Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

17 Jan 17h15 e 18h30 - Estoril - " A moda e as minhas melhores opções " Drº Maria Isabel Vieira - Clube das Areias


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Papa Francisco - Oração Mariana no Santuário de Nossa Senhora do Rosário em Mahdu

Amados irmãos e irmãs!

Encontramo-nos na casa da nossa Mãe. Ela nos acolhe aqui na sua casa. Neste santuário de Nossa Senhora de Madhu, cada peregrino pode sentir-se em casa, porque aqui Maria nos introduz na presença do seu Filho Jesus. Aqui todos os cidadãos do Sri Lanka, tamis e cingaleses, vêm como membros de uma única família. A Maria, confiam as suas alegrias e os seus sofrimentos, as suas esperanças e as suas necessidades.

Aqui, na sua casa, sentem-se seguros. Sabem que Deus está presente; sentem o seu amor; conhecem a sua terna misericórdia. Hoje estão aqui famílias que sofreram imenso no longo conflito que dilacerou o coração do Sri Lanka. Muitas pessoas – tanto do norte como do sul – foram mortas na violência terrível e sangrenta destes anos. Nenhum srilanquês consegue esquecer os trágicos acontecimentos relacionados com este mesmo lugar, nem o dia triste em que a venerável imagem de Maria, remontando à chegada dos primeiros cristãos ao Sri Lanka, foi levada do seu santuário.

Mas Nossa Senhora manteve-se sempre convosco. Ela é mãe de cada casa, de cada família ferida, de todos aqueles que estão procurando voltar a uma existência pacífica. Hoje agradecemos-Lhe por ter protegido de tantos perigos, passados e presentes, o povo do Sri Lanka. Maria nunca esquece os seus filhos desta ilha esplêndida. Assim como Ela nunca saiu de junto do seu Filho na cruz, assim também nunca saiu de junto dos seus filhos srilanqueses que sofriam.

Hoje queremos agradecer a Nossa Senhora por esta presença. Depois de tanto ódio, tanta violência e tanta destruição, queremos agradecer-Lhe por continuar a trazer-nos Jesus, o único que tem o poder de curar as feridas abertas e restituir a paz aos corações destroçados. Mas queremos também pedir-Lhe que nos alcance a graça da misericórdia de Deus. Pedimos ainda a graça de nos emendarmos dos nossos pecados e de todo o mal que esta terra conheceu.

Não é fácil fazê-lo. Na verdade, só quando chegarmos a compreender, à luz da Cruz, o mal de que somos capazes e do qual porventura fomos cúmplices, é que podemos experimentar um autêntico remorso e um verdadeiro arrependimento. Só então podemos receber a graça de nos aproximarmos uns dos outros com verdadeira contrição, oferecendo e procurando um verdadeiro perdão. Neste árduo esforço de perdoar e encontrar a paz, Maria sempre está aqui a encorajarnos, guiar-nos, levar-nos a dar mais um passo. Precisamente como Ela perdoou aos assassinos do seu Filho junto da Cruz, quando segurava nas mãos o corpo d’Ele sem vida, assim agora Ela quer guiar os srilanqueses para uma maior reconciliação, de tal modo que o bálsamo do perdão de Deus possa produzir verdadeira cura para todos. Por fim, queremos pedir a Maria, nossa Mãe, que acompanhe com as suas orações os esforços dos cidadãos do Sri Lanka de ambas as comunidades, tamil e cingalesa, por reconstruir a unidade perdida. Pedimos que, assim como a imagem d’Ela voltou ao seu santuário de Madhu depois da guerra, assim também todos os seus filhos e filhas do Sri Lanka possam voltar à casa de Deus num renovado espírito de reconciliação e fraternidade.

Amados irmãos e irmãs, sinto-me feliz por estar convosco na casa de Maria. Rezemos uns pelos outros. Acima de tudo, peçamos que este santuário possa ser sempre uma casa de oração e um refúgio de paz. Por intercessão de Nossa Senhora de Madhu, que todos possam encontrar aqui inspiração e força para construir um futuro de reconciliação, justiça e paz para os filhos desta amada terra. Amen.

DIÁLOGOS COM O MEU EU (1)

Não tenho medo!

Não tens medo?

Sim não tenho medo!

Mas não tens medo de quê?

Medo da vida, ora essa!

Da vida não se deve ter medo, da morte é que sim!

Mas eu não tenho medo da morte, porque não tenho medo da vida!

Essa agora???

Eu não tendo medo da vida, porque a vivo em Cristo, não tenho medo da morte, porque é preciso morrer para viver a verdadeira Vida? Percebes agora?

Marinha Grande, 13 de Abril de 2013

Joaquim Mexia Alves

Nota:
Começo hoje aqui a publicação destes "Diálogos com o meu eu", que nunca tinha publicado neste espaço.

Canonização São José Vaz - Homilia integral do Santo Padre

«Todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus» (Is 52, 10).

Esta é a magnífica profecia que ouvimos na primeira leitura de hoje. Isaías prediz o anúncio do Evangelho de Jesus Cristo até aos confins da terra. Esta profecia tem um significado especial para nós, que celebramos a canonização do grande missionário do Evangelho, São José Vaz. Ele, como tantos outros missionários na história da Igreja, respondeu à ordem dada pelo Senhor ressuscitado para fazer discípulos de todas as nações (cf. Mt 28, 19).

Com as suas palavras e, o mais importante, com o exemplo da sua vida, conduziu o povo desta nação à fé que nos concede «parte na herança com todos os santificados» (Act 20, 32).

Em São José, vemos um sinal eloquente da bondade e do amor de Deus pelo povo do Sri Lanka. Mas, nele, vemos também um estímulo para perseverar no caminho do Evangelho a fim de crescermos nós próprios em santidade e testemunharmos a mensagem evangélica de reconciliação à qual dedicou a sua vida.

Padre do Oratório, José Vaz deixa Goa, sua terra natal, e chega a este país movido apenas pelo zelo missionário e por um grande amor a estes povos. Por causa da perseguição religiosa em acto, vestia-se como um mendigo, cumpria os seus deveres sacerdotais encontrando secretamente os fiéis, muitas vezes durante a noite. Os seus esforços deram energia espiritual e moral à população católica assediada. Sentia uma ânsia particular de servir os doentes e atribulados. O seu ministério em favor dos enfermos, durante uma epidemia de varíola em Kandy, foi tão apreciado pelo rei, que lhe foi concedida maior liberdade de ministério. A partir de Kandy, pôde alcançar outras partes da ilha. Deixou-se consumir pelo trabalho missionário e morreu, exausto, aos cinquenta e nove anos de idade, venerado pela sua santidade.

São José Vaz continua a ser um exemplo e um mestre por muitas razões, mas gostaria de focalizar três.

Antes de mais nada, foi um sacerdote exemplar. Hoje temos aqui connosco muitos sacerdotes, religiosos e religiosas, que, como ele, estão consagrados ao serviço do Evangelho de Deus e do próximo. Encorajo cada um de vós a olhar para São José como para um guia seguro. Ensina-nos a sair para as periferias, a fim de tornar Jesus Cristo conhecido e amado por toda a parte. Ele é também um exemplo de sofrimento paciente por causa do Evangelho, de obediência aos superiores, de solícito cuidado pela Igreja de Deus (cf. Act 20, 28). Como nós, São José viveu num período de transformações rápidas e profundas; os católicos eram uma minoria e, com frequência, dividida no seu seio; havia hostilidade ocasional, e até mesmo perseguição, dos de fora. Apesar disso, ele, permanecendo constantemente unido ao Senhor crucificado na oração, foi capaz de se tornar para todos um ícone vivo do amor misericordioso e reconciliador de Deus.

Em segundo lugar, São José mostrou-nos a importância de transcender as divisões religiosas no serviço da paz. O seu amor indiviso a Deus abriu-o ao amor do próximo; gastou o seu ministério em favor dos necessitados, sem olhar quem fosse e onde estivesse. O seu exemplo continua a inspirar hoje a Igreja no Sri Lanka, a qual, de bom grado e generosamente, serve todos os membros da sociedade. Não faz distinção de raça, credo, tribo, condição social ou religião, no serviço que proporciona através das suas escolas, hospitais, clínicas e muitas outras obras de caridade. Nada mais pede do que liberdade para exercer a sua missão. A liberdade religiosa é um direito humano fundamental. Cada indivíduo deve ser livre de procurar, sozinho ou associado com outros, a verdade, livre de expressar abertamente as suas convicções religiosas, livre de intimidações e constrições externas. Como nos ensina a vida de José Vaz, a autêntica adoração de Deus leva, não à discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e a liberdade dos outros e a um solícito compromisso em prol do bem-estar de todos.

Finalmente, São José oferece-nos um exemplo de zelo missionário. Embora tenha partido para o Ceilão a fim de assistir e apoiar a comunidade católica, na sua caridade evangélica ele veio para todos. Deixando para trás a sua casa, a sua família, o conforto dos lugares que lhe eram familiares, respondeu à chamada para ir mais longe, para falar de Cristo onde quer que se encontrasse. São José sabia como oferecer a verdade e a beleza do Evangelho num contexto plurirreligioso, com respeito, dedicação, perseverança e humildade. Este é, também hoje, o caminho para os seguidores de Jesus. Somos chamados a ir mais longe com o mesmo zelo, com a mesma coragem de São José, mas também com a sua sensibilidade, com o seu respeito pelos outros, com a sua ânsia de partilhar com eles a palavra da graça (cf. Act 20, 32) que tem o poder de os edificar. Somos chamados a ser discípulos missionários.

Amados irmãos e irmãs, rezo para que, seguindo o exemplo de São José Vaz, os cristãos desta nação possam ser confirmados na fé e dar uma contribuição ainda maior para a paz, a justiça e a reconciliação na sociedade srilanquesa. Isto é o que Cristo espera de vós. Isto é o que São José vos ensina. Isto é o que a Igreja precisa de vós. Confio-vos todos à intercessão do nosso novo Santo, para que, em união com toda a Igreja espalhada pelo mundo inteiro, possais cantar um cântico novo ao Senhor e proclamar a sua glória até aos confins do mundo. Porque o Senhor é grande e digno de todo o louvor (cf. Sal 96/95, 4). Amen.

O sim vencedor

«A fé é comunhão com Jesus, e deste modo libertação da repressão que se opõe à verdade, libertação do meu eu do seu fechamento em si mesmo para dele fazer uma resposta ao Pai, ao sim do amor, ao sim para o ser, àquele sim que é a nossa redenção e que vence o “mundo”».

(Joseph Ratzinger - “Olhar para Cristo”)

«Jesus aproximou-Se dela e tomou-a pela mão»

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 18, 1-3; CCL 24,107-108


Quem escutou com atenção o evangelho deste dia sabe por que razão o Senhor do céu entrou numa humilde casa daquela povoação; pois, uma vez que, pela sua bondade, veio socorrer todos os homens, não espanta que entre em qualquer casa. «Tendo chegado a casa de Pedro, Jesus viu a sogra dele de cama, com febre» (Mt 8,14). Eis o motivo que conduziu Jesus a casa de Pedro: não foi o desejo de Se pôr à mesa, mas a debilidade daquela doente; não foi a necessidade de tomar uma refeição, mas a ocasião de realizar uma cura. Ele não veio tomar parte num banquete com homens, mas veio exercer o seu poder divino, porque não era vinho mas lágrimas o que se derramava em casa de Pedro. [...]

Cristo não entrou, pois, naquela casa para tomar alimento, mas para restaurar a vida. Deus não anda à procura dos bens humanos, anda à procura dos homens. Ele não deseja encontrar coisas terrenas, mas quer dar os bens celestes. Assim, Cristo não veio até nós à procura das coisas que nós possuímos, mas para nos levar consigo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de janeiro de 2015

Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João. A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.

Mc 1, 29-39