Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 19 de dezembro de 2009
A centralidade do homem (Editorial)
Um mote eficaz para uma mensagem que se deve ler com atenção. O convite a preservar a criação para cultivar a paz não é de facto mais um apelo em chave ecológica, mas antes uma nova reflexão, em continuidade com a tradição cristã, que gira em volta de um conceito muito claro: a centralidade do homem, ou seja, do ser humano (varão e mulher) criado por Deus à sua imagem.
Também na questão ambiental devem portanto ser rejeitados o ecocentrismo e o biocentrismo, visões que propendem a absolutizar o próprio ambiente ou a vida animal e vegetal. Com a consequência de abrir o caminho a "um novo panteísmo com tonalidades neopagãs", como explicitamente denuncia o documento papal.
No centro do texto que Bento XVI propõe para o próximo dia mundial da paz permanece ao contrário a mensagem da narração bíblica sobre as origens do mundo, com o mandato de cultivar e preservar a terra. Uma tarefa que é confiada àquela criatura cuja centralidade, não obstante a culpa originária, brilha nos textos sagrados judaicos e cristãos, já no século II sintetizada na expressão de Ireneu, querida a Paulo VI, que identificava a glória de Deus isto é, a sua presença no ser humano vivo (gloria Dei vivens homo). "O que é o homem para dele Te recordares", pergunta de facto o salmista a Deus com admiração. Paralelamente ao do homem, na mensagem do Papa volta com insistência como motivo condutor o tema da responsabilidade em relação à criação. Em continuidade com o ensinamento dos seus predecessores e em particular de Paulo VI, na Populorum progressio e na Octogesima adveniens, e de João Paulo II Bento XVI admoesta com realismo que a exploração desconsiderada da natureza corre o risco de arrasar o próprio homem, vítima desta "degradação". E a análise face à crise, como na Caritas in veritate, é mais uma vez realista quando recorda os "prófugos ambientais", a miopia económica e política de muitos, mas também a ocasião que a própria crise pode oferecer para mudar, sem se abandonar a catastrofismos não provados e contudo estéreis.
Eis então a evocação do tema da salvaguarda da criação com o convite muito realista a prever as suas despesas "em termos ambientais e sociais" que devem ser avaliadas ressalta a mensagem "como uma voz essencial da cifra global da própria actividade económica". Por fim e sobretudo o tema da responsabilidade em relação aos mais pobres e às gerações futuras, com a exortação a novos estilos de vida. Porque a criação, iluminada por Cristo, é um dom de Deus à inteira família humana.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 19 de Dezembro de 2009)
Também na questão ambiental devem portanto ser rejeitados o ecocentrismo e o biocentrismo, visões que propendem a absolutizar o próprio ambiente ou a vida animal e vegetal. Com a consequência de abrir o caminho a "um novo panteísmo com tonalidades neopagãs", como explicitamente denuncia o documento papal.
No centro do texto que Bento XVI propõe para o próximo dia mundial da paz permanece ao contrário a mensagem da narração bíblica sobre as origens do mundo, com o mandato de cultivar e preservar a terra. Uma tarefa que é confiada àquela criatura cuja centralidade, não obstante a culpa originária, brilha nos textos sagrados judaicos e cristãos, já no século II sintetizada na expressão de Ireneu, querida a Paulo VI, que identificava a glória de Deus isto é, a sua presença no ser humano vivo (gloria Dei vivens homo). "O que é o homem para dele Te recordares", pergunta de facto o salmista a Deus com admiração. Paralelamente ao do homem, na mensagem do Papa volta com insistência como motivo condutor o tema da responsabilidade em relação à criação. Em continuidade com o ensinamento dos seus predecessores e em particular de Paulo VI, na Populorum progressio e na Octogesima adveniens, e de João Paulo II Bento XVI admoesta com realismo que a exploração desconsiderada da natureza corre o risco de arrasar o próprio homem, vítima desta "degradação". E a análise face à crise, como na Caritas in veritate, é mais uma vez realista quando recorda os "prófugos ambientais", a miopia económica e política de muitos, mas também a ocasião que a própria crise pode oferecer para mudar, sem se abandonar a catastrofismos não provados e contudo estéreis.
Eis então a evocação do tema da salvaguarda da criação com o convite muito realista a prever as suas despesas "em termos ambientais e sociais" que devem ser avaliadas ressalta a mensagem "como uma voz essencial da cifra global da própria actividade económica". Por fim e sobretudo o tema da responsabilidade em relação aos mais pobres e às gerações futuras, com a exortação a novos estilos de vida. Porque a criação, iluminada por Cristo, é um dom de Deus à inteira família humana.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 19 de Dezembro de 2009)
Reconhecidas as virtudes heróicas de Pio XII e João Paulo II, assim como o martírio do Padre Popieluszko
Vídeo em espanhol
A Igreja reconhece oficialmente “as virtudes heróicas” de Eugénio Pacelli e de Karol Wojtyla - os Papas Pio XII e João Paulo II, abrindo assim o caminho para os respectivos processos de beatificação. De facto, em audiência pessoal ao arcebispo D. Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Bento XVI autorizou a publicação de uma série de vinte e um decretos, dez dos quais relativos ao reconhecimento de milagres atribuídos à intercessão de outros tantos Beatos ou Veneráveis; um relativo ao martírio do Servo de Deus, padre Jorge Popieluszko, polaco; e finalmente outros dez decretos sobre as virtudes heróicas de dez Servos de Deus, entre os quais Pacelli e Wojtyla.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI – “Os santos constituem o presente e o futuro da Igreja e da sociedade”
Vídeo em espanhol
Os santos não são gente do passado, mas sim o presente e o futuro da Igreja e da sociedade: sublinhou Bento XVI, recebendo neste sábado, no Vaticano, os membros e colaboradores da Congregação para as Causas dos Santos, liderados pelo respectivo Prefeito, o arcebispo Angelo Amato. O Papa evocou o quadragésimo aniversário da instituição, da parte de Paulo VI, deste dicastério da Cúria Romana, conferindo-lhe a sua forma actual, mais orgânica e moderna, para concretizar aquele discernimento que a Igreja, desde as origens, pôs em acto para reconhecer a santidade dos seus filhos. Um “serviço à edificação do Povo de Deus”, “significativo contributo para a obra da evangelização”:
“Quando a Igreja venera um Santo, anuncia a eficácia do Evangelho e descobre com alegria que a presença de Cristo no mundo, reconhecida e adorada na fé, é capaz de transfigurar a vida do homem, produzindo frutos de salvação para toda a humanidade”.
Aliás, observou ainda o Papa, “cada beatificação e canonização é, para os cristãos, um forte encorajamento a viver com intensidade e entusiasmo o seguimento de Cristo, caminhando para a plenitude da existência cristã e para a perfeição da caridade”.
“Os Santos – sinal daquela radical novidade que o Filho de Deus, com a sua incarnação, morte e ressurreição, inseriu na natureza humana, e insignes testemunhas da fé - não são representantes do passado, mas constituem o presente e o futuro da Igreja e da sociedade”.
Bento XVI prosseguiu fazendo alusão à sua última Encíclica – “Caritas in veritate” (caridade na verdade): “Eles [os santos] realizaram em plenitude aquela caritas in veritate que é o sumo valor da vida cristã, e são como as faces de um prisma, sobre as quais, com variadas diferenciações, se reflecte a única luz que é Cristo”.
O Papa observou ainda que a vida de cada santo, de qualquer parte da terra, apresenta sempre “duas significativas constantes”. Por um lado, o facto de a sua relação com o Senhor nunca ser repetitiva, exprimindo-se em “modalidades autênticas, vivas e originais, brotando de um diálogo com o Senhor intenso e envolvente, que valoriza e enriquece mesmo as formas externas”. Além disso, na vida destes nossos irmãos e irmãs, “vem ao de cima a contínua busca da perfeição evangélica, a recusa da mediocridade e a tensão em direcção à total pertença a Cristo”.
Na parte final do discurso que dirigiu aos membros e colaboradores da Congregação para as Causas dos Santos, o Papa referiu-se à oportunidade espiritual e pastoral que constitui o longo processo que do reconhecimento da heroicidade das virtudes ou do martírio conduz depois à beatificação e finalmente, quando é o caso, à canonização:
“No itinerário para o reconhecimento da santidade, emerge uma riqueza espiritual e pastoral que abrange toda a comunidade cristã. A santidade – isto é, a transfiguração das pessoas e das realidades humanas à imagem de Cristo ressuscitado - representa o objectivo último do plano de salvação divina, como recorda o apóstolo Paulo: ‘Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação’.”
(Fonte: site Radio Vaticana)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia e depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia atribuída (a partir da trad. de Solesmes, Leccionário, t. 3, p. 1039 rev.)
«O menino saltou de alegria no meu seio»
Que mistério novo e admirável! João não nasceu ainda e já fala através dos seus saltos. Ainda não apareceu e já profere anúncios. Ainda não pode gritar e já se faz ouvir através dos seus actos. Ainda não começou a sua vida e já prega a Deus. Ainda não vê a luz e já aponta para o Sol. Ainda não foi dado ao mundo e já se apressa a agir como precursor. O Senhor está ali: ele não é capaz de se conter, não suporta os limites fixados pela natureza, esforça-se por romper a prisão do seio materno e procura dar a conhecer antecipadamente a vinda do Salvador. Ele diz: «Aquele que rompe as cadeias chegou e eu continuo em cadeias, sou forçado a continuar aqui? O Verbo vem para restabelecer tudo e eu permaneço cativo? Vou sair e vou correr diante d'Ele e proclamarei a todos: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!» (Jo 1, 29)
Mas diz-nos, João: ainda retido na obscuridade do seio da tua mãe, como é que vês e ouves? Como contemplas as coisas divinas? Como podes tu saltar e exultar? Ele responde: «Grande é o mistério que se cumpre – é um feito que escapa à compreensão do homem. Tenho o direito de inovar na ordem natural por causa d'Aquele que deve inovar na ordem sobrenatural. Vejo antes mesmo de nascer, porque vejo em gestação o Sol de Justiça (Ml 3, 20). Apercebo-me pelo ouvido porque, vindo ao mundo, sou a voz que precede o grande Verbo. Grito porque contemplo, revestido da Sua carne, o Filho único do Pai. Exulto porque vejo o Criador do universo receber a forma humana. Salto de alegria porque penso que o Redentor do mundo tomou corpo. Sou o precursor da Sua vinda e antecipo o vosso testemunho com o meu.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia atribuída (a partir da trad. de Solesmes, Leccionário, t. 3, p. 1039 rev.)
«O menino saltou de alegria no meu seio»
Que mistério novo e admirável! João não nasceu ainda e já fala através dos seus saltos. Ainda não apareceu e já profere anúncios. Ainda não pode gritar e já se faz ouvir através dos seus actos. Ainda não começou a sua vida e já prega a Deus. Ainda não vê a luz e já aponta para o Sol. Ainda não foi dado ao mundo e já se apressa a agir como precursor. O Senhor está ali: ele não é capaz de se conter, não suporta os limites fixados pela natureza, esforça-se por romper a prisão do seio materno e procura dar a conhecer antecipadamente a vinda do Salvador. Ele diz: «Aquele que rompe as cadeias chegou e eu continuo em cadeias, sou forçado a continuar aqui? O Verbo vem para restabelecer tudo e eu permaneço cativo? Vou sair e vou correr diante d'Ele e proclamarei a todos: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!» (Jo 1, 29)
Mas diz-nos, João: ainda retido na obscuridade do seio da tua mãe, como é que vês e ouves? Como contemplas as coisas divinas? Como podes tu saltar e exultar? Ele responde: «Grande é o mistério que se cumpre – é um feito que escapa à compreensão do homem. Tenho o direito de inovar na ordem natural por causa d'Aquele que deve inovar na ordem sobrenatural. Vejo antes mesmo de nascer, porque vejo em gestação o Sol de Justiça (Ml 3, 20). Apercebo-me pelo ouvido porque, vindo ao mundo, sou a voz que precede o grande Verbo. Grito porque contemplo, revestido da Sua carne, o Filho único do Pai. Exulto porque vejo o Criador do universo receber a forma humana. Salto de alegria porque penso que o Redentor do mundo tomou corpo. Sou o precursor da Sua vinda e antecipo o vosso testemunho com o meu.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 20 de Dezembro de 2009
São Lucas 1,39-45
Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
“Dia 19 de Dezembro. “O que devo eu a Deus, como cristão! A minha falta de correspondência a essa dívida tem-me feito chorar de dor: de dor de Amor. Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa!...”, anota durante o retiro que faz em Pamplona.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/19-12-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/19-12-5)
O sismo e o livro de Job
Foi um alvoroço, o sismo de ontem! Sobretudo, porque nunca se sabe quando é que a terra treme. É um enigma que nem os cientistas mais avançados, dotados da maior tecnologia do mundo são capazes de prever. E por isso – como bem sabemos – de um momento para o outro tudo, na nossa vida pode, literalmente, desabar.
Acontecimentos deste tipo, remetem-nos para o essencial. Ou seja, para a dependência original do Homem, para o reconhecimento de uma presença incomparavelmente maior do que nós, que nos cria e dá vida.
“Onde estavas quando lancei os fundamentos da terra?”, pergunta Deus a Job, num célebre diálogo bíblico. “Diz-mo, se a tua inteligência dá para tanto. Sabes quem determinou as suas dimensões?”
As perguntas do livro de Job põem a nu a nossa pequenez, mas, no dia a dia, bem depressa nos esquecemos.
Que o Natal nos ajude a tomar consciência disto. Porque o mais extraordinário é que a grande presença incomparável do livro de Job é a mesma que, de hoje a uma semana, vai bater à porta do nosso coração, como um menino recém-nascido.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Acontecimentos deste tipo, remetem-nos para o essencial. Ou seja, para a dependência original do Homem, para o reconhecimento de uma presença incomparavelmente maior do que nós, que nos cria e dá vida.
“Onde estavas quando lancei os fundamentos da terra?”, pergunta Deus a Job, num célebre diálogo bíblico. “Diz-mo, se a tua inteligência dá para tanto. Sabes quem determinou as suas dimensões?”
As perguntas do livro de Job põem a nu a nossa pequenez, mas, no dia a dia, bem depressa nos esquecemos.
Que o Natal nos ajude a tomar consciência disto. Porque o mais extraordinário é que a grande presença incomparável do livro de Job é a mesma que, de hoje a uma semana, vai bater à porta do nosso coração, como um menino recém-nascido.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
25º aniversário das Servas do Lar Mãe
As Servas do Lar da Mãe este ano celebram o 25º aniversário de sua fundação, no dia 22 de Setembro de 1984, em Toledo, Espanha. Somente dois anos antes, diante do túmulo de São Pedro, em Roma, havia nascido o movimento apostólico Lar da Mãe da Juventude. Desde o início, seu fundador, o P. Rafael Alonso Reymundo se esforçou para inculcar no coração dos jovens que se iam reunindo ao seu redor o amor pelas três missões do Lar da Mãe, isto é: a defesa da Eucaristia, a defesa da honra de Maria, especialmente o privilégio de sua virgindade e a conquista dos jovens para Jesus Cristo.
No seio deste movimento apostólico, germinou a vocação das primeiras Servas do lar da Mãe, chamadas a viver em plenitude a tríplice missão do Lar, em uma vida de profunda intimidade com a Virgem Maria, conjugando uma forte dimensão contemplativa com um grande dinamismo apostólico. Nascidas para o serviço da Igreja e das almas, as Servas tratam de ser reflexo da maternidade da Virgem no mundo, tratam de ser sinal e testemunha do divino. As Servas do Lar da Mãe são uma família espiritual que não se definem pelo seu trabalho mas sim pelo seu ser peculiar de acordo com o seu carisma. Receberam a aprovação da Igreja na diocese de Cuenca (Espanha) no dia 8 de Dezembro de 1994. Esta pequena semente plantada há 25 anos continua desenvolvendo-se com uma grande potência de vida. Actualmente as Servas são 96 irmãs e possuem 13 casas espalhadas por todo o mundo
(Fonte: H2O News)
No seio deste movimento apostólico, germinou a vocação das primeiras Servas do lar da Mãe, chamadas a viver em plenitude a tríplice missão do Lar, em uma vida de profunda intimidade com a Virgem Maria, conjugando uma forte dimensão contemplativa com um grande dinamismo apostólico. Nascidas para o serviço da Igreja e das almas, as Servas tratam de ser reflexo da maternidade da Virgem no mundo, tratam de ser sinal e testemunha do divino. As Servas do Lar da Mãe são uma família espiritual que não se definem pelo seu trabalho mas sim pelo seu ser peculiar de acordo com o seu carisma. Receberam a aprovação da Igreja na diocese de Cuenca (Espanha) no dia 8 de Dezembro de 1994. Esta pequena semente plantada há 25 anos continua desenvolvendo-se com uma grande potência de vida. Actualmente as Servas são 96 irmãs e possuem 13 casas espalhadas por todo o mundo
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Diatessaron, 1, 11-13 (a partir da trad. SC 127, p. 49 rev.)
«Zacarias regressou a casa. Passados esses dias, sua esposa Isabel concebeu»
O anjo disse-lhe: «A tua súplica foi atendida». Se Zacarias acreditava que a sua oração seria atendida, rezava bem; se não acreditava, rezava mal. Estava na altura de a sua oração ser atendida; contudo, ele duvidou. Foi portanto justificado que, a partir desse preciso momento, tivesse ficado mudo. Anteriormente, ele rezava para ter um filho; no momento em que a sua oração foi atendida, mudou e disse: «Como é isso possível?» Dado que a sua boca duvidou da sua oração, perdeu a fala. [...] Enquanto Zacarias acreditava, falava; assim que deixou de acreditar, calou-se. Enquanto acreditava, falava: «Eu acreditei, por isso falei» (Sl 115, 10). Porque desprezou a palavra do anjo, esta palavra atormentou-o, a fim de que ele honrasse pelo seu silêncio a palavra que tinha desprezado.
Convinha que ficasse muda a boca que tinha dito: «Como é isso possível?», para que aprendesse a possibilidade do milagre. A língua que estava solta foi presa, para que aprendesse que Aquele que tinha prendido a língua podia desprender o seio. Assim, pois, a experiência instruiu aquele que não tinha aceitado o ensinamento da fé. [...] Ele aprendeu assim que aquele que tinha fechado uma boca aberta podia abrir um seio fechado.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Diatessaron, 1, 11-13 (a partir da trad. SC 127, p. 49 rev.)
«Zacarias regressou a casa. Passados esses dias, sua esposa Isabel concebeu»
O anjo disse-lhe: «A tua súplica foi atendida». Se Zacarias acreditava que a sua oração seria atendida, rezava bem; se não acreditava, rezava mal. Estava na altura de a sua oração ser atendida; contudo, ele duvidou. Foi portanto justificado que, a partir desse preciso momento, tivesse ficado mudo. Anteriormente, ele rezava para ter um filho; no momento em que a sua oração foi atendida, mudou e disse: «Como é isso possível?» Dado que a sua boca duvidou da sua oração, perdeu a fala. [...] Enquanto Zacarias acreditava, falava; assim que deixou de acreditar, calou-se. Enquanto acreditava, falava: «Eu acreditei, por isso falei» (Sl 115, 10). Porque desprezou a palavra do anjo, esta palavra atormentou-o, a fim de que ele honrasse pelo seu silêncio a palavra que tinha desprezado.
Convinha que ficasse muda a boca que tinha dito: «Como é isso possível?», para que aprendesse a possibilidade do milagre. A língua que estava solta foi presa, para que aprendesse que Aquele que tinha prendido a língua podia desprender o seio. Assim, pois, a experiência instruiu aquele que não tinha aceitado o ensinamento da fé. [...] Ele aprendeu assim que aquele que tinha fechado uma boca aberta podia abrir um seio fechado.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 19 de Dezembro de 2009
São Lucas 1,5-25
No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias, cuja esposa era da descendência de Aarão e se chamava Isabel.
Ambos eram justos diante de Deus, cumprindo irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Não tinham filhos, pois Isabel era estéril, e os dois eram de idade avançada.
Ora, estando Zacarias no exercício das funções sacerdotais diante de Deus, na ordem da sua classe, coube-lhe, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso.
Todo o povo estava da parte de fora em oração, à hora do incenso.
Então, apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso.
Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e encheu-se de temor.
Mas o anjo disse-lhe: «Não temas, Zacarias: a tua súplica foi atendida. Isabel, tua esposa, vai dar te um filho e tu vais chamar-lhe João.
Será para ti motivo de regozijo e de júbilo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento.
Pois ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe
e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.
Irá à frente, diante do Senhor, com o espírito e o poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições.»
Zacarias disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso, se estou velho e a minha esposa é de idade avançada?»
O anjo respondeu: «Eu sou Gabriel, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te falar e anunciar esta Boa-Nova.
Vais ficar mudo, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão na altura própria.»
O povo, entretanto, aguardava Zacarias e admirava se por ele se demorar no santuário.
Quando saiu, não lhes podia falar e eles compreenderam que tinha tido uma visão no santuário. Fazia-lhes sinais e continuava mudo.
Terminados os dias do seu serviço, regressou a casa.
Passados esses dias, sua esposa Isabel concebeu e, durante cinco meses, permaneceu oculta.
Dizia ela: «O Senhor procedeu assim para comigo, nos dias em que viu a minha ignomínia e a eliminou perante os homens.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias, cuja esposa era da descendência de Aarão e se chamava Isabel.
Ambos eram justos diante de Deus, cumprindo irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Não tinham filhos, pois Isabel era estéril, e os dois eram de idade avançada.
Ora, estando Zacarias no exercício das funções sacerdotais diante de Deus, na ordem da sua classe, coube-lhe, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso.
Todo o povo estava da parte de fora em oração, à hora do incenso.
Então, apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso.
Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e encheu-se de temor.
Mas o anjo disse-lhe: «Não temas, Zacarias: a tua súplica foi atendida. Isabel, tua esposa, vai dar te um filho e tu vais chamar-lhe João.
Será para ti motivo de regozijo e de júbilo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento.
Pois ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe
e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.
Irá à frente, diante do Senhor, com o espírito e o poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições.»
Zacarias disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso, se estou velho e a minha esposa é de idade avançada?»
O anjo respondeu: «Eu sou Gabriel, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te falar e anunciar esta Boa-Nova.
Vais ficar mudo, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão na altura própria.»
O povo, entretanto, aguardava Zacarias e admirava se por ele se demorar no santuário.
Quando saiu, não lhes podia falar e eles compreenderam que tinha tido uma visão no santuário. Fazia-lhes sinais e continuava mudo.
Terminados os dias do seu serviço, regressou a casa.
Passados esses dias, sua esposa Isabel concebeu e, durante cinco meses, permaneceu oculta.
Dizia ela: «O Senhor procedeu assim para comigo, nos dias em que viu a minha ignomínia e a eliminou perante os homens.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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