Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Boa noite!

"Nonne cor nostrum ardens erat in nobis, dum loqueretur in via?". – Não é verdade que sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando nos falava caminho? Se és apóstolo, estas palavras dos discípulos de Emaús deviam sair espontaneamente dos lábios dos teus companheiros de profissão, depois de te encontrarem a ti no caminho da vida.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 917)

Agrada-me falar de caminho, porque somos caminhantes, dirigimo-nos para a casa do Céu, para a nossa Pátria. Mas reparemos que um caminho, mesmo que um ou outro trecho apresente dificuldades especiais, mesmo que alguma vez nos obrigue a passar a vau um rio ou a atravessar um pequeno bosque quase impenetrável, habitualmente é simples, sem surpresas. O perigo é a rotina: supor que nisto, no que temos de fazer em cada instante, não está Deus, porque é tão simples, tão vulgar!

Iam os dois discípulos para Emaús. O seu caminhar era normal, como o de tantas outras pessoas que transitavam por aquelas paragens. E aí, com naturalidade, aparece-lhes Jesus e vai com eles, com uma conversa que diminui a fadiga. Imagino a cena: já bem adiantada a tarde. Sopra uma brisa suave. De um lado e de outro, campos semeados de trigo já crescido e as velhas oliveiras com os ramos prateados pela luz indecisa...

Jesus, no caminho! Senhor, que grande és Tu sempre! Mas comoves-me quando te rebaixas para nos acompanhares, para nos procurares na nossa lida diária. Senhor, concede-nos a ingenuidade de espírito, o olhar limpo, a mente clara, que permitem entender-Te, quando vens sem nenhum sinal externo da Tua glória.

Termina o trajecto ao chegar à aldeia e aqueles dois que – sem o saberem – tinham sido feridos no fundo do coração pela palavra e pelo amor do Deus feito homem, têm pena de que Ele se vá embora. Porque Jesus despede-se como quem vai para mais longe. Nosso Senhor nunca se impõe. Quer que O chamemos livremente, desde que entrevimos a pureza do Amor que nos meteu na alma.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 313–314)

Porto: Novo bispo é um «velho amigo»

D. Manuel Clemente lembra dimensão da diocese e saúda chegada de D. Pio Alves

O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, afirmou este domingo que o novo auxiliar da diocese, D. Pio Alves, é um “velho amigo” da Igreja portuense que conta com a sua colaboração.

“Todos contamos [com ele], agora mais decididamente, uma vez que vai ficar connosco e exercer o seu ministério, que será certamente muito fecundo e até garantido pela generosidade com que o aceitou, uma vez que é árduo, difícil, e aceite nesta fase da existência, mostra muita generosidade”, indicou em declarações à ECCLESIA o bispo Manuel Clemente.

Este responsável falou ainda do percurso académico e intelectual do seu novo colaborador, sublinhando a importância da “memória eclesial”.

“Ele [Pio Alves] conhece muito bem a história da evangelização nesta zona do país, a noroeste, é aliás a sua especialidade, e isso também nos ajuda como critério, agora que somos chamados a uma nova evangelização”, acrescentou.

Pio Alves de Sousa foi ordenado este domingo em Braga, numa cerimónia que decorreu na basílica do Sameiro sob a presidência de D. Jorge Ortiga, arcebispo local.

O bispo do Porto destacou a dimensão da sua diocese, afirmando que “precisamente porque é grande, também conta muito, com gosto e expectativa, com a colaboração de D. Pio Alves, que é já um velho amigo e conhecido”.

A diocese do Porto, ao longo do litoral atlântico do norte de Portugal, prolonga-se em direcção ao interior pela margem esquerda do rio Ave e Vizela até ao vale do Tâmega (inclusive), e é limitada a sul pelo vale do rio Douro.

Tem uma área de 3010 quilómetros quadrados, que engloba 26 concelhos, 17 dos quais pertencem ao distrito do Porto, oito ao distrito de Aveiro e um ao distrito de Braga.

Pio Alves, de 65 anos, tinha sido nomeado auxiliar da diocese do Porto, por Bento XVI, no dia 18 de Fevereiro.

Como auxiliar da diocese do Porto, o prelado vai juntar-se a António Bessa Taipa, João Lavrador e João Miranda Teixeira, sendo que este último já completou 75 anos de idade, limite imposto pelo direito canónico e pediu a sua resignação, como confirmou o bispo do Porto.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Hoje!


Senhor por favor ajuda-me a suportar com humildade todas as minhas aflições e contrariedades.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1939

Com o seu irmão Santiago e Ricardo Fernández Vallespín, verifica o estado em que ficara a residência de estudantes de Ferraz depois da guerra de Espanha. Cinco anos antes a nova Residência tinha iniciado as suas actividades. São Josemaria escreve uma carta ao Vigário de Madrid para lhe dar conta: “Deu-se início às actividades em DYA, e espero que sejam muitos os frutos sobrenaturais, e de cultura e formação apostólica que irão surgir nesta Casa. Tenho esta esperança certa, porque os fundamentos do nosso trabalho são a oração e o sacrifício: posso afirmar - e não exagero – que estes nossos rapazes são heróicos. Se visse como dão do seu trabalho pessoal – assistentes da Universidade no chão; engenheiros a pintar paredes; advogados, médicos e estudantes (dos que estudam) fazendo as vezes de carpinteiros – e como abrem mão das suas poupanças para este apostolado!”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«A relação que existe entre a liberdade do homem e a lei de Deus tem a sua sede viva no «coração» da pessoa, ou seja, na sua consciência moral: «No fundo da própria consciência — escreve o Concílio Vaticano II — o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer; essa voz, que sempre o está a chamar ao amor do bem e fuga do mal, soa no momento oportuno, na intimidade do seu coração: faz isto, evita aquilo. O homem tem no coração uma lei escrita pelo próprio Deus: a sua dignidade está em obedecer-lhe, e por ela é que será julgado (cf. Rm 2, 14-16)».
Por isso, o modo como se concebe a relação entre a liberdade e a lei está ligado intimamente com a interpretação que se atribui à consciência moral. Neste sentido, as tendências culturais acima indicadas, que contrapõem e separam entre si a liberdade e a lei, e exaltam idolatricamente a liberdade, conduzem a uma interpretação «criativa» da consciência moral, que se afasta da posição da tradição da Igreja e do seu Magistério.» (08-VIII-1993 in Veritatis splendor, 55)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


VAI E NÃO PEQUES MAIS
– No sacramento da Penitência, é Cristo quem perdoa.
– Gratidão pela absolvição: o apostolado da Confissão.
– Necessidade da penitência imposta pelo confessor. Ser generosos na reparação.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 13

«Também Eu não te condeno»



O Evangelho do dia 11 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 8,1-11

1 Jesus foi para o monte das Oliveiras.2 Ao romper da manhã, voltou para o templo e todo o povo foi ter com Ele, e Ele, sentado, os ensinava.3 Então os escribas e os fariseus trouxeram-Lhe uma mulher apanhada em adultério; puseram-na no meio,4 e disseram-Lhe: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério.5 Ora Moisés, na Lei, mandou-nos apedrejar tais mulheres. E Tu que dizes?».6 Diziam isto para Lhe armarem uma cilada, a fim de O poderem acusar. Porém, Jesus, inclinando-Se, pôs-Se a escrever com o dedo na terra.7 Continuando, porém, eles a interrogá-l'O, levantou-Se e disse-lhes: «Aquele de vós que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra».8 Depois, tornando a inclinar-Se, escrevia na terra.9 Mas eles, ouvindo isto, foram-se retirando, um após outro, começando pelos mais velhos; e ficou só Jesus com a mulher diante d'Ele.10 Então, levantando-Se, disse-lhe: «Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?».