Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 21 de março de 2013
Amar a Cristo...
Senhor como Te poderemos agradecer por tudo o que por nós fazes? Amando-Te, visitando-Te no Sacrário, recebendo-Te na Sagrada Eucaristia, dialogando conTigo em oração mental, abandonando-nos em Ti, mas será que o fazemos com a frequência e constância que mereces?
Perdoa-nos, querido Jesus, pela nossa avareza e ajuda-nos a dar-Te tudo. Sim, porque Tu tudo mereces e nós cheios de soberba, amiudadamente Te pomos de lado e burguesmente enchemo-nos de nós próprios que nada somos, aliás somos, somos arrogantes, ingratos e vis para conTigo e aqueles que são os Teus filhos.
JPR
Aula do Pe. Paulo Ricardo - Papa Francisco e a liturgia de Bento XVI
Nesta aula, que a certo ponto o Pe. Paulo Ricardo assume como direção espiritual, apela-se ao sentido de obediência, mas sobretudo valoriza-se o conteúdo espiritual do Papa Francisco em contraponto à forma.
A realidade e as preocupações de alguns setores da Igreja principais destinatários da aula, será mais candente no Brasil do que em Portugal ou pelo menos mais visível. Ainda que de quase quarenta minutos, não os dei como perdidos, muito antes pelo contrário fiquei melhor municiado para explicar a eventuais reticentes.
Que o Senhor nos abençoe a todos e nos faça parte de um Corpo muito unido ao Santo Padre Francisco.
JPR
A realidade e as preocupações de alguns setores da Igreja principais destinatários da aula, será mais candente no Brasil do que em Portugal ou pelo menos mais visível. Ainda que de quase quarenta minutos, não os dei como perdidos, muito antes pelo contrário fiquei melhor municiado para explicar a eventuais reticentes.
Que o Senhor nos abençoe a todos e nos faça parte de um Corpo muito unido ao Santo Padre Francisco.
JPR
Francisco vai celebrar missa de Quinta-feira Santa (In Coena Domini) em prisão para menores
Celebração vem na linha do que o Papa argentino fazia em Buenos Aires
O Papa Francisco vai celebrar a missa da tarde de Quinta-feira Santa numa prisão para menores em Roma, anunciou hoje o Vaticano.
“No seu ministério como arcebispo de Buenos Aires, o cardeal Bergoglio costumava celebrar numa prisão ou num hospital ou em casas para pobres ou pessoas marginalizadas”, refere o comunidade da sala de imprensa da Santa Sé.
A celebração tem início marcado para as 17h30 locais (menos uma em Lisboa) e representa uma mudança relativamente ao programa habitual da Semana Santa, dado que o Papa preside habitualmente a esta cerimónia na Basílica de São João de Latrão.
A missa no Instituto Penal para Menores de Casal del Marmo, que Bento XVI visitou em 2007, é apresentada pela Santa Sé como uma continuação do que o novo Papa costumava fazer na Argentina, num “contexto de grande simplicidade”.
“Como é sabido, a missa da Ceia do Senhor é caraterizada pelo anúncio do mandamento do amor e pelo gesto do lava-pés”, acrescenta o texto oficial.
O resto das celebrações da Semana Santa vai decorrer “segundo o costume habitual”, refere o Vaticano.
OC / Agência Ecclesia
Vídeo em espanhol
Imitação de Cristo, 4 , 1, 9 e 10 - Com quanta reverência cumpre receber a Cristo - Voz do discípulo
9. Ó Deus invisível, Criador do mundo, quão maravilhosamente nos favoreceis, quão suaves e ternamente tratais com vossos escolhidos, oferecendo-vos a vós mesmo como alimento, neste Sacramento! Isto transcende todo entendimento, isto atrai os corações dos devotos e acende o seu amor. Porque esses teus verdadeiros fiéis, que empregam toda a sua vida na própria emenda, recebem muitas vezes deste augusto Sacramento copiosa graça de devolução e amor à virtude.
10. Ó graça admirável e oculta deste Sacramento, que só dos fiéis de Cristo é conhecida, mas que os infiéis e escravos do pecado não podem experimentar! Neste Sacramento se dá a graça espiritual, recupera a alma a força perdida, refloresce a formosura deturpada pelo pecado. Tamanha é, às vezes, esta graça, que, pela abundância da devoção recebida, não só a alma, mas ainda o corpo fraco sente-se munido de maiores forças.
10. Ó graça admirável e oculta deste Sacramento, que só dos fiéis de Cristo é conhecida, mas que os infiéis e escravos do pecado não podem experimentar! Neste Sacramento se dá a graça espiritual, recupera a alma a força perdida, refloresce a formosura deturpada pelo pecado. Tamanha é, às vezes, esta graça, que, pela abundância da devoção recebida, não só a alma, mas ainda o corpo fraco sente-se munido de maiores forças.
"O Papa Francisco apresenta a fé de uma forma terna e profunda" - Cardeal Juan Luis Cipiriani
(Tradução recebida com gratidão à newsletter ‘É o Carteiro’)
A eleição
do Papa Francisco foi uma surpresa para toda a Igreja.
Mas na América Latina já há tempo pensavam que tinha chegado
a hora. O
arcebispo de Lima, Juan
Luís Cipriani, considera que a Igreja da América Latina através
deste novo Papa pode dar um grande contributo
à Igreja universal
CARD. JUAN LUIS CIPRIANI
CARD. JUAN LUIS CIPRIANI
Arcebispo de
Lima (Perú)
"Juntamente com a
alegria, que é normal no povo da América Latina, traz
uma coisa para mim
muito importante: essa religiosidade popular que o povo latino-americano respira.
O amor aos santos, o amor a
Nossa Senhora, o rezar em família, a cruz, todos esses pormenores são para nós muito próximos. Recebemo-los na primeira evangelização, e talvez
seja agora o momento, de
alguma forma, de os trazer à Europa, que foi quem no-los deu".
O Cardeal
Cipriani encontrou-se muitas vezes com o Papa Francisco nas
reuniões de bispos latino-americanos. Conhece-o e considera que a sua personalidade
vai surpreender todo o mundo.
CARD. JUAN LUIS
CIPRIANI
Arcebispo de
Lima (Perú)
"Este
Papa vai tornar a fé mais terna. Profunda, mas também muito terna. É um homem com muito sentimento: a sua proximidade com os
doentes, os pobres, a sua proximidade com
os abandonados, a sua proximidade e o seu protesto quando os ricos não sabem
ser mais generosos com os seus bens".
O Cardeal
Cipriani considera natural o que está a acontecer nestes dias
quando o Papa Francisco quebra o protocolo para aproximar-se das pessoas.
Os desafios que se apresentam para o Papa Francisco são muitos e
falou-se deles nos dias prévios ao conclave. Ainda que todos destaquem a sua experiência
pastoral, quem o conhece destaca também a sua capacidade de combinar uma profunda religiosidade com a
gestão e a tomada de decisões.
CARD. JUAN LUIS
CIPRIANI
Arcebispo de
Lima (Perú)
"Ao mesmo tempo tem uma
grande personalidade, é um homem de decisões,
que sabe o que faz; ou seja esse contraste aparente de um homem de
grande contemplação e ao mesmo tempo de acção, alenta-nos a ir para a
frente".
O novo ritmo e impulso que o Papa Francisco está a dar aos seus
primeiros dias de pontificado está a entusiasmar os bispos da América Latina que esperam ajudar o
Papa a protagonizar uma nova
primavera na Igreja.
23 de Março pelas 12h00 - Missa em Lisboa no 19º aniversário do falecimento de D. Álvaro Del Portillo - Oratório São Josemaria
D. Álvaro del Portillo faleceu a 23 de Março de 1994. Acabara de regressar de uma peregrinação à Terra Santa onde tinha percorrido com piedade intensa os passos terrenos de Jesus, de Nazaré ao Santo Sepulcro. Na manhã precedente tinha celebrado a sua última Missa no Cenáculo de Jerusalém.
No próximo sábado, dia 23 de Março, às 12h no Oratório de S. Josemaria em Lisboa será celebrada uma missa presidida pelo Pe. José Rafael Espírito Santo, Vigário Regional do Opus Dei por ocasião do 19º aniversário do falecimento do Venerável Servo de Deus Álvaro Del Portillo, Bispo e sucessor de S. Josemaria.
Reforma: "diferença de carismas olhando para a unidade"
"Algumas discussões, sempre as houve na Igreja, desde o princípio. E isto não nos devia fazer ficar escandalizados. O cardinalato é um serviço, não é uma honra de que nos devamos envaidecer. A vaidade, o envaidecer-se em si mesmo, é uma atitude de mundanidade espiritual, que é o pior pecado na Igreja. (...) Os cardeais não são agentes de uma ONG, são servidores do Senhor, sob inspiração do Espírito Santo, que é Quem faz a verdadeira diferença entre os carismas, e que ao mesmo tempo na Igreja os conduz à unidade. Tendo consciência de que o autor, tanto da diferença como da unidade, é o próprio Espírito Santo. Um cardeal que não entre nesta dinâmica, não me parece um cardeal segundo aquilo que pede Bento XVI".
(Cardeal Jorge Mario Borgoglio em entrevista ao 'La Stampa')
(Cardeal Jorge Mario Borgoglio em entrevista ao 'La Stampa')
PAPA FRANCISCO (2)
Alguém há dias partilhava comigo as suas “inquietações”, que eu mesmo, de algum modo, também estava a viver: será que o Papa Francisco, com os seus gestos e atitudes não estará a colocar um pouco em causa a “dignidade” de ser o Sucessor de Pedro? Não poderá isso provocar “danos” na/à Igreja?
E outros pensamentos desta natureza iam despertando em mim, a par com uma profunda admiração e adesão ao que o Papa Francisco vai fazendo.
(Comoveu-me até às lágrimas vê-lo à porta da igreja, saudando, abraçando e beijando o povo que ia saindo da celebração.)
Fui reflectindo então da seguinte maneira.
Sou de um tempo em que o amor era profundo, mas apesar de tudo, vivido com uma certa “distância”.
Hoje penso, amando o meu pai e a minha mãe como amava e amo, como teria gostado de os abraçar, de expressar "livremente" os meus sentimentos, de lhes dizer encostado ao peito: pai, mãe amo-vos tanto!
Não que alguma vez tivesse sido proibido de o fazer, mas não era costume naqueles tempos, embora soubéssemos, sem margem para dúvidas, do amor profundo dos nossos pais por nós.
Era um tempo em que Deus estava longe, ou melhor, o modo como era “ensinado” fazia-O longe nós, e mesmo as celebrações da Igreja, eram distantes e na maior parte das vezes incompreensíveis para o comum fiel.
Pensei então no Papa Francisco, e "julguei" os seus gestos à luz do que acabo de escrever.
Sinto-me assim humildemente com um Pai na Fé, que se aproxima de mim, que me diz ao coração: preciso de ti, preciso das tuas orações, preciso que me ajudes, porque só assim te posso ajudar também.
E volto ao Mestre, ao Senhor de todas as coisas, Jesus Cristo, e "vejo-o" humildemente comendo com os pecadores, recebendo beijos de prostitutas, fazendo-se pobre como os mais pobres, para que todos esses, todos estes de agora d'Ele se aproximem e sintam que aquele Homem e Deus, veio para eles, e em tudo, (excepto no pecado), se fez e quer fazer igual a eles.
Porque ficou Jesus entre nós e porque é que ainda hoje ou sobretudo hoje é tão atacado e rejeitado?
Tenho para mim que não foi "apenas" por ser Deus, mas também porque se fez humilde, igual aos outros, sofrendo até mais do que os outros, e aproximando-se de nós, quis tocar os nossos corações.
Por isso, e por muito mais, foi rejeitado e ainda o é, num mundo em que os homens se julgam vencedores por suas próprias mãos.
Pode o Vigário de Cristo na terra ser diferente do Mestre?
Hoje julgo que não!
Cristo sentou-se à mesa com os discípulos e foi na maior simplicidade, no meio deles, com um cálice normal e um pão normal que instituiu a Eucaristia.
Precisou de aparatos e grandes cerimoniais?
Julgo mais uma vez que não, e mesmo as primeiras Eucaristias, nas primeiras comunidades cristãs eram, com certeza, à volta da mesa, na maior dignidade, mas também na maior simplicidade.
E não foi tudo isso, (sobretudo com a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo), que pela graça de Deus conquistou os homens há dois mil anos e ainda hoje continua a conquistar?
Anunciamos um Cristo humilde, simples como os mais simples, mas queremos "magnificência e pompa" na Igreja!
A dignidade não vem da "magnificência e pompa", mas da coerência de vida, do amor a Deus acima de todas as coisas e aos outros como a nós mesmos.
Tudo isto é novo para mim, mas sinto no meu coração, sinto nas minhas entranhas, que mais uma vez o Espírito Santo "venceu" os homens e deu à Igreja de Cristo, o homem providencial para os tempos que se avizinham.
O mundo “empobrece”, e a Igreja pela voz e gestos do Papa, “empobrece” com ele.
Tantos que pedem que a Igreja se adapte aos tempos modernos!
Aí está Ela a adaptar-se aos tempos modernos!
Não mudando o que é imutável, a Doutrina de Cristo, a Tradição da Igreja, (pois este Papa será, pelos gestos que vai tendo, bem mais “rigoroso” do que os seus antecessores com aqueles que de dentro minam a Igreja), mas mudando o que se pode mudar, ou seja, aproximando a Igreja do homem comum, falando uma linguagem directa, simplesmente compreensível, e tendo gestos de homem comum, que se "agiganta" pela sua humildade.
Se o Espírito Santo o escolheu e chamou, o Espírito Santo o conduzirá.
Por isso descanso e dou graças a Deus pela Igreja, pelo Papa Francisco, pelo Povo de Deus.
Tudo e sempre para a honra, a glória e o louvor de Deus!
Marinha Grande, 20 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
Nota:
Com este texto não quero significar que tudo é permitido, por exemplo, adulterando a celebração dos Sacramentos, muito especialmente a Eucaristia.
Mas também não acredito que o Papa Francisco alguma vez o permitisse, ou nisso colaborasse.
E outros pensamentos desta natureza iam despertando em mim, a par com uma profunda admiração e adesão ao que o Papa Francisco vai fazendo.
(Comoveu-me até às lágrimas vê-lo à porta da igreja, saudando, abraçando e beijando o povo que ia saindo da celebração.)
Fui reflectindo então da seguinte maneira.
Sou de um tempo em que o amor era profundo, mas apesar de tudo, vivido com uma certa “distância”.
Hoje penso, amando o meu pai e a minha mãe como amava e amo, como teria gostado de os abraçar, de expressar "livremente" os meus sentimentos, de lhes dizer encostado ao peito: pai, mãe amo-vos tanto!
Não que alguma vez tivesse sido proibido de o fazer, mas não era costume naqueles tempos, embora soubéssemos, sem margem para dúvidas, do amor profundo dos nossos pais por nós.
Era um tempo em que Deus estava longe, ou melhor, o modo como era “ensinado” fazia-O longe nós, e mesmo as celebrações da Igreja, eram distantes e na maior parte das vezes incompreensíveis para o comum fiel.
Pensei então no Papa Francisco, e "julguei" os seus gestos à luz do que acabo de escrever.
Sinto-me assim humildemente com um Pai na Fé, que se aproxima de mim, que me diz ao coração: preciso de ti, preciso das tuas orações, preciso que me ajudes, porque só assim te posso ajudar também.
E volto ao Mestre, ao Senhor de todas as coisas, Jesus Cristo, e "vejo-o" humildemente comendo com os pecadores, recebendo beijos de prostitutas, fazendo-se pobre como os mais pobres, para que todos esses, todos estes de agora d'Ele se aproximem e sintam que aquele Homem e Deus, veio para eles, e em tudo, (excepto no pecado), se fez e quer fazer igual a eles.
Porque ficou Jesus entre nós e porque é que ainda hoje ou sobretudo hoje é tão atacado e rejeitado?
Tenho para mim que não foi "apenas" por ser Deus, mas também porque se fez humilde, igual aos outros, sofrendo até mais do que os outros, e aproximando-se de nós, quis tocar os nossos corações.
Por isso, e por muito mais, foi rejeitado e ainda o é, num mundo em que os homens se julgam vencedores por suas próprias mãos.
Pode o Vigário de Cristo na terra ser diferente do Mestre?
Cristo sentou-se à mesa com os discípulos e foi na maior simplicidade, no meio deles, com um cálice normal e um pão normal que instituiu a Eucaristia.
Precisou de aparatos e grandes cerimoniais?
Julgo mais uma vez que não, e mesmo as primeiras Eucaristias, nas primeiras comunidades cristãs eram, com certeza, à volta da mesa, na maior dignidade, mas também na maior simplicidade.
E não foi tudo isso, (sobretudo com a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo), que pela graça de Deus conquistou os homens há dois mil anos e ainda hoje continua a conquistar?
Anunciamos um Cristo humilde, simples como os mais simples, mas queremos "magnificência e pompa" na Igreja!
A dignidade não vem da "magnificência e pompa", mas da coerência de vida, do amor a Deus acima de todas as coisas e aos outros como a nós mesmos.
Tudo isto é novo para mim, mas sinto no meu coração, sinto nas minhas entranhas, que mais uma vez o Espírito Santo "venceu" os homens e deu à Igreja de Cristo, o homem providencial para os tempos que se avizinham.
O mundo “empobrece”, e a Igreja pela voz e gestos do Papa, “empobrece” com ele.
Tantos que pedem que a Igreja se adapte aos tempos modernos!
Aí está Ela a adaptar-se aos tempos modernos!
Não mudando o que é imutável, a Doutrina de Cristo, a Tradição da Igreja, (pois este Papa será, pelos gestos que vai tendo, bem mais “rigoroso” do que os seus antecessores com aqueles que de dentro minam a Igreja), mas mudando o que se pode mudar, ou seja, aproximando a Igreja do homem comum, falando uma linguagem directa, simplesmente compreensível, e tendo gestos de homem comum, que se "agiganta" pela sua humildade.
Se o Espírito Santo o escolheu e chamou, o Espírito Santo o conduzirá.
Por isso descanso e dou graças a Deus pela Igreja, pelo Papa Francisco, pelo Povo de Deus.
Tudo e sempre para a honra, a glória e o louvor de Deus!
Marinha Grande, 20 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
Nota:
Com este texto não quero significar que tudo é permitido, por exemplo, adulterando a celebração dos Sacramentos, muito especialmente a Eucaristia.
Mas também não acredito que o Papa Francisco alguma vez o permitisse, ou nisso colaborasse.
Amar o próximo na intransigência com o pecado
(Bento XVI - Angelus de 21.03.2010)
O cristão e o materialista
O cristão tem toda a liberdade para acreditar que o universo está organizado de acordo com uma certa ordem, e sujeito a um desenvolvimento inevitável; já o materialista está impedido de admitir que exista, na sua impecável maquinaria, a menor partícula de espiritualismo ou de milagre. (…). O cristão admite que o universo é variado, admite mesmo que é uma miscelânea, e qualquer homem são sabe que ele próprio é um ser complexo. Eu diria mesmo que qualquer homem são sabe que tem uma parte de animal, uma parte de demónio, uma parte de santo, uma parte de cidadão; mais ainda, um homem que seja de facto são sabe que também tem uma parte de louco. Já o mundo do materialista é totalmente simples e sólido, tal como o louco tem a certeza absoluta de que está são. O materialista tem a certeza de que a história foi, pura e simplesmente, uma cadeia de causas e efeitos, tal como o sujeito atrás mencionado tem a certeza ele que é, pura e simplesmente, uma galinha. Os materialistas e os loucos nunca têm dúvidas.
("Ortodoxia" de Gilbert K. Chesterton – Alêtheia Editores (pág. 31)
("Ortodoxia" de Gilbert K. Chesterton – Alêtheia Editores (pág. 31)
«Eu Sou»
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelhos, nº 18
Abraão teve um antes e um depois; veio a este mundo [...] e deixou-o, levado pelo decurso da sua vida. Mas é próprio da Verdade de existir sempre (Jo 14,6), pois nem começa num primeiro tempo nem termina num tempo seguinte. Mas esses descrentes, que não conseguiam suportar as Suas palavras de vida eterna, foram recolher pedras para lapidar Aquele que não conseguiam compreender. [...]
«Jesus escondeu-Se e saiu do templo». É espantoso que o Senhor tenha escapado aos Seus perseguidores escondendo-Se, embora pudesse exercer o poder da Sua divindade. [...] Então porque Se escondeu? Porque, uma vez feito homem entre os homens, o nosso Redentor diz-nos umas coisas através da Sua palavra e outras através do Seu exemplo. E, pelo Seu exemplo, que nos diz Ele senão para fugirmos humildemente da cólera dos orgulhosos, mesmo quando podemos oferecer resistência? [...] Por isso, que ninguém proteste ao ouvir afrontas, que ninguém pague o insulto com o insulto. Pois é mais glorioso evitar uma injúria calando-se, como fez Deus, que tentar ganhar a discussão respondendo.
Homilias sobre o Evangelhos, nº 18
«Abraão, vosso pai, exultou pensando em ver o Meu dia; viu-o e ficou feliz.» Abraão viu o dia do Senhor quando recebeu em sua casa os três anjos que representam a Santíssima Trindade: três hóspedes a quem se dirigiu como se fossem um só (cf Gn 18,2-3). [...] Mas o espírito terra-a-terra dos ouvintes do Senhor não eleva o olhar acima da carne [...], e eles dizem-Lhe: «Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?» Então, o nosso Redentor desvia suavemente o seu olhar do corpo de carne para o elevar à contemplação da Sua divindade, declarando: «Em verdade, em verdade vos digo: antes de Abraão existir, Eu sou!» «Antes» indica o passado e «Eu sou» o presente. Uma vez que a Sua divindade não tem passado nem futuro, mas existe desde sempre, o Senhor não diz: «Antes de Abraão Eu era» mas sim: «Antes de Abraão existir, Eu sou!». Foi por isso que Deus declarou a Moisés: «Eu sou Aquele que sou.» [...] «Assim dirás aos filhos de Israel: “Eu sou” enviou-me a vós!» (Ex 3,14).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 21 de março de 2013
Em verdade, em verdade vos digo: Quem guardar a Minha palavra não verá a morte eternamente». Os judeus disseram-Lhe: «Agora reconhecemos que estás possesso do demónio. Abraão morreu, os profetas também, e Tu dizes: Quem guardar a Minha palavra não provará a morte eternamente. Porventura és maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? Os profetas também morreram: Quem pretendes Tu ser?». Jesus respondeu: «Se Eu Me glorifico a Mim mesmo, a Minha glória não é nada; Meu Pai é que Me glorifica, Aquele que vós dizeis que é vosso Deus. Mas vós não O conhecestes; Eu sim, conheço-O; e, se disser que não O conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-O e guardo a Sua palavra. Abraão, vosso pai, regozijou-se com a esperança de ver o Meu dia; viu-o e ficou cheio de gozo». Os judeus, por isso, disseram-Lhe: «Tu ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, “Eu sou”». Então pegaram em pedras para Lhe atirarem; mas Jesus ocultou-Se e saiu do templo.
Jo 8, 51-59
Jo 8, 51-59
Subscrever:
Mensagens (Atom)