Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Bento XVI - o "género" e a sua profunda falsidade (agradecimento 'É o Carteiro')


Bento XVI - Discurso à Cúria Romana
21 Dezembro 2012

«Não se nasce mulher; fazem-na mulher – On ne naît pas femme, on le devient».

Nestas palavras [de Simone de Beauvoir], manifesta-se o fundamento daquilo que hoje, sob o vocábulo «gender - género», é apresentado como nova filosofia da sexualidade.

De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia.

Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente.

O homem contesta o facto de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um facto pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria.

De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher.
Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez.

É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada.

Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27).

Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto.

Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem.

O homem contesta a sua própria natureza; agora, é só espírito e vontade.

A manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio ambiente, torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo.

Agora existe apenas o homem em abstracto, que em seguida escolhe para si, autonomamente, uma outra coisa para sua natureza. Homem e mulher são contestados como exigência, ditada pela criação, de haver formas da pessoa humana que se completam mutuamente.

Se, porém, não há a dualidade de homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade pré-estabelecida pela criação.

Mas, em tal caso, também a prole perdeu o lugar que até agora lhe competia, e a dignidade particular que lhe é própria; Bernheim mostra como o filho, de sujeito jurídico que era com direito próprio, passa agora necessariamente a objecto, ao qual se tem direito e que, como objecto de um direito,
se pode adquirir.

Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se a si mesmo, chega-se necessariamente a negar o próprio Criador; e, consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como imagem de Deus, é degradado na essência do seu ser.

Na luta pela família, está em jogo o próprio homem.

E torna-se evidente que, onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem.

Quem defende Deus, defende o homem.

Vídeos da ocasião em espanhol e inglês

12 Jan 14h Jornada de "Reflexão sobre a temática da Igualdade de Género"


A Jornada realiza-se na Biblioteca Orlando Ribeiro, Estrada de Telheiras 146, Lisboa

Inscrição:
Por uma questão de organização pedimos que nos envie um mail familiasociedade@sapo.pt com o nome e contacto telefónico

Imitação de Cristo, 3, 43, 4 - Contra a vã ciência do século

Alguns, amando-me inteiramente, aprenderam com isso coisas divinas e falavam coisas maravilhosas. Mais aproveitaram em deixar tudo, do que em estudar questões subtis  A uns, porém, falo coisas comuns, a outros, mais particulares; a alguns revelo-me docemente em sinais e figuras, a outros descubro os meus mistérios com muita luz. A mesma voz fala em todos os livros, mas não ensina a todos da mesma maneira; pois eu sou o que interiormente ensina a verdade, perscruta o coração, penetra os pensamentos. Inspira as ações, distribuindo a cada um segundo me apraz.

Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós

Devoção de Natal. – Não sorrio quando te vejo fazer as montanhas de musgo do Presépio e dispor as ingénuas figuras de barro em volta da gruta. – Nunca me pareceste mais homem do que agora, que pareces uma criança. (Caminho, 557)

Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras que nos mostram o Senhor tão apoucado, recordam-me que Deus nos chama, que o Omnipotente Se quis apresentar desvalido, quis necessitar dos homens. Do berço de Belém, Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de entrega, de trabalho, de alegria.

Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vedes onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora das nossas vidas só se pode dar com humildade, deixando de pensar em nós mesmos e sentindo a responsabilidade de ajudar os outros.

É corrente, às vezes até entre almas boas, criar conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objectiva. A sua origem está na falta de conhecimento próprio, que conduz à soberba: o desejo de se tornarem o centro da atenção e da estima de todos, a preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecerem, a ânsia da segurança pessoal... E assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, que poderiam saborear um imenso júbilo, por orgulho e presunção tornam-se desgraçadas e infecundas!

Cristo foi humilde de coração. Ao longo da sua vida, não quis para Si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. (Cristo que passa, 18)

São Josemaría Escrivá

"Percursos Alternativos" - 13|janeiro|2013 Inscrições abertas [Pastoral Universitária de Braga]

Olá a tod@s!

A Pastoral Universitária inicia o novo ano oferecendo-te um Percurso Alternativo às tuas atividades académicas.

Propomos-te uma caminhada, no próximo dia 13 de janeiro, a uma das zonas mais belas de Portugal, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, e fazer o percurso histórico, com mais de 2000 anos, que era utilizado, na antiguidade, pelos romanos para ligar Bracara Augusta a Astorga: o trilho da Geira Romana.

Desafiamos-te a conhecer este marco histórico e a aproveitar esta oportunidade para viveres uma experiência de liberdade na natureza na sua mais pura forma e partilhares a tua experiência académica com estudantes universitários de outras culturas e com diferentes percursos pessoais.

As inscrições são limitadas, por isso inscreve-te até ao dia 8 de janeiro no seguinte link:




Mais informações serão enviadas após as inscrições.


Atenciosamente,

Orlando

geral: cpubraga@gmail.com
SI: orlando.cpubraga@gmail.com

www.facebook.com/pubraga
www.pastoral-universitaria.org
www.pastoral-universitaria-braga.blogspot.com


O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos


Obrigado por Ti querido Jesus...

... pois sem Ti a Virgem Santíssima Tua Mãe não nos haveria sido concedida como nossa Mãe também.

O Teu nome Jesus


Querido Jesus,

Fica e Reina dentro de mim,

Hoje e sempre,

Ámen.

Maria caminho seguro e curto para chegar a Cristo

A veneração de Maria é o caminho mais seguro e curto para nos levar à intimidade com Cristo. Na meditação da sua vida em todas as suas fases aprendemos o que significa viver para Cristo e com Cristo, no quotidiano, de uma forma concreta que não comporta qualquer exaltação mas que introduz a uma intimidade perfeita. Contemplando a existência de Maria, nós pomo-nos à disposição, mesmo na obscuridade infligida à nossa fé, mas aprendemos como se deve estar a postos quando Jesus subitamente pede algo.

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

S. Josemaría Escrivá sobre a Festividade do Santíssimo Nome de Jesus

Festa do Santíssimo Nome de Jesus.
“Perde o medo de chamar o Senhor pelo seu nome – Jesus – e de Lhe dizer que o amas”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/3-1-5)

«Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo»

«Cantai, ó céus, a obra do Senhor! Exultai de alegria, ó profundezas da terra! Saltai de júbilo, vós, montanhas, e tu, bosque, com todas as tuas árvores, porque o Senhor resgatou Jacob, manifestou a Sua glória em Israel» (Is 44, 23). Pode-se facilmente concluir desta passagem de Isaías que a remissão dos pecados, a conversão e redenção dos homens, anunciada pelos profetas, se cumpre em Cristo nos últimos dias. Com efeito, quando Deus, o Senhor, nos apareceu, quando Se fez homem, vivendo com os habitantes da terra, Ele, o verdadeiro Cordeiro que tira o pecado do mundo, Ele, a vítima totalmente pura, que grande motivo de júbilo para as forças do alto e os espíritos celestiais, para todas as ordens dos santos anjos! Eles cantavam, eles cantavam o Seu nascimento segundo a carne: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do Seu agrado» (Lc 2, 14). 

Se é verdade, conforme a palavra do Senhor – e é absolutamente verdade –, que «haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte» (Lc 15, 7), como duvidar de que haja alegria e júbilo nos espíritos do alto, quando Cristo traz à terra inteira o conhecimento da verdade, chama à conversão, justifica pela fé, torna brilhante de luz pela santificação? «Os céus rejubilam porque Deus teve misericórdia», não apenas para com Israel segundo a carne, mas para com Israel compreendido segundo o espírito. «Os fundamentos da terra», ou seja, os ministros sagrados da pregação do Evangelho, «tocaram a trombeta». A sua voz retumbante chegou a toda a parte; como as trombetas sagradas, ela ressoou em todas as partes. Eles anunciaram a glória do Salvador por todos os lugares, chamaram ao conhecimento de Cristo tanto os judeus como os pagãos.


São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja 
Sobre Isaías, IV, 2

'Behold the Lamb of God' - Händel

Santíssimo Nome de Jesus

"Deram-lhe o nome de Jesus" (Lc 2, 21)

Ainda que seja inefável o nome santíssimo de Jesus que foi imposto na Circuncisão a Cristo Senhor, Redentor do género humano, todavia para não nos calarmos completamente em tão grande solenidade, alguma coisa apresentaremos em louvor e glória de tão grande nome, diante do qual "todo o joelho se dobra nos Céus, na Terra e nos Infernos" (Fil 2, 10). Porque tão grande é a consolação da alma que se alegra em Cristo, que a pobreza se torna como riquezas, a aspereza como delícias e a vileza como honras, e pelo seu nome todos os suplícios se fazem para eles doces.

Na verdade, diz-se por causa deste nome: "Saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do nome de Jesus" (At 5, 41). Portanto, se mergulha na tua mente o negrume da tristeza, se está eminente uma grave e violenta tempestade, se as costas do mar ribombam com terrível e honroso mugido, se são batidas as praias do oceano, e se também a nau está invadida pelas ondas, invoca Jesus, que se julga estar a dormir nas navios, mas é um Jesus que nem dorme nem dormita; e com toda a fé diz-lhe: "Levanta-te, Senhor Jesus".

Oh nome de Jesus exaltado acima de todo o nome, oh gozo dos Anjos, oh alegria dos justos, oh pavor dos condenados: em Vós está a esperança de qualquer perdão, em Vós toda a esperança da indulgência, em Vós toda a expectativa de glória. Oh nome dulcíssimo, Vós dais o perdão aos pecadores, renovais os costumes, encheis os corações de doçura divina. Oh nome desejável, nome admirável, nome venerável, Vós, nome de rei Jesus, assim levantais ao mais alto dos céus os espíritos, que todos os que principiam a ter devoção a este nome, graças a ele encontram a glória e a salvação, por Jesus Cristo nosso Senhor.

(Homilia de S. Bernardino de Sena, o grande promotor da devoção ao SS. Nome de Jesus)

«Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Homilias sobre Isaías, nº 3, 1-2


Jesus é Aquele que «saiu do tronco de Jessé» segundo a carne, o «nascido da descendência de David segundo a carne», e também «estabelecido no Seu poder de Filho de Deus segundo o Espírito que santifica» (Is 11,1; Rom 1:3-4). Sim, Ele é «o ramo saído do tronco de Jessé», mas não é um ramo, Ele que é «o primogénito de toda a criação» (Col 1,15); Ele não é apenas um ramo, Ele que é Deus e «o Verbo [que] estava com Deus, e o Verbo [que] era Deus» (Jo 1,1), mas Aquele que nasceu segundo a carne é uma vara saída do tronco de Jessé, e um rebento que brotou das suas raízes. [...]

«Sobre ele repousará o Espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e de entendimento» (Is.11,2). O Espírito de sabedoria não repousou sobre Moisés, o Espírito de sabedoria não repousou sobre Josué, o Espírito de sabedoria não repousou sobre nenhum dos profetas, nem sobre Isaías, nem sobre Jeremias. [...] Ele veio sobre Moisés, mas depois desta visita do Espírito de sabedoria, Moisés perdeu a fé: «Ouvi, rebeldes» disse, «acaso faremos nós brotar água deste rochedo?» (Nm 20,10) Ele veio sobre todos os justos. Ele veio sobre Isaías, mas o que disse este último? «Sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros» (Is. 6,5). [...] O Espírito pode muito bem vir sobre qualquer homem, mas não pode permanecer, porque todo o homem peca e não há nenhum justo sobre a terra que faça o bem sem nunca cair. «Ninguém está limpo de sujidade» (Jb 14,4). [...] Se o Espírito veio sobre muitos, não repousou sobre nenhum deles. Diz a Escritura: «O Meu Espírito, diz o Senhor, não permanecerá indefinidamente no homem» (Gn 6,3). [...]

João Baptista viu um homem, um só, sobre o qual o Espírito poisava, e era o sinal que Deus lhe havia dado: «Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é o Filho de Deus.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de Janeiro de 2013

No dia seguinte João viu Jesus, que vinha ter com ele, e disse: «Eis o Cordeiro de Deus, eis O que tira o pecado do mundo.30 Este é Aquele de Quem eu disse: Depois de mim vem um homem que é superior a mim, porque era antes de mim,31 eu não O conhecia, mas vim baptizar em água, para Ele ser reconhecido em Israel».32 João deu este testemunho: «Vi o Espírito descer do céu em forma de pomba e repousou sobre Ele.33 Eu não O conhecia, mas O que me mandou baptizar em água, disse-me: Aquele sobre quem vires descer e repousar o Espírito, esse é O que baptiza no Espírito Santo.34 Eu O vi, e dei testemunho de que Ele é o Filho de Deus».
 
Jo 1, 29-34