Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: As crianças são o fruto mais belo da bênção que o Criador deu ao homem e à mulher. Por isso, hoje, no contexto das catequeses sobre a família, é preciso falar de uma triste realidade: a de tantas crianças que são rejeitadas, abandonadas, que veem roubadas a sua infância e o seu futuro. Às vezes, há quem diga que pode ter sido um erro trazer uma criança ao mundo. Trata-se de uma afirmação vergonhosa! As crianças nunca são “um erro”. Todos devem assumir a sua responsabilidade e se perguntar sobre o que pode ser feito para que não haja mais crianças que vivem dramas causados por famílias disgregadas, ou pior, crianças marginalizadas, presas fáceis de delinquentes, que se aproveitam delas no tráfico, na guerra e na violência. Jesus sempre demonstrou um carinho especial pelas crianças: as chamava para si e as abençoava. Assim, a Igreja tem a obrigação de estar ao serviço das crianças e de acompanhar as suas famílias, dando o exemplo de que nenhum sacrifício é exagerado quando permite que uma criança se sinta amada, pois nenhuma criança é esquecida pelo Pai que está nos céus.

Santo Padre:
Saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i fedeli venuti dal Portogallo e dal Brasile. Cari amici, prendersi cura dei bambini significa credere che ciascuno di loro è un dono di Dio al mondo. Non risparmiamo gli sforzi affinché essi possano sentirsi sempre accolti e amati nelle nostre famiglie e nelle nostre comunità. Buona Pasqua a tutti!

Locutor: Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis vindos de Portugal e do Brasil. Queridos amigos, cuidar das crianças significa crer que cada uma delas é um dom de Deus para o mundo. Não poupemos esforços para que elas possam sentir-se sempre acolhidas e amadas nas nossas famílias e nas nossas comunidades. Uma feliz Páscoa para todos!

Ceia em Emaús

Via Lucis - Fátima

Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje...

Que o nosso coração se abrase diariamente na oração como sucedeu aos dois discípulos quando caminhavam com o Senhor e de que nos fala o Evangelho de hoje (Lc 24, 13-35). Tenhamos no entanto a disponibilidade para O reconhecer de imediato.

Que a nossa gratidão ao Senhor seja uma constante no nosso coração!

«Fica connosco»

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador 
«Amigos de Deus», §§ 313-314


Os dois discípulos iam para Emaús. O seu caminhar era normal, como o de tantas outras pessoas que transitavam por aquelas paragens. E é aí, com naturalidade, que Jesus lhes aparece e segue com eles, com uma conversa que faz diminuir a fadiga. […] Jesus no caminho! Senhor, que grande és sempre! Mas comoves-me quando Te rebaixas para nos acompanhares, para nos procurares na nossa lida diária. Senhor, concede-nos a simplicidade de espírito, o olhar limpo, a mente clara que permitem entender-Te quando apareces sem nenhum sinal exterior da tua glória.

Termina o trajecto ao chegarem à aldeia, e aqueles dois que – sem o saberem – tinham sido feridos no fundo do coração pela palavra e pelo amor do Deus feito homem, têm pena de que Ele se vá embora. Porque Jesus despede-Se «como quem vai para mais longe». Nosso Senhor nunca Se impõe. Quer que O chamemos livremente, quando entrevemos a pureza do Amor que nos meteu na alma. Temos de O deter à força e de Lhe pedir: «fica connosco, porque é tarde e já o dia está no ocaso», cai a noite.

Somos assim: sempre pouco atrevidos, talvez por falta de sinceridade, talvez por pudor. No fundo pensamos: fica connosco, porque as trevas nos rodeiam a alma e só Tu és luz, só Tu podes acalmar esta ânsia que nos consome! […]

E Jesus fica. Abrem-se os nossos olhos como os de Cléofas e do companheiro, quando Cristo parte o pão; e, mesmo que Ele volte a desaparecer da nossa vista, também seremos capazes de empreender de novo a marcha – anoitece – para falar dele aos outros; porque tanta alegria não cabe num só coração.

Caminho de Emaús. O nosso Deus encheu este nome de doçura. E Emaús é o mundo inteiro, porque Nosso Senhor abriu os caminhos divinos da terra.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 8 de abril de 2015

No mesmo dia, caminhavam dois deles para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando sobre tudo o que se tinha passado. Sucedeu que, quando eles iam conversando e discorrendo entre si, aproximou-Se deles o próprio Jesus e caminhou com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que fechados, de modo que não O reconheceram. Ele disse-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Eles pararam cheios de tristeza. Um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Serás tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali se passou nestes dias?». Ele disse-lhes: «Que foi?». Responderam: «Sobre Jesus Nazareno, que foi um profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo; e de que maneira os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte, e O crucificaram. Ora nós esperávamos que Ele fosse o que havia de libertar Israel; depois de tudo isto, é já hoje o terceiro dia, depois que estas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres, das que estavam entre nós, nos sobressaltaram porque, ao amanhecer, foram ao sepulcro e, não tendo encontrado o Seu corpo, voltaram dizendo que tinham tido a aparição de anjos que disseram que Ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam que era assim como as mulheres tinham dito; mas a Ele não O encontraram». Então Jesus disse-lhes: «Ó estultos e lentos do coração para crer tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que o Cristo sofresse tais coisas, para entrar na Sua glória?». Em seguida, começando por Moisés e discorrendo por todos os profetas, explicava-lhes o que d'Ele se encontrava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde caminhavam. Jesus fez menção de ir para mais longe. Mas os outros insistiram com Ele, dizendo: «Fica connosco, porque faz-se tarde e o dia já declina». Entrou para ficar com eles. Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o, e lho deu. Abriram-se os seus olhos e reconheceram-n'O; mas Ele desapareceu da vista deles. Disseram então um para o outro: «Não é verdade que nós sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Levantando-se no mesmo instante, voltaram para Jerusalém. Encontraram juntos os onze e os que estavam com eles, que diziam: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão.

Lc 24, 13-35