O mundo espera-nos. Sim! Amamos apaixonadamente este mundo, porque Deus assim no-lo ensinou: "sic Deus dilexit mundum...", Deus amou assim o mundo; e porque é o lugar do nosso campo de batalha – uma formosíssima guerra de caridade – para que todos alcancemos a paz que Cristo veio instaurar.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 290)
Tenho ensinado constantemente com palavras da Sagrada Escritura: o mundo não é mau porque saiu das mãos de Deus, porque é uma criatura Sua, porque Iavé olhou para ele e viu que era bom [Cfr. Gen. 1, 7 e ss.]. Nós, os homens, é que o tornamos mau e feio, com os nossos pecados e as nossas infidelidades. Não duvideis, meus filhos: qualquer forma de evasão das honestas realidades diárias é, para vós, homens e mulheres do mundo, coisa oposta à vontade de Deus.
Pelo contrário, deveis compreender agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir.
Eu costumava dizer àqueles universitários e àqueles operários que vinham ter comigo por volta de 1930 que tinham que saber materializar a vida espiritual. Queria afastá-los assim da tentação, tão frequente então como agora, de viver uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas.
(São Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, n. 114).
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938
Durante uma viagem, pára em Saragoça e entra na Basílica da Virgem do Pilar. Mais tarde, recordando os anos passados no seminário dessa cidade, dirá: “Embora materialmente me encontre longe dali, nunca esquecerei nem a Basílica do Pilar nem a Mãe de Deus do Pilar. Continuo a ter intimidade com ela com amor filial. Com a mesma fé com que a invocava naqueles tempos, por volta dos anos vinte, quando Nosso Senhor me fazia pressentir o que esperava de mim: com essa mesma fé a invoco agora”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Méditations sur l'Évangile au sujet des principales vertus (trad. de Œuvres spirituelles, Seuil 1958, p. 161)
«Tudo é possível a quem crê»
Méditations sur l'Évangile au sujet des principales vertus (trad. de Œuvres spirituelles, Seuil 1958, p. 161)
«Tudo é possível a quem crê»
O Evangelho do dia 21 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 9,14-29
14 Chegando junto dos discípulos, viu uma grande multidão em volta, e os escribas a discutirem com eles.15 E logo toda aquela multidão supreendida por ver Jesus, correu para O saudar.16 Perguntou-lhes: «Que estais a discutir entre vós?».17 Um de entre a multidão respondeu-Lhe: «Mestre, eu trouxe-Te meu filho que está possesso de um espírito mudo,18 que, onde quer que se apodere dele, o lança por terra, e o menino espuma, range com os dentes, e fica rígido. Pedi aos Teus discípulos que o expulsassem e não puderam».19 Jesus respondeu-lhes: «Ó geração incrédula! Até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-Mo cá».20 Trouxeram-Lho. Tendo visto Jesus, imediatamente o espírito o agitou com violência e, caído por terra, revolvia-se espumando.21 Jesus perguntou ao pai dele: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». Ele respondeu: «Desde a infância.22 O demónio tem-no lançado muitas vezes no fogo e na água, para o matar; porém Tu, se podes alguma coisa, ajuda-nos, tem compaixão de nós».23 Jesus disse-lhe: «Se podes...! Tudo é possivel a quem crê».24 Imediatamente o pai do menino exclamou: «Eu creio! Auxilia a minha falta de fé».25 Jesus, vendo aumentar a multidão, ameaçou o espírito imundo, dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, Eu te mando, sai desse menino e não voltes a entrar nele!».26 Então, dando gritos e agitando-se com violência, saiu dele, e o menino ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Está morto».27 Porém, Jesus, tomando-o pela mão, levantou-o, e ele pôs-se em pé.28 Depois de ter entrado em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque o não pudemos nós expulsar?».29 Respondeu-lhes: «Esta casta de demónios não se pode expulsar senão mediante a oração».
14 Chegando junto dos discípulos, viu uma grande multidão em volta, e os escribas a discutirem com eles.15 E logo toda aquela multidão supreendida por ver Jesus, correu para O saudar.16 Perguntou-lhes: «Que estais a discutir entre vós?».17 Um de entre a multidão respondeu-Lhe: «Mestre, eu trouxe-Te meu filho que está possesso de um espírito mudo,18 que, onde quer que se apodere dele, o lança por terra, e o menino espuma, range com os dentes, e fica rígido. Pedi aos Teus discípulos que o expulsassem e não puderam».19 Jesus respondeu-lhes: «Ó geração incrédula! Até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-Mo cá».20 Trouxeram-Lho. Tendo visto Jesus, imediatamente o espírito o agitou com violência e, caído por terra, revolvia-se espumando.21 Jesus perguntou ao pai dele: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». Ele respondeu: «Desde a infância.22 O demónio tem-no lançado muitas vezes no fogo e na água, para o matar; porém Tu, se podes alguma coisa, ajuda-nos, tem compaixão de nós».23 Jesus disse-lhe: «Se podes...! Tudo é possivel a quem crê».24 Imediatamente o pai do menino exclamou: «Eu creio! Auxilia a minha falta de fé».25 Jesus, vendo aumentar a multidão, ameaçou o espírito imundo, dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, Eu te mando, sai desse menino e não voltes a entrar nele!».26 Então, dando gritos e agitando-se com violência, saiu dele, e o menino ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Está morto».27 Porém, Jesus, tomando-o pela mão, levantou-o, e ele pôs-se em pé.28 Depois de ter entrado em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque o não pudemos nós expulsar?».29 Respondeu-lhes: «Esta casta de demónios não se pode expulsar senão mediante a oração».
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