A Exortação Apostólica será apresentada a 26 de novembro e assim que estiver disponível será por nós publicada
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 24 de novembro de 2013
Jesus é o centro da criação, centro do povo de Deus e centro da história
Eis a homilia do Santo Padre na Santa Missa por ocasião da celebração do encerramento do Ano da Fé
A solenidade de Cristo Rei do universo, que hoje celebramos como coroamento do ano litúrgico, marca também o encerramento do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, para quem neste momento se dirige o nosso pensamento cheio de carinho e gratidão. Com esta iniciativa providencial, ele ofereceu-nos a oportunidade de redescobrirmos a beleza daquele caminho de fé que teve início no dia do nosso Baptismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja; um caminho que tem como meta final o encontro pleno com Deus e durante o qual o Espírito Santo nos purifica, eleva, santifica para nos fazer entrar na felicidade por que anseia o nosso coração.
Desejo também dirigir uma cordial saudação aos Patriarcas e aos Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais Católicas, aqui presentes. O abraço da paz, que trocarei com eles, quer significar antes de tudo o reconhecimento do Bispo de Roma por estas Comunidades que confessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes por caro preço. Com este gesto pretendo igualmente, através deles, alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia. As Leituras bíblicas que foram proclamadas têm como fio condutor a centralidade de Cristo: Cristo, centro da criação, do povo e da história.
1. O Apóstolo Paulo, na segunda Leitura tirada da Carta aos Colossenses, dá-nos uma visão muito profunda da centralidade de Jesus. Apresenta-O como o Primogénito de toda a criação: n’Ele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas. Ele é o centro de todas as coisas, é o princípio. Deus deu-Lhe a plenitude, a totalidade, para que n’Ele fossem reconciliadas todas as coisas (cf. 1, 12-20).
Esta imagem faz-nos compreender que Jesus é o centro da criação; e, portanto, a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade - é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem.
2. Além de ser centro da criação, Cristo é centro do povo de Deus. Assim no-lo mostra a primeira Leitura, que narra o dia em que as tribos de Israel vieram procurar David e ungiram-no rei sobre Israel diante do Senhor (cf. 2 Sam 5, 1-3). Na busca da figura ideal do rei, aqueles homens procuravam o próprio Deus: um Deus que Se tornasse vizinho, que aceitasse caminhar com o homem, que Se fizesse seu irmão.
Cristo, descendente do rei David, é o «irmão» ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. N’Ele, nós somos um só; unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino.
3. E, por último, Cristo é o centro da história da humanidade e de cada homem. A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele dá-nos esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho de hoje. Enquanto todos os outros se dirigem a Jesus com desprezo – «Se és o Cristo, o Rei Messias, salva-Te a Ti mesmo, descendo do patíbulo!» –, aquele homem, que errou na vida mas arrepende-se, agarra-se a Jesus crucificado suplicando: «Lembra-Te de mim, quando entrares no teu Reino» (Lc 23, 42). E Jesus promete-lhe: «Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso» (23, 43). Jesus pronuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação; e quando o homem encontra a coragem de pedir este perdão, o Senhor nunca deixa sem resposta um tal pedido. A promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. O Senhor dá sempre mais do que se Lhe pede: pedes-Lhe que Se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino!
Peçamos ao Senhor que Se lembre de nós, certos de que, pela sua misericórdia, poderemos partilhar a sua glória no Paraíso. Amen!
Vídeo da ocasião em italiano
Vídeo da ocasião em italiano
O hábito não faz a monja
E, já agora, porque não existe nenhuma lei católica que obrigue as senhoras Forcades, e quejandas, a darem os seus rins a quem os não tem?!
Há aparências que iludem: pela fotografia até parece que se trata de uma beneditina, mas quem oiça ou leia Teresa Forcades logo conclui que não é religiosa nenhuma porque, como a seu propósito recentemente escreveu D. Nuno Brás, "não tem o direito de afirmar que as suas opiniões individuais fazem parte da fé".
A erupção esporádica deste tipo de vedetas pseudoteológicas não é novidade. Já S. Pedro advertira os primeiros cristãos para este perigo: "Assim como no povo de Israel houve falsos profetas, do mesmo modo haverá entre vós falsos doutores." S. Judas, o apóstolo homónimo do traidor, chama-lhes "estrelas errantes", "nuvens sem água, que os ventos levam de uma parte para a outra, árvores de fim de Outono". São - no dizer do citado bispo auxiliar de Lisboa - corredores solitários que, "seduzidos pela exposição mediática, que sempre acarinhou estas 'originalidades'", "gostam de se ver ao espelho".
Desta feita, a estrela errante, que os ventos outonais trouxeram a Lisboa, faz o pleno das heresias da moda: é favorável ao "aborto, aceita o casamento gay, a adopção por parte destes casais (e) defende o acesso das mulheres ao sacerdócio" ("Público", 19.11.2013). É autora de "uma tese sobre medicinas alternativas" e escreveu um livro, cujo título policial é empolgante: "Crimes das Grandes Companhias Farmacêuticas". Pelos vistos, Teresa Forcades, que despenaliza o aborto, criminaliza a venda de pílulas, excepto a do dia seguinte.
Ainda tem fôlego para a política, como activista de um movimento independentista e anticapitalista da Catalunha. Recebeu o dom da ubiquidade, pois "vive no Mosteiro de S. Benet de Montserrat, perto de Barcelona" e consegue, ao mesmo tempo, "estar em Berlim a dar aulas de Teologia".
Em relação ao aborto, afirma que "o conflito entre o direito à vida e a autodeterminação do próprio corpo é um tema complexo". Apesar dos seus estudos clínicos, ignora que o feto, ou embrião, não é parte do corpo da progenitora. Desconhece, por isso, que nenhuma decisão da mesma em relação ao seu corpo pode afectar o que, embora nele gerado e presente, com ele não se confunde, por ser outro corpo, outra pessoa.
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'i' online AQUI
Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 3 de dezembro
Bom Domingo do Senhor!
Vivamos
nós também da Verdade e que nunca nos suceda como fizeram alguns judeus
conforme nos narra o Evangelho de hoje (Lc 23, 35-43) renegando o Senhor
como Nosso Rei sem nunca termos a necessidade de nos interrogarmos se Ele é
Rei, porque o nosso coração e a nossa fé assim no-lo dizem para além de
qualquer dúvida.
Louvor e glória a Vós, Senhor Jesus, Rei do Universo e
da Eterna Glória!
Que relação teve Jesus com Maria Madalena? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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«Pilatos disse: "Aqui está o vosso Rei"» (Jo 19,14)
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge e bispo
5.º Sermão da Santa Páscoa (PG 46, 683; Leccionário, p. 367 rev.)
Bendito seja Deus! Festejemos o Filho único, o Criador dos céus, que lá ascendeu após ter descido às profundezas do inferno, e que envolve a terra inteira com os raios da Sua luz. Festejemos o sepultamento do Filho único e a Sua Ressurreição de vencedor, o júbilo do mundo inteiro e a vida de todos os povos. [...]
Tudo isto nos foi obtido assim que o Criador ressurgiu dos mortos, ao rejeitar a ignomínia e transformando, no Seu esplendor divino, o perecível em imperecível. E qual foi a ignomínia rejeitada? Isaías dá-nos a resposta: «Sem figura nem beleza, vimo-Lo sem aspecto atraente, desprezado e abandonado pelos homens» (53, 2-3). E quando ficou Ele sem a Sua glória? Quando carregou aos ombros a madeira da cruz como troféu da Sua vitória sobre o diabo. Assim que Lhe foi posta na cabeça uma coroa de espinhos, a Ele, que coroa os Seus fiéis. Assim que foi revestido de púrpura Aquele que reveste de imortalidade os que renascem da água e do Espírito Santo. Assim que pregaram à madeira o Senhor da vida e da morte. [...]
Aquele, porém, que ficou sem a Sua glória foi transfigurado na luz, e o júbilo do mundo despertou com o Seu corpo. [...] «O Senhor é Rei, vestido de majestade» (Sl 93 (92), 1). De que majestade Se vestiu Ele? De incorruptibilidade, de imortalidade, do chamamento dos Apóstolos, da coroa da Igreja. [...] São Paulo é disso testemunho, ao dizer: «É, de facto, necessário que este ser mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E o salmista diz também: «O Teu trono, Senhor, está firme desde sempre, e Tu existes desde a eternidade; o Teu reino é um reino para toda a eternidade, e o Teu domínio estende-se por todas as gerações» (Sl 93 (92), 2; 145 (144), 13). E ainda: «O Senhor é Rei: alegre-se a terra e rejubile a multidão das ilhas!» (Sl 97 (96), 1). A Ele a glória e o poder, amen!
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