Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

AMAR!

Amar
é acreditar,
é um não descrer,
que tudo é sempre possível
no dar,
e no receber.

Amar
é ser paciente,
no amor impaciente,
de quem se dá,
a um, ao outro,
a toda a gente.

Amar
é perdoar,
é esquecer,
porque nunca querer declinar,
o verbo ofender.

Amar
é deixar a sua vontade,
procurando a vontade do outro,
entregando-se,
totalmente,
para juntos encontrarem,
a perene felicidade.

Amar
é ser esperança,
que tudo crê e tudo espera,
é viver na confiança,
de que quem ama,
não desespera.

Amar
é fazer da alegria
a mais permanente certeza,
de que quem ama,
amando,
na ausência,
não tem tristeza.

Amar
é estar sempre ali
é um pôr-se a jeito,
é satisfazer
e também ser satisfeito.

Amar
é ser nada para si,
sendo tudo para os outros,
sendo tudo para os seus.

É ser sempre assim,
um pouco…
como Deus!

Marinha Grande, 15 de Abril de 2016

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2016/04/amar.html

São Josemaría Escrivá nesta data em 1932

Escreve nos seus Apontamentos íntimos: “Jesus: o teu burrinho crê em ti, ama-te e espera. Faz-me santo, meu Deus, mesmo que seja à custa de pauladas. Não quero ser o estorvo da tua Obra. Quero corresponder, quero ser generoso... Mas, que querer é o meu?”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

'COM JESUS!' de Joaquim Mexia Alves

Sinto em mim uma enorme vontade de escrever, talvez mais escrever-Te, mas não sei o quê!

Talvez uma carta para Ti!

Sabes, meu maior Amigo, queria fazer a viagem contigo, a viagem que Te leva à Cruz.

Queria passar contigo as horas amargas de Te sentires traído, de Te sentires abandonado, de Te sentires só, num mundo hostil que quer a Tua morte.

Queria perceber a Teu lado, porque foi necessário o Teu sacrifício, e ao perceber, queria vivê-lo inteiramente contigo, pelos outros e por mim.

Queria, meu maior Amigo, não sentir este terrível sentimento, quase real, de ser eu um dos que Te traíram, dos que Te abandonaram, dos que Te pregaram na Cruz.

Sabes, quando penso em tudo o que passaste por mim, vêm-me as lágrimas aos olhos, não por ter pena de Ti, mas por ter pena de mim, porque reconheço que mesmo querendo viver a Tua Paixão, não deixo de Te negar, mesmo seguindo-Te.

O que mais me custa e ao mesmo tempo me alegra e enche de confiança e esperança, é olhar nos Teus olhos, e ver, sentir, “apenas e tão só”, amor, amor infinito, recheado de perdão, envolto em carinho e braços abertos para me acolher.

Seria tão mais fácil se Te revoltasses um pouco, se Te zangasses comigo, se me dissesses palavras duras, por Te negar, por Te abandonar!

Mas não! Apenas o Teu imensamente terno, carinhoso e amoroso olhar me atinge, me trespassa, me enche o coração e me faz sentir amado pelo Amor.
E fico envergonhado, por não Te amar com o mesmo amor!

Queria tanto estar ali, aos pés da Cruz, com Tua Mãe, com João, e sentir bem dentro de mim aquela doce maternidade que colocaste no coração do apóstolo, enxugando as lágrimas da Mãe, lágrimas mais por mim, (pecador que sou), do que por Ti, eterno Salvador.

Porque Tu, meu maior Amigo, és o meu Deus e Senhor!

E depois queria receber-Te nos meus braços, carregar o Teu amoroso corpo e depositá-lo no sepulcro, sem poder controlar a ânsia de Te ver ressuscitar!

Colocas a Tua mão no meu ombro, inclinas-Te sobre mim, e dizes baixinho ao meu coração: Para me acompanhares na viagem, meu amigo, basta-te amar como Eu amei!

Monte Real, 26 de Março de 2013

Joaquim Mexia Alves AQUI

À Procura de Jesus

Bem-aventurado Henri Suso (c. 1295-1366), dominicano
Vie, cap. 50

A respeito da pergunta: «O que é Deus?», nenhum dos mestres que alguma vez existiram conseguiu explicá-Lo, porque Ele está acima de todo o pensamento e de todo o intelecto. E, no entanto, um homem zeloso que procura com determinação o conhecimento de Deus consegue responder-lhe, embora de forma muito vaga. [...] Foi assim que alguns mestres pagãos virtuosos O procuraram na antiguidade, em particular o sábio Aristóteles. Ele perscrutou o curso da natureza [...]; procurou com ardor e encontrou. Deduziu que a natureza tinha necessariamente de ter um único Soberano, Senhor de todas as criaturas, e é a Ele que chamamos Deus. [...]

O ser de Deus é uma substância de tal forma espiritual, que o olho mortal não a pode contemplar em si mesma, mas podemos vê-la nas Suas obras; como diz São Paulo, as criaturas são um espelho que reflecte Deus (Rom 1, 20). Detenhamo-nos um instante nesta ideia [...]; olha para cima de ti e à tua volta, vê como o céu é vasto e alto no seu curso veloz, com que nobreza o Seu Senhor o adornou com sete planetas e como o ornamentou com uma multidão incontável de estrelas. Quando o sol brilha alegremente e sem nuvens, no Verão, quantos frutos, quantos benefícios dá à terra! Como é belo o verde dos prados, como são sorridentes as flores, como o doce canto dos passarinhos soa na floresta e nos campos, e todos os animais que se tinham escondido durante o duro Inverno se apressam a sair e rejubilam; como, entre os homens, jovens e velhos se mostram contentes com essa alegria que lhes traz tanta felicidade. Ó Deus terno, pois se és assim tão digno de ser amado nas Tuas criaturas, como deves ser belo e digno de ser amado em Ti mesmo!

O Evangelho do dia 15 de abril de 2016

Disputavam, então, entre si os judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente». Jesus disse estas coisas ensinando em Cafarnaum, na sinagoga. 

Jo 6, 52-59