Ao abrires o Santo Evangelho pensa que não só tens de saber o que ali se narra – obras e ditos de Cristo – mas também tens de vivê-lo. Tudo, cada ponto relatado, se recolheu, pormenor a pormenor, para que o encarnes nas circunstâncias concretas da tua existência. Nosso Senhor chamou os católicos para o seguirem de perto e, nesse Texto Santo, encontras a Vida de Jesus; mas, além disso, deves encontrar a tua própria vida. Aprenderás a perguntar tu também, como o Apóstolo, cheio de amor: "Senhor, que queres que eu faça?"... – A Vontade de Deus! – ouvirás na tua alma de modo terminante. Então, pega no Evangelho diariamente, e lê-o e vive-o como norma concreta. Assim procederam os santos.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 754)
Para vos aproximardes do Senhor através das páginas do Santo Evangelho, recomendo sempre que vos esforceis por participar em cada cena como um personagem mais. Assim – conheço tantas almas normais e correntes que o fazem! – recolher-vos-eis como Maria, suspensa das palavras de Jesus, ou, como Marta, atrever-vos-eis a manifestar-lhe sinceramente as vossas inquietações, mesmo as mais pequenas.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 222)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 3 de outubro de 2010
Povo da Sicília, encara com esperança o teu futuro! Vive com coragem os valores do Evangelho: Bento XVI na homilia da Missa no Fórum Itálico de Palermo
Bento XVI encontra-se em Palermo, aonde se deslocou por ocasião do encontro eclesial regional de famílias e jovens. O Santo Padre que esta tarde dirigirá a sua palavra aos padres, religiosos, religiosas e seminaristas na catedral, concluirá a sua visita encontrando os jovens na Praça Politeama.
No Fórum Itálico de Palermo, Bento XVI presidiu à Missa concelebrada com todos os bispos da Sicília.
Um forte encorajamento a viver e testemunhar a fé cristã, no meio de todas as dificuldades, foi o a dominante da homilia desta celebração. Fazendo-se eco das palavras do arcebispo de Palermo, D. Paulo Romeo, que evocara os problemas concretos com que se debate a população da Ilha, também Bento XVI reconheceu expressamente tais “dificuldades, problemas e preocupações”:
“Penso, em particular, nos que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, devido à falta de trabalho, à incerteza do futuro, ao sofrimento físico e moral e, como recordou o arcebispo, em razão da criminalidade organizada. Hoje estou no meio de vós para testemunhar a minha proximidade e a minha recordação na oração. Estou aqui para dar-vos um forte encorajamento a não ter medo de testemunhar com clareza os valores humanos e cristãos, tão profundamente radicados na fé e na história deste território e da sua população”.
As leituras desta Missa – sublinhou o Papa – “falam todas da fé, fundamento de toda a vida cristã”. “Jesus educou os seus discípulos a crescer na fé, acreditando e confiando cada vez mais n’Ele, edificando sobre a rocha a própria vida”. E quando eles lhe pedem “Aumenta em nós a fé”, Jesus, sem responder directamente, recorre a uma imagem paradoxal para exprimir a incrível vitalidade da fé:
“Como uma alavanca move muito mais do que o próprio peso, assim a fé, mesmo um pouquinho de fé, consegue realizar coisas impensáveis, extraordinárias, como desenraizar uma grande árvore e transporta-la no mar. A fé – confiar em Cristo, acolhê-lo, deixar que nos transforme, segui-lo profundamente – torna possíveis coisas humanamente impossíveis, em cada realidade”.
Bento XVI prosseguiu a sua homilia evocando a “fervorosa fé” que ao longo dos séculos enriqueceu e animou a Igreja que está em Palermo, sobretudo na pessoa de tantos santos e santas, como santa Rosália, padroeira da cidade. O Papa convidou os palarmitanos a conservarem este “precioso tesouro de fé”, deixando-se guiar sempre pelos valores cristãos. Especial exortação, dirigiu-a Bento XVI aos leigos da Sicília:
“A vós, fiéis leigos, repito: não tenhais medo de viver e testemunhar a fé nos vários âmbitos da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana, sobretudo nas mais difíceis! A fé dá-vos a força de Deus para ser sempre confiantes e corajosos, para ir para a frente com nova decisão, para tomar as iniciativas necessárias para dar um rosto cada vez mais belo à vossa terra!”
“E quando encontrardes a oposição do mundo (prosseguiu o Papa), recordai-vos da exortação do Apóstolo (na segunda leitura) “Não te envergonhes de dar testemunho do nosso Senhor”. Aquilo de que uma pessoa se deve envergonhar é do mal, do que ofende a Deus, do que ofende o homem. Coragem, portanto, sustentada pela fé:
“A tentação do desânimo, da resignação, chega a quem é débil na fé, a quem confunde o mal com o bem, a quem pensa que perante o mal, muitas vezes profundo, não há nada a fazer. Pelo contrário, quem está firmemente fundamentado na fé, quem tem plena confiança em Deus e vive na Igreja, é capaz de levar a vigorosa força do Evangelho”.
Assim se comportaram os Santos e Santas que floresceram ao longo dos séculos em Palermo e em toda a Sicília, como também leigos e padres, hoje em dia – acrescentou o Papa, que mencionou expressamente o padre Pino Puglisi, pároco de Palermo, assassinado pela Máfia em 1993.
“Sejam eles a manter-vos sempre unidos e a alimentar em cada um o desejo de proclamar, em palavras e obras, a presença e o amor de Cristo. Povo da Sicília, encara com esperança o teu futuro! Faz emergir em toda a sua luz o bem que queres, que procuras e que tens! Vive com coragem os valores do Evangelho, para fazer resplandecer a luz do bem! Com a força de Deus, tudo é possível!”
(Fonte: site Rádio Vaticano)
No Fórum Itálico de Palermo, Bento XVI presidiu à Missa concelebrada com todos os bispos da Sicília.
Um forte encorajamento a viver e testemunhar a fé cristã, no meio de todas as dificuldades, foi o a dominante da homilia desta celebração. Fazendo-se eco das palavras do arcebispo de Palermo, D. Paulo Romeo, que evocara os problemas concretos com que se debate a população da Ilha, também Bento XVI reconheceu expressamente tais “dificuldades, problemas e preocupações”:
“Penso, em particular, nos que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, devido à falta de trabalho, à incerteza do futuro, ao sofrimento físico e moral e, como recordou o arcebispo, em razão da criminalidade organizada. Hoje estou no meio de vós para testemunhar a minha proximidade e a minha recordação na oração. Estou aqui para dar-vos um forte encorajamento a não ter medo de testemunhar com clareza os valores humanos e cristãos, tão profundamente radicados na fé e na história deste território e da sua população”.
As leituras desta Missa – sublinhou o Papa – “falam todas da fé, fundamento de toda a vida cristã”. “Jesus educou os seus discípulos a crescer na fé, acreditando e confiando cada vez mais n’Ele, edificando sobre a rocha a própria vida”. E quando eles lhe pedem “Aumenta em nós a fé”, Jesus, sem responder directamente, recorre a uma imagem paradoxal para exprimir a incrível vitalidade da fé:
“Como uma alavanca move muito mais do que o próprio peso, assim a fé, mesmo um pouquinho de fé, consegue realizar coisas impensáveis, extraordinárias, como desenraizar uma grande árvore e transporta-la no mar. A fé – confiar em Cristo, acolhê-lo, deixar que nos transforme, segui-lo profundamente – torna possíveis coisas humanamente impossíveis, em cada realidade”.
Bento XVI prosseguiu a sua homilia evocando a “fervorosa fé” que ao longo dos séculos enriqueceu e animou a Igreja que está em Palermo, sobretudo na pessoa de tantos santos e santas, como santa Rosália, padroeira da cidade. O Papa convidou os palarmitanos a conservarem este “precioso tesouro de fé”, deixando-se guiar sempre pelos valores cristãos. Especial exortação, dirigiu-a Bento XVI aos leigos da Sicília:
“A vós, fiéis leigos, repito: não tenhais medo de viver e testemunhar a fé nos vários âmbitos da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana, sobretudo nas mais difíceis! A fé dá-vos a força de Deus para ser sempre confiantes e corajosos, para ir para a frente com nova decisão, para tomar as iniciativas necessárias para dar um rosto cada vez mais belo à vossa terra!”
“E quando encontrardes a oposição do mundo (prosseguiu o Papa), recordai-vos da exortação do Apóstolo (na segunda leitura) “Não te envergonhes de dar testemunho do nosso Senhor”. Aquilo de que uma pessoa se deve envergonhar é do mal, do que ofende a Deus, do que ofende o homem. Coragem, portanto, sustentada pela fé:
“A tentação do desânimo, da resignação, chega a quem é débil na fé, a quem confunde o mal com o bem, a quem pensa que perante o mal, muitas vezes profundo, não há nada a fazer. Pelo contrário, quem está firmemente fundamentado na fé, quem tem plena confiança em Deus e vive na Igreja, é capaz de levar a vigorosa força do Evangelho”.
Assim se comportaram os Santos e Santas que floresceram ao longo dos séculos em Palermo e em toda a Sicília, como também leigos e padres, hoje em dia – acrescentou o Papa, que mencionou expressamente o padre Pino Puglisi, pároco de Palermo, assassinado pela Máfia em 1993.
“Sejam eles a manter-vos sempre unidos e a alimentar em cada um o desejo de proclamar, em palavras e obras, a presença e o amor de Cristo. Povo da Sicília, encara com esperança o teu futuro! Faz emergir em toda a sua luz o bem que queres, que procuras e que tens! Vive com coragem os valores do Evangelho, para fazer resplandecer a luz do bem! Com a força de Deus, tudo é possível!”
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría nesta data em 1932
Sai de Madrid para fazer o retiro deste ano. No dia anterior havia anotado: “Vou amanhã para Segóvia fazer retiro junto de São João da Cruz. Pedi, mendiguei muita oração. Veremos”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Que bela é sempre qualquer conversão!
«…, súbita e inesperadamente disse a Simpliciano, segundo ele mesmo contava: “Vamos à igreja: quero fazer-me cristão” E ele, não cabendo em si de alegria, acompanhou-o. Quando foi instruído nos primeiros mistérios da religião, não muito depois deu também o seu nome para que fosse regenerado pelo baptismo, perante a admiração de Roma e a alegria da Igreja. Os soberbos viam e iravam-se, rangiam os dentes e definhavam, mas, para o teu servo, o Senhor Deus era a sua esperança, e não olhava às vaidades e às loucuras mentirosas.»
(A conversão do reitor Mário Vitorino – Confissões – Livro VIII, II, 4 – Santo Agostinho)
(A conversão do reitor Mário Vitorino – Confissões – Livro VIII, II, 4 – Santo Agostinho)
Tema para breve reflexão - Obediência (1)
A obediência consiste essencialmente neste conceito:
A obediência implica sempre o sacrifício da nossa vontade, e isso explica suficientemente porque o homem tem repugnância em obedecer. Obedecer é sempre ceder.
(GEORGES CHEVROt, Jesus e a Samaritana, Éfeso, 1956, pg 176)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
A obediência implica sempre o sacrifício da nossa vontade, e isso explica suficientemente porque o homem tem repugnância em obedecer. Obedecer é sempre ceder.
(GEORGES CHEVROt, Jesus e a Samaritana, Éfeso, 1956, pg 176)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
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