Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Procura cingir-te a um plano de vida

Sujeitar-se a um plano de vida, a um horário... é tão monótono! – disseste-me. E respondi-te: há monotonia porque falta Amor. (Caminho, 77)

Procura cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que conheces ou podes aprender.

Mas estas práticas não se deverão transformar em normas rígidas ou em compartimentos estanques. Indicam um itinerário flexível, acomodado à tua condição de homem que vive no meio da rua, com um trabalho profissional intenso e com deveres e relações sociais que não podes descuidar, porque é nessas ocupações que prossegue o teu encontro com Deus. O teu plano de vida há-de ser como uma luva de borracha que se adapta perfeitamente à mão de quem a usa.

Não te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas; limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração contemplativa. Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de graças, actos de desagravo, comunhões espirituais. E tudo isto, enquanto te ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo. Referirás tudo ao teu Pai Deus. (Amigos de Deus, 149)

São Josemaría Escrivá

Tempos de oração

Não, meus filhos! É necessário perseverar na meditação. Faz essas queixas ao Senhor nos teus tempos de oração. E, se for preciso, repete-Lhe durante meia hora a mesma jaculatória: “Jesus, amo-Te, Jesus, ensina-me a amar, Jesus, ensina-me a amar os outros por Ti…” Persevera assim um dia e outro, um mês, um ano, outro ano, e, no fim, o Senhor há-de dizer-te: Meu tontinho, não vês que Eu estava contigo, ao teu lado, desde o princípio?.

São Josemaría Escrivá – Notas de uma reunião familiar, setembro de 1973

É sempre possível falar com o Divino Hóspede da alma, podemos encontrá-Lo em qualquer lugar e em qualquer situação. Mas, se é exequível, recorramos ao Sacrário, onde Jesus está real e substancialmente presente, com o Seu Corpo, o Seu Sangue, a Sua Alma e a Sua Divindade. Em qualquer dos casos havemos sempre de fazer o esforço de nos recolhermos, afastando como for possível as distrações que talvez nos assaltem.

D. Javier Echevarría na sua carta pastoral do mês de julho de 2011