Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Preparar o Natal em família - Mensagem natalícia de D. Javier Echevarría (vídeo não legendado)

Fazer jus ao significado das palavras

"Amar significa amar o que é difícil de ser amado, de contrário não seria virtude alguma; perdoar significa perdoar o imperdoável, de contrário não seria virtude alguma; fé significa crer no inacreditável, de contrário não seria virtude alguma. E esperar significa esperar quando já não há esperança, de contrário não seria virtude alguma.”

Gilbert Keith Chesterton

O silêncio de Zacarias

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermão 293, para a natividade de São João Baptista; PL 38, 1327 (trad. breviário 24/06)


O futuro pai de João não acredita que este possa nascer e é castigado com a mudez; Maria acredita e Cristo é concebido pela fé. […] Se não formos capazes de perscrutar toda a profundeza de tão grande mistério por falta de capacidade ou de tempo, melhor vo-lo ensinará Aquele que fala dentro de vós, mesmo estando nós ausentes, Aquele em quem pensais com amor filial, que recebestes no vosso coração e de Quem vos tornastes templos. […]

Zacarias cala-se e perde a fala até ao nascimento de João, o precursor do Senhor; e então recupera a fala. […] O facto de Zacarias recuperar a fala ao nascer João tem o mesmo significado que o rasgar-se do véu do templo, ao morrer Cristo na cruz. Se João se anunciasse a si mesmo, Zacarias não abriria a boca. Solta-se-lhe a língua porque nasce aquele que é a voz. Com efeito, quando João já anunciava o Senhor, perguntaram-lhe: «Quem és tu?» E ele respondeu: «Eu sou a voz que clama no deserto» (Jo 1,23). João é a voz; mas o Senhor, «no princípio, era a Palavra» (Jo 1,1). João é a voz passageira; Cristo é, no princípio, a Palavra eterna.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de dezembro de 2014

Houve no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; a sua mulher era da descendência de Aarão e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, caminhando irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Não tinham filhos, porque Isabel era estéril e ambos se achavam em idade avançada. Sucedeu que, exercendo Zacarias as funções de sacerdote diante de Deus na ordem do seu turno, segundo o costume sacerdotal, tocou-lhe por sorte entrar no templo do Senhor a oferecer o incenso. Toda a multidão do povo estava a fazer oração da parte de fora, à hora do incenso. Apareceu-lhe um anjo do Senhor, de pé ao lado direito do altar do incenso. Zacarias, ao vê-lo, ficou perturbado e o temor o assaltou. Mas o anjo disse-lhe: «Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração; tua mulher Isabel dar-te-á um filho, ao qual porás o nome de João. Será para ti motivo de júbilo e de alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento; porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho nem outra bebida inebriante; será cheio do Espírito Santo desde o ventre da sua mãe; e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá adiante de Deus com o espírito e a fortaleza de Elias, “a fim de reconduzir os corações dos pais para os filhos”, e os rebeldes à prudência dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto». Zacarias disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso? Porque eu sou velho e a minha mulher está avançada em anos». O anjo respondeu-lhe: «Eu sou Gabriel que estou diante de Deus; fui enviado para te falar e te dar esta boa nova. Eis que ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas sucedam, visto que não acreditaste nas minhas palavras, que se hão-de cumprir a seu tempo». Entretanto, o povo esperava Zacarias e admirava-se de ver que ele se demorava tanto no templo. Quando saiu, não lhes podia falar, e compreenderam que tinha tido alguma visão no templo, o que lhes dava a entender por acenos; e ficou mudo. Aconteceu que, depois de terem acabado os dias do seu ministério, retirou-se para a sua casa. Alguns dias depois, Isabel, sua mulher, concebeu, e durante cinco meses esteve escondida, dizendo: «Isto é uma graça que me fez o Senhor nos dias em que me olhou para tirar o meu opróbrio de entre os homens».

Lc 1, 5-25