Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 25 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Hoje, amado Jesus Cristo, vamos elencar-Te algumas das coisas que ambicionaríamos ser mas que a nossa condição de pecadores nos inibe tantas vezes de atingir. Grandes na Fé, na Esperança e na Caridade; pequeníssimos, inexistentes se possível, na soberba camuflada na auto satisfação, que mais não é que pura vaidade, na maledicência que nos leva a criticar sem estar no conhecimento de todos os dados; santos nas palavras, atos e pensamentos; bons filhos, esposos, pais, avós e amigos observando todos os Teus Mandamentos; apaixonados devotos e fiéis Filhos de Deus louvando e glorificando-Te a Ti ao Pai e ao Espírito Santo.

Como vês, a nossa ambição é grande, mas como tão bem sabes, a nossa condição de pecadores também o é, pelo que Te rogamos nos ajudes e guies hoje e sempre para Te servindo e ao próximo possamos um dia dizer como Paulo, grande ambição esta, dizer «já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 10).

Senhor Jesus, Filho de Deus, tem piedade de mim que sou pecador!

JPR

Conversão e a luta contra o pecado

O sacramento da alfândega pastoral

Como todos os dias, Papa Francisco celebrou Missa, esta manhã, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual participou um grupo de cerca de 70 pessoas, provenientes de diversas partes da Itália e de alguns países.

A celebração foi sóbria, mas muito emocionante; reinava um clima de grande recolhimento e participação, com uma plena sintonia entre o Papa e os presentes.Concelebraram com o Santo Padre, entre outros, o Cardeal Agostino Cacciavillan e diversos sacerdotes diocesanos e religiosos, de diversas nacionalidades.

Durante a Santa Missa, o Papa fez uma breve reflexão, quase que sussurrada, mas de conteúdo bem concreto, com base no Evangelho de hoje, que diz: “Deixai vir a mim as criancinhas”.

Aqui o Santo Padre foi bem explícito: Como Jesus falava em parábolas aos seus discípulos e ao povo que o seguia, assim Papa Francisco citou diversos exemplos, partindo da sua experiência de pastor.

Por isso, o Santo Padre disse aos presentes: “devemos aprender a lição que Jesus nos dá com a página evangélica de hoje. Na sua vida pública, ele era sempre seguido por numerosas pessoas, sedentas de ouvir suas palavras. E aproveitava o ensejo para abraçar as pessoas, acariciar e beijar as crianças. Assim, referindo à Liturgia deste sábado, Francisco recordou que Jesus repreendeu seus discípulos, por que não queriam deixar as famílias se aproximassem de Jesus com seus filhos para que ele as tocasse. De fato, diziam que Jesus estava cansado e tinha muitos afazeres e compromissos... Diante desta atitude dos discípulos, Jesus ficou indignado e disse: "Deixai vir a mim os pequeninos; não os impeçam, pois a eles pertence o Reino de Deus".

E citou alguns casos concretos do comportamento dos cristãos de hoje: por exemplo, dois noivos foram à igreja para marcar o casamento e o sacerdote perguntou-lhes se haviam preparado os documentos. E eles disseram que sim. A seguir, antes de marcar o dia do casamento, disse aos noivos, mas não se esqueçam de pagar os enfeites da igreja, as flores, os cantos etc. etc. E o Papa contestou este comportamento dizendo que os noivos queriam legalizar sua união perante Deus, mas encontravam as portas da Igreja fechada quase como sinal de impedimento para a sua união.

O Papa citou ainda, entre outros, o exemplo de uma mãe solteira que foi à igreja para batizar seu filho e, aqui, também encontrou a porta fechada, por não ser casada.

Por isso, o Santo Padre expressou sua amargura pelas tantas portas que a Igreja fecha aos cristãos que querem se aproximar de Jesus. E concluiu acrescentando aos sete Sacramentos da Igreja mais um, o oitavo: “O sacramento da alfândega pastoral”.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

«Tudo o que o Pai tem é Meu»

Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego 
Hino 21

Tu brilhaste, manifestaste como luz de glória
A luz inacessível da Tua essência, Salvador,
E iluminaste esta alma mergulhada nas trevas. [...]
Alumiados pela luz do Espírito,
Os homens olham o Filho, vêem o Pai
E adoram a Trindade das Pessoas, o Deus único. [...]

Porque o Senhor [Cristo] é o Espírito (2Cor 3,17),
Espírito é também Deus, o Pai do Senhor,
Verdadeiramente um só Espírito, pois Ele é indiviso.
Aquele que O possui, possui em verdade aos três,
Mas distintamente a cada um. [...]
Pois o Pai existe, e como poderá ser Filho?
Pois Ele é ingerado por essência.
Há o Filho, e como Se tornará Espírito?
O Espírito é Espírito – e como aparecerá Pai?

O Pai é Pai, porque gera incessantemente. [...]
O Filho é Filho porque incessantemente é gerado
E foi gerado antes de todos os tempos.
Surgiu sem ser cortado da Sua raiz.
Mas está simultaneamente à parte sem estar separado
E inteiro e uno com o Pai Vivo
E Ele próprio é Vida e a todos dá a Vida (Jo 14,6; 10,28).
Tudo o que o Pai tem, tem o Filho.
Tudo o que o Filho tem, tem o Pai.
Quando vejo o Filho, vejo o Pai.
Vemos o Pai semelhante em tudo ao Filho,
Salvo que um gera e o outro é incessantemente gerado. [...]
Como surge do Pai o Filho? Tal e qual como a palavra sai do espírito.
Como Se separa Dele? Tal e qual como da palavra, a voz.
Como toma corpo? Tal e qual como a palavra que se escreve [...].

Como dar nome ao Criador de tudo?
Nomes, acções, expressões,
Tudo surgiu no mundo por ordem de Deus
Porque Ele deu nomes às Suas obras
E a cada realidade a designação devida. [...]
Mas quanto ao Seu próprio nome, jamais O conhecemos,
Somente o nomeamos por «Deus inexprimível», como dizem as Escrituras (cf Gn 32,30).
Então, se Ele é inexprimível, se não tem nome,
Se é invisível, se é misterioso,
Se é inacessível, único acima de toda a palavra,
Acima de todo o pensamento não apenas dos homens,
Mas também do dos anjos,
«Fez das trevas o Seu véu» (Sl 17,12).
Tudo o mais aqui na Terra pertence às trevas
Mas só Ele, como a luz, está fora das trevas.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 26 de maio de 2013

Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis compreender agora. Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará no caminho da verdade total, porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é Meu e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é Meu. Por isso Eu vos disse que Ele receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.

Jo 16, 12-15

As virtudes da notícia entretanto desmentida sobre a participação de Bento XVI na Encíclica sobre a Fé

Quando li a notícia no site da Diocese de Molfetta, que entretanto lá continua, enchi-me de alegria pela honestidade e humildade do Papa Francisco. Essa alegria foi-me roubada pelo desmentido do Pe. Federico Lombardi, que sem negar a publicação, tanto da Encíclica sobre a Fé como a de uma segunda, esta já de autoria do Papa Francisco, sobre a pobreza, nega a participação de Bento XVI na primeira.

Sem desejar criar qualquer polémica, interrogo-me se não estaremos perante um caso em que alguém ‘é mais papista que o Papa’ e toldado pelo seu amor a este lhe tenha parecido honestidade e humildade a mais.

Há ainda uma segunda componente da notícia dada por D. Luigi Martella e graça a Deus não desmentida, que foi motivo de grande alegria, refiro-me à lucidez e à melhoria do estado de saúde do Papa Emérito.

Termino rogando ao Senhor que ilumine e proteja o Papa Francisco, o Papa Emérito e o porta-voz da Santa Sé concedendo a este a formusura dos pés para que anuncie boas novas (cfr. Rm 10,15).

JPR

Ratzinger: o ateísmo sobrevive porque o cristianismo libertou do medo dos demónios (agradecimento 'É o Carteiro!)

Apesar do que dizem certos teólogos superficiais, o Demónio é, para a fé cristã, uma presença misteriosa, mas real, pessoal, não-simbólica.

É uma realidade poderosa, 'o Príncipe deste mundo', como lhe chama o Novo Testamento, que por mais de uma vez recorda a sua existência; é uma liberdade maléfica e sobre-humana, oposta à de Deus, como mostra uma leitura realista da história, com o seu abismo de atrocidades sempre renovadas e não explicáveis apenas pelo homem.

O homem, sozinho, não tem força para se opor a Satanás, que não é um outro deus. Unidos a Jesus, temos a certeza de vencê-lo. Cristo é o  'Deus próximo' que tem força e vontade de nos libertar: por isso o Evangelho é realmente 'boa nova'. 
E por isso devemos continuar a anunciá-lo àqueles regimes de terror que são, muitas vezes, as religiões não-cristãs.

Direi mais: a cultura ateia do Ocidente moderno sobrevive graças à libertação do medo dos demónios trazida pelo cristianismo.

Mas, se esta luz redentora do Cristo se extinguisse, embora com toda a sua sabedoria e com toda a sua tecnologia, o mundo recairia no terror e no desespero.

Já existem sinais desse retorno às forças obscuras, enquanto crescem no mundo secularizado os cultos satânicos.

Cardeal Joseph Ratzinger
1985
"Diálogos sobre a fé", Verbo

A Cruz e a Eucaristia

Se o grão do trigo que cai na terra não morre, fica só; mas, se morre, dá muito fruto (Jo 12, 24). O Senhor interpreta todo o seu caminho terreno como o percurso do grão do trigo que só chega a produzir fruto morrendo. Interpreta a sua vida terrena, a sua morte e a sua ressurreição de modo a desembocar na Santíssima Eucaristia, na qual está compendiado todo o seu mistério. Depois de ter vivido a sua morte como uma oferenda de si mesmo, como um ato de amor, o seu corpo foi transformado na nova vida da ressurreição. Por isso, Ele, o Verbo encarnado, tornou-se agora o nosso alimento, que conduz à verdadeira vida, à vida eterna. O Verbo eterno – a força criadora da vida - desceu do céu, tornando-se assim o verdadeiro maná, o pão que o homem comunga na fé e no sacramento.

(Cardeal Joseph Ratzinger in Via Sacra 2005, introdução)

«Deixai vir a Mim os pequeninos»

São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja 
Sermão 7 para a Epifania


Cristo ama a infância que primeiro assumiu na Sua alma, tal como no Seu corpo. Cristo ama a infância, que ensina humildade, que é a norma da inocência e o modelo da mansidão. Cristo ama a infância: orienta para ela a conduta dos adultos, para ela encaminha os idosos, atrai ao seu exemplo aqueles que eleva ao reino eterno.

Mas, para compreendermos como é possível chegar a tão admirável conversão e qual a transformação que nos é necessária para termos uma atitude de crianças, deixemos São Paulo instruir-nos e dizer-nos: «Não sejais crianças quanto à maneira de julgar; sede, sim, crianças na malícia» (1Co 14,20). Não se trata, portanto, de regressarmos aos jogos da infância, nem à falta de jeito dos inícios, mas de retirarmos da infância algumas coisas que convêm aos anos da maturidade, isto é, de apaziguarmos rapidamente as agitações interiores, de recuperarmos rapidamente a calma, de esquecermos totalmente as ofensas, de sermos completamente indiferentes às honras, de apreciarmos estar juntos, de mantermos a equanimidade do humor como coisa natural. Com efeito, é um grande bem não saber incomodar e não ter gosto pelo mal [...]; não pagar a ninguém o mal com o mal (cf Rm 12,17); é a paz interior das crianças que convém aos cristãos. [...] É essa forma de humildade que nos ensina o Salvador Menino quando é adorado pelos magos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de maio de 2013

Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam. Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.

Mc 10, 13-16