A santidade compõe-se de heroísmos. Por isso, no trabalho pede-se-nos o heroísmo de rematar bem as tarefas que nos cabem, dia após dia, embora se repitam as mesmas ocupações. Se não, não queremos ser santos!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 529)
Perguntaste-me o que podes oferecer ao Senhor. Não necessito de pensar na resposta: as mesmas coisas de sempre, mas mais bem acabadas, com um remate de amor, que te leve a pensar mais n'Ele e menos em ti.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 495)
Ao retomar as tuas ocupações normais, escapou-te uma espécie de grito de protesto: sempre a mesma coisa!
E eu disse-te: – Sim, sempre a mesma coisa. Mas essa actividade vulgar, igual à dos teus companheiros de profissão, há-de ser para ti uma oração contínua, com as mesmas palavras íntimas, mas cada dia com música diferente.
É missão muito nossa transformar a prosa desta vida em decassílabos, em poesia heróica.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 500)
Coloca na tua mesa de trabalho, no teu quarto, na tua carteira... uma imagem de Nossa Senhora, e dirige-Lhe o olhar ao começar as tuas tarefas, enquanto as realizas, e ao terminá-las. Ela te alcançará – eu to garanto – a força necessária para fazeres da tua ocupação um diálogo amoroso com Deus.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 531)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Servir a verdade com coragem, ajudando a ler a realidade dum ponto de vista evangélico
A cultura dominante, aquela que é difusa no areópago mediático coloca-se em relação á verdade com uma atitude céptica e relativista, considerando-a como uma simples opinião e por conseguinte considerando possíveis e legitimas muitas verdades.
Recordou o Papa Bento XVI recebendo nesta sexta feira em audiência no Vaticano os representantes da federação italiana dos semanários católicos, para sublinhar a importância da tarefa dos media católicos.
Os órgãos de informação são chamados a servir com coragem a verdade, para ajudar a opinião publica a olhar e a ler a realidade dum ponto de vista evangélico. Trata-se de apresentar as razões da fé, que, enquanto tais, vão para além de qualquer visão ideológica e têm pleno direito de cidadania no debate publico. Desta exigência nasce o vosso empenho constante no sentido de dar voz a um ponto de vista que seja o espelho do pensamento católico em todas as questões éticas e sociais”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
O Papa convida os religiosos a serem um Evangelho vivo e anunciadores do Deus desconhecido
A vida fraterna é um dos aspectos que os jovens mais procuram quando se aproximam da vida religiosa e a fraternidade é um elemento profético numa sociedade fortemente individualista. Além disso é a fraternidade que ajuda a não acomodar-se com os critérios deste mundo: o individualismo, o consumismo e o materialismo. Foi o que sublinhou o Papa durante a audiência aos participantes na assembleia-geral da União dos superiores gerais. Na audiência encontrava-se também a direcção da união internacional das superioras gerais.
Bento XVI incitou também os superiores e as superioras das ordens religiosas a recordarem que uma parte importante da animação espiritual e do governo é a procura comum dos meios para favorecer a comunhão, a comunicação recíproca, o calor e a verdade nas relações recíprocas.
Depois de ter recomendado a centralidade da Palavra de Deus na vida religiosa, Bento XVI salientou que a vida fraterna é um dos aspectos que mais atraem os jovens, um elemento profético importante que os religiosos oferecem a uma sociedade fortemente individualista.
Sem o discernimento acompanhado pela oração e pela reflexão a vida consagrada corre o perigo de adoptar os critérios deste mundo: individualismo, consumismo, materialismo; critérios que destroem a fraternidade e fazem perder fascínio e mordente á própria vida consagrada
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Orar pela vida e pelo amor
Amanhã, em todo o mundo católico, reza-se pela vida nascente.
O pedido partiu do Papa que, preocupado com os ataques e desrespeito pela vida humana desde a sua concepção, convida os bispos e fiéis de todas as dioceses dos cinco continentes a unirem-se com ele numa vigília de oração a favor de uma cultura da vida e do amor.
Como se tem dito – a propósito desta iniciativa – o Ocidente gasta mais dinheiro a fazer abortos do que a ajudar quem quer ter filhos. É uma espécie de tiro no pé, sobretudo na Europa que, assim, ao matar através do aborto, rouba a si própria as suas grandes esperanças.
O próprio Papa, no seu mais recente livro - “A luz do mundo” - interroga-se quantas crianças mortas poderiam vi a ser génios, trazer algo novo à humanidade, dar origem a um novo Mozart ou até mesmo inventar novas tecnologias. E é preciso não esquecer toda a capacidade humana que é destruída quando se exclui os fetos como seres humanos, cuja dignidade e direito à vida merecem o nosso respeito.
Bento XVI pede-nos para rezarmos com ele por esta intenção.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
O pedido partiu do Papa que, preocupado com os ataques e desrespeito pela vida humana desde a sua concepção, convida os bispos e fiéis de todas as dioceses dos cinco continentes a unirem-se com ele numa vigília de oração a favor de uma cultura da vida e do amor.
Como se tem dito – a propósito desta iniciativa – o Ocidente gasta mais dinheiro a fazer abortos do que a ajudar quem quer ter filhos. É uma espécie de tiro no pé, sobretudo na Europa que, assim, ao matar através do aborto, rouba a si própria as suas grandes esperanças.
O próprio Papa, no seu mais recente livro - “A luz do mundo” - interroga-se quantas crianças mortas poderiam vi a ser génios, trazer algo novo à humanidade, dar origem a um novo Mozart ou até mesmo inventar novas tecnologias. E é preciso não esquecer toda a capacidade humana que é destruída quando se exclui os fetos como seres humanos, cuja dignidade e direito à vida merecem o nosso respeito.
Bento XVI pede-nos para rezarmos com ele por esta intenção.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Tema para reflexão - Novíssimos - Morte (7)
Pensemos bem nisto: enquanto vivemos esta vida terrena, vivemos para morrer ou para viver?
Se vivemos em Cristo, vivemos para viver, porque em Cristo não há morte, nem Ele nos deixa morrer.
(JMA, sobre Morte 7, 2010.10.26)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Se vivemos em Cristo, vivemos para viver, porque em Cristo não há morte, nem Ele nos deixa morrer.
(JMA, sobre Morte 7, 2010.10.26)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
S. Josemaría nesta data em 1967
“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”. Quando escutamos com atenção este brado de S. Paulo, sentimo-nos comovidos e bate em nós com mais força o nosso coração. Hoje, mais uma vez o repito a mim mesmo e também o recordo a vós e à Humanidade inteira: esta é a vontade de Deus, que sejamos santos. Para pacificar as almas com uma paz autêntica, para transformar a Terra, para procurar no mundo e através das coisas do mundo a Deus Nosso Senhor, é indispensável a santidade pessoal”. É assim que começa a homilia que prega neste dia.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Heróica na luta pela dignidade humana
França condecorou recentemente com a Légion d'honneur, uma mulher que venceu o sindroma locked-in mas vive tetraplégica há 30 anos. Maryannick Pavageau, de 56 anos de idade, recebeu esta distinção por anos de luta pela dignidade dos deficientes e incapacitados.
Em 1984, quando tinha 29 anos, sofreu um AVC que a deixou completamente paralisada. Durante meses esteve em coma. Quando acordou, só conseguia mexer as pálpebras. Mais tarde recuperou alguma fala e um pouco de movimentos nalguns dedos. Mas continuava a precisar de apoio profissional
permanente quando voltou para casa, passados 32 meses no hospital.
Tinha marido e uma filha de dois anos, e mal conseguia comunicar com eles. Deve ter sido arrasador para uma mulher activa, que trabalhava como advogada e conselheira matrimonial.
Mas a Senhora Pavageau é uma mulher de determinação e coragem. "Quando descobri o estado em que estava, nunca me ocorreu perguntar - Porquê a mim?", disse ela. "Em vez disso, dizia - O que virá a seguir?"
Apesar de sofrer de incapacidades extremas, conseguiu criar a sua filha Myriam - que é hoje Diplomata -, viajou distâncias como Roma ou Pequim e tornou-se activista pelos portadores de deficiência contra a eutanásia. Jean Leonetti, médico cardiologista e deputado no Parlamento Francês, que em 2008 escreveu um relatório para o Governo que fechou a porta à legalização da eutanásia, ficou tão impressionado com a sua inteligência e coragem que dedicou um capítulo inteiro do seu livro sobre eutanásia para descrever como ela foi capaz de suportar a sua deficiência. Pôs-lhe o título "A força imóvel".
A entrevista que a Senhora Pavageau deu ao Dr. Leonetti, quando este recolhia material para o seu relatório, é muito comovente.
"Toda a situação dolorosa inspira respeito, mas dizer isso é suficiente quando as pessoas pedem ajuda? Devemos apurar o significado das palavras, distanciar-nos e não nos deixarmos apanhar pelas ondas da emoção. Vamos distinguir aquilo que é apresentado como um gesto de amor e o que é, efectivamente, um grande clamor e busca desesperada de amor.
"Chegou certamente a altura em que as associações que defendem os mais fracos devem juntar-se ao debate em curso e afirmar, inequivocamente, que todas as pessoas, apesar da sua incapacidade, a sua deficiência ou desânimo, ocupam um lugar na sociedade e não há limites para a dignidade humana."
"Confesso que por vezes me sinto desencorajada. Fico completamente esgotada...
Mas como resposta ao nosso profundo estado de desânimo, teremos somente direito a um "gesto de amor" final, tal como é hipocritamente chamado?
Reconheço absolutamente que a nossa situação pode por vezes ser difícil. Mesmo que possa haver alívio para a dor física, existe o sofrimento mental. Mas pode aguentar-se, não se está sozinho. Devemos alimentar a esperança, nem que seja no progresso da ciência."
Depois de receber a condecoração esta semana, a Senhora Pavageau, residente em Sainte Nazaire, na costa atlântica, deu uma entrevista sobre a sua vida a um jornal local.
"Toda a vida vale a pena ser vivida", disse ela. "Pode ter beleza, apesar do estado em que nos encontrarmos. E a mudança é sempre possível. É esta a mensagem de esperança que quero transmitir. Sou firmemente contra a eutanásia porque não é o sofrimento físico que conduz o nosso desejo de morrer, mas sim um momento de desânimo e falta de coragem, sentirmo-nos um peso... Todos os que pedem para morrer procuram essencialmente amor".
Apesar da sua paralisia e da permanente necessidade de apoio especializado, ela foi animada a lutar pela sua vida pelo amor que dedica à sua Família. "A minha vida não é o que eu poderia ter sido, mas é a minha vida. Até ao fim, tenho sido fiel aos meus valores. Tinha o amor do meu marido e da minha filha Myriam, que tinha dois anos nessa altura e que me deu força para poder lutar. Mesmo com as dificuldades que tinha para falar, a Myriam sempre me entendeu.
Há dois anos atrás, a Senhora Pavageau escreveu um artigo em que critica duramente a discussão sobre a eutanásia nos meios de comunicação social. "As declarações públicas produzem danos colaterais inesperados entre pessoas que sofrem doenças graves como o Sindroma Locked-in. Somos consumidores permanentes de programas de televisão e de rádio. Em resposta ao nosso profundo desânimo - e quem está livre disso? - só nos oferecem este direito final, hipocritamente baptizado como um sinal de amor".
"Um estudo recente sobre a qualidade de vida de doentes que sofrem do sindroma locked-in verificou, para grande surpresa dos profissionais de medicina, que à pergunta, ‘se tivesse um ataque de coração quereria ser reanimado?', a grande maioria de nós respondeu que Sim".
Ela está orgulhosa de ter sido investida como Cavaleiro da Legião de Honra, a condecoração francesa mais elevada, embora veja nisso o reconhecimento de todos aqueles que foram feridos na sua dignidade ao serem chamados "vegetais". A Senhora Pavageau sorri e diz ao repórter, "Se alguém me tivesse dito que isto ia acontecer-me algum dia, eu nunca teria acreditado!"
Michael Cook (editor de MercatorNet)
Aceprensa
Em 1984, quando tinha 29 anos, sofreu um AVC que a deixou completamente paralisada. Durante meses esteve em coma. Quando acordou, só conseguia mexer as pálpebras. Mais tarde recuperou alguma fala e um pouco de movimentos nalguns dedos. Mas continuava a precisar de apoio profissional
permanente quando voltou para casa, passados 32 meses no hospital.
Tinha marido e uma filha de dois anos, e mal conseguia comunicar com eles. Deve ter sido arrasador para uma mulher activa, que trabalhava como advogada e conselheira matrimonial.
Mas a Senhora Pavageau é uma mulher de determinação e coragem. "Quando descobri o estado em que estava, nunca me ocorreu perguntar - Porquê a mim?", disse ela. "Em vez disso, dizia - O que virá a seguir?"
Apesar de sofrer de incapacidades extremas, conseguiu criar a sua filha Myriam - que é hoje Diplomata -, viajou distâncias como Roma ou Pequim e tornou-se activista pelos portadores de deficiência contra a eutanásia. Jean Leonetti, médico cardiologista e deputado no Parlamento Francês, que em 2008 escreveu um relatório para o Governo que fechou a porta à legalização da eutanásia, ficou tão impressionado com a sua inteligência e coragem que dedicou um capítulo inteiro do seu livro sobre eutanásia para descrever como ela foi capaz de suportar a sua deficiência. Pôs-lhe o título "A força imóvel".
A entrevista que a Senhora Pavageau deu ao Dr. Leonetti, quando este recolhia material para o seu relatório, é muito comovente.
"Toda a situação dolorosa inspira respeito, mas dizer isso é suficiente quando as pessoas pedem ajuda? Devemos apurar o significado das palavras, distanciar-nos e não nos deixarmos apanhar pelas ondas da emoção. Vamos distinguir aquilo que é apresentado como um gesto de amor e o que é, efectivamente, um grande clamor e busca desesperada de amor.
"Chegou certamente a altura em que as associações que defendem os mais fracos devem juntar-se ao debate em curso e afirmar, inequivocamente, que todas as pessoas, apesar da sua incapacidade, a sua deficiência ou desânimo, ocupam um lugar na sociedade e não há limites para a dignidade humana."
"Confesso que por vezes me sinto desencorajada. Fico completamente esgotada...
Mas como resposta ao nosso profundo estado de desânimo, teremos somente direito a um "gesto de amor" final, tal como é hipocritamente chamado?
Reconheço absolutamente que a nossa situação pode por vezes ser difícil. Mesmo que possa haver alívio para a dor física, existe o sofrimento mental. Mas pode aguentar-se, não se está sozinho. Devemos alimentar a esperança, nem que seja no progresso da ciência."
Depois de receber a condecoração esta semana, a Senhora Pavageau, residente em Sainte Nazaire, na costa atlântica, deu uma entrevista sobre a sua vida a um jornal local.
"Toda a vida vale a pena ser vivida", disse ela. "Pode ter beleza, apesar do estado em que nos encontrarmos. E a mudança é sempre possível. É esta a mensagem de esperança que quero transmitir. Sou firmemente contra a eutanásia porque não é o sofrimento físico que conduz o nosso desejo de morrer, mas sim um momento de desânimo e falta de coragem, sentirmo-nos um peso... Todos os que pedem para morrer procuram essencialmente amor".
Apesar da sua paralisia e da permanente necessidade de apoio especializado, ela foi animada a lutar pela sua vida pelo amor que dedica à sua Família. "A minha vida não é o que eu poderia ter sido, mas é a minha vida. Até ao fim, tenho sido fiel aos meus valores. Tinha o amor do meu marido e da minha filha Myriam, que tinha dois anos nessa altura e que me deu força para poder lutar. Mesmo com as dificuldades que tinha para falar, a Myriam sempre me entendeu.
Há dois anos atrás, a Senhora Pavageau escreveu um artigo em que critica duramente a discussão sobre a eutanásia nos meios de comunicação social. "As declarações públicas produzem danos colaterais inesperados entre pessoas que sofrem doenças graves como o Sindroma Locked-in. Somos consumidores permanentes de programas de televisão e de rádio. Em resposta ao nosso profundo desânimo - e quem está livre disso? - só nos oferecem este direito final, hipocritamente baptizado como um sinal de amor".
"Um estudo recente sobre a qualidade de vida de doentes que sofrem do sindroma locked-in verificou, para grande surpresa dos profissionais de medicina, que à pergunta, ‘se tivesse um ataque de coração quereria ser reanimado?', a grande maioria de nós respondeu que Sim".
Ela está orgulhosa de ter sido investida como Cavaleiro da Legião de Honra, a condecoração francesa mais elevada, embora veja nisso o reconhecimento de todos aqueles que foram feridos na sua dignidade ao serem chamados "vegetais". A Senhora Pavageau sorri e diz ao repórter, "Se alguém me tivesse dito que isto ia acontecer-me algum dia, eu nunca teria acreditado!"
Michael Cook (editor de MercatorNet)
Aceprensa
Papa convoca Igreja para rezar pela vida
Vigília mundial decorre a 27 de Novembro e chama católicos a mobilizar-se contra o aborto
Por iniciativa de Bento XVI, a Igreja Católica vai celebrar, em todo o mundo, uma vigília de oração pela “vida nascente”, no próximo dia 27 de Novembro.
O próprio Papa vai assinalar a data, na Basílica de São Pedro, com a celebração das I vésperas do início do Advento, tempo litúrgico que antecede o Natal. A intenção é “promover o compromisso e o testemunho eclesial por uma cultura da vida e do amor”.
“O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a protecção divina sobre cada ser humano chamado à existência, também como acção de graças a Deus pelo dom da vida recebido dos nossos pais”, disse o Papa, no Vaticano, a 14 de Novembro.
O prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Antonio Cañizares Llovera, e o presidente do Conselho Pontifício para a Família, cardeal Ennio Antonelli, enviaram uma carta aos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, convidando os bispos a promoverem celebrações e iniciativas de oração análogas na suas Igrejas.
A missiva dos responsáveis do Vaticano propõe a adoração eucarística para “dar graças ao Senhor que, com a doação total de si mesmo, deu sentido e valor a toda a vida humana, e para invocar a protecção de todo ser humano chamado à existência”.
O semanário Agência ECCLESIA apresenta um conjunto de textos que ajudam a enquadrar esta iniciativa e, ao mesmo tempo, ilustrar o empenho da Igreja Católica em defesa da vida, nas suas mais diversas fases e nas mais diversas circunstâncias.
Para o padre Duarte da Cunha, secretário-geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCCE), “a necessidade de defender a vida humana desde a concepção é sentida hoje em todos os países da Europa e do mundo”.
“A legislação que tende a ser cada vez mais permissiva e a deixar as crianças desprotegidas e as mães abandonadas a si mesmas é algo que, infelizmente, ainda está em fase de expansão. É estranho que na Europa se gaste mais dinheiro a fazer abortos do que a ajudar quem quer ter filhos e as instituições de apoio à vida”, indica este responsável, no texto que assina, apelando a “políticas justas que defendam a vida, sobretudo a mais vulnerável”.
Walter Osswald, conselheiro do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, considera que a “teoria do plano inclinado, segundo a qual o que se permite excepcionalmente rapidamente se torna usual, aplica-se claramente ao abortamento: inicialmente tolerado em situações especiais, tornou-se acessível a qualquer mulher nas primeiras dez semanas”. No outro extremo da vida humana, na velhice, “há sinais que levam a admitir como provável a proposta de leis que legalizem a eutanásia e o suicídio assistido”.
“Assim, a vida, supremo valor, como tal reconhecida por todos, começa a ser ofendida, desprestigiada, negada. É indispensável, é necessário que todas as pessoas de boa vontade examinem estes problemas e se proclamem defensoras da vida, independentemente das suas convicções políticas ou da presença ou ausência de um credo religioso”, alerta o especialista.
Para o padre João Gonçalves, da diocese de Aveiro, “uma vida humana é sempre uma vida, seja ela entregue a um sábio, seja dada a um indigente de todas as pobrezas, limitações ou fracassos”.
“Conheço pessoas na Prisão e na Rua. Algumas parecendo ter perdido tudo, desde o emprego, a saúde, a família, os amigos e até o nome. E há quem seja tentado a perguntar se também esta gente ‘merece’ viver, e se a sociedade ainda tem tempo e dinheiro a perder com pessoas que nada fazem de útil, para si ou para os outros”, assinala o coordenador nacional da Pastoral dos reclusos e presidente da direcção das «Florinhas do Vouga».
Esta edição destaca ainda a corrente «Oração pela Vida» (www.oracaopelavida.org). “Desejamos que este projecto seja verdadeiramente factor de união, pois a oração não é política, não é polémica, não pode trazer divisões, e com a flexibilidade de forma que propomos, pode sem dúvida fazer parte da vida de todas as paróquias, movimentos e grupos dentro da Igreja”, escreve Thereza Ameal.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Por iniciativa de Bento XVI, a Igreja Católica vai celebrar, em todo o mundo, uma vigília de oração pela “vida nascente”, no próximo dia 27 de Novembro.
O próprio Papa vai assinalar a data, na Basílica de São Pedro, com a celebração das I vésperas do início do Advento, tempo litúrgico que antecede o Natal. A intenção é “promover o compromisso e o testemunho eclesial por uma cultura da vida e do amor”.
“O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a protecção divina sobre cada ser humano chamado à existência, também como acção de graças a Deus pelo dom da vida recebido dos nossos pais”, disse o Papa, no Vaticano, a 14 de Novembro.
O prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Antonio Cañizares Llovera, e o presidente do Conselho Pontifício para a Família, cardeal Ennio Antonelli, enviaram uma carta aos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, convidando os bispos a promoverem celebrações e iniciativas de oração análogas na suas Igrejas.
A missiva dos responsáveis do Vaticano propõe a adoração eucarística para “dar graças ao Senhor que, com a doação total de si mesmo, deu sentido e valor a toda a vida humana, e para invocar a protecção de todo ser humano chamado à existência”.
O semanário Agência ECCLESIA apresenta um conjunto de textos que ajudam a enquadrar esta iniciativa e, ao mesmo tempo, ilustrar o empenho da Igreja Católica em defesa da vida, nas suas mais diversas fases e nas mais diversas circunstâncias.
Para o padre Duarte da Cunha, secretário-geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCCE), “a necessidade de defender a vida humana desde a concepção é sentida hoje em todos os países da Europa e do mundo”.
“A legislação que tende a ser cada vez mais permissiva e a deixar as crianças desprotegidas e as mães abandonadas a si mesmas é algo que, infelizmente, ainda está em fase de expansão. É estranho que na Europa se gaste mais dinheiro a fazer abortos do que a ajudar quem quer ter filhos e as instituições de apoio à vida”, indica este responsável, no texto que assina, apelando a “políticas justas que defendam a vida, sobretudo a mais vulnerável”.
Walter Osswald, conselheiro do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, considera que a “teoria do plano inclinado, segundo a qual o que se permite excepcionalmente rapidamente se torna usual, aplica-se claramente ao abortamento: inicialmente tolerado em situações especiais, tornou-se acessível a qualquer mulher nas primeiras dez semanas”. No outro extremo da vida humana, na velhice, “há sinais que levam a admitir como provável a proposta de leis que legalizem a eutanásia e o suicídio assistido”.
“Assim, a vida, supremo valor, como tal reconhecida por todos, começa a ser ofendida, desprestigiada, negada. É indispensável, é necessário que todas as pessoas de boa vontade examinem estes problemas e se proclamem defensoras da vida, independentemente das suas convicções políticas ou da presença ou ausência de um credo religioso”, alerta o especialista.
Para o padre João Gonçalves, da diocese de Aveiro, “uma vida humana é sempre uma vida, seja ela entregue a um sábio, seja dada a um indigente de todas as pobrezas, limitações ou fracassos”.
“Conheço pessoas na Prisão e na Rua. Algumas parecendo ter perdido tudo, desde o emprego, a saúde, a família, os amigos e até o nome. E há quem seja tentado a perguntar se também esta gente ‘merece’ viver, e se a sociedade ainda tem tempo e dinheiro a perder com pessoas que nada fazem de útil, para si ou para os outros”, assinala o coordenador nacional da Pastoral dos reclusos e presidente da direcção das «Florinhas do Vouga».
Esta edição destaca ainda a corrente «Oração pela Vida» (www.oracaopelavida.org). “Desejamos que este projecto seja verdadeiramente factor de união, pois a oração não é política, não é polémica, não pode trazer divisões, e com a flexibilidade de forma que propomos, pode sem dúvida fazer parte da vida de todas as paróquias, movimentos e grupos dentro da Igreja”, escreve Thereza Ameal.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Reconciliação
«Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta»
(S. Mateus 5,23-24)
«A verdadeira reconciliação entre homens que são adversários e inimigos entre si, só é possível, se se deixarem, simultaneamente, reconciliar com Deus».
(João Paulo II)
(S. Mateus 5,23-24)
«A verdadeira reconciliação entre homens que são adversários e inimigos entre si, só é possível, se se deixarem, simultaneamente, reconciliar com Deus».
(João Paulo II)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o Génesis, n°12, 5 (a partir da trad. SC 7, p. 307 rev.)
«O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão-de passar»
«Bebe a água das tuas fontes e dos teus poços, e que a tua fonte seja realmente tua» (Pr 5, 15.17). Tu que me escutas, tenta ter um poço teu e uma fonte tua; deste modo, quando pegares nas Escrituras, também tu conseguirás descobrir, por ti mesmo, alguma interpretação. Sim, de acordo com o que aprendeste na Igreja, tenta beber da fonte do teu espírito. No interior de ti próprio existe [...] «a água viva» (Jo 4, 10); há canais inesgotáveis e rios engrossados com o sentido espiritual das Escrituras, desde que não estejam obstruídos com terra e entulho. Neste caso, o que é preciso fazer é cavar e limpar, ou seja, expulsar a preguiça do espírito e sacudir o torpor do coração. [...]
Purifica, pois, o teu espírito, para que um dia bebas das tuas fontes e extraias a água viva dos teus poços. Porque se recebeste em ti a palavra de Deus, se recebeste de Jesus a água viva e se a recebeste com fé, ela tornar-se-á em ti «fonte de água que brota para a vida eterna» (Jo 4, 14).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilias sobre o Génesis, n°12, 5 (a partir da trad. SC 7, p. 307 rev.)
«O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão-de passar»
«Bebe a água das tuas fontes e dos teus poços, e que a tua fonte seja realmente tua» (Pr 5, 15.17). Tu que me escutas, tenta ter um poço teu e uma fonte tua; deste modo, quando pegares nas Escrituras, também tu conseguirás descobrir, por ti mesmo, alguma interpretação. Sim, de acordo com o que aprendeste na Igreja, tenta beber da fonte do teu espírito. No interior de ti próprio existe [...] «a água viva» (Jo 4, 10); há canais inesgotáveis e rios engrossados com o sentido espiritual das Escrituras, desde que não estejam obstruídos com terra e entulho. Neste caso, o que é preciso fazer é cavar e limpar, ou seja, expulsar a preguiça do espírito e sacudir o torpor do coração. [...]
Purifica, pois, o teu espírito, para que um dia bebas das tuas fontes e extraias a água viva dos teus poços. Porque se recebeste em ti a palavra de Deus, se recebeste de Jesus a água viva e se a recebeste com fé, ela tornar-se-á em ti «fonte de água que brota para a vida eterna» (Jo 4, 14).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 26 de Novembro de 2010
São Lucas 21,29-33
29 Acrescentou esta comparação: «Vede a figueira e todas as árvores.30 Quando começam a desabrochar, conheceis que está perto o Verão.31 Assim, também, quando virdes que acontecem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.32 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas se cumpram.33 Passará o céu e a terra, mas as Minhas palavras não hão-de passar.
29 Acrescentou esta comparação: «Vede a figueira e todas as árvores.30 Quando começam a desabrochar, conheceis que está perto o Verão.31 Assim, também, quando virdes que acontecem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.32 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas se cumpram.33 Passará o céu e a terra, mas as Minhas palavras não hão-de passar.
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