Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 22 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, Tu és verdadeiramente Filho de Deus Pai, pela Tua ressurreição vimos confirmada toda a divina bondade da Santíssima Trindade, pois ao ressuscitares ao terceiro dia foi-nos aberta toda uma nova vida que culmina na firme e convicta esperança do Teu Reino.

Bendito Mistério de Fé que é a Santíssima Trindade em que Te encontras com o Pai e o Espírito Santo, que de Vós provem, formando um só Deus.

JPR

D. Gerhard Müller, novo Perfeito da Congregação para a Doutrina da Fé sobre os seguidores de Mon. Marcel Lefebvre

Declarações em entrevista ao jornal alemão ‘Süddeutsche Zeitung’ 


«Faz-se parte da Igreja Católica quando se satisfazem determinados pressupostos, sobretudo o respeito à Sagrada Escritura, à tradição e ao magistério da Igreja.

Quem não se aceita parte disto, coloca-se a uma certa distância da Igreja, mesmo que se queira definir como católico. Se os lefebrianos desejam superar a actual separação devem aceitar o facto que «o Concílio Vaticano II é vinculante».

«Pode-se discutir a declaração sobre a relação com os media, mas as afirmações sobre os judeus, sobre a liberdade religiosa, sobre os direitos do homem têm implicações dogmáticas. Estas não se podem recusar sem comprometer a fé católica».

(Fonte: ‘Vatican Insider’ AQUI na sua edição em língua italiana com tradução de JPR)

“O Maligno semeia guerra; Deus cria paz”

“O Maligno semeia guerra; Deus cria paz”. É a mensagem que o Papa Bento XVI lançou hoje na sua alocução que precedeu a oração mariana do Angelus em Castel Gandolfo. De facto – disse o Papa aos fiéis reunidos no pátio interno da Residência Apostólica de verão -, o Maligno procura sempre arruinar a obra de Deus, semeando divisão no coração humano, entre corpo e alma, entre o homem e Deus, nas relações interpessoais, sociais, internacionais, e também entre o homem e a criação”.

Para fazer essa reflexão o Papa partiu da memória litúrgica deste domingo. “Entre as "ovelhas perdidas" que Jesus conduziu à salvação há também uma mulher chamada Maria, originária do vilarejo de Magdala, no Lago de Galileia, e por isso chamada de Madalena. Hoje a Igreja recorda a sua memória litúrgica. Diz o Evangelista Lucas que dela Jesus fez sair sete demónios (cf. Lc 8,2), ou seja, a salvou de uma total escravidão do mal. E o Papa continuou:

“No que consiste esta cura profunda que Deus realiza através de Jesus? Consiste em uma paz verdadeira, completa, fruto da reconciliação da própria pessoa e de todos os seus relacionamentos: com Deus, com os outros, com o mundo”.

Citando a Carta de São Paulo aos Efésios, o Papa acrescentou: “Cristo é a nossa paz. De dois povos, ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: isto é a inimizade. Para realizar essa obra de reconciliação radical de Jesus, o Bom Pastor, teve que se tornar o Cordeiro, "... o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29).

Bento XVI afirma que as leituras bíblicas deste domingo recordam que “Deus é o Pastor da humanidade”:

“Isto significa que Deus quer para nós a vida, quer nos guiar a bons prados, onde podemos nos alimentar e descansar; não quer que nos percamos e que morramos, mas que cheguemos ao destino do nosso caminho, que é precisamente a plenitude da vida. Isso é o que todo pai e toda mãe quer para seus filhos: o bem, a felicidade, a realização”.

Em seguida concedeu a todos a sua Bênção Apostólica.

Antes de se despedir dos mais de 4 mil fiéis presentes em Castel Gandolfo, Bento XVI recordou que dentro de alguns dias terá início em Londres, a 30ª Edição dos Jogos Olímpicos:

“As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial do qual participam atletas de muitas nações e, como tal se reveste de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica o vê com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, segundo a vontade de Deus, os Jogos Olímpicos de Londres sejam uma experiência de fraternidade entre os povos da Terra”.

Saudando os fiéis e peregrinos de língua inglesa o Santo Padre se disse “profundamente chocado pela insensata violência que ocorreu em Aurora, Denver”, na chacina dentro de um cinema na qual perderam a vida pelo menos 12 pessoas e outras 50 ficaram feridas; o Papa se disse entristecido também pela perda de vidas no recente desastre com um barco perto de Zanzibar. 

“Compartilho a angústia das famílias e dos amigos das vítimas e dos feridos, especialmente as crianças. Asseguro a todos a minha proximidade na oração e concedo a todos a minha Bênção com penhor de consolação e força em Cristo ressuscitado”. (SP)

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação residual de JPR

Imitação de Cristo, 3, 1, 1 - Da comunicação íntima de Cristo com a alma fiel

Ouvirei o que em mim disser o Senhor meu Deus (Sl 84,9). Bem-aventurada a alma que ouve em si a voz do Senhor e recebe de seus lábios palavras de consolação! Benditos os ouvidos que percebem o sopro do divino sussurro e nenhuma atenção prestam às sugestões do mundo! Bem-aventurados, sim, os ouvidos que não atendem às vozes que atroam lá fora, mas à Verdade que os ensina lá dentro! Bem-aventurados os olhos que estão fechados para as coisas exteriores e abertos para as interiores! Bem-aventurados aqueles que penetram as coisas interiores e se empenham, com exercícios contínuos de piedade, em compreender, cada vez melhor, os celestes arcanos. Bem aventurados os que com gosto se entregam a Deus e se desembaraçam de todos os empenhos do mundo. Considera bem isso, ó minha alma, e fecha as portas dos sentidos, para que possas ouvir o que em ti falar o Senhor teu Deus. Eis o que te diz o teu Amado.

Os filhos são o que há de mais importante

Há dois pontos capitais na vida dos povos: as leis acerca do matrimónio e as leis acerca do ensino; e aí têm de estar firmes os filhos de Deus, lutando bem e com nobreza, por amor a todas as criaturas. (Forja, 104)


A paternidade e a maternidade não terminam com o nascimento; essa participação no poder de Deus, que é a faculdade de gerar, há-de prolongar-se na cooperação com o Espírito Santo, para que culmine com a formação de autênticos homens cristãos e autênticas mulheres cristãs.


Os pais são os principais educadores dos seus filhos, tanto no aspecto humano como no sobrenatural, e hão-de sentir a responsabilidade dessa missão, que exige deles compreensão, prudência, saber ensinar e, sobretudo, saber amar; e devem preocupar-se por dar bom exemplo. A imposição autoritária e violenta não é caminho acertado para a educação. O ideal para os pais é chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável.


É necessário que os pais arranjem tempo para estar com os filhos e falar com eles. Os filhos são o que há de mais importante; mais importante do que os negócios, do que o trabalho, do que o descanso. Nessas conversas, convém escutá-los com atenção, esforçar-se por compreendê-los, saber reconhecer a parte de verdade – ou a verdade inteira – que possa haver em algumas das suas rebeldias. E, ao mesmo tempo, apoiar as suas aspirações, ensiná-los a ponderar as coisas e a raciocinar; não lhes impor uma conduta, mas mostrar-lhes os motivos, sobrenaturais e humanos, que a aconselham. Numa palavra, respeitar a sua liberdade, já que não há verdadeira educação sem responsabilidade pessoal, nem responsabilidade sem liberdade. (Cristo que passa, 27)


São Josemaría Escrivá

Apresentação do livro «Orando em Verso», na Capela das Termas de Monte Real, em 7 de Julho

Palavras do Padre José Carlos Nunes, Superior do Paulistas em Portugal

Saúdo os presentes com grande amizade e estima.

Manifesto a honra e alegria em ter publicado e apresentar esta obra em Monte Real, lugar que me é tão querido.

Sobre o autor deste belíssimo livro tenho apenas a sublinhar o que foi escrito na Introdução, pelo Pe. Armindo Castelão Ferreira (Pároco da Marinha Grande) e no Prefácio, pelo Dr. Mário Pinto (Professor Universitário Jubilado): «todos os escritos que conheço dele são um hino de louvor e ação de graças ao Senhor», «A poesia de Mexia Alves chama-nos para o dizer e o gozar abertos e peregrinos da Beleza e do Bem infinitos que estão no Outro», «Joaquim Mexia Alves tem uma vocação forte, como forte são nele a natureza e o carácter: na estatura, na voz, no gesto, na actividade, no destemor, na exuberância», «a oração do Joaquim Mexia Alves ganha beleza poética formal a partir da beleza da substância da oração que está dentro».

O homem reza desde que o mundo é mundo, e algumas orações foram transmitidas de uma língua para outra e de uma época cultural para outra.

Se é verdade que deve haver momentos em que nos dediquemos completamente à oração, também é verdade que nenhum momento da nossa vida se pode considerar desligado da oração. Se estamos habituados a rezar para que nos corra bem um exame ou para que tenhamos saúde, não sentimos necessidade de rezar quando não temos nenhuma necessidade importante. Mas afinal o agradecer não é também uma necessidade? E cada instante da nossa vida não é um tempo propício para agradecer? Se nos consideramos como o centro de tudo, achamos que os outros é que nos devem agradecer. Mas se sentimos que fazemos parte da família humana, se somos bons companheiros de viagem para os outros, e se os outros o são para nós; se temos alguma sensibilidade e conseguimos ver o bem que nos rodeia, então é fácil interpretarmos a ordem que nos impele a rezar sempre e a irmos para além da vida que estamos a viver sobre a terra, e a dilatar a nossa oração, transformando-a numa atitude de agradecimento por nós e por quem nos rodeia.
Pág. 13 – “Rezar”

A Bíblia é o principal ponto de referência para toda a forma de oração cristã. Ela explica-nos porque razão devemos rezar, quando devemos rezar, como rezar, a quem rezar, não através de indicações teóricas, mas seguindo a experiência de homens e de mulheres que, tendo encontrado Deus na sua vida, passaram momentos com Ele.
Pág. 55 – “Salmo de louvor ao meu Senhor”

Na Bíblia encontramos facilmente grandes exemplos de oração, e nomes de grandes “orantes”: Abraão, Moisés, Jeremias, Job… O Livro dos Salmos pode definir-se todo ele como uma rica e variada recolha de orações, capaz de exprimir todas as situações em que o orante se possa vir a encontrar. E o Joaquim Mexia Alves segue esta linha.
Pág. 44 – “Tenho o coração nas mãos”

No Novo Testamento encontramos sobretudo as atitudes e as orações de Jesus, Filho de Deus e mediador privilegiado de toda a relação entre nós e o Pai Celeste. Se é verdade que do nosso modo de rezar se pode compreender o que pensamos de Deus, e qual a imagem que temos de Deus, quando nos aproximamos de Jesus e da Sua oração aprendemos o caminho para uma oração completa e gratificante.

Jesus rezava. Ele pertencia a um povo que sabia rezar, o povo que criou o Livro dos Salmos e encontrou na prática de oração de Israel a norma que modelou a própria fé. A oração de Jesus é uma oração muito pessoal, na qual Ele Se dirige a Deus chamando-Lhe «Papá», com a intimidade e confiança contida no termo aramaico Abba e, o Pai responde entrando em diálogo com Ele: «Tu és o Meu Filho, Eu hoje Te gerei».

Foi a partir da Sua experiência de oração que Jesus ensinou os Seus discípulos a rezar, e fê-lo através de uma interpretação autorizada do ensino relativo à oração contido na Escritura e na Tradição por Ele recebida. É, portanto, essencial para a oração autêntica acolher os conselhos para a oração dados por Jesus aos discípulos e escutados por estes, conservados, transmitidos às comunidades cristãs, e por isso vividos pelos crentes até serem depositados como Escritura nos Evangelhos. Estas indicações são ainda hoje as linhas espirituais e pastorais necessárias à oração cristã. Jesus resumiu o Seu ensinamento na oração do «Pai Nosso», definido com razão «compêndio de todo o Evangelho» (Tertuliano, A oração, 1,6). Na verdade, o Pai Nosso – que nos foi transmitido em duas versões por Mt 6,9-13 e Lc 11,2-4 –, mais do que uma fórmula rígida, constitui uma síntese das indicações de Jesus espalhadas como sementes nos quatro evangelhos: é um traçado, uma matriz, um cânone capaz de recapitular o essencial da oração cristã. Pág. 64 – “Pai Nosso, no Filho”

«Fizestes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração não descansa enquanto não descansar em Vós.» (Confissões, I,1,1) Esta afirmação de Santo Agostinho, tão célebre e repetida de geração em geração, pode resumir bem o fundamento colocado à oração cristã pela época dos grandes Padres até aos nossos dias. Nesta perspectiva, a oração exprime o desejo do bem supremo que habita o homem, e é entendida como movimento do coração em direcção ao infinito, ao eterno, ao absoluto.

A oração cristã é, em primeiro lugar, escuta para chegar ao acolhimento de uma presença, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. A operação é simples, mas nem por isso é fácil; pelo contrário requer a capacidade de silêncio interior e exterior, sobriedade, luta contra os múltiplos ídolos que nos ameaçam.

A oração brota onde há escuta: «Fala, Senhor, que o Teu servo escuta» (1Sm 3,9): é este o primeiro acto da oração que nós, infelizmente, somos tentados constantemente a inverter para «Ouve, Senhor, que o Teu servo fala.» Sim, a escuta é oração e tem primazia absoluta, enquanto reconhece a iniciativa de Deus, o facto de que Deus é o sujeito do nosso encontro com Ele: não é passividade, mas resposta activa, acção por excelência da criatura perante o Seu Criador e Senhor.
Pág. 103 – “Advento”

«A oração não é apenas o respiro da alma mas, para usar uma imagem, é também o oásis de paz no qual podemos ir buscar a água que alimenta a nossa vida espiritual e transforma a nossa existência. E Deus atrai-se a Si, faz-nos subir ao monte da santidade, para estarmos cada vez mais próximos dele, oferecendo-nos luz e conforto ao longo do caminho.» (Bento XVI, Audiência Geral, 13.06.2012)

«Quando rezamos, abre-se o nosso coração, entramos em comunhão não só com Deus, mas precisamente com todos os filhos de Deus, porque somos um só. E quando nos dirigimos ao Pai no nosso ambiente interior, no silêncio e no recolhimento, nunca estamos sós. Quem fala com Deus não está sozinho. Estamos na grande oração da Igreja, fazemos parte de uma grandiosa sinfonia que a comunidade cristã espalhada por todas as partes da terra e em todas as épocas eleva a Deus; sem dúvida, os músicos e os instrumentos são diferentes — e este é um elemento de riqueza — mas a melodia de louvor é uma só e está em harmonia. Então, cada vez que clamamos e dizemos: «Abbá! Pai!», é a Igreja, toda a comunhão dos homens em oração, que sustém a nossa invocação, e a nossa invocação é a invocação da Igreja.» (Bento XVI, Audiência Geral, 23.05.2012)

«Na oração nós experimentamos, mais do que noutras dimensões da existência, a nossa debilidade, a nossa pobreza e o facto de sermos criaturas, porque somos colocados diante da omnipotência e da transcendência de Deus. E quanto mais progredimos na escuta e no diálogo com Deus, para que a oração se torne o suspiro quotidiano da nossa alma, tanto mais compreendemos também o sentido do nosso limite, não apenas diante das situações concretas de cada dia, mas inclusive na própria relação com o Senhor. Então, aumenta em nós a necessidade de nos confiarmos, de nos entregarmos cada vez mais a Ele; compreendemos que «não sabemos... rezar como convém» (Rm 8, 26). E é o Espírito Santo que ajuda a nossa incapacidade, ilumina a nossa mente e aquece o nosso coração, orientando o nosso dirigir-nos a Deus.» 

«A oração do fiel abre-se também às dimensões da humanidade e de toda a criação, assumindo a «criação, que aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Isto significa que a oração, sustentada pelo Espírito de Cristo que fala no íntimo de nós mesmos, jamais permanece fechada em si própria, nunca é uma oração apenas para mim, mas abre-se à partilha dos sofrimentos do nosso tempo, dos outros. Torna-se intercessão pelo próximo, e deste modo libertação de mim mesmo, canal de esperança para toda a criação, expressão daquele amor de Deus, que é derramado nos nossos corações através do Espírito que nos foi comunicado (cf. Rm 5, 5). E precisamente este é um sinal de uma oração verdadeira, que não termina em nós mesmos, mas abre-se aos outros e assim liberta-me, e deste modo contribui para a redenção do mundo.» (Bento XVI, Audiência Geral, 16.05.2012)
Pág. 137 – “Entraste na minha vida”

Obrigado Joaquim Mexia Alves por esta partilha e boa leitura a todos!

Papa envia mensagem a participantes de encontro das Equipes de Nossa Senhora: "Os casais cristãos devem ser o rosto sorridente e doce da Igreja"

Teve início, na noite deste sábado, 21 de julho e encerra-se no próximo dia 26, em Brasília, o Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora (Equipes Notre Dame). O Brasil é o terceiro país no mundo a receber o Movimento e o primeiro de língua não francesa. Este ano, pela primeira vez, o Encontro Internacional realiza-se fora da Europa. Durante a cerimónia de abertura foi lida a mensagem enviada pelo Papa Bento XVI ao Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB. 

Durante o Encontro Internacional, serão realizadas palestras, testemunhos, missas e reuniões de grupos de assimilação. Acontecerá também um ato público no coração político do país no dia 24 de julho, com a finalidade de testemunhar a vivência do sacramento do matrimónio. O lema deste XI Encontro Internacional é “OUSAR O EVANGELHO”, inspirado no Evangelho de Lucas 10, 30-37, na passagem do Bom Samaritano.

Na preparação do evento, que durou 3 anos, tomaram parte cerca 728 voluntários brasileiros. Os inscritos são 7.600 dos quais 452 sacerdotes provenientes de todo o mundo, inclusive 18 bispos. 

Eis o texto integral da mensagem enviada pelo Cardeal Bertone em nome do Santo Padre:

Bom Domingo do Senhor!

Façamos também nós como as multidões de que nos fala o Evangelho de hoje (Mc 6, 30-34) e sigamos sem hesitação o Senhor e com humildade reconheçamos que também nós somos ovelhas a precisar do Bom Pastor que é Jesus Cristo.

Louvado seja Deus Nosso Senhor que nos assegura o alimento para a alma e para a boca!

Santa Maria Madalena

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:


"Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demónios..." (Lc 8,1-2).


Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d'Ele:


"Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena" (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:


"Então, Jesus falou: 'Maria!' Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: 'Rabûni!' (que quer dizer: Mestre)" (Jo 20,16).


A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.


Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.


O culto a Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.


Santa Maria Madalena, rogai por nós!

«Começou então a ensinar-lhes muitas coisas»

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário sobre o Cântico dos cânticos, II, 4, 17s


«Diz-me, ó amado do meu coração, diz a Esposa do Cântico dos Cânticos, onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes repousar ao meio-dia» (1, 7). Penso que, no salmo vinte e dois, o profeta, colocado sob a guarda do mesmo pastor, fala igualmente do local de que falava a Esposa, quando diz: «O Senhor é meu pastor; nada me faltará» (v.1). Ele sabia que os outros pastores, sob o efeito da preguiça ou da inexperiência, apascentavam os seus rebanhos em locais mais áridos. É por isso que diz do Senhor, o pastor perfeito: «Em prados verdejantes Ele me faz repousar. Conduz-me às águas refrescantes» (v.2). Ele mostra assim que este pastor dá às Suas ovelhas águas, não apenas abundantes, mas também sãs e puras, que as dessedentam perfeitamente. [...]


Esta primeira formação, dada pelo pastor, é a dos inícios; a continuação diz respeito aos progressos e à perfeição. Acabámos de falar de pastagens e de verdura. É melhor ver isto nos Evangelhos. Aí descobri este bom pastor a falar das pastagens das ovelhas; Ele diz que é o pastor mas também a porta: «Se alguém entrar por Mim, salvar-se-á; entrará e sairá e achará pastagens» (Jo 10, 9). É por conseguinte Ele que a Esposa questiona. [...] Ela chama «meio-dia» aos lugares secretos do coração onde a alma obtém do Verbo de Deus uma luz mais brilhante de ciência. É, com efeito, a hora em que o sol atinge o ponto mais alto do seu percurso. Portanto, se Cristo, «Sol de justiça» (Mal 3,20), manifesta à Sua Igreja os sublimes segredos das Suas virtudes, mostra-lhe pastagens agradáveis e locais onde repousar ao meio-dia.


Porque quando ela ainda está no início da sua instrução e apenas recebe d'Ele os primeiros inícios do conhecimento, o profeta diz: «Deus socorrê-la-á de manhã, ao nascer do dia» (Sl 45, 6). Mas, porque procura agora bens mais perfeitos e deseja realidades superiores, ela pede a luz do conhecimento ao seu meio-dia.