Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Deus Existe - Albert Einstein

Proporções do amor

Nos últimos dias, o mar nas furiosas praias de Colares tem conseguido correr com as ondas, sem ser as mais pequenas, só para refrescar as testas.

Tem sido novo e misterioso nadar na Praia das Maçãs e na Praia Grande sem hipótese de susto ou de medo.

Só a Maria João tem faltado, durante as poucas horas que passa, divertida, com a divertidíssima mãe dela. Escrevo "só" no sentido dramático e poético de António Nobre e não como sinónimo do britânico "apenas".

Nadando sozinho, sem a Maria João, percebo que partilhar, quando se ama, é um verbo positivo, no pior e mais negativo sentido matemático e romântico.

Quando se partilham coisas que se têm de dividir entre pessoas - horas do dia; sangrias; charutos; fatias de presunto - quanto mais pessoas, menos fica para cada um de nós.

Mas quando é a partilha que dá valor à amizade e ao amor perde-se por não poder partilhar qualquer prazer que se é obrigado a sentir sozinho.

Posto em palavras mais simples: a qualidade de nadar na bonança do mar aumenta quando a partilho com o meu amor e diminui quando não posso partilhá-la com ela.

A partilha acaba por ser uma multiplicação. Entre 0 e 100, sendo 0 o inferno e 100 o paraíso, nadar sozinho é 40 e nadar com quem se ama é sempre 100. Não poder nadar, nem sequer sozinho, nem sequer é zero: são cem graus negativos.

As coisas materiais diminuem quanto mais se distribuem. É esse o bem e o mal delas. As coisas ideais crescem quanto mais se concentram.

Miguel Esteves Cardoso in Público online AQUI (seleção de imagem do blogue)

A PORTA ESTREITA

Senhor,
preciso fazer “dieta”!

Falas-nos da porta estreita e eu reparo que não consigo passar por ela.

De frente impede-me o tamanho dos meus ombros, largos de tanto querer “dar nas vistas”, dando muito mais a conhecer aos outros o meu eu, do que a Tua presença em mim.

De lado também não consigo, “gordo” que estou de orgulho, de me julgar mais do que os outros, ou até se calhar, pobre de mim, de me julgar mais abençoado por Ti do que aqueles que me rodeiam.

De joelhos também não, porque tenho a cabeça levantada de um autoconvencimento de que estou mais perto de Ti, do que os outros que estão à minha volta.

Percebo então que a minha “dieta” terá de ser o alimento divino, que não “engorda” o meu eu, mas aumenta a Tua presença em mim.

E, Senhor, se fores mais presença em mim, então dar-me-ás o “tamanho” certo para eu passar a porta estreita.

Por isso, Senhor, a minha “dieta” és Tu, só Tu e apenas Tu!

Meditando no Evangelho de Domingo passado - Lc 13,22-30

Monte Real, 27 de Agosto de 2013

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/08/a-porta-estreita.html

«Por isso estai também preparados»

São João Paulo II (1920-2005), papa 
Testamento (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)


«Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.» Estas palavras recordam-me a última chamada, que acontecerá no momento em que o Senhor quiser. Desejo segui-Lo e desejo que tudo o que faz parte da minha vida terrena me prepare para esse momento. Não sei quando Ele virá mas, como tudo, também deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Senhor: «totus tuus». Nas mesmas mãos maternas deixo tudo e todos aqueles com os quais a minha vida e a minha vocação me puseram em contacto. Nas suas mãos deixo sobretudo a Igreja, e também a minha nação e toda a humanidade. A todos agradeço. A todos peço perdão. Peço também orações, para que a misericórdia de Deus seja maior que a minha debilidade e indignidade (06/03/1979). […]

Todos devem ter presente a perspectiva da morte. E devem estar preparados para se apresentarem diante do Senhor e Juiz, que é ao mesmo tempo Redentor e Pai. Também eu tomo isto continuamente em consideração, entregando este momento decisivo à Mãe de Cristo e da Igreja, à Mãe da minha esperança. […]

Desejo mais uma vez confiar-me totalmente à vontade do Senhor. Ele mesmo decidirá quando e como devo terminar a minha vida terrena e o meu ministério pastoral. Na vida e na morte, «totus tuus», pela Imaculada. Aceitando já agora esta morte, espero que Cristo me conceda a graça para a última passagem, isto é, a minha Páscoa. Espero também que a torne útil para esta causa suprema que procuro servir: a salvação dos homens, a salvaguarda da família humana e, nela, de todas as nações e de todos os povos (entre eles, o meu coração dirige-se de maneira particular para a minha Pátria terrena), ser útil para as pessoas que de modo particular me confiou, para a vida da Igreja, para a glória do próprio Deus (01/03/1980).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de agosto de 2014

«Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor. Sabei que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso estai vós também preparados, porque virá o Filho do Homem na hora em que menos pensais. «Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o seu senhor colocou à frente da sua família para lhe distribuir de comer a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar a proceder assim. Na verdade vos digo que lhe confiará o governo de todos os seus bens. Mas, se aquele servo mau disser no seu coração: “O meu senhor tarda em vir”, e começar a bater nos seus companheiros, a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo no dia em que não o espera, e na hora que não sabe, e mandará açoitá-lo e dar-lhe-á a sorte dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.

Mt 24, 42-51