Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 8 de janeiro de 2012
Obrigado por Ti querido Jesus...
... pois sem Ti não existiria a Tua Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja aonde encontro o meu porto de abrigo nos momentos de fraqueza ou de dificuldade.
"Católico e maçon? - impossível". Bispo esclarece porquê
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“Cristo também vive agora”
Vive junto de Cristo! Deves ser, no Evangelho, uma personagem mais, convivendo com Pedro, com João, com André..., porque Cristo também vive agora: "Iesus Christus, heri et hodie, ipse et in saecula!" Jesus Cristo vive!, hoje como ontem; é o mesmo, pelos séculos dos séculos. (Forja, 8)
É esse amor de Cristo que cada um de nós deve se esforçar por realizar na sua vida. Mas para ser ipse Christus é preciso mirar-se Nele. Não basta ter-se uma ideia geral do espírito que Jesus viveu; é preciso aprender com Ele pormenores e atitudes. É preciso contemplar a sua vida, sobretudo para daí tirar força, luz, serenidade, paz.
Quando se ama alguém, deseja-se conhecer toda a sua vida, o seu carácter, para nos identificarmos com essa pessoa. Por isso temos de meditar na vida de Jesus, desde o Seu nascimento num presépio até à Sua morte e à Sua Ressurreição. Nos primeiros anos do meu labor sacerdotal costumava oferecer exemplares do Evangelho ou livros onde se narra a vida de Jesus, porque é necessário que a conheçamos bem, que a tenhamos inteira na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento, sem necessidade de nenhum livro, cerrando os olhos, possamos contemplá-la como um filme; de forma que, nas mais diversas situações da nossa vida, acudam à memória as palavras e os actos do Senhor.
Sentir-nos-emos assim metidos na sua vida. Na verdade, não se trata apenas de pensar em Jesus e de imaginar aqueles episódios; temos de meter-nos em cheio neles, como actores. (Cristo que passa, 107)
Poderia resumir a posição da Igreja (sobre a maçonaria)?
A posição da Igreja, desde que a questão se pôs pela primeira vez, é que não é possível pertencer a uma loja maçónica e ao mesmo tempo professar a fé católica.
A pertença à maçonaria é a adesão a um sistema de pensamento que se inscreve no relativismo, na negação do papel da graça de Deus na relação com o esforço do homem, num sistema que relativiza também o lugar da Igreja, e que pode ser definido como a exaltação de uma inteligência privada do amor. É uma nova forma de gnosticismo.
D. Dominique Rey, bispo de Fréjus-Toulon (agradecimento ‘É o Carteiro !’)
A pertença à maçonaria é a adesão a um sistema de pensamento que se inscreve no relativismo, na negação do papel da graça de Deus na relação com o esforço do homem, num sistema que relativiza também o lugar da Igreja, e que pode ser definido como a exaltação de uma inteligência privada do amor. É uma nova forma de gnosticismo.
D. Dominique Rey, bispo de Fréjus-Toulon (agradecimento ‘É o Carteiro !’)
Bento XVI na Missa deste domingo na Capela Sistina « O verdadeiro educador é Deus. Colaborar com Ele é uma missão maravilhosa»
Educar é tarefa exigente, difícil, árdua para as nossas capacidades; mas torna-se uma missão maravilhosa, se realizada colaborando com Deus, o verdadeiro educador: considerações desenvolvidas pelo Papa, na Eucaristia celebrada neste domingo de manhã na Capela Sistina, com a administração do Batismo a dezasseis crianças.
“Educar é muito exigente, por vezes é árduo para as nossas capacidades humanas, sempre limitadas. Mas educar torna-se uma missão maravilhosa se for cumprida em colaboração com Deus, que é o primeiro e verdadeiro educador de cada homem”.
Comentando as diversas Leituras da liturgia do Batismo do Senhor, Bento XVI deteve-se no refrão do Salmo responsorial “Beberemos com alegria das nascentes da salvação”. As “nascentes da salvação” – explicou – são a Palavra de Deus e os Sacramentos, fontes de onde devem beber antes de mais os adultos, para poderem depois guiar os mais jovens.
“Os pais devem dar muito, mas para o poderem fazer têm por sua vez necessidade de receber, caso contrário esvaziam-se, ficam a seco. Os pais não são a fonte, como também nós sacerdotes não somos a fonte: somos como que canais através dos quais deve passar a linfa vital do amor de Deus”.
Evocando depois o Evangelho, Bento XVI chamou a atenção para a figura de João Batista, “grande educador dos seus discípulos porque os conduziu ao encontro com Jesus, do qual deu testemunho. Não se exaltou a si próprio, nem quis manter os seus discípulos ligados a si próprio.
“O verdadeiro educador não liga as pessoas a si mesmo, não é possessivo. Quer que o filho, ou o discípulo, aprenda a conhecer a verdade, estabelecendo com ela uma relação pessoal. O educador realiza o seu dever até ao fim, assegurando a sua presença atenta e fiel, mas o seu objetivo é que o educando escute a voz da verdade que fala ao coração, e a siga numa caminhada pessoal”.
Finalmente, uma referência à segunda Leitura, da I Carta de São João, onde se afirmava “É o Espírito que dá testemunho”. Saber que é o Espírito Santo, o Espírito de Deus, que dá testemunho de Jesus, Cristo, Filho de Deus, é de grande conforto no empenho de educar na fé, para sabermos que não estamos sós e que o nosso testemunho é sustentado pela fé. “É muito importante para vós, pais, e também para os padrinhos e madrinhas, acreditar fortemente na presença e na ação do Espírito Santo, invocá-lo e acolhê-lo em vós, mediante a oração e os Sacramentos. De facto é Ele que ilumina a mente, aquece o coração do educador para saber transmitir o conhecimento e o amor de Jesus”.
Na alocução do meio-dia, na Praça de São Pedro, antes do Angelus dominical, Bento XVI propôs “uma breve reflexão sobre o nosso ser filhos de Deus”, partindo, antes de mais do facto de sermos simplesmente filhos:
“Esta é a condição fundamental que nos irmana a todos. Nem todos somos pais, mas todos somos, de certeza, filhos”- observou o Papa. Vir ao mundo nunca é uma escolha, ninguém nos pergunta antes se queremos nascer. Mas durante a vida, podemos maturar uma atitude livre em relação à própria vida…
“Podemos acolher a vida como um dom e, num certo sentido, tornarmo-nos aquilo que já somos: tornarmo-nos filhos. Esta passagem assinala um passo decisivo de maturidade no nosso ser e na relação com os nossos pais, que nos enche de reconhecimento.
É “uma passagem que nos torna também capazes de sermos por nossa vez pais – não biologicamente, mas moralmente” – acrescentou ainda o Papa, que observou que “também em relação a Deus somos todos filhos”.
“Deus está na origem da existência de cada criatura, e é Pai de modo singular de cada ser humano, numa relação única, pessoal. Cada um de nós é amado por Deus. É também nesta relação que nós podemos, por assim dizer, renascer, isto é, tornarmo-nos naquilo que somos”.
“Isto acontece mediante a fé, mediante um sim profundo e pessoal a Deus como origem e fundamento da minha existência – prosseguiu Bento XVI. É com este sim que eu acolhe a vida como dom do Pai que está nos Céus, um Pai que não vejo mas no qual acredito e que sinto no profundo do coração que é Pai, meu e de todos os meus irmãos em humanidade, um Pai imensamente bom e fiel”.
Rádio Vaticano
Vídeo com locução em inglês
“Educar é muito exigente, por vezes é árduo para as nossas capacidades humanas, sempre limitadas. Mas educar torna-se uma missão maravilhosa se for cumprida em colaboração com Deus, que é o primeiro e verdadeiro educador de cada homem”.
Comentando as diversas Leituras da liturgia do Batismo do Senhor, Bento XVI deteve-se no refrão do Salmo responsorial “Beberemos com alegria das nascentes da salvação”. As “nascentes da salvação” – explicou – são a Palavra de Deus e os Sacramentos, fontes de onde devem beber antes de mais os adultos, para poderem depois guiar os mais jovens.
“Os pais devem dar muito, mas para o poderem fazer têm por sua vez necessidade de receber, caso contrário esvaziam-se, ficam a seco. Os pais não são a fonte, como também nós sacerdotes não somos a fonte: somos como que canais através dos quais deve passar a linfa vital do amor de Deus”.
Evocando depois o Evangelho, Bento XVI chamou a atenção para a figura de João Batista, “grande educador dos seus discípulos porque os conduziu ao encontro com Jesus, do qual deu testemunho. Não se exaltou a si próprio, nem quis manter os seus discípulos ligados a si próprio.
“O verdadeiro educador não liga as pessoas a si mesmo, não é possessivo. Quer que o filho, ou o discípulo, aprenda a conhecer a verdade, estabelecendo com ela uma relação pessoal. O educador realiza o seu dever até ao fim, assegurando a sua presença atenta e fiel, mas o seu objetivo é que o educando escute a voz da verdade que fala ao coração, e a siga numa caminhada pessoal”.
Finalmente, uma referência à segunda Leitura, da I Carta de São João, onde se afirmava “É o Espírito que dá testemunho”. Saber que é o Espírito Santo, o Espírito de Deus, que dá testemunho de Jesus, Cristo, Filho de Deus, é de grande conforto no empenho de educar na fé, para sabermos que não estamos sós e que o nosso testemunho é sustentado pela fé. “É muito importante para vós, pais, e também para os padrinhos e madrinhas, acreditar fortemente na presença e na ação do Espírito Santo, invocá-lo e acolhê-lo em vós, mediante a oração e os Sacramentos. De facto é Ele que ilumina a mente, aquece o coração do educador para saber transmitir o conhecimento e o amor de Jesus”.
Na alocução do meio-dia, na Praça de São Pedro, antes do Angelus dominical, Bento XVI propôs “uma breve reflexão sobre o nosso ser filhos de Deus”, partindo, antes de mais do facto de sermos simplesmente filhos:
“Esta é a condição fundamental que nos irmana a todos. Nem todos somos pais, mas todos somos, de certeza, filhos”- observou o Papa. Vir ao mundo nunca é uma escolha, ninguém nos pergunta antes se queremos nascer. Mas durante a vida, podemos maturar uma atitude livre em relação à própria vida…
“Podemos acolher a vida como um dom e, num certo sentido, tornarmo-nos aquilo que já somos: tornarmo-nos filhos. Esta passagem assinala um passo decisivo de maturidade no nosso ser e na relação com os nossos pais, que nos enche de reconhecimento.
É “uma passagem que nos torna também capazes de sermos por nossa vez pais – não biologicamente, mas moralmente” – acrescentou ainda o Papa, que observou que “também em relação a Deus somos todos filhos”.
“Deus está na origem da existência de cada criatura, e é Pai de modo singular de cada ser humano, numa relação única, pessoal. Cada um de nós é amado por Deus. É também nesta relação que nós podemos, por assim dizer, renascer, isto é, tornarmo-nos naquilo que somos”.
“Isto acontece mediante a fé, mediante um sim profundo e pessoal a Deus como origem e fundamento da minha existência – prosseguiu Bento XVI. É com este sim que eu acolhe a vida como dom do Pai que está nos Céus, um Pai que não vejo mas no qual acredito e que sinto no profundo do coração que é Pai, meu e de todos os meus irmãos em humanidade, um Pai imensamente bom e fiel”.
Rádio Vaticano
Vídeo com locução em inglês
Bom Domingo do Senhor!
Façamos como nos narra o Evangelho de hoje (Mt 2, 1-12) e sigamos a Estrela de Jesus todos os momentos das nossas vidas.
Senhor, que a Tua Estrela ilumine os nossos corações para assim Te adorarmos!
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938
Começa a viver em Burgos, onde permanece até acabar a guerra civil de Espanha: “Lembro-me também da temporada da minha estada em Burgos, durante essa mesma época. Aí apareciam tantos e tantos para passar alguns dias comigo. Gostava de subir a uma torre para que vissem de perto a pedra trabalhada das cumieiras, um autêntico rendilhado de pedra, fruto de um trabalho paciente e custoso. Nessas conversas fazia-lhes notar que aquela maravilha não se via de baixo. E para concretizar o que lhes tinha explicado com repetida frequência, comentava: isto é trabalho de Deus: acabar a tarefa pessoal com perfeição, com beleza, com o primor destas delicadas rendas de pedra”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/8-1-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/8-1-5)
Epifania
1. «À Tua luz caminharão os povos e os reis andarão ao brilho do Teu esplendor » (Is. 60, 3).
Hoje a Igreja celebra a solenidade da Epifania, «manifestação» de Cristo a todos os povos, representados pelos Magos vindos do Oriente.
Esta festividade ajuda-nos a penetrar o profundo sentido da missão universal da Igreja, que se pode compreender como um movimento de irradiação: o irradiar- se da luz de Cristo, reflectida no rosto do seu Corpo místico. E dado que esta luz é luz de amor, verdade e beleza, não se impõe com a força, mas ilumina as mentes e atrai os corações.
Ao irradiar esta luz, a Igreja obedece ao mandato de Cristo ressuscitado: «Ide (...) ensinai todas as nações» (Mt. 28, 19). Trata-se de um movimento que, a partir do centro, da Eucaristia, se propaga em todas as direcções, através do testemunho e do anúncio do Evangelho. Este «ir» é animado por um impulso interior de caridade, sem o qual não produziria qualquer fruto.
A experiência dos Magos é muito eloquente a este propósito: eles movem-se guiados pela luz de uma estrela, que os atrai a Cristo. A Igreja deve ser como aquela estrela, isto é, capaz de reflectir a luz de Cristo, a fim de que os homens e os povos em busca de verdade e justiça se ponham em caminho rumo a Jesus, único Salvador do mundo.
2. Esta tarefa missionária é confiada a todo o Povo de Deus, mas incumbe de modo especial a quantos são chamados ao ministério apostólico, isto é, aos Bispos e Sacerdotes. Hoje, Festividade da Epifania, segundo um costume já consolidado, tive a alegria de consagrar doze novos Bispos.
Rezemos juntos por estes novos Pastores e por todos os Bispos do mundo, para que o seu serviço ao Evangelho seja cada vez mais generoso e fiel.
3. Neste dia, dirijo um pensamento especial aos irmãos do Oriente cristão, muitos dos quais celebram precisamente hoje o Santo Natal. Diante do ícone do Menino Jesus, amorosamente protegido por Maria e São José, desejamos invocar a graça de um ulterior aprofundamento das relações de compreensão e comunhão entre os cristãos do Oriente e do Ocidente. Com efeito, as diversidades nas tradições litúrgicas não só não devem constituir um obstáculo para a unidade, mas devem ser um estímulo para o conhecimento e o enriquecimento recíprocos.
Confiamos estes votos à Virgem Maria, enquanto lhe pedimos, de modo particular, que acompanhe os Bispos consagrados hoje de manhã no seu ministério pastoral.
(Angelus - 06-I-1997 - João Paulo II)
Foto: A Adoração dos Magos - Domenico Ghirlandaio - Florença
Hoje a Igreja celebra a solenidade da Epifania, «manifestação» de Cristo a todos os povos, representados pelos Magos vindos do Oriente.
Esta festividade ajuda-nos a penetrar o profundo sentido da missão universal da Igreja, que se pode compreender como um movimento de irradiação: o irradiar- se da luz de Cristo, reflectida no rosto do seu Corpo místico. E dado que esta luz é luz de amor, verdade e beleza, não se impõe com a força, mas ilumina as mentes e atrai os corações.
Ao irradiar esta luz, a Igreja obedece ao mandato de Cristo ressuscitado: «Ide (...) ensinai todas as nações» (Mt. 28, 19). Trata-se de um movimento que, a partir do centro, da Eucaristia, se propaga em todas as direcções, através do testemunho e do anúncio do Evangelho. Este «ir» é animado por um impulso interior de caridade, sem o qual não produziria qualquer fruto.
A experiência dos Magos é muito eloquente a este propósito: eles movem-se guiados pela luz de uma estrela, que os atrai a Cristo. A Igreja deve ser como aquela estrela, isto é, capaz de reflectir a luz de Cristo, a fim de que os homens e os povos em busca de verdade e justiça se ponham em caminho rumo a Jesus, único Salvador do mundo.
2. Esta tarefa missionária é confiada a todo o Povo de Deus, mas incumbe de modo especial a quantos são chamados ao ministério apostólico, isto é, aos Bispos e Sacerdotes. Hoje, Festividade da Epifania, segundo um costume já consolidado, tive a alegria de consagrar doze novos Bispos.
Rezemos juntos por estes novos Pastores e por todos os Bispos do mundo, para que o seu serviço ao Evangelho seja cada vez mais generoso e fiel.
3. Neste dia, dirijo um pensamento especial aos irmãos do Oriente cristão, muitos dos quais celebram precisamente hoje o Santo Natal. Diante do ícone do Menino Jesus, amorosamente protegido por Maria e São José, desejamos invocar a graça de um ulterior aprofundamento das relações de compreensão e comunhão entre os cristãos do Oriente e do Ocidente. Com efeito, as diversidades nas tradições litúrgicas não só não devem constituir um obstáculo para a unidade, mas devem ser um estímulo para o conhecimento e o enriquecimento recíprocos.
Confiamos estes votos à Virgem Maria, enquanto lhe pedimos, de modo particular, que acompanhe os Bispos consagrados hoje de manhã no seu ministério pastoral.
(Angelus - 06-I-1997 - João Paulo II)
Foto: A Adoração dos Magos - Domenico Ghirlandaio - Florença
Epifania (Solenidade celebrada no Calendário Litúrgico português no Domingo dia 8 de Janeiro de 2009)
Imagem de 2011 |
(Excerto homilia do dia 6/I/2008 – Bento XVI)
EPIFANIA DO SENHOR (meditação de Joaquim Mexia Alves)
«Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.» Mt 2,10-11
Ao ler toda a narração do encontro dos magos com o Menino Jesus, detenho-me em algo tão simples como isto:
«Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.»
Perante Aquele Menino e a luz que d’Ele emana, a luz que Ele próprio é, (a estrela que os guia), cheios de alegria naquela presença, “apenas” se prostraram, adoraram e ofereceram presentes!
“Esqueceram-se” de pedir, de querer receber, de querer alguma coisa para eles!
Pelo menos os Evangelhos não nos dão nenhum sinal de que o tenham feito.
Diante daquele Menino, que eles já reconheciam como Rei, «prostrando-se, adoraram-no», e como Rei que era, com poder, sem dúvida, ofereceram-Lhe dádivas que essa realeza representam, mas nada pediram para eles mesmos, ou para outros.
Quantas vezes somos nós capazes de, num encontro pessoal com Jesus Cristo, na Comunhão por exemplo, nos prostrarmos, adorarmos, nos oferecermos e nada pedirmos?
Deixo-me levar pelo coração, e mesmo que exegetas da Bíblia possam dizer que é menos correcta a minha meditação, quero perceber, ou melhor, “escutar” o que Ele me quer dizer com estes factos que assim são narrados.
Será que na presença de Cristo, tão plena de alegria e luz, nos esquecemos de nós próprios, ou será que o reconhecimento dessa presença viva no meio de nós nos faz sentir “apenas” confiança e esperança, de tal modo que em nós sentimos, sabemos que, tudo o que precisamos Ele conhece, e não deixará de nos dar o que for verdadeiramente necessário para a nossa felicidade?
Ou será que as duas atitudes são somadas e por isso mesmo, esse caminho que percorremos de coração aberto até ao nosso encontro com Ele, (Jesus Cristo faz-se sempre encontrado, nós é que não O procuramos), arrostando com passadas nem sempre bem dadas, com as dificuldades de cada momento, (como Herodes na caminhada dos magos), tem de culminar com essa certeza de que o encontro pessoal com Cristo, tem de ser um momento de entrega total, de despojamento de tudo, de confiança inabalável, de esperança já cumprida, embora ainda não.
É porque se assim for, também nós seremos “avisados” pelo amor que despontará em nós, a não continuarmos pelo mesmo caminho, mas sim pelo caminho diferente e novo, que todos aqueles que com Ele se encontram de coração aberto, são convidados a seguir.
É que então já não é uma estrela exterior que nos guia, mas a luz interior, que é a Sua presença viva em nós, que nos vai iluminando os passos a dar, a estrada a percorrer, a nossa entrega a completar.
E não “precisaremos” mais de pedir, porque então entenderemos perfeitamente o que Ele mesmo nos diz:
«Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber, nem andeis ansiosos, pois as pessoas do mundo é que andam à procura de todas estas coisas; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Procurai, antes, o seu Reino, e o resto vos será dado por acréscimo. Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino.»Lc 12, 29-32
Claro que poderemos continuar a pedir, mas agora já nesta certeza de que obteremos tudo aquilo que for bom, para fazermos a Sua vontade em nós e nos outros.
Não nos afadiguemos a procurar o Menino, a procurar Jesus Cristo para pedir, para obter, para receber, mas sim a querermos que aconteça verdadeiramente nas nossas vidas o encontro pessoal com Ele, que nos levará pelo Caminho Novo, que nos dará a confiança segura, que é assente na esperança viva que se cumpre todos os dias.
E então sim, viverei eu, viverás tu, viveremos todos nós, a Epifania do Senhor, que se faz presença viva permanente nas nossas vidas.
Monte Real, 6 de Janeiro de 2010
Joaquim Mexia Alves
www.queeaverdade.blogspot.com
Ao ler toda a narração do encontro dos magos com o Menino Jesus, detenho-me em algo tão simples como isto:
«Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.»
Perante Aquele Menino e a luz que d’Ele emana, a luz que Ele próprio é, (a estrela que os guia), cheios de alegria naquela presença, “apenas” se prostraram, adoraram e ofereceram presentes!
“Esqueceram-se” de pedir, de querer receber, de querer alguma coisa para eles!
Pelo menos os Evangelhos não nos dão nenhum sinal de que o tenham feito.
Diante daquele Menino, que eles já reconheciam como Rei, «prostrando-se, adoraram-no», e como Rei que era, com poder, sem dúvida, ofereceram-Lhe dádivas que essa realeza representam, mas nada pediram para eles mesmos, ou para outros.
Quantas vezes somos nós capazes de, num encontro pessoal com Jesus Cristo, na Comunhão por exemplo, nos prostrarmos, adorarmos, nos oferecermos e nada pedirmos?
Deixo-me levar pelo coração, e mesmo que exegetas da Bíblia possam dizer que é menos correcta a minha meditação, quero perceber, ou melhor, “escutar” o que Ele me quer dizer com estes factos que assim são narrados.
Será que na presença de Cristo, tão plena de alegria e luz, nos esquecemos de nós próprios, ou será que o reconhecimento dessa presença viva no meio de nós nos faz sentir “apenas” confiança e esperança, de tal modo que em nós sentimos, sabemos que, tudo o que precisamos Ele conhece, e não deixará de nos dar o que for verdadeiramente necessário para a nossa felicidade?
Ou será que as duas atitudes são somadas e por isso mesmo, esse caminho que percorremos de coração aberto até ao nosso encontro com Ele, (Jesus Cristo faz-se sempre encontrado, nós é que não O procuramos), arrostando com passadas nem sempre bem dadas, com as dificuldades de cada momento, (como Herodes na caminhada dos magos), tem de culminar com essa certeza de que o encontro pessoal com Cristo, tem de ser um momento de entrega total, de despojamento de tudo, de confiança inabalável, de esperança já cumprida, embora ainda não.
É porque se assim for, também nós seremos “avisados” pelo amor que despontará em nós, a não continuarmos pelo mesmo caminho, mas sim pelo caminho diferente e novo, que todos aqueles que com Ele se encontram de coração aberto, são convidados a seguir.
É que então já não é uma estrela exterior que nos guia, mas a luz interior, que é a Sua presença viva em nós, que nos vai iluminando os passos a dar, a estrada a percorrer, a nossa entrega a completar.
E não “precisaremos” mais de pedir, porque então entenderemos perfeitamente o que Ele mesmo nos diz:
«Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber, nem andeis ansiosos, pois as pessoas do mundo é que andam à procura de todas estas coisas; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Procurai, antes, o seu Reino, e o resto vos será dado por acréscimo. Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino.»Lc 12, 29-32
Claro que poderemos continuar a pedir, mas agora já nesta certeza de que obteremos tudo aquilo que for bom, para fazermos a Sua vontade em nós e nos outros.
Não nos afadiguemos a procurar o Menino, a procurar Jesus Cristo para pedir, para obter, para receber, mas sim a querermos que aconteça verdadeiramente nas nossas vidas o encontro pessoal com Ele, que nos levará pelo Caminho Novo, que nos dará a confiança segura, que é assente na esperança viva que se cumpre todos os dias.
E então sim, viverei eu, viverás tu, viveremos todos nós, a Epifania do Senhor, que se faz presença viva permanente nas nossas vidas.
Monte Real, 6 de Janeiro de 2010
Joaquim Mexia Alves
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