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sábado, 11 de setembro de 2010
O episcopado é um serviço de amor. É a "oblatividade pastoral" que constitui a verdadeira dignidade do Bispo: Bento XVI a um grupo de bispos recentes
Vídeo em espanhol
É a “oblatividade pastoral” que constitui a verdadeira dignidade do Bispo: considerou Bento XVI, na alocução dirigida esta manhã a uma centena de jovens bispos, presentes esta semana em Roma para participarem num curso organizado pela Congregação para a Evangelização dos Povos.
Sublinhando a “singular experiência de colegialidade, assente na ordenação episcopal e na comunhão hierárquica” que esta iniciativa constitui, sendo ao mesmo tempo ocasião de fraternidade, oração e estudo em comum, o Santo Padre recordou as esperanças que a Igreja depõe nestes bispos recentemente chamados ao ministério episcopal.
A ordenação – sublinhou o Papa – configurou-vos com Cristo, sumo e eterno sacerdote. Mas para O imitar e seguir, há que dedicar um tempo adequado para “estar com Ele”, contemplando-O na intimidade orante do colóquio coração a coração. Por outras palavras, sendo “homem de oração e de adoração”. “A vida do Bispo deve ser uma oblação contínua a Deus para a salvação da sua Igreja, especialmente pela salvação das almas que lhe foram confiadas”.
“Esta oblatividade constitui mesmo a verdadeira dignidade do Bispo: essa deriva do tornar-se servo de todos, até dar a própria vida. O episcopado – como o presbiterado – nunca há-de ser confundido com categorias humanas. É um serviço de amor. O Bispo está chamado a servir a Igreja com o estilo do Deus feito homem, tornando-se cada vez mais plenamente servo do Senhor e servo da humanidade”.
Reconhecendo as dificuldades que comporta hoje em dia o ministério episcopal, com “comunidades que se encontram, por assim dizer, nas fronteiras religiosas, antropológicas e sociais”, sendo tantas vezes uma presença minoritária, Bento XVI exortou à esperança, na certeza de que “é precisamente nestas circunstâncias que o Evangelho pode mostrar toda a sua potência”:
“Não deveis ceder ao pessimismo e ao desânimo, porque é o Espírito Santo que guia a Igreja e lhe dá, com o seu espírito potente, a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização, para atingir âmbitos até agora inexplorados. A verdade cristã é atraente e persuasiva, precisamente porque responde à necessidade profunda da existência humana, anunciando de maneira convincente que Cristo é o único Salvador de todo o homem e de todos os homens”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
A sabedoria do Papa (Editorial)
Falando de Leão XIII no bicentenário do nascimento, o seu actual sucessor explicou a tarefa de cada Papa (e "de cada Pastor da Igreja"): transmitir a sabedoria aos fiéis. Isto é, não verdades abstractas, mas uma mensagem que combina "fé e vida, verdade e realidade concreta". De facto, não é suficiente repropor doutrinas que a muitos podem parecer distantes dos problemas da existência, é preciso fazê-lo com uma atenção constante ao contexto histórico: na fidelidade à tradição e "medindo-se com as grandes questões abertas". Como soube fazer precisamente aquele Pontífice, "muito idoso, mas sábio e clarividente", que guiou para o novo século uma Igreja "rejuvenescida" e capaz de enfrentar desafios inéditos.
Do Papa Pecci, "homem de grande fé e de profunda devoção", Bento XVI quis ressaltar em primeiro lugar precisamente a dimensão religiosa, em geral pouco frisada e que ao contrário "permanece sempre a base de tudo, para cada cristão, inclusive para o Papa". Mas toda a releitura beneditina do pontificado de Leão XIII tem aspectos de grande interesse: com menções feitas não só à Rerum novarum mas a todo o magistério social do predecessor, "corpo orgânico" e fundante da doutrina católica nessa matéria. O que se pode resumir na expressão "fraternidade cristã", à qual não ocasionalmente o jovem Ratzinger dedicou, depois de duas teses sobre Santo Agostinho e São Boaventura, a sua primeira publicação monográfica importante (Die christliche Brüderlichkeit). A novidade de Cristo leva à abolição da escravidão - anulada já pelo apóstolo Paulo e ao qual o Papa Pecci dedicou a encíclica Catholicae Ecclesiae - e à superação de "outras barreiras que ainda existem", segundo o método evangélico da semente e do fermento. Que são representados nas diversas sociedades pela "força benéfica e pacífica de profunda mudança" constituída pelos cristãos. Também em contextos difíceis, como o tempo depois da tempestade revolucionaria e depois napoleónica sobre a qual Bento XVI falou significativamente com breves menções mas pertinentes: as numerosas e repetidas tentativas de desenraizar qualquer expressão da cultura cristã, o aspro anticlericalismo, as manifestações veementes contra o Papa.
E no dia em que recordou com menções muito eloquentes o seu predecessor, o Pontífice escolheu apresentar a mensagem acabada de publicar em vista da Jornada de Madrid. Um texto até agora descuidado ou mal-entendido pelos média - agências, televisões, rádios, jornais - e que ao contrário apresenta muitos sinais daquela sabedoria que Bento XVI definiu característica sobretudo do ensinamento papal e descreveu como combinação de "fé e vida, verdade e realidade concreta". Assim, numa cultura "que não se decide em relação aos valores fundamentais" o Papa apresentou de novo como resolutivo o encontro com Jesus apoiado pela fé da Igreja.
Não tem sentido "pretender eliminar Deus para fazer viver o homem", repetiu Bento XVI na mensagem, texto apaixonado e denso de testemunhos pessoais: da recordação da jornada de Sidney àquele distante de uma juventude asfixiada pela ditadura nazi e desejosa de superar a "normalidade da vida burguesa" no encontro com Cristo. Quase uma carta escrita com a paixão inexaurível de quem verdadeiramente encontrou Cristo.
Giovanni Maria Vian – Director
(© L'Osservatore Romano - 11 de Setembro de 2010)
Do Papa Pecci, "homem de grande fé e de profunda devoção", Bento XVI quis ressaltar em primeiro lugar precisamente a dimensão religiosa, em geral pouco frisada e que ao contrário "permanece sempre a base de tudo, para cada cristão, inclusive para o Papa". Mas toda a releitura beneditina do pontificado de Leão XIII tem aspectos de grande interesse: com menções feitas não só à Rerum novarum mas a todo o magistério social do predecessor, "corpo orgânico" e fundante da doutrina católica nessa matéria. O que se pode resumir na expressão "fraternidade cristã", à qual não ocasionalmente o jovem Ratzinger dedicou, depois de duas teses sobre Santo Agostinho e São Boaventura, a sua primeira publicação monográfica importante (Die christliche Brüderlichkeit). A novidade de Cristo leva à abolição da escravidão - anulada já pelo apóstolo Paulo e ao qual o Papa Pecci dedicou a encíclica Catholicae Ecclesiae - e à superação de "outras barreiras que ainda existem", segundo o método evangélico da semente e do fermento. Que são representados nas diversas sociedades pela "força benéfica e pacífica de profunda mudança" constituída pelos cristãos. Também em contextos difíceis, como o tempo depois da tempestade revolucionaria e depois napoleónica sobre a qual Bento XVI falou significativamente com breves menções mas pertinentes: as numerosas e repetidas tentativas de desenraizar qualquer expressão da cultura cristã, o aspro anticlericalismo, as manifestações veementes contra o Papa.
E no dia em que recordou com menções muito eloquentes o seu predecessor, o Pontífice escolheu apresentar a mensagem acabada de publicar em vista da Jornada de Madrid. Um texto até agora descuidado ou mal-entendido pelos média - agências, televisões, rádios, jornais - e que ao contrário apresenta muitos sinais daquela sabedoria que Bento XVI definiu característica sobretudo do ensinamento papal e descreveu como combinação de "fé e vida, verdade e realidade concreta". Assim, numa cultura "que não se decide em relação aos valores fundamentais" o Papa apresentou de novo como resolutivo o encontro com Jesus apoiado pela fé da Igreja.
Não tem sentido "pretender eliminar Deus para fazer viver o homem", repetiu Bento XVI na mensagem, texto apaixonado e denso de testemunhos pessoais: da recordação da jornada de Sidney àquele distante de uma juventude asfixiada pela ditadura nazi e desejosa de superar a "normalidade da vida burguesa" no encontro com Cristo. Quase uma carta escrita com a paixão inexaurível de quem verdadeiramente encontrou Cristo.
Giovanni Maria Vian – Director
(© L'Osservatore Romano - 11 de Setembro de 2010)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), Bispo de Ravena e Doutor da Igreja
Sermão 5 sobre o filho pródigo; PL 52,197 (a partir da trad. Année en fête, Migne 2000, p. 243)
«Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha»
O filho regressa a casa do pai e exclama : «Pai, pequei contra o céu e contra ti, já não mereço ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus assalariados.» [...] Mas o pai acorreu, e acorreu de longe. «Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós» (Rom 5, 8). O Pai acorreu [...] na pessoa do Filho, quando por Ele desceu do céu à terra. «O Pai que me enviou está Comigo», diz Ele no evangelho (Jo 16, 32). E lançou-se-lhe ao pescoço: lançou-Se a nós quando, por Cristo, toda a Sua divindade desceu do céu e Se instalou na nossa carne. E cobriu-o de beijos. Quando? Quando «se encontraram a compaixão e a verdade, se abraçaram a justiça e a paz» (Sl 84, 11).
Mandou trazer-lhe a melhor túnica, a túnica que Adão tinha perdido, a glória eterna da imortalidade. Pôs-lhe um anel no dedo: o anel da honra, o título de liberdade, o especial penhor do espírito, o sinal da fé, a caução das núpcias celestes. Ouve o que diz o apóstolo Paulo: «Desposei-vos com um único esposo, como virgem pura oferecida a Cristo» (2Cor 11, 2). E calçou-lhe umas sandálias: para termos os pés calçados quando anunciamos a boa nova do evangelho, a fim de que sejam «os pés daqueles que anunciam a boa nova da paz» (Is 52, 7; Rom 10, 15).
Por ele mandou matar o vitelo gordo. [...] O vitelo foi morto por ordem do pai porque Cristo, o Filho de Deus, não podia ser morto contra a vontade do Pai. Ouve novamente o apóstolo Paulo: «Ele não poupou o Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós» (Rom 8, 32).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 5 sobre o filho pródigo; PL 52,197 (a partir da trad. Année en fête, Migne 2000, p. 243)
«Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha»
O filho regressa a casa do pai e exclama : «Pai, pequei contra o céu e contra ti, já não mereço ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus assalariados.» [...] Mas o pai acorreu, e acorreu de longe. «Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós» (Rom 5, 8). O Pai acorreu [...] na pessoa do Filho, quando por Ele desceu do céu à terra. «O Pai que me enviou está Comigo», diz Ele no evangelho (Jo 16, 32). E lançou-se-lhe ao pescoço: lançou-Se a nós quando, por Cristo, toda a Sua divindade desceu do céu e Se instalou na nossa carne. E cobriu-o de beijos. Quando? Quando «se encontraram a compaixão e a verdade, se abraçaram a justiça e a paz» (Sl 84, 11).
Mandou trazer-lhe a melhor túnica, a túnica que Adão tinha perdido, a glória eterna da imortalidade. Pôs-lhe um anel no dedo: o anel da honra, o título de liberdade, o especial penhor do espírito, o sinal da fé, a caução das núpcias celestes. Ouve o que diz o apóstolo Paulo: «Desposei-vos com um único esposo, como virgem pura oferecida a Cristo» (2Cor 11, 2). E calçou-lhe umas sandálias: para termos os pés calçados quando anunciamos a boa nova do evangelho, a fim de que sejam «os pés daqueles que anunciam a boa nova da paz» (Is 52, 7; Rom 10, 15).
Por ele mandou matar o vitelo gordo. [...] O vitelo foi morto por ordem do pai porque Cristo, o Filho de Deus, não podia ser morto contra a vontade do Pai. Ouve novamente o apóstolo Paulo: «Ele não poupou o Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós» (Rom 8, 32).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 12 de Setembro de 2010
São Lucas 15,1-32
1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir.2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola:4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre?5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido.7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». 8 «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre?9 E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido.10 Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência». 11 Disse mais: «Um homem tinha dois filhos.12 O mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. O pai repartiu entre eles os bens.13 Passados poucos dias, juntando tudo o que era seu, o filho mais novo partiu para uma terra distante e lá dissipou os seus bens vivendo dissolutamente.14 Depois de ter consumido tudo, houve naquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidade.15 Foi pôr-se ao serviço de um habitante daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos.16 «Desejava encher o seu ventre das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.17 Tendo entrado em si, disse: Quantos jornaleiros há em casa de meu pai que têm pão em abundância e eu aqui morro de fome!18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e contra ti,19 já não sou digno de ser chamado teu filho, trata-me como um dos teus jornaleiros.20 «Levantou-se e foi ter com o pai. Quando ele estava ainda longe, o pai viu-o, ficou movido de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o.21 O filho disse-lhe: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.22 Porém, o pai disse aos servos: Trazei depressa o vestido mais precioso, vesti-lho, metei-lhe um anel no dedo e os sapatos nos pés.23 Trazei também um vitelo gordo e matai-o. Comamos e façamos festa,24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado. E começaram a festa.25 «Ora o filho mais velho estava no campo. Quando voltou, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e os coros.26 Chamou um dos servos, e perguntou-lhe que era aquilo.27 Este disse-lhe: Teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque o recuperou com saúde.28 Ele indignou-se, e não queria entrar. Mas o pai, saindo, começou a pedir-lhe.29 Ele, porém, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, nunca transgredi nenhuma ordem tua e nunca me deste um cabrito para eu me banquetear com os meus amigos,30 mas logo que veio esse teu filho, que devorou os seus bens com meretrizes, mandaste-lhe matar o vitelo gordo.31 Seu pai disse-lhe: Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu.32 Era, porém, justo que houvesse banquete e festa, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi encontrado».
1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir.2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola:4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre?5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido.7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». 8 «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre?9 E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido.10 Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência». 11 Disse mais: «Um homem tinha dois filhos.12 O mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. O pai repartiu entre eles os bens.13 Passados poucos dias, juntando tudo o que era seu, o filho mais novo partiu para uma terra distante e lá dissipou os seus bens vivendo dissolutamente.14 Depois de ter consumido tudo, houve naquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidade.15 Foi pôr-se ao serviço de um habitante daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos.16 «Desejava encher o seu ventre das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.17 Tendo entrado em si, disse: Quantos jornaleiros há em casa de meu pai que têm pão em abundância e eu aqui morro de fome!18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e contra ti,19 já não sou digno de ser chamado teu filho, trata-me como um dos teus jornaleiros.20 «Levantou-se e foi ter com o pai. Quando ele estava ainda longe, o pai viu-o, ficou movido de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o.21 O filho disse-lhe: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.22 Porém, o pai disse aos servos: Trazei depressa o vestido mais precioso, vesti-lho, metei-lhe um anel no dedo e os sapatos nos pés.23 Trazei também um vitelo gordo e matai-o. Comamos e façamos festa,24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado. E começaram a festa.25 «Ora o filho mais velho estava no campo. Quando voltou, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e os coros.26 Chamou um dos servos, e perguntou-lhe que era aquilo.27 Este disse-lhe: Teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque o recuperou com saúde.28 Ele indignou-se, e não queria entrar. Mas o pai, saindo, começou a pedir-lhe.29 Ele, porém, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, nunca transgredi nenhuma ordem tua e nunca me deste um cabrito para eu me banquetear com os meus amigos,30 mas logo que veio esse teu filho, que devorou os seus bens com meretrizes, mandaste-lhe matar o vitelo gordo.31 Seu pai disse-lhe: Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu.32 Era, porém, justo que houvesse banquete e festa, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi encontrado».
As mulheres falam de Deus com uma particular sensibilidade (vídeo com locução em espanhol)
“Una verdadera renovación de la comunidad eclesial no se obtiene tanto por el cambio de las estructuras cuanto a través de un sincero espíritu de penitencia y un camino activo de conversión”. De este modo, Benedicto XVI dedicó, una vez más, su catequesis del miércoles a santa Hildegarda de Bingen, una importante figura femenina de la Edad Media, que se distinguió por la "sabiduría espiritual y santidad de vida”. Al exaltar el papel que las mujeres pueden desarrollar en el “crecimiento espiritual de las comunidades” y de la Iglesia de nuestro tiempo, el Papa recordó cómo la “profeta teutónica” escandalizó con “peculiar inteligencia y sensiblidad” la relación entre Dios y el hombre. “La invitación, precisó, consiste en alejarse del mal para glorificar a Dios y para entrar, después de una existencia virtuosa, en la vida 'llena de alegría'”. Santa Hildegarda es una figura fuera de lo común: predicadora y consejera de algunas personalidades de su tiempo, experta en medicina, música, pintura. En sus escritos profundizó “el tema del matrimonio místico entre Dios y la humanidad, realizado en la Encarnación”, del mismo modo que la relación esponsal entre Cristo y la Iglesia. “Con la autoridad espiritual de que era dotada, recordó finalmente el Pontífice, en los últimos años de su vida, Hildegarda emprendió un viaje, a pesar de la edad avanzada y las condiciones desagradables de los desplazamientos, para hablar de Dios a la gente”. “Todos la escuchaban, incluso cuando adquiría un tono severo: la consideraban una mensajera enviada por Dios”.
S. Josemaría nesta data em 1943
“Estou verdadeiramente esgotado e preciso descansar uns dias, logo que termine o retiro que estou a dar neste momento”, escreve ao Pe. António Rodilla, de Madrid onde está a pregar um retiro. Meses depois, anota: “Como é claro para mim que, de um modo especial na Obra, ser sacerdote é estar continuamente na Cruz!”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Visita do Papa ao Reino Unido vai aproximar católicos e anglicanos»
D. José Saraiva Martins realça o valor simbólico da beatificação do cardeal John Henry Newman
D. José Saraiva Martins considera a visita de Bento XVI ao Reino Unido como um momento “muito importante, do ponto de vista ecuménico, para a Igreja inglesa, sobretudo no contexto actual, em que muitos anglicanos se estão a aproximar do catolicismo”.
O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos (CCS) encontra “muitos pontos comuns” entre as duas doutrinas, e aborda ainda o valor simbólico que terá a beatificação do cardeal John Newman.
Este acontecimento será um dos pontos altos da primeira passagem oficial do Papa por terras britânicas, que terá lugar entre 16 e 19 de Setembro.
John Henry Newman foi um sacerdote anglicano inglês, que se converteu à Igreja católica em 1845. Mais tarde, em 1879, ele foi eleito cardeal pelo Papa Leão XIII, como reconhecimento pelo seu trabalho pastoral.
A sua mudança de vida deu-se através do estudo dos padres da Igreja, que lhe permitiu chegar à conclusão que “a verdadeira Igreja, fundada por Cristo, não podia ser outra que não a Igreja Católica”, sublinha D. Saraiva Martins.
O prelado fala com muito apreço desta figura da Igreja, já que liderou os trabalhos para a sua beatificação, enquanto prefeito da CCS, e tem um profundo conhecimento da história de Newman.
“Quando ele se converteu ao catolicismo, foi aluno daquela que seria mais tarde a minha universidade, a Pontifícia Universidade Urbaniana”, recorda o bispo, reitor da instituição em dois períodos, 1977 – 1983 e 1986 – 1988.
O então padre John Newman teria de começar o seu percurso académico todo de início, “levando uma vida comunitária com os seminaristas que frequentavam o colégio”.
Esta “humildade e simplicidade extraordinárias” de um homem que não teve problemas em recomeçar, “apesar de ser alguém já muito famoso no mundo cultural do seu tempo”, é um dos aspectos que mais evidenciam a sua santidade, para D. Saraiva Martins.
No entanto, estes factos não tiveram um peso decisivo para que o Vaticano aceitasse o seu processo de beatificação.
“Foi aceite porque ele praticou as virtudes em grau heróico e comprovadamente, operou um milagre por intermédio de Deus”, realça o prelado.
O milagre que D. Saraiva Martins refere foi a cura, sem explicação médica, de John Sullivan, um diácono de Boston, em Agosto de 2001. Afectado por graves problemas de coluna, que o impediam de andar, Sullivan garantiu que se curou depois de ter pedido a intercessão do cardeal Newman, em oração.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
D. José Saraiva Martins considera a visita de Bento XVI ao Reino Unido como um momento “muito importante, do ponto de vista ecuménico, para a Igreja inglesa, sobretudo no contexto actual, em que muitos anglicanos se estão a aproximar do catolicismo”.
O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos (CCS) encontra “muitos pontos comuns” entre as duas doutrinas, e aborda ainda o valor simbólico que terá a beatificação do cardeal John Newman.
Este acontecimento será um dos pontos altos da primeira passagem oficial do Papa por terras britânicas, que terá lugar entre 16 e 19 de Setembro.
John Henry Newman foi um sacerdote anglicano inglês, que se converteu à Igreja católica em 1845. Mais tarde, em 1879, ele foi eleito cardeal pelo Papa Leão XIII, como reconhecimento pelo seu trabalho pastoral.
A sua mudança de vida deu-se através do estudo dos padres da Igreja, que lhe permitiu chegar à conclusão que “a verdadeira Igreja, fundada por Cristo, não podia ser outra que não a Igreja Católica”, sublinha D. Saraiva Martins.
O prelado fala com muito apreço desta figura da Igreja, já que liderou os trabalhos para a sua beatificação, enquanto prefeito da CCS, e tem um profundo conhecimento da história de Newman.
“Quando ele se converteu ao catolicismo, foi aluno daquela que seria mais tarde a minha universidade, a Pontifícia Universidade Urbaniana”, recorda o bispo, reitor da instituição em dois períodos, 1977 – 1983 e 1986 – 1988.
O então padre John Newman teria de começar o seu percurso académico todo de início, “levando uma vida comunitária com os seminaristas que frequentavam o colégio”.
Esta “humildade e simplicidade extraordinárias” de um homem que não teve problemas em recomeçar, “apesar de ser alguém já muito famoso no mundo cultural do seu tempo”, é um dos aspectos que mais evidenciam a sua santidade, para D. Saraiva Martins.
No entanto, estes factos não tiveram um peso decisivo para que o Vaticano aceitasse o seu processo de beatificação.
“Foi aceite porque ele praticou as virtudes em grau heróico e comprovadamente, operou um milagre por intermédio de Deus”, realça o prelado.
O milagre que D. Saraiva Martins refere foi a cura, sem explicação médica, de John Sullivan, um diácono de Boston, em Agosto de 2001. Afectado por graves problemas de coluna, que o impediam de andar, Sullivan garantiu que se curou depois de ter pedido a intercessão do cardeal Newman, em oração.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Tema para reflexão - Consonância com a Fé
Escutamos com atenção particular as tuas palavras: «Fazei o que vos disser o meu Filho» (Jo 2, 5) E desejamos responder às tuas palavras com todo o coração. Queremos fazer o que nos diz o teu Filho e o que nos manda; pois tem palavras de vida eterna. Queremos cumprir e pôr em prática tudo o que vem d’Ele, tudo o que está contido na Boa Nova. (...) Por isso (...) confiamos e consagramos a ti, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, o nosso coração, consciência e obras, a fim de que estejam em consonância com a fé que professamos.
(JOÃO PAULO II, Homilía en el Santuario de Knock, 1979.09.30, trad. AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JOÃO PAULO II, Homilía en el Santuario de Knock, 1979.09.30, trad. AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
«Cada árvore se reconhece pelo seu fruto»
Hoje, o Senhor nos surpreende fazendo publicidade de si mesmo. Não tenho a intenção de escandalizar ninguém com essa afirmação. É nossa publicidade em sentido mundano o que minimiza as coisas grandes e sobrenaturais. É prometer, por exemplo, que daqui a poucas semanas uma pessoa gorda possa perder cinco ou seis quilogramas usando um determinado produto-engano (e outras promessas semelhantes) o que nos faz olhar a publicidade com olhos desconfiados. Mas quando a gente tiver um produto garantido cem por cento, -e como o Senhor- não vende nada por dinheiro, somente nos pede que acreditemos tomando a Ele como guia e modelo de um perfeito estilo de vida, então essa publicidade não nos surpreenderá e nos parecerá a mais lícita do mundo. Não tem sido Jesus o mais grande publicitário ao dizer de si mesmo «Eu sou o Caminho, a Verdade, e a Vida» (Jo 14,6)?
Hoje afirma que quem «vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática» é prudente, «semelhante a alguém que, para construir uma casa, cavou fundo e firmou o alicerce sobre a rocha» (Lc 6,47-48), desse jeito obtém uma construção sólida e firme, que pode desafiar as batidas do mau tempo. Se, do outro jeito, quem edifica não tiver prudência, encontrará à casa derrubada, e se ele mesmo estiver no interior, no momento da batida da chuva, perderá a casa mas também à vida.
Não é suficiente aproximar-se de Jesus, também é preciso ouvir com muita atenção seus ensinos e, principalmente, pô-los em prática, já que, incluso, o curioso se aproxima dele, também o herege, o estudioso da história e da filologia... Mas apenas será aproximando-nos, ouvindo, e fundamentalmente praticando a doutrina de Jesus, que levantaremos o edifício da santidade cristã, para exemplo de fiéis peregrinos e para glória da Igreja celestial.
(Fonte: Evangeli.net)
«Cada árvore se reconhece pelo seu fruto»
Hoje, o Senhor nos surpreende fazendo publicidade de si mesmo. Não tenho a intenção de escandalizar ninguém com essa afirmação. É nossa publicidade em sentido mundano o que minimiza as coisas grandes e sobrenaturais. É prometer, por exemplo, que daqui a poucas semanas uma pessoa gorda possa perder cinco ou seis quilogramas usando um determinado produto-engano (e outras promessas semelhantes) o que nos faz olhar a publicidade com olhos desconfiados. Mas quando a gente tiver um produto garantido cem por cento, -e como o Senhor- não vende nada por dinheiro, somente nos pede que acreditemos tomando a Ele como guia e modelo de um perfeito estilo de vida, então essa publicidade não nos surpreenderá e nos parecerá a mais lícita do mundo. Não tem sido Jesus o mais grande publicitário ao dizer de si mesmo «Eu sou o Caminho, a Verdade, e a Vida» (Jo 14,6)?
Hoje afirma que quem «vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática» é prudente, «semelhante a alguém que, para construir uma casa, cavou fundo e firmou o alicerce sobre a rocha» (Lc 6,47-48), desse jeito obtém uma construção sólida e firme, que pode desafiar as batidas do mau tempo. Se, do outro jeito, quem edifica não tiver prudência, encontrará à casa derrubada, e se ele mesmo estiver no interior, no momento da batida da chuva, perderá a casa mas também à vida.
Não é suficiente aproximar-se de Jesus, também é preciso ouvir com muita atenção seus ensinos e, principalmente, pô-los em prática, já que, incluso, o curioso se aproxima dele, também o herege, o estudioso da história e da filologia... Mas apenas será aproximando-nos, ouvindo, e fundamentalmente praticando a doutrina de Jesus, que levantaremos o edifício da santidade cristã, para exemplo de fiéis peregrinos e para glória da Igreja celestial.
(Fonte: Evangeli.net)
O Evangelho do dia 11 de Setembro de 2010
São Lucas 6,43-49
43 Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto.44 Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto; pois nem se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala da abundância do coração. 46 «Porque Me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos digo?47 Todo aquele que vem a Mim, ouve as Minhas palavras, e as põe em prática, vou mostrar-vos a quem é semelhante.48 É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou profundamente e pôs os alicerces sobre a rocha. Vindo uma inundação, investiu a torrente contra aquela casa e não pôde movê-la, porque estava bem edificada.49 Mas quem ouve e não pratica, é semelhante a um homem que edificou a sua casa sobre a terra, sem alicerces. Investiu a torrente contra ela, e logo caiu, e foi grande a ruína daquela casa».
43 Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto.44 Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto; pois nem se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala da abundância do coração. 46 «Porque Me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos digo?47 Todo aquele que vem a Mim, ouve as Minhas palavras, e as põe em prática, vou mostrar-vos a quem é semelhante.48 É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou profundamente e pôs os alicerces sobre a rocha. Vindo uma inundação, investiu a torrente contra aquela casa e não pôde movê-la, porque estava bem edificada.49 Mas quem ouve e não pratica, é semelhante a um homem que edificou a sua casa sobre a terra, sem alicerces. Investiu a torrente contra ela, e logo caiu, e foi grande a ruína daquela casa».
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