Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Precisamos de sua ajuda urgente! (GRATUITA, BASTA ENVIAR UM MAIL DE AGRADECIMENTO, LEIA S.F.F.)

Caro leitor de Friday Fax

Ontem foi anunciado que a Fundação Susan G. Komen, que é a maior financiadora mundial de pesquisas de câncer de mama, parou de financiar a Federação de Planejamento Familiar (Planned Parenthood), a maior rede de clínicas de aborto dos EUA. Essa é uma vitória surpreendente para os ativistas pró-vida que há anos pedem que a Komen pare de financiar a gigantesca indústria de abortos.

O anúncio foi feito ontem e o escritório da Komen recebeu mais de dois mil e-mails denunciando a decisão. Precisamos que a Komen receba mensagens de ativistas pró-vida.

Peço-lhe que, neste exato momento, não importando em que lugar do mundo você esteja, envie um e-mail para a Fundação Susan G. Komen e lhes agradeça por parar de financiar Planned Parenthood.

Por favor, pare o que você está fazendo agora mesmo e escreva para news@komen.org e diga: ´Thanks for defunding Planned Parenthood!¡ Isso é tudo o que você precisa dizer! E fará uma diferença enorme.

Faça isso agora mesmo. Não espere. Escreva agora mesmo para news@komen.org e diga: ´Thanks for defunding Planned Parenthood!¡

Muito obrigado por sua ajuda. Isso é realmente importante. Eles assumiram uma postura corajosa e temos de apoiá-los.
Vá para news@komen.org agora mesmo. Por favor, escreva-lhes do mundo inteiro.

Sinceramente,

Austin Ruse

Presidente

C-FAM

Editor/Friday Fax

O frio, os idosos e a solidão

Deveríamos fazê-lo todos os dias de forma a que este escrito parecesse patético, mas como a realidade é outra, permito-me deixar aqui a sugestão para que todos nos próximos dias, que se prevêem de muito frio em Portugal, façamos um esforço e lembremo-nos daqueles que pela idade e baixa condição económica poderão estar em risco.

Lembremo-nos com actos concretos, visitando-os e aconselhando-os sobre a melhor forma de se protegerem, a terem cuidado com as lareiras e os aquecimentos a gás e se economicamente nos for viável ofereçamos-lhes mantas de polar, há-las desde € 3/4, para se aquecerem.

Não nos fiquemos agarrados às tristes notícias que nos chegam pela comunicação social, nomeadamente as TV’s que exploram a desgraça alheia à exaustão, e sejamos seres humanos dignos e preocupados com o próximo.

Obrigado antecipadamente, pois os exemplos de solidariedade que temos dado enquanto sociedade são dignos de louvor e estou certo que a maioria irá estar mais atenta.

Bem-haja!

JPR

Amar a Cristo...

Querida Mãe, Tu que estiveste sempre ao lado do Teu Filho, que O gerastes e que O acompanhaste até à morte e foste a força aglutinadora dos seus discípulos após a Ressurreição e Assunção até à vinda do Divino Espírito Santo, ajuda-nos a lutar pela união de todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Obrigado!


JPR

Imitação de Cristo, 1,2,1

Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras?

Renova a alegria de lutar

Em certos momentos angustia-te um princípio de desânimo, que mata todo o teu entusiasmo, e que mal consegues vencer à força de actos de esperança. Não importa; é a melhor hora de pedir mais graça a Deus, e avante! Renova a alegria de lutar, ainda que percas uma escaramuça. (Sulco, 77)

Com monótona cadência sai da boca de muitos o ritornello já tão vulgar, de que a esperança é a última coisa que se perde; como se a esperança fosse um apoio para continuarmos a deambular sem complicações, sem inquietações de consciência; ou como se fosse um expediente que permite adiar sine die a oportuna rectificação do procedimento, a luta para alcançar metas nobres e, sobretudo, o fim supremo de nos unirmos com Deus.

Eu diria que esse é o caminho para confundir a esperança com a comodidade. No fundo, não há ânsias de conseguir um verdadeiro bem, nem espiritual, nem material legítimo; a mais alta pretensão de alguns reduz-se a evitar o que poderia alterar a tranquilidade – aparente – de uma existência medíocre. Com uma alma tímida, acanhada, preguiçosa, a criatura enche-se de egoísmos subtis e conforma-se com o facto de os dias, os anos decorrerem sine spe nec metu, sem aspirações que exijam esforço, sem os perigos da peleja: o que importa é evitar o risco do desaire e das lágrimas. Que longe se está de obter uma coisa, se se malogrou o desejo de a possuir, por temor das exigências que a sua conquista comporta! (Amigos de Deus, n. 207)

São Josemaría Escrivá

Facebook não é Igreja?

11 Fev a 28 Abr "Educar dos 0 aos 6 - ainda vamos a tempo?" em Lisboa - ENTRADA GRATUITA

Bento XVI desafia cristãos a privilegiarem relação filial com Deus

Mesmo diante da morte e do mal, há um «Pai» que «nos dá esperança», sublinhou o Papa, durante a audiência geral desta quarta-feira

Bento XVI desafiou hoje os cristãos a privilegiarem uma relação filial com Deus, fonte de “esperança” contra as situações de sofrimento que se verificam no mundo, durante a audiência geral no Vaticano.

Numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA, o Papa recorda o exemplo deixado por Jesus Cristo no Jardim de Getsemani, onde mesmo perante a ameaça da morte, ele foi capaz de confiar os seus problemas ao Pai, num registo de “ternura, de afeto, de confiança e abandono”.

“Também nós devemos ser capazes de entregar a Deus, na oração, os nossos sofrimentos e projetos, o nosso empenho em segui-lo, em sermos cristãos, e até mesmo o peso do mal que vemos em nós e à nossa volta, porque ele nos dá esperança”, realçou.

Segundo Bento XVI, Jesus Cristo não se limitou a reconhecer a “omnipotência” do Pai, a quem “tudo é possível”, mas foi capaz de submeter a sua “vontade humana” aos desígnios da “vontade divina”.

Um gesto que, à semelhança do que aconteceu com o “sim” de Maria, “nem sempre é fácil”, sublinha o Papa, mas que ajudou a cumprir o plano salvífico que Deus tem para toda a humanidade.

“Ao aceitar a vontade do Pai, Jesus mostra que é cumprindo os desígnios de Deus que se pode fazer da terra o Céu”, salienta.

Aos peregrinos de língua portuguesa, que acompanharam a audiência geral no auditório Paulo VI, Bento XVI deixou palavras de incentivo, no sentido de “descobrirem a vontade de Deus para as suas vidas” e “fazerem dela ponto de referência” para o dia a dia.

JCP

Agência Ecclesia


Estas as palavras pronunciadas em português:

"Queridos irmãos e irmãs,

Depois da Última Ceia, Jesus vai para o Monte das Oliveiras. Como em outras passagens do Evangelho, dispõe-Se a fazer a sua oração, mas, desta vez, não quer estar sozinho. Na iminência da sua Paixão, experimenta medo e angústia, recapitulando em Si todo o pavor que o homem sente diante da própria morte. Então convida Pedro, Tiago e João a velar com Ele. É um convite feito a todo o discípulo para que O siga pelo caminho da cruz. A oração de Jesus no Jardim do Getsémani e as últimas palavras d’Ele na Cruz revelam a profundidade da sua oração filial: Jesus realiza plenamente o desígnio de amor do Pai e toma sobre Si todas as angústias da humanidade, as dúvidas e intercessões da história da salvação. Ele apresenta-as ao Pai, que as acolhe e escuta para além do que ousamos esperar, ressuscitando-O dos mortos. Ao aceitar a vontade do Pai, Jesus nos ensina que é cumprindo a vontade de Deus que fazemos da terra o Céu: como naquela noite do Getsémani quando a “terra” da vontade humana de Jesus, abalada pelo medo e angústia, foi assumida pela vontade divina, e assim a vontade de Deus se realizou na terra.

Amados peregrinos de língua portuguesa, a todos dou as boas-vindas, pedindo a Deus que vos encha de esperança e conceda a luz para descobrir a sua vontade sobre a vossa vida e fazer dela o ponto de referimento diário do vosso querer e do vosso ser. E que as Suas Bênçãos sempre vos acompanhem. Ide em paz!"

Rádio Vaticano


Vídeos em espanhol e inglês

Jogador de futebol após haver jogado na liga inglesa ingressa num seminário católico irlandês em Roma

O Pontifício Colégio Irlandês de Roma (Itália), é agora o lar de Phil Mulryne, de 34 anos, ex-jogador do Manchester United e do Norwich, que descobriu no trabalho social sua vocação ao sacerdócio.

Conforme informou o site espanhol Religión en Libertad, "Mulryne tinha fama de ser divertido, amigável e um pouco indisciplinado". Formou-se nas divisões juvenis do Manchester United junto de David Beckham até que foi transferido ao Norwich em 1999. Ele chegou a integrar a seleção da Irlanda do Norte, de cuja concentração foi retirado em 2005 por falta disciplinar.

Devido às constantes lesões, deixou definitivamente o futebol em 2008. Religión en Libertad assinalou que sua participação em atividades solidárias e caritativas teria chamado a atenção do Bispo de Down and Connor (Irlanda), D. Noel Treanor, que lhe expôs sua possível vocação sacerdotal.

O ex-companheiro no Norwich, Paul McVeigh, disse à imprensa inglesa que mantinha contato com o Mulryne "e sabia que tinha dado uma reviravolta em sua
vida, que fazia muito trabalho social e ajudava os sem abrigo semanalmente. Ainda assim, surpreendeu-me que ele sentisse este chamamento".

"O que está claro é que não é algo a ser tomado de forma ligeira, porque para ser ordenado sacerdote católico ele terá que estudar dois anos de filosofia e quatro de teologia", afirmou.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

29 Maio a 3 Junho - Bento XVI convoca as famílias para Milão (agradecimento 'É o Carteiro'!)


Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!


A paz

«A paz visa a superação das fronteiras e uma terra renovada através da paz que vem de Deus. No fim, a terra pertence aos ‘mansos’, aos pacíficos: diz-nos o Senhor. (…) A terceira Bem-Aventurança convida-nos a viver nesta perspectiva».

(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)

Formação na fé

«Antes de mais é necessário que cada um entre em si mesmo, procurando com vigilância delicada conservar profundamente arraigada no seu coração a fé, precavendo-se dos perigos e, de modo especial, bem armado sempre contra vários sofismas enganadores. Para melhor pôr a salvo esta virtude, julgamos de sobremaneira útil e extremamente conforme com as circunstâncias dos tempos o esmerado estudo da doutrina cristã, segundo a possibilidade e capacidade de cada qual; empapando a sua inteligência com o maior conhecimento possível daquelas verdades que dizem respeito à religião e pela razão se podem alcançar»

(Sapientiae christianae, nº 17 – Leão XIII)

Na amizade de Cristo

«Quem deixa entrar Cristo não perde nada, nada, absolutamente nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande. Não! Só esta grande amizade nos abre plenamente as portas da vida. Só nela se revelam verdadeiramente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta».

(Homília da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)
Infelizmente, sucede que muitos entre nós num acto de arrogância extrema, que até admito, jamais lhes tenha ocorrido que o praticam, se sentem tão seguros de si próprios, que Jesus Cristo para eles é um “mito” que colocam ao mesmo nível de um Che Guevara e de um qualquer herói desportivo e quem lhes fala d'Ele são considerados uns “anormais fundamentalistas”.

Aqui permito-me recordar a perseverança de S. Paulo e dizer que jamais falar de Cristo, da Santíssima Trindade, da Virgem Maria, da Santa Madre Igreja, sejam quais forem os obstáculos, será um acto inócuo, muitas vezes, se calhar a maior parte delas, quando nos dirigimos aos “progressistas” renitentes em nos escutar, os resultados são aparentemente frustrantes, mas não nos esqueçamos, que se assim for, sê-lo-ão por vontade de Deus Nosso Senhor, cujos caminhos na nossa humilde condição terrena não temos capacidade de entender, mas, e aqui vem a parte mais gratificante, Ele ficará honrado e glorificado, além da semente ter sido lançada, ainda que a não venhamos a ver frutificar de imediato.

Saibamos pois, imitar S. Paulo e todos os Santos que jamais desistiram de anunciar o Senhor e proclamar a Sua Santíssima Mãe.

JPR

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1960

“É uma alma! Uma alma que vale todo o sangue de Cristo!”, comenta ao ver uns diapositivos de Quénia. Em Cristo que passa escreveu: “Somos filhos de um mesmo Pai, Deus. Não há, portanto, mais do que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos filhos de Deus. E não há senão uma língua: a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

CONHECER BENTO XVI - O Papa conversa com crianças da primeira comunhão

O encontro de Bento XVI com cento e cinquenta mil pessoas, na sua maioria crianças, acompanhadas pelos pais e catequistas, colocou uma nota festiva no Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, encerrado em Roma no dia 23 de Outubro [de 2005].


O que originalmente tinha sido planeado como uma iniciativa limitada à diocese de Roma, acabou por reunir milhares de meninos e meninas de todas as regiões italianas e de alguns países vizinhos. Assim, na tarde de 15 de Outubro, o ambiente da Praça de São Pedro recordava o das grandes reuniões de João Paulo II com os jovens. A novidade foi que Bento XVI prescindiu do texto escrito e respondeu ao vivo às perguntas sobre a Eucaristia que lhe fizeram as crianças. O encontro, transmitido em directo pelo primeiro canal da RAI, encerrou com uma breve adoração eucarística: alguns minutos, nos quais o surpreendente, desta vez, foi o silêncio.


As respostas do Papa às seis perguntas das crianças reflectiram, em tom simples e catequético, alguns dos temas tocados no sínodo, em que participam 252 bispos de todo o mundo. Bento XVI começou por recordar a sua própria primeira comunhão, que teve lugar em 1936. "Fiquei realmente cheio de alegria pelo facto de Jesus ter vindo a mim e compreendia - aos nove anos de idade - que tinha começado uma nova etapa da minha vida. Desde então, prometi ao Senhor: quereria estar sempre conTigo, mas - sobretudo - Tu tens que estar sempre comigo".


Sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, o Papa disse que "nós não O vemos, mas existem muitas coisas que não vemos e são essenciais: por exemplo, a nossa inteligência ou a alma, mas existem, porque nós podemos falar e pensar. Também não vemos a electricidade, mas apercebemo-nos dos seus efeitos, a luz eléctrica". Da mesma forma, "também não vemos com os nossos olhos o Senhor ressuscitado, mas vemos que, com Jesus, as pessoas mudam, são melhores, há uma maior capacidade de paz e reconciliação".


Sobre a necessidade da confissão, o Papa explicou que não há necessidade de se confessar antes de cada Comunhão, se não se tiverem cometido pecados graves, "mas é muito útil confessar-se com uma certa regularidade para ter uma alma limpa". Apesar de os nossos pecados "serem sempre os mesmos", acrescentou, referindo-se à expressão usada por uma menina na sua pergunta (cujo tom quase lhe arrancou uma gargalhada), "nós também limpamos as nossas casas, pelo menos uma vez por semana, embora o lixo seja sempre o mesmo. Se não, corre-se o risco de que talvez não se veja o lixo, mas ele acumula-se. O mesmo acontece com a nossa alma".


A Missa de Domingo também esteve presente nas perguntas, mas focada da perspectiva das crianças. "Os nossos pais, muitas vezes, não nos acompanham à Missa, porque eles dormem ao Domingo", disse uma pequena atrevida. O Papa pediu-lhe para falar com eles com muito amor e respeito, e dizer-lhes: "Querida mãe, querido pai, sabes que há uma coisa muito importante para nós, também para ti? Encontrar-nos com Jesus".


Os temas do Sínodo

Obviamente, as discussões das duas primeiras duas semanas na aula do Sínodo foram muito mais complexas do que as referências feitas pelo Papa às crianças. Entre os temas discutidos falou-se, de facto, da missa dominical, da dignidade da liturgia, da centralidade do mistério da Eucaristia na vida da Igreja. E também de situações concretas, que foram as que encontraram maior eco na imprensa: especialmente, a comunhão dos divorciados que voltaram a casar, o celibato sacerdotal e a celebração em comum do sacramento da Eucaristia com outras confissões cristãs. Também não faltaram alguns testemunhos sobre a vida dos cristãos em países como a Arábia Saudita, que não reconhecem a liberdade religiosa.
(...)
Bento XVI introduziu uma alteração na estrutura da assembleia: uma hora por dia de debate livre, sem texto previamente escrito, o que deu à reunião um dinamismo particular.



Se sempre foi difícil cobrir informativamente um Sínodo dos Bispos, essa discussão livre introduziu uma nova variável. E não apenas pelas parciais restrições informativas que o rodeiam, motivadas - como se repete periodicamente - pela necessidade de deixar que o debate seja verdadeiramente livre, sem a pressão de que a troca de opiniões se converta no dia seguinte, em títulos dos jornais.


O problema também é jornalístico. Como a primeira fase do Sínodo consiste em breves intervenções pessoais, que convergem depois nas propostas mais organizadas, a informação fornecida é muito fragmentada. O resultado é que falta síntese e, sobretudo, o contexto. Do lado da imprensa, é costume estimular o debate dentro da Igreja. Mas quando ele existe, a própria imprensa tem dificuldade em apresentar o debate como debate. Normalmente, entende-se como conflito.


Essa tendência notou-se particularmente nas três questões mencionadas (divorciados, celibato, inter-comunhão). Em todo o caso, o confronto que teve lugar na aula sinodal mostra que não há temas "tabu". O que é mais discutível é que alguns meios de comunicação se aborreçam, por o Sínodo não aprovar as reformas que eles propõem.


Diego Contreras


(Fonte: Aceprensa)

Santa Brígida da Irlanda - Padroeira deste país

Alguns anos depois da chegada de São Patrício à Irlanda, cerca do do ano 450, nasceu uma menina chamada Brígida. Seu pai era um nobre irlandês chamado Dubthac e sua mãe chamava-se Brocca e ambos foram convertidos por São Patrício.


À medida que Brígida crescia, o seu amor por Jesus aumentava. Procurava-O entre os pobres e muitas vezes levava-lhes comida e roupas.


Conta-se que um dia deu um balde cheio de leite. Depois ficou preocupada com o que sua mãe iria dizer quando desse por falta do leite. Rezou ao Senhor e pediu-Lhe que repusesse o que ela tinha dado. Quando chegou a casa, o balde estaria e novo cheio.


Brígida era muito bonita. Seu pai achava que tinha chegado a altura certa para que se casasse. Ela, no entanto, havia decidido no seu coração entregar-se totalmente a Deus Nosso Senhor, não querendo portanto contrair matrimónio.


Quando se apercebeu que a sua beleza era o motivo pelo qual os rapazes se sentirem atraídos por ela, pediu ao Senhor que a sua beleza lhe fosse retirada e foi atendida


Ao constatar que a filha já não era bonita com anteriormente, seu o pai de bom gosto acedeu a que ela se tornasse freira, seguindo assim a sua vocação para a vida religiosa. Fundou o Mosteiro de Kildare para acolher outras jovens que desejassem seguir o seu exemplo.


Consta que após a sua consagração ao Senhor, um novo milagre voltou a acontecer, Brígida recuperou a sua beleza! Muitos viam-na como a imagem idêntica a Nossa Senhora pela sua gentileza e caridade. Alguns chamavam-lhe "Maria dos irlandeses".


Santa Brígida faleceu em 525.

«Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria?»

Santo Atanásio (295-373), Bispo de Alexandria, Doutor da Igreja
Carta a Epicteto, 5-9 

O Verbo, a Palavra eterna de Deus, «veio em auxílio da descendência de Abraão; por isso, teve de assemelhar-Se em tudo aos Seus irmãos» (Heb 2, 16-17) e de tomar um corpo semelhante ao nosso. É por isso que Maria foi verdadeiramente necessária, para que Ele tomasse corpo nela, e o oferecesse por nós como sendo Seu. [...] Gabriel tinha-lho anunciado em termos cuidadosamente escolhidos. Não disse apenas: «Aquele que vais nescer em ti» [...], disse: «Aquele que vai nascer de ti». [...]

Tudo isto se fez assim para que o Verbo, assumindo a nossa natureza e oferecendo-a em sacrifício, a fizesse totalmente Sua. Em seguida, quis revestir-nos da Sua própria natureza divina, razão pela qual São Paulo afirma: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E tal não aconteceu de forma simulada, como supõem certos heréticos: nem pensar nisso! O Salvador tornou-Se verdadeiramente homem, e foi daí que veio a salvação para todo o homem. [...] A nossa salvação não é uma aparência, não é apenas para o corpo, mas para o homem todo, alma e corpo, e esta salvação veio do próprio Verbo.

Aquele que veio de Maria era, pois, humano por natureza, segundo as Escrituras, e o corpo do Senhor era um verdadeiro corpo; sim, um verdadeiro corpo, porque era idêntico ao nosso, porque Maria é nossa irmã, visto que todos descendemos de Adão.

CONCERTO DE ARANJUEZ - European Jazz Trio

«Não é Ele o carpinteiro?»

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia «Na Oficina de José», de «Cristo que passa», §§ 55-56


José amou Jesus como um pai ama o seu filho, tratou-O dando-Lhe tudo que de melhor tinha. José, cuidando daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, fez de Jesus um artesão: transmitiu-Lhe o seu ofício. Por isso, os vizinhos de Nazaré falavam de Jesus chamando-lhe indistintamente «carpinteiro» e «filho do carpinteiro» (Mt 13,55). [...]


Por isso, Jesus devia parecer-se com José no modo de trabalhar, nos traços do Seu carácter, na maneira de falar. No realismo de Jesus, no Seu espírito de observação, no Seu modo de se sentar à mesa e de partir o pão, no Seu gosto por falar dum modo concreto tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflecte-se o que foi a infância e a juventude de Jesus e, portanto, a Sua convivência com José. Não é possível desconhecer a sublimidade do mistério. Esse Jesus que é homem, que fala com o sotaque de uma determinada região de Israel, que Se parece com um artesão chamado José, é o Filho de Deus. E quem pode ensinar alguma coisa a Deus? Mas é realmente homem e vive normalmente: primeiro como menino; depois como rapaz que ajuda na oficina de José; finalmente, como homem maduro, na plenitude da idade. «Jesus crescia em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e dos homens» (Lc 2,52).


José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou d'Ele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo, este Santo Patriarca no qual culmina a fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior?


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 1 de Feveiro de 2012

Tendo Jesus partido dali, foi para a Sua terra; e seguiram-n'O os discípulos. Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os Seus numerosos ouvintes admiravam-se e diziam: «Donde vêm a Este todas estas coisas que diz? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada? E como se operam tais maravilhas pelas Suas mãos? Não é Este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós as Suas irmãs?». E estavam perplexos a Seu respeito. Mas Jesus dizia-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa». E não pôde fazer ali milagre algum; apenas curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E admirava-Se da incredulidade deles. Depois, andava ensinando pelas aldeias circunvizinhas.


Mc 6, 1-6