Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Guia visual para a Confissão (texto em espanhol)


O amor pelo Sagrado Madeiro

Penso que D. Álvaro viveu isto desde que pediu a admissão no Opus Dei. Depois, no decorrer dos anos, com a sua vibrante fidelidade à graça e a sua estreita união com o nosso Fundador, foi crescendo em amor ao Sagrado Madeiro, dia após dia. Depois da sua ida para o Céu, fomos conhecendo muitos detalhes em que se vê o seu amor ao sacrifício que nos une à Cruz de Cristo. Especialmente desde a sua chegada a Roma em 1946, e posteriormente, durante bastantes anos, caiu sobre os seus ombros, entre muitos outros trabalhos, o encargo de conseguir fundos para a construção da sede central do Opus Dei. Isto causou-lhe grandes preocupações que – embora não lhe tirassem a paz – lhe trouxeram grandes sofrimentos: doenças do fígado, fortes dores de cabeça e outros problemas que muito influíram na sua saúde. Enfrentou essas situações sem se queixar, com um sorriso nos lábios, feliz por poder oferecê-las ao Senhor, pela Igreja e pelo desenvolvimento da Obra.

Recordo uma ocasião em que estava de cama, com uma febre muito alta, mas em que não teve outro remédio senão levantar-se e sair à rua para resolver um problema económico urgente que só ele, pessoalmente, podia resolver. Uma das senhoras que cuidavam da atenção doméstica da sede central da Obra, sabendo que D. Álvaro tinha estado com febre no dia anterior, e sem saber se ainda continuava assim, ao tomar conhecimento daquela saída, comentou com S. Josemaria: “Ontem estava com muita febre”, ao que o nosso Fundador respondeu paternalmente: a ti, não te tinha deixado ir. A ele, sim. A tal ponto sabia que se podia apoiar nesse seu filho, a quem muitos anos antes qualificara de saxum, rocha.

E qual era a profunda razão deste seu comportamento? No decreto sobre as suas virtudes heroicas, lê-se que «a dedicação do Servo de Deus ao cumprimento da missão que tinha recebido radicava num profundo sentido da filiação divina, que o levava a procurar a identificação com Cristo num confiado abandono à Vontade do Pai, cheio de amor ao Espírito Santo, constantemente imerso na oração, fortificado pela Eucaristia, e por um terno amor à Santíssima Virgem Maria» [7]. A seguir, esse documento da Santa Sé afirma que D. Álvaro «deu provas de heroísmo na forma como enfrentou as doenças – em que via a Cruz de Cristo – (…) e os ataques que sofreu pela sua fidelidade à Igreja. Era homem de profunda bondade e afabilidade, que transmitia paz e serenidade às almas. Ninguém se lembra de um gesto pouco amável da sua parte, um movimento de impaciência perante as contrariedades, uma palavra de crítica ou de protesto por alguma dificuldade: tinha aprendido do Senhor a perdoar, a rezar pelos perseguidores, a abrir sacerdotalmente os seus braços para acolher a todos com um sorriso e com uma compreensão cristã» [8].

[7] Congregação para as Causas dos Santos, Decreto sobre as virtudes do Servo de Deus Álvaro del Portillo, Roma, 28‑VI‑2012.
[8] Congregação para as Causas dos Santos, Decreto sobre as virtudes do Servo de Deus Álvaro del Portillo, Roma, 28‑VI‑2012.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

HONI SOIT QUI MAL Y PENSE

Muito se tem escrito sobre as aventuras amorosas do presidente da República francesa. Depois de uma duradoira união de facto com a mãe dos seus filhos, passou a conviver com outra senhora, que com ele habitou no Eliseu, até à data em que a imprensa descobriu um novo episódio na atribulada vida sentimental de Hollande. Indignada com o ‘affaire’, a ex-primeira-dama abandonou recentemente o palácio presidencial.

Entendem alguns que a vida privada é co...isa que só ao próprio respeita. É possível que assim seja. Mas será eticamente legítimo que um titular de um cargo público partilhe as instalações a que tem direito, por razão do seu ofício, com alguém com quem não está casado? É razoável que o presidente viva, com o cônjuge, na residência oficial mas, tratando-se de um espaço custeado pelo erário público, não é aceitável que nele habite com amizades ocasionais.

Parece óbvio que o presidente não deve levar para o Eliseu a sua actual amiga, nem o deveria ter feito com a sua agora ex-companheira porque, não sendo legalmente suas esposas, nenhuma delas tem direito ao estatuto de primeira-dama. O contrário é confundir a vida privada com responsabilidades públicas. Hollande é livre de viver com quem quiser, mas não pode pretender que se outorguem os privilégios exclusivos do consorte presidencial a quem com ele não é casado.

A bem dizer, também o estatuto de ‘primeira-dama’ tem que se lhe diga. Compreende-se que a mulher do rei seja rainha porque, na monarquia, mais do que o indivíduo, é a família que representa a nação. Mas no regime republicano, o chefe de Estado é-o a título pessoal, pelo que não faz sentido que associe à sua função os seus familiares. Até porque, como neste caso, há candidatas ao lugar que ‘damas’ talvez sejam, mas ‘primeiras’ decerto que já não são …

Gonçalo Portocarrero de Almada
jornal i, 8 fevereiro 2014

http://www.ionline.pt/iopiniao/honi-soit-qui-mal-y-pense

Diminuição da natalidade é «alarmante»

O administrador apostólico da Diocese do Porto, D. Pio Alves, considera que a diminuição da natalidade é mais “alarmante” que a crise financeira que se vive em Portugal.

Em artigo de opinião publicado na mais recente edição do Semanário ECCLESIA, o também presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais escreve que a diminuição da natalidade é uma situação “alarmante bem mais grave que a grave situação financeira que o país atravessa” avisando que “quando se corrigir, a atual situação deixou já deixou marcas que durarão por gerações”.

“Urge que se multipliquem os sinais efetivos de cooperação com as famílias, urge recriar um ambiente propício à vida familiar, que ajude a superar dificuldades objetivas, a vencer o medo à incerteza”, refere D. Pio Alves.

“Todos na sociedade temos obrigação de ajudar a criar condições para que as famílias respondam com generosa responsabilidade a esta verdadeira emergência nacional”, enfatiza.

Para o administrador apostólico da Diocese do Porto é necessário que toda a sociedade se envolva para “ajudar a criar condições que invertam a situação” sendo que “a Igreja tem um papel importante na sensibilização da população”, mas cabe também “ao Estado, ao governo, a cada um (pessoas, empresas e instituições) olhar para as condicionantes que arrastaram o país e as famílias para esta situação”.

“O mundo da política vai deixando, de vez em quando, sinais de que conhece a situação e reconhece a sua gravidade, mas, depois, a prática acaba por ficar, sistematicamente, muito aquém das promessas”, lamenta o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Segundo dados avançados pela Pordata, em 1960 nasceram em Portugal mais de 213 mil crianças, um valor que em 2012 não chegou aos 90 mil.

MD / Agência Ecclesia

«Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo»

Sermão atribuído a São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo 

O Senhor disse aos Seus apóstolos: «Vós sois a luz do mundo». Como são justas as comparações que o Senhor emprega para designar os nossos pais na fé! Chama-lhes «sal», a eles que nos ensinam a sabedoria de Deus, e «luz», a eles que afastam dos nossos corações a cegueira e as trevas da nossa incredulidade. Mas é justo que os apóstolos recebam o nome de luz: eles anunciam, na obscuridade do mundo, a claridade do céu e o esplendor da eternidade. Não se tornou Pedro uma luz para o mundo inteiro e para todos os fiéis quando disse ao Senhor: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo»? (Mt 16,16) Que maior claridade teria o género humano podido receber do que ficar a saber por Pedro que o Filho de Deus vivo era o criador da sua luz?

E São Paulo não é uma luz menor para o mundo: enquanto toda a terra estava cega pelas trevas da maldade, ele subiu ao céu (2Co 12,2) e, no seu regresso, revelou os mistérios do esplendor eterno. Foi por isso que não pôde, nem esconder-se, tal como uma cidade fundada no alto duma montanha, nem deixar que o escondessem, pois Cristo, pela luz da Sua majestade, tinha-o incendiado como uma candeia cheia do óleo do Espírito Santo. Por isso, bem-amados, se, renunciando às ilusões deste mundo, queremos procurar o sabor da sabedoria de Deus, provemos o sal dos apóstolos.

O Evangelho de Domingo dia 9 de fevereiro de 2014

«Vós sois o sal da terra. Porém, se o sal perder a sua força, com que será ele salgado? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e ser calcado pelos homens.14 Vós sois a luz do mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada sobre um monte;5 nem se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas no candelabro, a fim de que dê luz a todos os que estão em casa.16 Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus. 

Mt 5, 13-16

Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles

Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa 
Diário (Fátima, 2003), 949


O amor de Deus é flor – a misericórdia, o fruto. Que a alma que desconfia entoe estes louvores à Misericórdia de Deus, e se torne confiante.

Misericórdia divina, que brotais do seio do Pai, eu confio em vós.
Misericórdia divina, maior atributo de Deus, eu confio em vós.
Misericórdia divina, inconcebível mistério, eu confio em vós.
Misericórdia divina, fonte que brotais do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em vós.
Misericórdia divina, insondável por qualquer intelecto humano ou angélico, eu confio em vós.
Misericórdia divina, manancial de toda a vida e felicidade, eu confio em vós.
Misericórdia divina, acima de todos os céus.
Misericórdia divina, fonte de milagres e de prodígios.
Misericórdia divina, que abraçais o universo inteiro.
Misericórdia divina, que descestes ao mundo na Pessoa do Verbo encarnado.
Misericórdia divina, que brotastes da chaga aberta do Coração de Jesus.
Misericórdia divina, encerrada no Coração de Jesus para nós, e de modo particular para os pecadores.
Misericórdia divina, insondável na instituição da Sagrada Hóstia.
Misericórdia divina, na instituição da Santa Igreja.
Misericórdia divina, no sacramento do Santo Baptismo.
Misericórdia divina, na nossa justificação por Jesus Cristo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 8 de fevereiro de 2014

Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas. 

Mc 6, 30-34