Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Os consagrados, sinal de gratuidade e amor contra o efêmero


“A vida consagrada testemunha de modo forte o buscar-se recíproco de Deus e do homem, é o amor que lhe atrai”. Foi o que disse terça-feira à noite o Papa, na homilia da celebração das vésperas da Apresentação do Senhor e Dia Mundial da Vida Consagrada.

“A pessoa consagrada, pelo facto mesmo de ser ; acrescentou o Bento XVI – representa como uma ponte em direcção de Deus para todos aqueles que a encontram, num chamamento, em envio”. Após ter se recolhido em oração diante do Santíssimo Sacramento com os fiéis reunidos na Basílica de São Pedro, o Papa recordou que a vida consagrada é importante precisamente por ser sinal de gratuidade e amor, “e isso é ainda mais importante numa sociedade que corre o risco de ser sufocada no redemoinho do efêmero e do útil”.

Isso porque os consagrados testemunham “a superabundância do amor que leva a perder a própria vida, como resposta à superabundância do amor do Senhor”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Adeus a Dra. Zilda Arns


Durante todo o velório expressões de gratidão confirmavam sua vida de doação.

Realmente ela foi uma pessoa muito importante para os índios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Na minha vida pessoal a Dra. Zilda contribuiu o na criação dos meus filhos.

O seu trabalho foi reconhecido por autoridades mundiais.

Conseguiu tornar a causa da criança um tema central da sociedade e para fazer diferença mobilizando as pessoas comuns.

Mas seu exemplo de ser família sempre encantava filhos, noras e netos, suas palavras, gestos e ensinamentos estão bem vivos na memória e no coração de todos.

É verdadeiramente impressionante a valorização daqueles momentos familiares, e especialmente a grande festa sempre foi o Natal.

Uma família que aprendeu desde cedo o valor do amor e da vida lembram suas irmãs.

Como Ele eu também dei a minha vida, e ela foi um exemplo para isso.

Morreu no meio da sua missão, que desde criança foi sua vontade, a morte a levou é o fim e o começo de uma nova vida no céu.

D. Pedro Strigini trouxe a mensagem de D. Paulo Evaristo Arns irmão e incentivador da Missão da Dra. Zilda.

Ele reconhece o grande bem que ela fez e a beleza do testemunho da sua vida. Gastou a sua vida em benefício dos mais pobres e morreu pelos mais pobres no país pobre e num momento mais dramático daquele país.

Na Missa de corpo presente participaram centenas de pessoas através de um ecrã gigante instalado na Praça Nossa Senhora de Salete. Na homilia D. Geraldo Lyrio Rocha agradeceu em nome da Igreja.

Muito Obrigado por tudo o que a senhora significou para nós. Dra. Zilda – Diante do trono de Deus a senhora receba agora a coroa reservada aos eleitos.

Terminada a Missa o cortejo seguiu pelas ruas de Curitiba, acompanhado por pessoas emocionadas. O caixão com o corpo da médica foi recebido no cemitério com uma salva de tiros e largada de pombos.

Em clima de muita serenidade e paz Dra. Zilda Arns foi sepultada no cemitério Água Verde, ela que se preocupou com os fracos, crianças e idosos deixa uma herança de perseverança e um exemplo que para o amor não há limites.

E sem limites continuam sendo suas palavras e suas boas obras.


(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Doente em estado vegetativo conseguiu comunicar - Estudo Universidades de Liége e Cambridge

Um homem considerado em estado vegetativo há cinco anos conseguiu responder com “sim” e “não” a perguntas dos médicos apenas com o pensamento, revela um estudo publicado ontem no New England Journal of Medicine, no qual participaram investigadores da Universidade
de Liége, na Bélgica, e Cambridge, no Reino Unido.

Em 2003, o homem de 29 anos, cuja identidade não foi revelada, sobreviveu a um grave acidente de trânsito.

A actividade cerebral do paciente foi examinada por meio da técnica de Imagem por Ressonância Magnética Funcional (IRMF). O estudo foi feito com 23 pacientes diagnosticados em estado vegetativo. Em quatro deles (17%) foram detectados sinais de consciência.

A técnica já tinha sido experimentada em pessoas saudáveis e permitiu descodificar respostas cerebrais com uma precisão de 100%. Agora, foi testada pela primeira vez num paciente que não podia nem falar nem se mexer, de forma a exprimir o que sentia. O doente foi examinado pela equipa médica de Steven Laureys, do Coma Science Group – a mesma que descobriu, há dois meses, que Rom Houben, um belga vítima de um acidente de carro e aparentemente em estado de coma durante 23 anos, tinha afinal plena consciência do que ocorria ao seu redor.

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 04.02.2010)

Na Mensagem para a Quaresma 2010, Bento XVI reflecte sobre a justiça e insiste na necessidade de uma conversão interior


Na costumada Mensagem do Papa para a Quaresma deste ano, Bento XVI propõe algumas reflexões sobre o tema da justiça, partindo da afirmação paulina: “A justiça de Deus manifestou-se por meio da fé em Cristo”.

Recordando o significado habitual da palavra “justiça” – “dar a cada um o que lhe é devido”, o Papa logo adverte que “aquilo de que o homem tem necessidade não lhe pode ser garantido por lei”, pois “precisa de algo mais íntimo que só gratuitamente lhe pode ser concedido”. Por outras palavras: “o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar”.

Obviamente, reconhece a Mensagem, “os bens materiais são úteis e necessários – aliás o próprio Jesus se preocupou em curar os doentes e matar a fome às multidões que o seguiam”. Condenada assim “a indiferença que ainda hoje constringe centenas de milhões de seres humanos à morte por falta de alimento, de água e de medicamentos”. O facto é que, a justiça “distributiva” não consegue dar ao ser humano todo aquele “seu” que lhe é devido. Tanto como o pão, e ainda mais, o homem tem necessidade de Deus” – insiste a mensagem.

Comentando a afirmação de Jesus que “é de dentro, do coração dos homens, que provêm os propósitos de mal”, a Mensagem quaresmal deste ano denuncia “a tentação permanente do homem de identificar numa causa externa a origem do mal”. Trata-se, na verdade, de um pressuposto de muitas das ideologias modernas: dado que a injustiça vem “de fora”, para fazer reinar a justiça bastaria remover as causas externas que impedem que esta venha ao de cima. Este modo de pensar é ingénuo, míope. De facto, a injustiça, fruto do mal, tem origem no coração humano. Ali se encontram os germens de uma misteriosa conivência com o mal. Aberto por natureza ao livre influxo da partilha, o homem adverte dentro de si uma estranha força da gravidade que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima dos outros, contra eles: é o egoísmo, consequência da culpa original. Daqui a questão: Como libertar-se deste impulso egoísta, como abrir-se ao amor?

Procurando uma resposta, a mensagem do Papa para a Quaresma deste ano sublinha que “no coração da sapiência de Israel encontramos um profundo elo entre a fé no Deus que ‘levanta do pó o indigente’ e a justiça para com o próximo”. Deus está atento ao grito do mísero e, como resposta, pede para ser escutado: pede justiça para o pobre, o forasteiro, o escravo. “É necessário, portanto, sair da ilusão da auto-suficiência, daquele profundo estar fechado sobre si mesmo, que está na origem da própria injustiça”.

Na Carta aos Romanos, Paulo fala da “justiça de Deus”, manifestada por meio da fé em Cristo. Esta “justiça de Cristo” – observa Bento XVI – é antes de mais a justiça que vem da graça. Não é o homem que assegura a reparação, que se cura a si mesmo e aos outros. A “expiação” tem lugar através do “sangue” de Jesus. Não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das culpas, mas o gesto de amor de Deus que se abre até ao extremo de assumir “a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir “a bênção” que toca a Deus.

Fica claro que a justiça divina é profundamente diversa da justiça humana. Deus pagou por nós um preço exorbitante. A justiça da Cruz põe em evidência que o homem tem necessidade de Outro para ser plenamente ele próprio. Em última análise, “converter-se a Cristo, crer no Evangelho, significa sair da ilusão da auto-suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade”.

A fé requer, portanto, humildade para aceitar ter necessidade de que um Outro mi liberte do “meu”, para dar-me gratuitamente “o seu”. O que acontece especialmente nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à acção de Cristo, podemos entrar na justiça “maior” – a do amor. “É com a força desta experiência que o cristão é levado a contribuir para formar sociedades justas, onde todos recebam o necessário para viver segundo a própria dignidade de homens e onde a justiça seja vivificado pelo amor”.

Documento integral http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=354569

(Fonte site Radio Vaticana)

Em defesa de Bento XVI – “Má fé e desinformação”

Repetimos artigo publicado originalmente pelo “L’Osservatore Romano” em língua portuguesa do dia 23 de Janeiro passado e inserido neste blogue no mesmo dia (vide http://spedeus.blogspot.com/2010/01/ma-fe-e-desinformacao-quando-os-bodes.html ) sob o título original ‘Má fé e desinformação”, dada a sua relevância e aproveitando o facto do “i” online o haver publicada na presente data alterando-lhe o título original que repescámos como introdução ao orginal http://www.ionline.pt/conteudo/44997-em-defesa-bento-xvi

Comentário escrito depois do encontro de Bento XVI com a comunidade judaica de Roma e publicado no "Corriere della Sera" do dia 20 de Janeiro.

Precisaria deixar de ter má-fé, de tomar partido e, para ser cabal, eliminar a desinformação, quando se trata de Bento XVI. Desde a sua eleição, intentou-se um processo ao seu "ultraconservadorismo", que é continuamente retomado pelos mass media (como se fosse possível um Papa não ser "conservador"). Insistiu-se, com subentendidos e até com anedotas pesadas, sobre o "Papa alemão", o "pós-nazismo" de batina, ou sobre aquele a quem a transmissão satírica francesa "Les Guignols" não hesitava em chamar "Adolfo II".

Falsificaram-se, pura e simplesmente, os textos: por exemplo, a propósito da sua viagem a Auschwitz de 2006, afirmou-se dado que com o passar do tempo as lembranças se tornam mais incertas ainda hoje se repete que teria homenageado a memória de seis milhões de mortos polacos, vítimas de um simples "bando de criminosos", sem especificar que metade deles eram judeus (a verdade de facto é surpreendente, pois Bento XVI naquela ocasião falou efectivamente dos "poderosos do Terceiro Reich" que tentaram "eliminar" o "povo judeu" do "elenco dos povos da Terra", "Le Monde", 30 de Maio de 2006).

E eis que por ocasião da visita do Papa à sinagoga de Roma e depois das suas duas visitas às sinagogas de Colónia e de Nova Iorque, o mesmo coro de desinformadores estabeleceu um primado, estava para dizer que recebeu os louros da vitória, porque não esperou sequer que o Papa ultrapassasse o Tibre para anunciar, urbi et orbi, que ele não soube encontrar as palavras exactas a dizer, nem os gestos justos a realizar e que, portanto, a sua intenção tinha falido...

Por conseguinte, dado que o evento ainda é actual, ser-me-á consentido pôr um pontinho sobre alguns "i". Bento XVI, quando se recolheu em oração diante da coroa de rosas vermelhas deposta sob a placa comemorativa do martírio dos 1021 judeus romanos deportados, não fez mais do que o seu dever, mas fê-lo. Bento XVI, quando prestou homenagem aos "rostos" dos "homens, mulheres e crianças" capturados numa incursão no âmbito do projecto de "extermínio do povo da Aliança de Moisés", disse uma evidência, mas disse-a. De Bento XVI que retoma, palavra por palavra, os termos da oração de João Paulo II, há dez anos, no Muro das Lamentações; de Bento XVI que então pede "perdão" ao povo judeu devastado pelo furor de um anti-semitismo por longo tempo de essência católica e ao fazê-lo, repito, lê o texto de João Paulo II, precisa deixar de repetir, como burros, que é atrasado-em-relação-ao-seu-predecessor.

A Bento XVI que declara enfim, depois da segunda vez que se detinha diante da inscrição que recorda o atentado cometido em 1982 por extremistas palestinos, que o diálogo judaico-católico iniciado pelo Concílio Vaticano II já é "irrevogável"; a Bento XVI que anuncia ter a intenção de "aprofundar" o "debate entre iguais", o debate com os "irmãos mais velhos" que são os judeus, podem ser intentados todos os processos que quiserem, mas não o de "congelar" os progressos realizados por João XXIII.

Quanto à vicissitude muito complexa de Pio XII, voltarei a falar, se for necessário. Tratarei de novo o caso Rolf Hochhuth, autor do famoso Il vicario, que em 1963 lançou a polémica sobre os "silêncios de Pio XII". Em particular, voltarei sobre o facto de que este fogoso justiceiro é também um negacionista consolidado, condenado mais de uma vez como tal e cuja última provocação, há cinco anos, foi a defesa, numa entrevista ao semanário de extrema direita "Junge Freiheit", daquele que nega a existência das câmaras a gás, David Irving. Agora gostaria de recordar, como acabou de fazer Laurent Dispot na revista que dirijo, "La règle du jeu", que o terrível Pio XII, em 1937, quando ainda era só o Cardeal Pacelli, foi o co-autor com Pio XI da Encíclica Mit brennender Sorge ("Com viva preocupação"), que até hoje continua a ser um dos manifestos antinazis mais firmes e eloquentes.

Neste momento, devemos por exactidão histórica citar que, antes de optar pela acção clandestina, antes de abrir, sem o dizer, os seus conventos aos judeus romanos perseguidos pelos fascistas, o silencioso Pio XII pronunciou algumas alocuções radiofónicas (por exemplo no Natal de 1941 e 1942) que lhe valeram, depois da morte, a homenagem de Golda Meir: "Durante os dez anos do terror nazi, enquanto o nosso povo sofria um martírio assustador, a voz do Papa elevou-se para condenar os carnífices".

E, agora, surpreende sobretudo que, do silêncio ensurdecedor descido no mundo inteiro sobre o Shoah, se faça carregar todo o peso, ou quase, àquele que, entre os soberanos do momento:
a) não possuía canhões nem aviões;
b) não poupou os próprios esforços para partilhar com quem dispunha de aviões e canhões, as informações que lhe chegavam;
c) salvou pessoalmente, em Roma mas também alhures, um grandíssimo número daqueles pelos quais tinha a responsabilidade moral.

Último retoque ao Grande Livro da baixeza contemporânea; Pio ou Bento pode ser Papa ou bode expiatório.

Bernard-Henri Lévy

(© L'Osservatore Romano - 23 de Janeiro de 2010)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975

Pela tarde chega à Venezuela onde leva a cabo uma das suas viagens de catequese. Na fotografia aparece com D. Álvaro del Portillo no aeroporto de Maiquetía, Caracas. Não passaram mais de vinte horas desde que desembarcou, quando diz: “Não vi nada de Caracas mas, ao subir até aqui, vi esses bairros miseráveis. No Opus Dei, há lugar para todos. A vocação não é só para os universitários. Têm de se relacionar com os ricos, sim, mas também com essa gente que tem fome, e sobretudo fome de Deus. A Obra é para todos”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Passo a rezar: Leva contigo a tua oração

A partir de 17 de Fevereiro, o Apostolado da Oração vai oferecer, de 2.ª a 6.ª feira, um ficheiro áudio que pretende “ajudar as pessoas a sintonizarem-se com Jesus Cristo e a rezar com o mundo, no mundo e pelo mundo”.

“Trata-se de uma prece diária de 10 a 12 minutos, com música de fundo, introdução, uma leitura – normalmente o Evangelho do dia – e pontos de oração inspirados na espiritualidade de Santo Inácio de Loyola”, explicou o jesuíta Francisco Martins ao programa Ecclesia.

O acesso à oração, gratuito, far-se-á através do site www.passo-a-rezar.net. O ficheiro será disponibilizado na véspera do dia a que corresponde, podendo ser guardado no computador ou enviado por correio electrónico. Mas também pode ir para qualquer lado através da transferência para um leitor de música digital ou para um dispositivo de armazenamento portátil – uma pen drive, por exemplo.

Com este projecto, a oração supera os limites horários e geográficos e adapta-se à mobilidade urbana. “As pessoas já não rezam só dentro das igrejas. A partir de agora podem fazê-lo diante do computador, no trânsito, nos transportes… onde acontecer. A iniciativa quer responder à necessidade de rezar onde o ritmo da vida impõe”, referiu o religioso.

O conceito, inspirado no site pray-as-you-go, concebido pelos Jesuítas ingleses, quer “chegar à cultura da vida daqueles que rezam todos os dias e que, no encontro com Jesus Cristo, ganham força para transformar o mundo”.

A Rádio Renascença cederá os estúdios para as gravações e editará os sons. As vozes e a escolha dos conteúdos são asseguradas por dezenas de voluntários. O projecto conta igualmente com o apoio da Ecclesia e do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Francisco Martins está convicto de que o sucesso do passo-a-rezar.net deverá ser medido não só pelo número de visitas ao site e pela quantidade de ficheiros transferidos, mas também “pela qualidade da oração das pessoas”.

O primeiro ficheiro, respeitante à Quarta-feira de Cinzas – início da Quaresma – ficará disponível na noite do dia 16 de Fevereiro.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Pílula abortiva não deve ser dada aos menores de 16 anos, advertem farmacêuticos catalães

Farmacêuticos catalães uniram-se à iniciativa Rede Farmácia Responsável (RFR) na Espanha, presente já em outras comunidades, e expressaram através de um manifesto sua oposição à nova disposição sobre a pílula do dia seguinte (PDS) que autoriza a distribuição deste fármaco sem receita médica a menores de 16 anos sem necessidade de consentimento dos pais.

A porta-voz do RFR, Marta Pérez, indicou que a medida aplicada pelo Governo socialista supõe uma agressão à liberdade profissional dos farmacêuticos e pode ocasionar um prejuízo à saúde pública, em especial dos jovens, devido à desinformação por parte do ministério de saúde sobre os verdadeiros alcances deste fármaco.

Nesse sentido, criticou que no Governo sobressaia o interesse ideológico antes que as razões científicas. No caso das menores de 16 anos, advertiu que "não há estudos representativos nos que se demonstre que a utilização da PDS nesta idade seja segura".

Em seu manifesto, RFR também se referiu à postura do Conselho Geral de Colégios Oficiais de Farmacêuticos, de ratificar o folheto emitido pelo ministério apesar da desinformação que existe sobre o fármaco e seus verdadeiros alcances.

Este apoio, advertiu, contradiz a função profissional e deontológica do conselho de velar pela melhora da saúde da população. Também denunciou que o Governo não reconheça o direito dos farmacêuticos à objecção de consciência.

O texto solicita às autoridades a retirarem este folheto e fazer que a PDS volte a ser um "medicamento sujeito a prescrição médica" até que se reúnam as suficientes provas que justifiquem a mudança de status e o amparo jurídico aos farmacêuticos que por motivos de consciência não estão dispostos a dispensá-la.

Além da Catalunha, RFR tem especial presença em Madrid, Andaluzia, Navarra, Galiza e Valência.

(Fonte: Acidigital)

S. João de Brito

"A Linguagem da cruz é loucura para os que perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus" 1Cor 1,18

O santo de hoje, chamado São João de Brito (1647 - 1693), sempre foi venerado com especial fervor pelo povo português. O Papa Pio XII estendeu seu culto à Igreja Universal, canonizando-o em 1947. Apesar de nobre e algo doente, conseguiu não só entrar na Companhia de Jesus mas transformar-se, a partir de seus vinte e seis anos, em missionário de espantosa actividade. Na Índia, assumiu a língua e costumes locais, para melhor poder espalhar a Boa Nova do Evangelho. Morreu mártir, durante um trágico levantamento contra os cristãos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Concílio Vaticano II
Decreto sobre a actividade missionária da Igreja, «Ad Gentes», §§ 10-11

«Chamou os Doze e começou a enviá-los»

Enviada por Cristo a manifestar e comunicar a todos os homens e povos a caridade de Deus, a Igreja reconhece que tem de levar a cabo uma ingente obra missionária. [...] A fim de poder oferecer a todos o mistério da salvação e a vida trazida por Deus, a Igreja deve inserir-se em todos os agrupamentos humanos, impelida pelo mesmo movimento que levou o próprio Cristo, na encarnação, a sujeitar-Se às condições sociais e culturais dos homens com quem conviveu. [...]

Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm a obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Baptismo, e a virtude do Espírito Santo por Quem, na confirmação, foram robustecidos, de tal modo que os demais homens, o verem as suas boas obras, glorifiquem o Pai (Mt 5, 16) e compreendam mais plenamente o sentido genuíno da vida humana e o vínculo universal da comunidade humana.

Para poderem dar frutuosamente este testemunho de Cristo, unam-se a esses homens com estima e caridade, considerem-se a si mesmos como membros dos agrupamentos humanos em que vivem, e participem na vida cultural e social através dos vários intercâmbios e problemas da vida humana; [...] façam assomar à luz, com alegria e respeito, as sementes do Verbo neles adormecidas. Mas atendam, ao mesmo tempo, à transformação profunda que se opera entre os povos e trabalhem por que os homens do nosso tempo não dêem tanta importância à ciência e à tecnologia do mundo moderno, que se alheiem das coisas divinas, mas, antes pelo contrário, despertem para um desejo mais profundo da verdade e da caridade reveladas por Deus. Assim como o próprio Cristo perscrutou o coração dos homens e, por meio da Sua conversação verdadeiramente humana, os conduziu à luz divina, assim os Seus discípulos, profundamente imbuídos do Espírito de Cristo, tomem conhecimento dos homens no meio dos quais vivem, e conversem com eles, para que, através de um diálogo sincero e paciente, eles aprendam as riquezas que Deus liberalmente outorgou aos povos. Mas esforcem-se também por iluminar essas riquezas com a luz evangélica, por libertá-las e restituí-las ao domínio de Deus Salvador.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 4 de Fevereiro de 2010

São Marcos 6,7-13

Chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos.
Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto;
que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas.
E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali.
E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.»
Eles partiram e pregavam o arrependimento,
expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)