igreja. Um barco que, algumas vezes, enfrenta dificuldades, confronta-se com tempestades, mas que aguenta firme. E isso é muito importante. Finalmente podemos dar relevo a este simbolismo bíblico.
Vim para participar da largada da regata de EDHEC. Muitos me pediram para abençoar os equipamentos. Aparentemente há 160 embarcações. É magnífico!
Bom, sou o Bispo de La Rochelle et Saintes... “ah, bom dia, eu sou o bispo!”...uma bênção é, antes de mais nada, um modo para dar graças a Deus. É uma tradição marítima. Penso que seja necessário protecção. O mar é sempre um ambiente perigoso e os pescadores podem sempre ser surpreendidos por uma tempestade; todos aqueles que o atravessaram, que navegaram os oceanos por séculos tiveram que enfrentar dificuldades. E isso servia para colocar-se sob a protecção de Deus. Mas sabe-se que Deus não deve ser confundido com a meteorologia.
Vocês estarão entre os primeiros...Senhor, acolhe as nossas orações: nós vos imploramos a Tua bondade sobre estas embarcações e suas tripulações. Possa o seu cruzeiro decorrer na alegria e no companheirismo e possam elas chegar a um bom porto. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém! . Em nome do Pai e do Filho...
Fizemos de tudo por aqueles que queriam uma bênção. Et voilà! Estou muito feliz porque percebi que as pessoas estavam muito satisfeitas de serem abençoadas...
Então, Boa regata!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... Amém...
Faço-vos os melhores votos para esta regata!
http://www.lejourduseigneur.com/
Subscrever:
Mensagens (Atom)