Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 15 de maio de 2012

18 Maio 20h00 "Crises Conjugais: Mitos e Factos" Dra. Teresa Ribeiro - BeFamily - Curso para Casais


--- Casais na linha
Curso para Casais 

        ideias e dicas para o êxito do seu casamento 
      

Como oradora, contaremos com a Dra. Teresa Ribeiro, psicóloga e professora universitária com vasta experiência em Terapia Conjugal


Inscrições abertas:

A sessão tem um custo de 20€ por casal, que inclui a refeição e documentação.

 Para mais informações e inscrições:
tlm: 966923939 (Graça Varão)  914291849 (Inês Ascensão)

Imitação de Cristo, 1, 25, 2-4

Lembra-te da resolução que tomaste, e põe diante de ti a imagem de Jesus crucificado. Com razão te envergonharás, considerando a vida de Jesus Cristo, pois até agora tão pouco procuraste conformar-te com ela, estando há tanto tempo no caminho de Deus. O religioso que, com solicitude e fervor, se exercita na santíssima vida e paixão do Senhor, achará nela com abundância tudo quanto lhe é útil e necessário, e escusará buscar coisa melhor fora de Jesus. Oh! se entrasse em nosso coração Jesus crucificado, quão depressa e perfeitamente seríamos instruídos!

A formosura da santa pureza

Não se pode levar uma vida limpa sem a ajuda divina. Deus quer a nossa humildade, quer que lhe peçamos a sua ajuda, através da nossa Mãe e sua Mãe. Tens que dizer a Nossa Senhora, agora mesmo, na solidão acompanhada do teu coração, falando sem ruído de palavras: – Minha Mãe, este meu pobre coração rebela-se algumas vezes... Mas se Tu me ajudares... E ajudar-te-á, para que o conserves limpo e continues pelo caminho a que Deus te chamou: Nossa Senhora facilitar-te-á sempre o cumprimento da Vontade de Deus. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 315)


Devemos ser o mais limpos possível em relação ao corpo, mas sem medo, porque o sexo, é algo santo e nobre – participação no poder criador de Deus–, foi feito para o matrimónio. Assim, limpos e sem medo, dareis com a vossa conduta o testemunho da viabilidade e da formosura da santa pureza. (…)

Cuidai com esmero da castidade e também das virtudes que a acompanham e a salvaguardam: a modéstia e o pudor. Não olheis com ligeireza as normas, tão eficazes, que nos ajudam a conservarmo-nos dignos do olhar de Deus: a guarda atenta dos sentidos e do coração; a valentia de ser cobarde para fugir das tentações; a frequência dos sacramentos, especialmente da Confissão sacramental; a sinceridade total na direcção espiritual pessoal; a dor, a contrição e a reparação depois das faltas. E tudo isto ungido com uma terna devoção a Nossa Senhora, de modo que ela nos obtenha de Deus o dom de uma vida limpa e santa. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 185) 

Viver de fé: o Sermão da Montanha

Jesus queria mostrar o caminho às pessoas, os pontos de apoio correctos para uma vida plena [...]. Certa vez, subiu a uma montanha, e o seu sermão abriu, de certa forma, um novo capítulo.

Não há dúvida de que o Sermão da Montanha ocupa um lugar simbólico. Mais ainda: com esse sermão, irrompe uma nova etapa da humanidade, que é possível porque Deus se une aos homens. Ele não se situa apenas no mesmo nível que Moisés, o que, para os ouvintes, certamente já não era fácil de assimilar, mas fala das alturas do autêntico legislador, do próprio Deus. Neste sentido, o Sermão da Montanha é, em muitos aspectos, a expressão mais vigorosa da sua reivindicação divina [como Filho de Deus]; o Senhor afirma que, a partir desse momento, a Lei do Antigo Testamento encontra a sua mais profunda explicação e a sua vigência universal, não por uma intervenção humana, mas graças ao próprio Deus.

As pessoas compreendem isso. E percebem também com muita força, digamos, o duplo aspecto do Sermão da Montanha: que essa mensagem traz consigo uma nova intimidade, um novo amadurecimento e bondade, uma libertação daquilo que é apenas superficial e externo; e, ao mesmo tempo, um novo nível de exigência, uma exigência tão fora de proporções que quase esmaga a pessoa.

Quando o Senhor diz: "Já não vos digo apenas: Não podes cometer adultério, mas nem sequer olhar a mulher com desejo"; quando diz: "Não somente não matarás, como nem sequer guardarás rancor ao próximo"; e quando diz: "Não basta o olho por olho e dente por dente, mas, quando alguém te bater numa das faces, oferece-lhe a outra", somos confrontados com uma exigência que, embora dotada de uma grandeza que provoca admiração, parece desmedida para o ser humano. Ou pelo menos o seria, se Jesus Cristo já não a tivesse experimentado antes e se não fosse uma consequência do encontro pessoal com Deus. Aqui vemos realmente a condição divina de Cristo: não é mais outro enviado [de Deus], mas o definitivo, e nEle se manifesta o próprio Deus.

(Cardeal Ratzinger em ‘La fe, de tejas abajo’)

Unidade na Igreja

«…encontram-se reunidos na Igreja o velho e o jovem, o pobre e o rico, o homem maduro e a criança, o marido e a mulher; todo o sexo, toda a condição se fazem uma mesma coisa e com maior unidade que os membros que entram a fazer parte de um mesmo corpo, porque a união dos espíritos é mais íntima e realiza-se mais perfeitamente do que a de qualquer substância material. (…) ‘O irmão ajudado pelo seu irmão, diz o Sábio, é como uma cidade fortificada’»

(Homilia sobre Eph, 9 ad loc. - São João Crisóstomo)

Maria Nossa Estrela

«No oscilar das vicissitudes deste mundo, mais do que caminhar no chão tens a impressão de ser sacudido entre as vagas e as tempestades; não afastes o olhar do esplendor desta estrela, se não quiseres ser tragado pelas ondas... Olha para a estrela, invoca Maria... Se a segues não erras o caminho... Se ela te protege não sentes receio, se ela te guia não te cansas, se ela te for propícia alcanças a meta»

(Homilia super Missus est, II, 17 – S. Bernardo de Claraval – ‘Doutor Mariano’)

«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-lo enviarei.»

Beato John Henry Newman (1801-1892), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Meditações e Devoções, cap. 14, O Paráclito

Meu Deus, Paráclito eterno, adoro-Te, Tu que és Luz e Vida. Podias ter-Te contentado em me enviar de fora bons pensamentos, a graça que os inspira e os realiza; podias ter-me orientado assim na vida, purificando-me apenas através da Tua acção interior no momento da minha passagem para o outro mundo. Porém, na Tua infinita compaixão, entraste dentro da minha alma desde o começo, dela tomaste posse, dela fizeste um templo para Ti. Por meio da Tua graça, habitas em mim de maneira inefável, e uniste-me a Ti e a toda a assembleia dos santos. Mais ainda, estás pessoalmente presente em mim, não apenas pela Tua graça, mas pelo Teu próprio ser, como se, mantendo embora a minha personalidade, eu fosse, de certa maneira, absorvido em Ti já nesta vida. E, como tomaste posse do meu corpo na sua fraqueza, também ele é templo Teu (1Cor 6, 19). Verdade espantosa e temível! Ó meu Deus, creio e sei que assim é!

Poderei pecar estando Tu em mim de forma tão íntima? Poderei esquecer Quem está comigo, Quem está em mim? Poderei expulsar o Hóspede divino através daquilo que Ele mais detesta, da única coisa que O ofende, da única realidade que não é Sua? [...] Meu Deus, tenho uma dupla protecção contra o pecado: primeiro, o temor de semelhante profanação, na Tua presença, de tudo quanto és em mim; e depois, a confiança em que esta presença me protegerá do mal. [...] Nas provas e nas tentações, chamarei por Ti. [...] Graças a Ti, nunca Te abandonarei.

«É melhor para vós que Eu vá»

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja 
3º sermão para o Pentecostes

O Espírito Santo estendeu sobre a Virgem Maria a Sua sombra (Lc 1,35) e, no dia de Pentecostes, fortificou os apóstolos; a Ela, fê-lo para suavizar o efeito da vinda da divindade ao seu corpo virginal e a eles, para os revestir com a força do alto (cf. Lc 24,49), isto é, com a mais ardente caridade. [...] Como teriam eles, na sua fraqueza, podido cumprir a sua missão de triunfar sobre a morte sem «esse amor, mais forte que a morte», e de não permitir que «as portas do abismo prevalecessem sobre eles» sem esse amor mais inflexível que o abismo? (cf. Mt 16,18; Ct 8,6) Ora, ao ver esse zelo, alguns julgavam-nos ébrios (cf. Act 2,13). Efectivamente, estavam ébrios, mas de um vinho novo [...], aquele que a «verdadeira videira» deixara derramar do alto do céu, aquele que «alegra o coração do homem» (cf. Jo 15,1; Sl 103,15). [...] Era um vinho novo para os habitantes da terra mas, no céu, encontrava-se em abundância [...], jorrava em golfadas pelas ruas e pelas praças da cidade santa, por onde espalhava a alegria do coração. [...]

Assim, havia no céu um vinho especial que a terra desconhecia. Mas a terra tinha também qualquer coisa que lhe era própria e que era a sua glória — a carne de Cristo — e os céus tinham uma grande sede da presença dessa carne. Quem poderia impedir essa troca tão certa e tão rica em graça entre o céu e a terra, entre os anjos e os apóstolos, de forma que a terra possuísse o Espírito Santo e o céu a carne de Cristo? [...] «Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós», disse Jesus. Quer dizer, se não deixais partir aquilo que amais, não obtereis o que desejais. «É melhor para vós que Eu vá» e que vos transporte da terra ao céu, da carne ao espírito; pois o Pai é espírito, o Filho é espírito e o Espírito Santo é também espírito. [...] E o Pai «é espírito; por isso, os que O adoram devem adorá-Lo em espírito e verdade» (Jo 4,23-24).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de Maio de 2012

«Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: Para onde vais? Mas, porque vos disse estas coisas a tristeza encheu o vosso coração. «Contudo, digo-vos a verdade: A vós convém que Eu vá, porque se não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se for, Eu vo-l'O enviarei. Ele, quando vier, convencerá o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao juízo. Quanto ao pecado, porque não creram em Mim; quanto à justiça, porque vou para o Pai e vós não Me vereis mais; quanto ao juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

Jo 16, 5-11