Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 26 de julho de 2022

Ġorġ Preca (Santo de Malta - São Jorge Preca)

Nascimento:   12:02.1880, em Valletta, Malta
Morte:            26.07.1962, (82 anos) em Santa Venera, Malta
Beatificação:   09.05.2001, Floriana, Malta por São João Paulo II
Canonização    03.06.2007, Vaticano por Papa Bento XVI
Festa litúrgica: 09 de Maio

Jorge Preca (em maltês: Ġorġ Preca) foi um sacerdote católico maltês. Em Malta, é carinhosamente conhecido como "Dun Ġorġ" e é popularmente chamado de "Segundo Apóstolo de Malta".

Cresceu em Valletta, perto do Santuário de Nossa Senhora do Carmo, onde recebeu o escapulário. Ao sentir o chamamento divino ao sacerdócio entrou para o seminário maior da diocese e estudou filosofia e teologia. Foi ordenado padre no dia 22 de Dezembro de 1906.

Logo após a ordenação começou a sua missão reunindo ao seu redor um pequeno grupo de jovens, imprimindo nos seus corações os princípios morais, o temor de Deus e a consciência do infinito amor que Deus nutre pela humanidade. Com este grupo iniciou posteriormente a "Sociedade de Doutrina Cristã", que comumente é conhecida como MUSEUM (iniciais de "Magister, Utinam Sequatur Evangelium Universus Mundus" = "Senhor, que o mundo inteiro siga o Evangelho"). Cada membro desta sociedade deve buscar a perfeição cristã, tendo como modelo o Cristo Crucificado. A sua vida de íntima união com Cristo na Igreja fortalece-se pela participação activa dos sacramentos, pela mortificação e renúncia de si para cumprir a vontade de Deus, bem como pela direcção espiritual e oração unida ao trabalho quotidiano.

Espiritualidade
O padre Jorge conseguiu reelaborar as muitas formas de espiritualidade existentes para o bem espiritual de sua sociedade. A vida e a espiritualidade de São Vicente de Paulo, São Felipe Néri, Santo Afonso Maria de Liguori, São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz foram muito estudadas por ele. O pensamento central de sua espiritualidade e teologia foi a encarnação: «E o Verbo se fez carne» (João 1:1).

Relação com os carmelitas
Desde criança usou o escapulário. Já adulto quis comprometer-se mais no seguimento a Maria e por isso entrou para a Ordem Terceira do Carmo. Foi inscrito na mesma em Santa Venera no dia 21 de Julho de 1918 e professou no dia 26 de Setembro do ano seguinte. Sempre se sentiu membro da família carmelita até mesmo ao ponto de muitas vezes, nos seus escritos, se apresentar como carmelita, utilizando seu nome de terciário (Franco) em lugar do seu. Foi afiliado à Ordem do Carmo pelo Prior-geral Kilian Lynch.

O padre Preca viveu os últimos anos de sua vida em Santa Venera, na paróquia dos carmelitas, onde antes de passar para a vida eterna foi confortado com os santos sacramentos pelo padre Kilian Azzopardi, O. Carm.

António Mexia Alves

Dia dos avós - Um tesouro do qual a Igreja não pode privar os netos

No dia 26 de Julho, a Igreja Católica celebra a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, motivo pelo qual a Conferência Episcopal Argentina, através da Área de Idosos do Secretariado Nacional, promove o costume de comemorar e homenagear neste dia os avôs e avós.

O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.

Este organismo do Vaticano dedicou precisamente o ano de 2008 aos avós, na sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: “Avós: seu testemunho e presença na família”.

O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar.

No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de Abril desse ano, pediu que se promovesse o acolhimento dos avós, definindo-os como “um tesouro que não podemos tirar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”.

O então Papa recordou que “a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual”.

Por isso, pediu que “os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores originais sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.

Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.

(Fonte: ‘Zenit’ com adaptação de JPR)

Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora

Uma tradição do segundo século afirma que os pais de Nossa Senhora, e avós de Jesus, chamavam-se Joaquim e Ana. Conforme uma lenda da Idade Média, Joaquim e Ana viviam humilhados porque não tinham filhos. Eram estéreis. Joaquim dirigiu-se então para o deserto, e ali passou, 40 dias em jejum e oração. Ao terminar os 40 dias, apareceu-lhe um anjo anunciando que teriam um filho. De facto, nasceu-lhes uma filha, à qual deram o nome de Maria.

A devoção de Santa Ana ou Sant'Ana remonta ao século VI, no Oriente. No Ocidente data de século X. A devoção a São Joaquim é mais recente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)