Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

D. Álvaro del Portillo será beatificado em Madrid a 27 de setembro, sábado (vídeo em espanhol)

O que é a união hipostática? (Jesus pode ser homem e Deus ao mesmo tempo?)

25 Jan 17h30 Marta Mendonça "Pensar o Trabalho" - Auditório do Oratório de São Josemaria

Em que consiste o trabalho e por que razão é tão importante para o ser humano? Como trabalha um doente, um voluntário, um desempregado? 
                                                      
PENSAR O TRABALHO

Prof. Marta Mendonça

(Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa)

Romeu, Julieta e a adopção

Um excelente homem nunca poderá ser mãe, nem nenhuma óptima mulher poderá ser pai

O país está em polvorosa por causa da co-adopção pelo parceiro do progenitor em uniões ditas homossexuais. Questiona-se também a legitimidade da adopção por duas pessoas do mesmo sexo. Afinal que pais dar às crianças do nosso país?

Uma mulher e um homem sem abrigo, ou octogenários, podem ser bons pais? Talvez. Um casal de detidos, analfabetos ou alcoólicos é capaz de proporcionar um bom acompanhamento a um menor? Possivelmente. Mas, em qualquer destes casos, ou análogos, é evidente que essa circunstância dificulta o exercício das funções parentais, muito embora as não exclua absolutamente.

Duas pessoas do mesmo sexo também podem, eventualmente, desempenhar algumas competências paternas ou maternas, mas não ambas, como é óbvio, porque um excelente homem nunca poderá ser mãe, nem nenhuma óptima mulher logrará ser pai. Como a união de duas pessoas do mesmo sexo não é natural, ao contrário da existente entre um homem e uma mulher, não é apta para uma saudável educação de um menor. Por isso, havendo casais dispostos a adoptar, garantindo ao menor um pai e uma mãe adoptivos, a lei não deve optar por uniões de pessoas do mesmo sexo, que apenas podem proporcionar à criança um pai, ou uma mãe, em duplicado.

Há quem afirme que duas pessoas do mesmo sexo podem ser bons pais. Mas a questão é saber se podem ser tão eficazes como um casal natural, em que as funções paternas e maternas são, efectivamente, asseguradas por um homem e uma mulher. Num estudo de 2012, do New Family Structures Study, coordenado pelo Prof. Regnerus, da Universidade do Texas, concluiu-se, a partir de uma significativa amostra de 2988 casos, que os menores criados por famílias naturais são mais saudáveis do que os que o foram por duas pessoas do mesmo sexo.

De facto, um fulano de bigodes, se não houver nenhuma dama, pode fazer de Julieta; como uma escultural senhora, não havendo um macho, poderá representar Romeu; mas o que é natural, lógico e razoável é que os papéis dessas personagens sejam desempenhados, respectivamente, por uma actriz e por um actor. Pois bem, na família há também um papel feminino, o de mãe, que só uma mulher pode desempenhar, como há um masculino, o de pai, que só um homem consegue exercer.

A missão da lei não é dar crianças a quem as queira, por mais louváveis que sejam os candidatos a pais adoptivos, mas proporcionar a melhor solução possível às crianças órfãs de pai, de mãe ou de ambos. Por isso, em princípio, não se concedem menores, em adopção, aos sem-abrigo, nem aos octogenários, nem aos reclusos, nem aos analfabetos, nem aos alcoólicos, mesmo que entre estes haja também excelentes mães e pais, mais por via de excepção do que por regra.

A regra - e é a lei que está agora em causa no nosso país - deve ser sempre a do superior interesse da criança, o qual requer, por uma razão ética mas também científica, não quaisquer adoptantes, mas os melhores entre os possíveis. Não há famílias perfeitas, mas há umas que são objectivamente mais idóneas do que outras e por isso a lei não deve privilegiar uma hipótese menos boa, quando pode e deve proporcionar uma melhor solução para o menor desvalido.

É de exigir, portanto, que a família que acolhe a criança esteja constituída pela união estável de uma mulher e de um homem, ou seja, uma mãe e um pai, respectivamente. A inexistência ou a incapacidade dos progenitores requer a sua substituição, não por uma qualquer união, mas por um outro pai e uma outra mãe. É com efeito o que o órfão mais deseja e necessita, para o seu são desenvolvimento. E a que tem, quer se queira quer não, um inegável direito.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'i' online AQUI

O nome de Cristo cria comunhão e unidade, não divisão!

Cerca de 15 mil pessoas participaram esta quarta-feira da Audiência Geral com o Papa Francisco, na Praça S. Pedro, apesar da chuva.

A catequese do Pontífice foi dedicada à Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, em andamento nos países do hemisfério norte (no Brasil, essa Semana é realizada entre Ascensão e Pentecostes) – uma tradição que se repete há mais de 100 anos.

Anualmente, um grupo ecuménico de uma região do mundo sugere um tema e prepara contributos para a Semana, sob a direção do Conselho Mundial de Igrejas e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Em 2014, foram preparados pelas Igrejas e comunidades cristãs do Canadá e têm como referência a pergunta dirigida por São Paulo aos cristãos de Coríntio: “Cristo estaria dividido?” (1 Cor 1,13).

“Certamente não”, respondeu Francisco. Todavia, “devemos reconhecer sinceramente, com dor, que as nossas comunidades continuam a viver divisões que provocam escândalo”.

“O nome de Cristo cria comunhão e unidade, não divisão!”, prosseguiu o Papa, explicando que o Batismo e a Cruz são elementos centrais do discipulado cristão que temos em comum. “As divisões, ao invés, enfraquecem a credibilidade e a eficácia do nosso empenho de evangelização e correm o risco de esvaziar a Cruz da sua potência.”

Paulo repreende os coríntios pelas brigas, mas dá graças a Deus por eles terem sido cumulados de todas as riquezas, todas as da palavra e as do conhecimento. Para Francisco, esta atitude do Apóstolo é um encorajamento para nós e para cada comunidade cristã a reconhecer com alegria os dons de Deus presentes em outras comunidades. “Não obstante o sofrimento das divisões, acolhamos as palavras de Paulo como um convite a alegrarmo-nos sinceramente das graças concedidas por Deus a outros cristãos.”

Nos contributoos preparados pelas comunidades cristãs do Canadá, há um convite não a pensar naquilo que podemos dar aos nossos vizinhos cristãos, mas a encontrar-se para compreender aquilo que cada uma das comunidades pode receber das outras. “Para isso, requer-se humildade, reflexão e contínua conversão”, afirmou o Pontífice.

Após a catequese, o Papa saudou os vários grupos presentes na Praça; entre eles, os sacerdotes da Diocese de Catanduva (SP) e os participantes do encontro anual dos coordenadores regionais do Apostolado do Mar, exortando-os a serem a voz dos trabalhadores que vivem longe de suas famílias e enfrentam situação de perigo e dificuldade.

Francisco recordou ainda o encerramento, no próximo sábado, da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, festa da Conversão de São Paulo.

(Fonte: 'news.va' com edição)

Vídeo da ocasião em italiano

"Evangelii Gaudium" (57)

O diálogo ecuménico
244. O compromisso ecuménico corresponde à oração do Senhor Jesus pedindo «que todos sejam um só» (Jo 17, 21). A credibilidade do anúncio cristão seria muito maior, se os cristãos superassem as suas divisões e a Igreja realizasse «a plenitude da catolicidade que lhe é própria naqueles filhos que, embora incorporados pelo Baptismo, estão separados da sua plena comunhão». Devemos sempre lembrar-nos de que somos peregrinos, e peregrinamos juntos. Para isso, devemos abrir o coração ao companheiro de estrada sem medos nem desconfianças, e olhar primariamente para o que procuramos: a paz no rosto do único Deus. O abrir-se ao outro tem algo de artesanal, a paz é artesanal. Jesus disse-nos: «Felizes os pacificadores» (Mt 5, 9). Neste esforço, mesmo entre nós, cumpre-se a antiga profecia: «Transformarão as suas espadas em relhas de arado» (Is 2, 4).

245. Sob esta luz, o ecumenismo é uma contribuição para a unidade da família humana. A presença no Sínodo do Patriarca de Constantinopla, Sua Santidade Bartolomeu I, e do Arcebispo de Cantuária, Sua Graça Rowan Douglas Williams, foi um verdadeiro dom de Deus e um precioso testemunho cristão.

246. Dada a gravidade do contra-testemunho da divisão entre cristãos, sobretudo na Ásia e na África, torna-se urgente a busca de caminhos de unidade. Os missionários, nesses continentes, referem repetidamente as críticas, queixas e sarcasmos que recebem por causa do escândalo dos cristãos divididos. Se nos concentrarmos nas convicções que nos unem e recordarmos o princípio da hierarquia das verdades, poderemos caminhar decididamente para formas comuns de anúncio, de serviço e de testemunho. A imensa multidão que não recebeu o anúncio de Jesus Cristo não pode deixar-nos indiferentes. Por isso, o esforço por uma unidade que facilite a recepção de Jesus Cristo deixa de ser mera diplomacia ou um dever forçado para se transformar num caminho imprescindível da evangelização. Os sinais de divisão entre cristãos, em países que já estão dilacerados pela violência, juntam outros motivos de conflito vindos da parte de quem deveria ser um activo fermento de paz. São tantas e tão valiosas as coisas que nos unem! E, se realmente acreditamos na acção livre e generosa do Espírito, quantas coisas podemos aprender uns dos outros! Não se trata apenas de receber informações sobre os outros para os conhecermos melhor, mas de recolher o que o Espírito semeou neles como um dom também para nós. Só para dar um exemplo, no diálogo com os irmãos ortodoxos, nós, os católicos, temos a possibilidade de aprender algo mais sobre o significado da colegialidade episcopal e sobre a sua experiência da sinodalidade. Através dum intercâmbio de dons, o Espírito pode conduzir-nos cada vez mais para a verdade e o bem.

O pão nosso de cada dia

«A Eucaristia é o nosso pão de cada dia [...]. A virtude própria deste alimento é a de realizar a unidade a fim de que, reunidos no corpo de Cristo, tornados seus membros, sejamos o que recebemos. [...] E também são pão de cada dia as leituras que em cada dia ouvis na igreja; e os hinos que escutais e cantais, são pão de cada dia. Estes são os mantimentos necessários para a nossa peregrinação»

(Santo Agostinho - Sermão 57, 7, 7)

Cristo «… é Ele mesmo o Pão que, semeado na Virgem, levedado na carne, amassado na paixão, cozido no forno do sepulcro, guardado em reserva na Igreja, levado aos altares, fornece cada dia aos fiéis um alimento celeste»

(São Pedro Crisólogo - Sermão 67, 7)

'Pintar Jesus' ou 'Quadro de Jesus' (fantástico não deixe de ver até ao fim)

«Se Deus nos reconciliou consigo pela morte de seu Filho quando ainda éramos pecadores, muito mais [...] seremos salvos pela vida de Cristo ressuscitado» (Rom 5,10)

Papa Francisco 
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 16-17 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)  


A maior prova da fiabilidade do amor de Cristo encontra-se na sua morte pelo homem. Se dar a vida pelos amigos é a maior prova de amor (cf Jo 15,13), Jesus ofereceu a sua vida por todos, mesmo por aqueles que eram inimigos, para lhes transformar o coração. É por isso que os evangelistas situam na hora da Cruz o momento culminante do olhar de fé: naquela hora resplandece o amor divino em toda a sua sublimidade e amplitude. São João colocará aqui o seu testemunho solene, quando, juntamente com a Mãe de Jesus, contemplou Aquele que trespassaram (cf Jo 19,37): «Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também» (Jo 19, 35). […]

É precisamente na contemplação da morte de Jesus que a fé se reforça e recebe uma luz fulgurante; é aqui que ela se revela como fé no seu amor inabalável por nós, amor que é capaz de penetrar na morte para nos salvar. É possível crer neste amor que não se subtraiu à morte para manifestar quanto me ama; a sua totalidade vence toda e qualquer suspeita e permite-nos confiar-nos plenamente a Cristo.

Ora, a morte de Cristo desvenda a total fiabilidade do amor de Deus à luz da sua ressurreição. Enquanto ressuscitado, Cristo é testemunha fiável, digna de fé (cf Ap 1,5; Heb 2,17), apoio firme para a nossa fé.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de janeiro de 2014

Novamente entrou Jesus na sinagoga, e encontrava-se lá um homem que tinha uma das mãos atrofiada. Observavam-n'O a ver se curaria em dia de sábado, para O acusarem. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Vem para o meio». Depois disse-lhes: «É lícito em dia de sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou tirá-la?». Eles, porém, calaram-se. Então olhando-os com indignação, contristado da cegueira de seus corações, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. Mas os fariseus, retirando-se, reuniram-se logo em conselho com os herodianos contra Ele para ver como O haviam de matar.

Mc 3, 1-6