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quinta-feira, 26 de setembro de 2013
A Jesus conhecemo-Lo dialogando com Ele
Para conhecer Jesus, é preciso se envolver com Ele. Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.
O Papa desenvolveu sua homilia a partir da pergunta que Herodes faz a si mesmo sobre Jesus. “Quem é Ele, de onde vem?” Lendo o Evangelho, disse, vemos que algumas pessoas começaram a sentir medo de Cristo, porque poderia levá-los a um conflito político com os romanos:
Não se pode conhecer Jesus sem ter problemas. E eu ousaria dizer: Se quiser ter problemas, siga a estrada para conhecer Jesus. E terá não um, mas muitos problemas! Não se pode conhecer Jesus na primeira classe! Podemos conhecê-Lo no caminhar quotidiano de todos os dias. Não se pode conhecer Jesus na tranquilidade nem na biblioteca…Certamente, acrescentou o Pontífice, “pode-se conhecer Jesus no Catecismo”, porque “nos ensina muitas coisas sobre sua vida e por isso devemos estudá-lo e aprendê-lo”. Todavia, observou, quantos leram o Catecismo da Igreja Católica desde que foi publicado 20 anos atrás?
Sim, deve-se conhecer Jesus no Catecismo. Mas não é suficiente conhecê-lo com a mente: este é um passo. Mas é necessário conhecer Jesus no diálogo com Ele, falando com Ele, na oração, de joelhos. Se não rezamos, se não falamos com Jesus, não O conhecemos. Há uma terceira via para conhecer Jesus: é seguindo-O. Ir com Ele, caminhar com Ele.
É preciso “ir, percorrer suas estradas, caminhando”. É necessário, afirmou o Santo Padre, “conhecer Jesus com a linguagem da ação”. Somente com essas três linguagens – da mente, do coração e da ação – conheceremos Jesus e nos envolveremos com Ele”:
Não se pode conhecer Jesus sem envolver-se com Ele, sem apostar a vida por Ele. Leia o que a Igreja diz Dele, fale com Jesus e percorra a sua estrada com Ele. Este é o caminho! Cada um deve fazer a sua escolha!
(Fonte: 'news.va' com adaptação)
Vídeo da ocasião em italiano
(Fonte: 'news.va' com adaptação)
Vídeo da ocasião em italiano
O NEVOEIRO
Hoje de manhã (21.08.2012), quando saí de casa, estava nevoeiro e tive de ligar as luzes do carro para que os outros condutores me vissem, mas também para alumiar um pouco o meu caminho.
Dei comigo a pensar que por vezes o nevoeiro é tão intenso, que precisamos adiar a viagem, e decidimos que mal o nevoeiro passe a continuaremos em segurança.
Realmente, na vida do dia-a-dia da natureza, o nevoeiro não é coisa de muito tempo e passado uns minutos, umas horas, com a luz do Sol, acaba por levantar e permitir-nos uma visão mais nítida, a fim de podermos prosseguir a viagem
É curioso, também, que às vezes nas nossas vidas se instala um “nevoeiro” que não nos deixa ver mais ao longe e às vezes até nos quer impedir de fazer a viagem da vida.
Preferimos assim ficar sentados, prometendo que iniciaremos a viagem assim que o “nevoeiro” passar.
Só que este “nevoeiro” da vida não desaparece com a luz do Sol, nem desaparece se nada fizermos para o combater.
É preciso então, não esperar pela luz, mas sim procurar a Luz que possa iluminar o caminho das nossas vidas.
E procurar essa Luz, é procurar a oração, é procurar a Confissão, é procurar a Comunhão, é procurar viver a vida de fé, com confiança e esperança, afastando então o “nevoeiro” das dúvidas e das dificuldades.
Então, Aquele que é a Luz que nos ilumina, dá-nos a mão, “acende” os nossos “faróis” da fé, e assim podemos conduzir as nossas vidas com uma visão mais nítida do caminho a viver.
E essa luz que Ele coloca em nós, (e que nos compete manter acesa com a Sua permanente presença em nós), serve também para avisar os outros do caminho que percorremos, iluminando também um pouco o caminho daqueles que quiserem ver e viver o Caminho que Ele, Jesus Cristo, é para todos nós.
Monte Real, 21 de Agosto de 2012
Joaquim Mexia Alves AQUI
Como se fabrica e inventa uma 'notícia'
Através de um post no seu blogue Contando Estrelas http://www.outono.net/elentir/2013/09/24/el-pais-ya-puede-leer-tus-pensamientos-y-convertirlos-en-noticia-lo-hizo-con-el-papa/, o blogueiro católico Elentir alertou que o jornal espanhol El País "já pode ler os seus pensamentos e convertê-los em notícia: fez isso com o Papa", em referência à notícia publicada pelo jornal espanhol de que o Santo Padre estaria pensando em criar cardeal a uma mulher.
Na sua edição de 22 de setembro o El País, assegurando que "não se trata de uma brincadeira", publicou que está "passando pela cabeça" do Papa Francisco criar cardeal a uma mulher.
Elentir assinala que ao procurar dentro do texto da notícia a fonte de El País, não encontrou "nem rastro".
"Nem o clássico ‘fontes de…’, nem nenhuma outra das fórmulas parecidas que a imprensa usa para penetrar qualquer tipo de intrigas".
"Toda a notícia, se é que podemos chamar isto de notícia, parece uma mera manifestação dos desejos do seu redator, e não de factos noticiáveis. O mais surpreendente é que uma ‘notícia’ redigida deste jeito foi reproduzida por outros orgãos… citando como fonte o jornal El País: o jornal peruano La República, o jornal mexicano El Universal, Peru 21 e Teletica da Costa Rica". Também em Portugal e no Brasil a notícia foi divulgada por diversos meios de comunicação, aliás um pouco por todo o mundo.
O blogueiro critica também que, na sua notícia sobre o Papa, o jornal espanhol desobedeceu às normas escritas em seu próprio código de conduta sobre as fontes.
Com efeito, o código de conduta do El País assegura que "as informações das quais dispõe um jornalista só podem ser obtidas por duas vias: a sua presença no lugar dos factos ou a narração por uma terceira pessoa. O leitor tem direito a conhecer qual das duas possibilidades se corresponde com a notícia que está lendo".
Para conseguir isso, diz o manual para os jornalistas do El País, "citar-se-á sempre uma fonte quando o jornalista não tenha estado presente na ação que transmite. Se a informação proceder de uma só pessoa, falar-se-á de ‘fonte’ em singular".
Elentir assinalou que "tenho certeza de que há exemplares deste livro a disposição na redação, e como nem imagino a possibilidade de que o El País seja capaz de inventar uma notícia, tenho que deduzir que esse jornal pode ler os pensamentos alheios".
"Já vi esse jornal publicar uma foto falsa de Hugo Chávez, publicar como verdadeira uma entrevista falsa do Papa; propagar boatos alheios; chamar de ‘anticientíficos’ aqueles que consideram que um feto humano é um ser humano, para depois afirmar que as meninas abortadas são mulheres e que os fetos de tartarugas são tartarugas".
"Mas inventar uma notícia colocando a mente do Papa como fonte? Pode ser que o El País tenha perdido o sentido do ridículo em muitos sentidos, mas atribuir-se a faculdade de ler pensamentos já seria o fim da picada".
Elentir assinalou que certamente "na redação do El País poderão nos dar uma explicação mais convincente, como por exemplo, que se reuniram com o Papa e Francisco resolveu confessar ao jornal anticatólico o que não disse a mais ninguém".
"Em todo caso, pergunto-me se os capacetes de papel alumínio que faziam os protagonistas do filme ‘Sinais’ (2002) de M. Night Shyamalan servirão para fugir das possíveis faculdades adivinhatórias do jornal de (a editorial) PRISA".
"Talvez tenhamos que recomendar ao Papa Francisco que se faça um para que os redatores do El País não achem que têm acesso aos seus pensamentos", concluiu.
(Fonte: 'ACI Digital' com edição adaptação)
N. ‘Spe Deus’:
O que diz o Código de Direito Canónico
§ 1. Os
Cardeais a promover são escolhidos livremente pelo Romano Pontífice, pertencentes
pelo menos à ordem do presbiterado, e que se distingam notavelmente pela
doutrina, costumes, piedade e prudente resolução dos problemas; os que ainda
não forem Bispos, devem receber a consagração episcopal.
§ 2. Os
Cardeais são criados por decreto do Romano Pontífice, que é publicado perante o
Colégio dos Cardeais; feita a publicação ficam obrigados aos deveres e gozam
dos direitos definidos na lei.
§ 3. A pessoa
promovida à dignidade cardinalícia, cuja criação o Romano Pontífice anunciar,
reservando para si o nome in pectore,
não fica entretanto obrigada a nenhum deveres dos Cardeais nem goza de nenhum dos
seus direitos; a partir da publicação do seu nome pelo Romano Pontífice, fica
obrigada aos mesmos deveres e usufrui dos mesmos direitos, mas goza do direito
de precedência desde o dia da reserva in
pectore.
Herodes Antipas procurava ver Jesus
Catecismo da Igreja Católica
§§ 31-35
§§ 31-35
Criado à imagem de Deus, chamado a conhecer e a amar a Deus, o homem que procura Deus descobre certos «caminhos» de acesso ao conhecimento de Deus. Também se lhes chama «provas da existência de Deus» – não no sentido das provas que as ciências naturais indagam, mas no de «argumentos convergentes e convincentes» que permitem chegar a verdadeiras certezas. Estes «caminhos» para atingir Deus têm como ponto de partida criação: o mundo material e a pessoa humana.
O mundo: A partir do movimento e do devir, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode chegar-se ao conhecimento de Deus como origem e fim do universo. São Paulo afirma a respeito dos pagãos: «O que se pode conhecer de Deus é manifesto para eles, porque Deus lho manifestou. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu poder eterno e a sua divindade tornaram-se, pelas suas obras, visíveis à inteligência» (Rom 1,19-20). […]
O homem: Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-se sobre a existência de Deus. Nestas aberturas, detecta sinais da sua alma espiritual; […] a sua alma só em Deus pode ter origem. O mundo e o homem atestam que não têm em si mesmos, nem o seu primeiro princípio, nem o seu fim último, mas que participam do Ser-em-si, sem princípio nem fim. Assim, por estes diversos «caminhos», o homem pode ter acesso ao conhecimento da existência duma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo, «e a que todos chamam Deus» (São Tomás de Aquino).
As faculdades do homem tornam-no capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar na sua intimidade, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de poder receber com fé esta revelação. Todavia, as provas da existência de Deus podem dispor para a fé e ajudar a perceber que a fé não se opõe à razão humana.
O mundo: A partir do movimento e do devir, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode chegar-se ao conhecimento de Deus como origem e fim do universo. São Paulo afirma a respeito dos pagãos: «O que se pode conhecer de Deus é manifesto para eles, porque Deus lho manifestou. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu poder eterno e a sua divindade tornaram-se, pelas suas obras, visíveis à inteligência» (Rom 1,19-20). […]
O homem: Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-se sobre a existência de Deus. Nestas aberturas, detecta sinais da sua alma espiritual; […] a sua alma só em Deus pode ter origem. O mundo e o homem atestam que não têm em si mesmos, nem o seu primeiro princípio, nem o seu fim último, mas que participam do Ser-em-si, sem princípio nem fim. Assim, por estes diversos «caminhos», o homem pode ter acesso ao conhecimento da existência duma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo, «e a que todos chamam Deus» (São Tomás de Aquino).
As faculdades do homem tornam-no capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar na sua intimidade, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de poder receber com fé esta revelação. Todavia, as provas da existência de Deus podem dispor para a fé e ajudar a perceber que a fé não se opõe à razão humana.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 26 de Setembro de 2013
O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que se passava, e não sabia que pensar, porque uns diziam: «É João que ressuscitou dos mortos»; outros: «É Elias que apareceu»; outros: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é, pois, Este de quem ouço tais coisas?». E buscava ocasião de O ver.
Lc 9, 7-9
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