Bento XVI e os responsáveis pela diplomacia da Santa Sé afirmaram nesta quinta feira que é “urgente” resolver os conflitos abertos “nalguns países árabes".
Em comunicado publicado após um encontro do Papa com o presidente libanês, Michel Sleiman, refere-se que em cima da mesa esteve “a situação no Médio Oriente, com particular referência aos acontecimentos recentes nalguns países árabes”.
“Foi manifestada a convicção comum de que é urgente resolver os conflitos que ainda estão abertos na região”, pode ler-se.
Michel Sleiman encontrou-se em privado com o Papa, tendo posteriormente conversado com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e com o secretário para as relações com os Estados, o arcebispo Dominique Mamberti.
Nas conversações, adianta a sala de imprensa da Santa Sé, foi sublinhada a “importância do compromisso das autoridades civis e religiosas para educar as consciências para a paz e a reconciliação”.
Perante o impasse político no Líbano, foram deixados votos de que “a formação do novo Governo favoreça a desejada estabilidade da nação, chamada a enfrentar importantes desafios internos e internacionais”.
“O Líbano, por causa da presença de diversas comunidades cristãs e muçulmanas, representa uma mensagem de liberdade e de respeitosa convivência, não só para a região, mas também para o mundo inteiro”, assinala o comunicado.
Nesse contexto, acrescenta o documento, “a promoção da colaboração e do diálogo entre as confissões religiosas revela-se cada vez mais necessária”.
O encontro abordou ainda a situação dos cristãos no Médio Oriente e o “contributo que podem oferecer para o bem de toda a sociedade”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
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