Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Como se chamam juízes que roubam filhos a uma mãe?

A história é triste, revoltante e comovente. É uma história de pobreza e de violência judicial sobre os pobres. Passa-se em Sintra, onde um tribunal decide, em maio de 2012, retirar sete filhos a uma mãe, cabo-verdiana, cabeleireira desempregada. A Liliana, o seu nome, permitem-lhe ficar com as duas filhas mais velhas.

Na sentença, que deixou a mãe descoroçoada, mas sem saber o que fazer (ela nem sabia que ia para um julgamento, e eu entendo-a, porque às vezes até eu tenho dificuldade em perceber as cartas dos tribunais). Não há, na sentença, a prova de maus tratos, de um delito que seja. Pelo contrário, o acórdão reconhece que há afetividade entre os irmãos e entre mãe e filhos. Apenas se prova o que é evidente - que Liliana é pobre. Num assomo da mais pura desumanidade, a sentença refere que falta higiene que - meu Deus! - a luz chegou a estar cortada por falta de pagamento! E que há um quarto para cinco crianças! E que Liliana não laqueou as trompas e ainda teve mais filhos já depois de a família começar a ser acompanhada pela assistência social.

Isto é para lá do que Orwell escreveu no 1984. Para lá do Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley. Isto é bárbaro! É grotesco! Há dias, recordei um livro de Jorge Luís Borges em que o protagonista, uma personagem que dirigira um campo de concentração durante o nazismo, faz a seguinte reflexão: "O impor­tante é que reine a vio­lên­cia, não as ser­vis timi­de­zes cris­tãs. Se a vitó­ria e a injus­tiça e a feli­ci­dade não são para a Ale­ma­nha, que sejam para outras nações". Não sei se o tribunal de Sintra partilha o ponto de vista...

Sei que gostava de ter um nome forte para chamar a quem rouba filhos a uma mãe que os ama e é amada por eles. Mas não me ocorre nenhum. Apenas espero que o processo não acabe aqui e que aqueles que não sabem o que é a família, o amor e a compaixão um dia peçam desculpa a Liliana.

(Fonte: Expresso online AQUI)

Amar a Cristo...

Senhor e amado Jesus para a humildade e entrega a Ti manifestando-Te a nossa gratidão pelos bens recebidos ao longo da nossa vida, bem como os sofrimentos na nossa minúscula visão terrena, pois o mais certo, é que estes nos tenham ajudado a ser melhores e mais fiéis filhos de Deus.

Louvor e glória a Vós Jesus Cristo Senhor!

JPR

Teologia da Libertação: como desmascarar seus seguidores

29 Jan 21h30 "O rosto da Fé na Nova Evangelização" - Eugénia Tomaz


Imitação de Cristo, 3, 48, 6 - Do dia da eternidade e das angústias desta vida

Por isso vós, Verdade eterna, dissestes claramente: Onde está teu tesouro, aí se acha também teu coração (Mt 6,21). Se amo o céu, gosto de pensar nas coisas celestiais. Se amo o mundo, alegro-me com seus deleites e entristeço-me com suas adversidades. Se amo a carne, com gosto me ocupo dos pensamentos carnais. Se amo o espírito, deleita-me o pensar nas coisas espirituais. Porque, seja qual for o objeto do meu amor, dele falo e ouço falar com gosto e trago comigo a sua imagem. Mas bem-aventurado o homem que por amor de vós, Senhor, abre mão de todas as criaturas, faz violência à natureza e crucifica a concupiscência da carne com o fervor do espírito, para, de consciência serena, oferecer-vos uma oração pura e, desprendido interior e exteriormente de tudo que é terreno, merecer entrar no coro dos anjos.

Dispostos a uma nova rectificação

Os teus parentes, os teus colegas, os teus amigos, vão notando a diferença, e reparam que a tua mudança não é uma mudança passageira; que já não és o mesmo. Não te preocupes. Para a frente! Cumpre o "vivit vero in me Christus" – agora é Cristo quem vive em ti! (Sulco, 424)

Qui habitat in adiutorio Altissimi in protectione Dei coeli commorabitur – Habitar sob a protecção de Deus, viver com Deus: eis a arriscada segurança do cristão. É necessário convencermo-nos de que Deus nos ouve, de que está sempre solícito por nós, e assim se encherá de paz o nosso coração. Mas viver com Deus é indubitavelmente correr um risco, porque o Senhor não Se contenta compartilhando; quer tudo. E aproximar-se d'Ele um pouco mais significa estar disposto a uma nova rectificação, a escutar mais atentamente as suas inspirações, os santos desejos que faz brotar na nossa alma, e a pô-los em prática.

Desde a nossa primeira decisão consciente de viver integralmente a doutrina de Cristo, é certo que avançámos muito pelo caminho da fidelidade à sua Palavra. Mas não é verdade que restam ainda tantas coisas por fazer? Não é verdade que resta, sobretudo, tanta soberba? É precisa, sem dúvida, uma outra mudança, uma lealdade maior, uma humildade mais profunda, de modo, que, diminuindo o nosso egoísmo, cresça em nós Cristo, pois illum oportet crescere, me autem minui, é preciso que Ele cresça e que eu diminua.

Não é possível deixar-se ficar imóvel. É necessário avançar para a meta que S. Paulo apontava: não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim. A ambição é alta e nobilíssima: a identificação com Cristo, a santidade. Mas não há outro caminho, se se deseja ser coerente com a vida divina que, pelo Baptismo, Deus fez nascer nas nossas almas. O avanço é o progresso na santidade; o retrocesso é negar-se ao desenvolvimento normal da vida cristã. Porque o fogo do amor de Deus precisa de ser alimentado, de aumentar todos os dias arreigando-se na alma; e o fogo mantém-se vivo queimando novas coisas. Por isso, se não aumenta, está a caminho de se extinguir. (Cristo que passa, 58)


São Josemaría Escrivá

Te Deum laudamos - Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo extraordinário Apóstolo e Santo cuja conversão hoje celebramos

Te Deum laudamus: te Dominum confitemur.
Te aeternum Patrem omnis terra veneratur.
Tibi omnes Angeli, tibi Caeli et universae Potestates:
Tibi Cherubim et Seraphim incessabili voce proclamant:
Sanctus: Sanctus: Sanctus Dominus Deus Sabaoth.
Pleni sunt caeli et terra maiestatis gloriae tuae.
Te gloriosus Apostolorum chorus:
Te Prophetarum laudabilis numerus:
Te Martyrum candidatus laudat exercitus.
Te per orbem terrarum sancta confitetur Ecclesia:
Patrem immensae maiestatis:
Venerandum tuum verum et unicum Filium:
Sanctum quoque Paraclitum Spiritum.
Tu Rex gloriae, Christe.
Tu Patris sempiternus es Filius.
Tu ad liberandum suscepturus hominem,
non horruisti Virginis uterum.
Tu devicto mortis aculeo,
aperuisti credentibus regna caelorum.
Tu ad dexteram Dei sedes, in gloria Patris.
Iudex crederis esse venturus. (ajoelhar)
Te ergo quaesumus, tuis famulis subveni,
quos pretioso sanguine redemisti.
Aeterna fac cum Sanctis tuis in gloria numerari.
Salvum fac populum tuum Domine,
et benedic haereditati tuae.
Et rege eos, et extolle illos usque in aeternum.
Per singulos dies, benedicamus te.
Et laudamus nomen tuum in saeculum,
et in saeculum saeculi.
Dignare Domine die isto,
sine peccato nos custodire.
Miserere nostri Domine, miserere nostri.
Fiat misericordia tua Domine super nos,
quemadmodum speravimus in te.
In te Domine speravi:
non confundar in aeternum.

O sacerdócio...


«Cristo é a fonte de todo o sacerdócio: pois o sacerdócio da [antiga] lei era figura d’Ele, ao passo que sacerdote da nova lei age na pessoa d’Ele».«… e por isso Cristo é verdadeiro sacerdote, sendo os outros seus ministros».

(São Tomás de Aquino)

Amar a Cristo ...

Amado Jesus, dá-nos a humildade no arrependimento, a coerência, a força de carácter, a capacidade de entrega, a firmeza na fé, a confiança total e absoluta em Ti como a de Saulo, pois como ele também nós viemos do lado errado, mas somos de um barro muito mais frágil do que o dele e nem sempre somos o que Tu e o nosso próximo merecem.

Senhor Jesus Filho de Deus Pai concede-nos pois, podermos Te imitar e louvar, imitando Paulo!

JPR

Apresentar a luz de Cristo ao Homem de hoje

Como Bento XVI vê a sua tarefa
Bento XVI disse, na missa de abertura do seu pontificado, que não apresentava um programa de governo". Mas, nas palavras que pronunciou, mostrou claramente que o fio condutor da sua acção como Papa seria o de renovar a fé em Jesus Cristo. Lembre-se que o cristianismo não é uma lista de preceitos, mas sim acreditar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, crucificado e ressuscitado.

Confrontado aos que reduzem o programa de um Papa a uma série de mudanças estruturais na Cúria romana, etc. - que também podem ter lugar - , a prioridade de Bento XVI, em continuidade com o seu antecessor, configura-se em torno do fortalecimento dos cristãos na fé. Uma fé que é alegria e que salva o homem dos desertos interiores e exteriores, e dos mares amargos de todas as alienações.

Cada um é amado


A alegria da fé vem do facto de cada um de nós ser querido por Deus, como o Papa afirmou na missa de abertura do Pontificado.

"Quantas vezes gostaríamos que Deus se mostrasse mais forte! Que actuasse decisivamente, derrotando o mal e criando um mundo melhor. Todas as ideologias do poder se justificam assim, justificam a destruição do que quer que se oponha ao progresso e à libertação da humanidade. Nós sofremos pela paciência de Deus. E, no entanto, todos precisamos desta sua paciência. O Deus que se fez cordeiro diz-nos que o mundo é salvo através do que é destruído pela impaciência dos homens".

"Só onde está Deus, começa verdadeiramente a vida. Somente quando encontramos o Deus vivo em Cristo, sabemos o que é a vida. Nós não somos o produto casual e sem sentido de uma evolução. Cada um de nós é o resultado de um pensamento de Deus. Cada um de nós é querido, cada um é amado, cada um é necessário".

Além da centralidade da fé, nos seus primeiros discursos indicou outros pontos programáticos, embora - como disse - "não deixarão de aparecer outras ocasiões" para voltar a falar do assunto". De seguida, apresentamos os pontos mais significativos.

Escutar Cristo


Talvez o ponto que de maior ênfase seja o da própria resposta pessoal do Papa. "O meu verdadeiro programa de governo - disse ainda na missa do domingo, 24 de Abril - é não fazer a minha vontade, não seguir as minhas próprias ideias, mas pôr-me, unido a toda a Igreja, à escuta da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me conduzir por Ele, de tal forma que seja o próprio Cristo a conduzir a Igreja nesta hora da nossa história".

O Papa, teólogo reconhecido, será o pastor Bento XVI, não o professor Ratzinger. E põe os seus talentos humanos ao serviço do seu ministério. Na missa, com o colégio cardinalício, de 20 de Abril, o dia a seguir ao da sua eleição, afirmou que "o Senhor quis-me para seu Vigário, quis-me ‘pedra' sobre a qual todos pudessem apoiar-se com segurança. Peço-lhe para compensar a pobreza das minhas forças, para que seja um pastor do seu rebanho valente e leal, sempre dócil às inspirações do seu Espírito". O novo Papa, disse, "sabe que a sua missão é fazer brilhar a luz de Cristo diante dos homens e mulheres de hoje: não a luz própria, mas a de Cristo".

Herança de João Paulo II


As referências a João Paulo II, ao exemplo da sua vida e da sua morte, foram constantes nas primeiras intervenções de Bento XVI. Algumas incluíam aspectos muito pessoais. Assim, face ao "sentido da desproporção e da perturbação humana" que o envolveram pela responsabilidade que lhe caía sobre os ombros, confessou aos cardeais que se sentia sereno: "Uma graça especial que me concedeu o meu venerado predecessor, João Paulo II. Parece-me sentir a sua mão forte a apertar a minha; parece-me ver os seus olhos sorridentes e ouvir as suas palavras, dirigidas particularmente a mim neste momento: não tenhas medo!".

Mencionou em várias ocasiões a herança que recebeu. João Paulo II "deixa uma Igreja mais valente, mais livre, mais jovem. Uma Igreja que, segundo o seu ensinamento e exemplo, olha com serenidade para o passado e não tem medo do futuro", disse aos cardeais. Na missa do início do pontificado acrescentou: "Sim, a Igreja está viva; esta é a maravilhosa experiência destes dias. Precisamente, durante os tristes dias da doença e da morte do Papa, algo se manifestou de um modo maravilhosamente evidente aos nossos olhos: que a Igreja está viva. E a Igreja é jovem. Ela tem em si o futuro do mundo e, portanto, indica-nos também, a cada um de nós, o caminho em direcção ao futuro".

Na linha do Vaticano II


Com o Jubileu do Ano 2000, "a Igreja entrou no novo milénio levando nas mãos o Evangelho, aplicado ao mundo através da releitura autorizada do Concílio Vaticano II". Se João Paulo II chamou ao Concílio a "bússola" de orientação no terceiro milénio, "também eu quero afirmar, com força decisiva, a vontade de manter os mesmos esforços, na sequência do Concílio Vaticano II, seguindo os passos dos meus predecessores e a fiel continuidade da tradição bimilenária da Igreja".

Para Bento XVI é significativa a coincidência de a sua eleição ter ocorrido em pleno ano dedicado à Eucaristia, "centro permanente e fonte do serviço petrino que me foi confiado". "Peço a todos que intensifiquem nos próximos meses o amor e a devoção a Jesus na Eucaristia e expressem valente e claramente a fé na presença real do Senhor, de modo especial através da solenidade e da correcção das celebrações".

Diálogo inter-religioso


A par com o tema da unidade entre os cristãos, o Papa também se referiu às relações com os crentes de outras religiões e com "aqueles que simplesmente procuram uma resposta às questões fundamentais da existência e ainda não a encontraram". Muito concretos foram já os seus gestos para com o povo judeu, "ao qual estamos estreitamente unidos por um grande património espiritual comum, que enraiza nas promessas irrevogáveis de Deus".

A todos "me dirijo com simplicidade e carinho, garantindo que a Igreja quer continuar a tecer com eles um diálogo aberto e sincero, na busca do verdadeiro bem do homem e da sociedade". O Papa não poupará esforços e sacrifício para prosseguir o diálogo com "as diversas civilizações, para que da compreensão recíproca nasçam as condições para um futuro melhor para todos".

Aos jovens, sem medo


"Penso particularmente nos jovens. Para eles, interlocutores privilegiados de João Paulo II, vai o meu abraço afectuoso esperando, com a mediação de Deus, de que nos encontraremos em Colónia, na próxima Jornada Mundial da Juventude. Convosco, queridos jovens, futuro e esperança da Igreja e da humanidade, continuarei a dialogar, escutando as vossas esperanças, com a intenção de vos ajudar a encontrarem sempre, de forma mais profunda, a Cristo, o eternamente jovem".

Estas palavras, pronunciadas face ao colégio cardinalício, foram completadas na missa de domingo. Recordou que a exclamação "Não tenhais medo!" de João Paulo II se dirigia a eles, jovens, em especial: "Não teremos todos, de certa maneira, medo de que, se deixarmos entrar Cristo totalmente em nós, se nos abrirmos totalmente a ele, ele possa interferir nas nossas vidas? Teremos medo de abrir mão de algo grande, único, que torna a vida mais bela? Não corremos o risco de nos metermos em apuros e sermos privados da nossa liberdade?

" E no entanto o Papa queria dizer: Não! Quem deixa entrar Cristo na sua vida, não perde nada, nada, - absolutamente nada - do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade são abertas as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos torna livres. Assim, hoje, eu gostava, com grande força e grande convicção, a partir da experiência de uma longa vida pessoal, dizer-vos, queridos jovens: Não tenhais medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo. Quem se dá a ele, recebe cem vezes mais. Sim, abri, abri de par em par as portas a Cristo, e encontrareis a verdadeira vida".

Diego Contreras

(Fonte: Aceprensa online)

São Paulo análise biográfica a partir da edição portuguesa da Bíblia Sagrada anotada da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra

Fontes biográficas

São Paulo é o Apóstolo de cuja vida mais notícias temos, graças aos dados que se deduzem das suas Epístolas e às informações que oferece São Lucas nos Actos dos Apóstolos. Nem sequer de São Pedro e São João sabemos tento como de São Paulo. Não obstante, não podemos reconstruir a sua biografia completa, porque nenhuma dessas fontes teve tal intenção. De qualquer modo, combinando Epístolas com Actos podemos obter os traços mais importantes da sua personalidade – de modo directo através das Epístolas, ou solidamente fundados segundo os Actos – e os traços fundamentais do seu perfil biográfico, ainda que fiquem diversas lacunas para uma história completa desde a sua juventude até ao seu martírio.

Juventude e formação judaico-helenística

Nasceu em Tarso na Cilícia, cidade comercial e com alto nível cultural, onde passou a meninice e para onde voltou várias vezes mesmo depois da sua conversão. Era da tribo de Benjamim e ardoroso fariseu. Nas suas Epístolas chamava-se Paulo (Paulos), mas parece que antes da sua conversão preferia chamar-se Saulo (Shaúl): ter dois nomes, grego ou latino e hebraico, foi corrente entre os Judeus daqueles tempos moradores nos domínios do Império Romano. Em Actos é chamado Saulo até Act 13,9; a partir desse passo é chamado de Paulo. Em Tarso deve ter recebido educação normal de um filho de família remediada nas províncias helénicas do Império Romano. No seu epistolário mostra dominar o grego koiné como língua nativa, falada e escrita: tem grande facilidade de linguagem e expressão, mas não se preocupa com empregar expressões académicas. Desde jovem deve ter sido muito afeiçoado às provas atléticas, pois são frequentes as comparações e a linguagem atléticas para ilustrar a doutrina espiritual. Deve ter adquirido uma ampla cultura geral literária, filosófica e das religiões do mundo pagão. Mas não mostra interesse algum pelas descrições de paisagem e monumentos, que tantas vezes teve ocasião de contemplar.

Juntamente com essa formação que podemos chamar de helenística e humanística, sendo ainda jovem foi para Jerusalém, provavelmente para se formar como rabino; frequentou a escola de Gamaliel, é um dos famosos rabinos do seu tempo, e seguiu com paixão as doutrinas dos Fariseus. Provavelmente na sinagoga de Tarso tinha-se iniciado no conhecimento da língua sagrada hebraica, que dominou com perfeição na sua estada em Jerusalém, assim como o dialecto aramaico palestinense. Como era costume entre os rabinos, São Paulo exerceu um ofício: fabricante de tendas de campanha, skenopoiós, termo que pode designar também alguns dos ofícios subsidiários de tal artesanato, como correeiro ou tecelão de lonas.

Durante os seus estudos rabínicos em Jerusalém, provavelmente pouco depois da morte de Nosso Senhor, mostra-se decidido perseguidor dos Cristãos e toma a iniciativa de estender tal perseguição entre os bairros Judeus de Damasco.

Conversão e primeiros anos na Fé Cristã

Mas quando se aproximava desta cidade, com procuração dos Sumos Sacerdotes para prender os Cristãos, apareceu-lhe Jesus Cristo ressuscitado, diante de cuja visão inegável, e do efeito da graça, se efectua a rendição de Saulo, convencido subitamente da sua atitude errónea. Foi o momento da sua conversão, de que o Apóstolo falará como de uma mudança radical na sua vida, graças ao chamamento directo feito por Jesus, imprevisto por Saulo, e considerado sempre por ele como a sua vocação divina.

Foi conduzido imediatamente a Damasco e instruído por Ananias, que tinha sido advertido sobrenaturalmente da vocação de Saulo. Recuperada a vista e as forças e baptizado, pôs-se a pregar a misericórdia e as maravilhas que Jesus, que lhe tinha aparecido realmente no caminho de Damasco, era o Messias e Filho de Deus. Pouco depois retirou-se para a Arábia (certamente zona a sudeste da actual Síria e voltou a Damasco, onde, ao mesmo tempo que continuava a ser instruído na fé cristã, prosseguia o seu testemunho acerca de Cristo Ressuscitado. Isso acarretou-lhe a perseguição dos Judeus, até ter de se esconder e fugir de noite da cidade, descido das muralhas pelos irmãos.

Deste modo chegou a Jerusalém, onde, depois dos bons ofícios de São Pedro e São Barnabé, foi acolhido pelos Cristãos, que desconfiavam, pela recordação do perseguidor. As disputas de Paulo com os Judeus puseram de novo em perigo a sua vida, e outra vez os novos irmãos cristãos o conduziram a Cesareia Marítima e, daí, embarcou para a sua cidade natal, tarso. Daqui passou para outras cidades da Cilícia e da Síria, onde continuou a dar testemunho da sua fé cristã durante uns quatro ou cinco anos, animado por São Barnabé. Este período terminou com uma nova viagem de Barnabé e Paulo a Jerusalém para levar uma colecta aos irmãos da Judeia.

Embaixadores de Cristo

«O fim que os pregadores se devem propor ao exercitar o ministério da palavra está claramente indicado por São Paulo: Somos embaixadores de Cristo (2 Cor 5,20). Todo o pregador deve poder fazer suas estas palavras. Mas se são embaixadores de Cristo, no exercício da sua missão, têm obrigação de se aterem estritamente à vontade manifestada por Cristo quando lhe conferiu o encargo, não propor-se finalidades diversas das que Ele mesmo Se propôs enquanto habitou sobres esta terra (…).

(Humani generis redemtionem – Bento XV)

A Sabedoria do Professor Paulo

«[A Sabedoria] é um resplendor da luz externa, um espelho sem mancha da actividade de Deus, uma imagem da Sua bondade»

(Livro da Sabedoria 7,26)

«Não há melhor ensino que o exemplo do professor! (…). Falai com sabedoria, instruí com toda a eloquência possível (…), mas o vosso exemplo causará uma impressão mais forte e mais decisiva (…). Quando as vossas obras forem consequentes com as vossas palavras, não haverá que se vos possa objectar»

(São João Crisóstomo - Homilia sobre Epístola de São Paulo aos Filipenses, ad loc)

“Saulo converteu-se porque, graças à luz divina, acreditou no Evangelho”

Angelus 25.01.2009
Antes de encontrar o Senhor no caminho de Damasco, São Paulo já era crente, mais ainda hebreu fervoroso, e portanto não passou da não -fé á fé, dos ídolos a Deus, nem teve de abandonar a fé judaica para aderir a Cristo. Recordou Bento XVI neste Domingo antes da recitação do Angelus, exaltando assim uma vez mais o laço entre hebraísmo e cristianismo, explicando o significado de festa de hoje da Conversão de São Paulo. “No caminho de Damasco – explicou – aconteceu aquilo que Jesus pede no Evangelho deste Domingo lá onde diz: completou-se o tempo e o reino de Deus está perto: arrependei-vos e acreditai na Boa Nova.

Para Bento XVI de facto, Saulo converteu-se porque, graças à luz divina, acreditou no Evangelho.

“Nisto – sublinhou – consiste a sua e a nossa conversão: acreditar em Jesus morto e ressuscitado e abrir-se á iluminação da sua graça divina. Naquele momento Saulo compreendeu que a sua salvação não dependia das boas obras feitas segundo a lei, mas do facto que Jesus morrera por ele, o perseguidor (dos primeiros cristãos) e ressuscitara.

A verdade do Evangelho, que graças ao Baptismo ilumina a existência de cada cristão, para o Papa inverte completamente a nossa maneira de viver. “Converter-se significa também, para cada um de nós, acreditar que Jesus deu a sua vida por mim morrendo na cruz e, ressuscitado vive comigo e em mim.

Entregando-me à potência do seu perdão – disse Bento XVI com voz comovida – passando a falar em primeira pessoa – deixando-me agarrar pela mão por Ele, posso sair das areias movediças do orgulho e do pecado, da mentira e da tristeza, do egoísmo e de todas as falsas seguranças, para conhecer e viver a riqueza do seu amor. 

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá sobre a Festa da Conversão de São Paulo

A Igreja comemora a festa da Conversão de São Paulo.

Referindo-se ao Apóstolo dos gentios, São Josemaria escreve em Amigos de Deus: "De onde tirava S. Paulo esta força? Omnia possum in eo qui me confortat! Tudo posso, porque só Deus me dá esta fé, esta esperança, esta caridade. Custa-me muito acreditar na eficácia sobrenatural de um apostolado que não esteja apoiado, solidamente centrado, numa vida de contínua intimidade com o Senhor. E isto no meio do trabalho, dentro de casa ou no meio da rua, com todos os problemas mais ou menos importantes que surgem todos o dias. Em qualquer sítio onde se esteja, mas com o coração em Deus. E então as nossas palavras e as nossas acções - até as nossas misérias! - exalarão o bonus odor Christi, o bom odor de Cristo, que os outros forçosamente hão-de sentir: aí está um verdadeiro cristão".

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Ai quem me dera…

…ser somente a argila de S. Paulo, ter uma pequena parte da sua coragem, do seu amor por Jesus Cristo Deus Nosso Senhor, da sua capacidade intelectual e da sua capacidade de apostolado. Dez porcento já me bastariam, agora imaginem o seria ser-se igual em qualidades e fé a S. Paulo. 

Não o desejaria por mim, mas por Ele, por isso Te peço todos os dias para que me concedas o espírito e o fervor de S. Paulo, S. Agostinho, S. Tomás Moro, S. Josemaría e de todos os Santos e Santas.

Ouvi-me Senhor!

JPR


«Paulo era um vaso de argila e chegou a ser de ouro»

(Homilia sobre 2 Tim, ad loc - São João Crisóstomo)

Pregar, converter…

«… saiba que aquele que converte um pecador do seu erro salvará da morte a sua alma e obterá o perdão de muitos pecados»

(Tiago 5,20)


«Incumbe a todos os leigos a preclara empresa de colaborar para que o dom divino da salvação alcance mais e mais todos os homens de todos os tempos e em todas as partes da terra»

(Concílio Vaticano II – Lumen gentium, nº 33)

Paulo

Ele ia cheio de convicção. Tinha uma tarefa a cumprir (que era perseguir os cristãos) e partiu, determinado.

Só que, afinal, um encontro inesperado trocou-lhe as voltas. E aqui jogou-se a grandiosidade de Paulo. É que, apesar da sua autoridade, Paulo não ficou preso às suas ideias, não sobrepôs o seu orgulho… Teve mais amor à verdade do que a ideia que tinha dela. Deixou-se provocar pelas circunstâncias do real e reconheceu nelas a presença de Cristo. Então, passou de perseguidor a apóstolo!

No caso de Paulo, o encontro com Cristo foi mais ou menos violento. Mas não foi um encontro exclusivo. Cristo continua a deixar-se encontrar nas circunstâncias da vida. A modalidade que escolhe para cada um é que pode variar. Desde que – à semelhança de Paulo – nos deixemos interpelar e transformar por dentro…
(..)

Aura Miguel

(Fonte: site RR em 23.01.2009)

O perseguidor transformado em pregador

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 279

Do alto do céu a voz de Cristo fez com que Saulo caísse por terra: recebeu a ordem de não continuar com as suas perseguições, e caiu por terra. Era preciso que tombasse e em seguida se erguesse; primeiro caído e depois curado. Porque Cristo não teria nunca vivido nele se Saulo não tivesse abandonado a sua antiga vida de pecado. Caído por terra, que ouve ele? «Saulo, Saulo, por que Me persegues? É duro para ti recalcitrar contra o aguilhão» (Act 26, 14). Ao que ele respondeu: «Quem és tu, Senhor?» E a voz do alto continuou: «Sou Jesus de Nazaré, que tu persegues». Os membros ainda estão na terra, é a cabeça que grita do alto do céu; e não diz: «Por que persegues os Meus servos?» mas «Por que Me persegues?»

E Paulo, que empregava todo o seu ardor nas perseguições, dispõe-se desde logo a obedecer: «Que queres que eu faça?» Já o perseguidor se transformou em pregador, o lobo em ovelha, o inimigo em defensor. Paulo aprende o que deve fazer: se ficou cego, se a luz do mundo lhe foi subtraída durante um certo tempo, foi para que no seu coração brilhasse a luz interior. A luz é retirada ao perseguidor para ser dada ao pregador; no próprio momento em que não via nada deste mundo, viu Jesus. É um símbolo para os crentes: aqueles que crêem em Deus devem fixar n'Ele o olhar da sua alma sem ter em consideração coisas exteriores. [...]

Saulo é conduzido a Ananias; o lobo destruidor é levado à ovelha. Mas o Pastor que tudo conduz do alto dos céus, tranquiliza-o [...]: «Não te preocupes. Eu lhe revelarei tudo o que ele tem de sofrer pelo Meu nome.» (Act 9,16). Que maravilha! O lobo é trazido à ovelha [...]. O Cordeiro, que foi morto pelas ovelhas, ensina-os a não temerem.

«Não é aquele que nos perseguia?» (Act 9,21)

São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja 
Catequese baptismal 10 

«Não nos anunciamos a nós mesmos, mas anunciamos Jesus Cristo; somos vossos servos por causa de Jesus» (2Cor 4, 5). Quem é então esta testemunha que anuncia Cristo? É aquele que outrora O perseguia. Que maravilha! Eis que o perseguidor de antigamente anuncia Cristo. Por quê? Será que foi comprado? Mas ninguém poderia persuadi-lo desta maneira. Terá sido a visão de Cristo nesta terra que o cegou? Mas Jesus já tinha subido ao céu. Saulo saíra de Jerusalém para perseguir a Igreja de Cristo, e três dias depois, em Damasco, o perseguidor transformara-se em pregador. Sob que influência? Há quem cite como testemunhas a favor dos seus amigos pessoas do seu partido. Eu, ao invés, apresento como testemunha um antigo inimigo. 

Ainda duvidas? Grande é o testemunho de Pedro e João, mas [...] eles eram gente da casa. Quando a testemunha é um antigo inimigo, de um homem que mais tarde morrerá pela causa de Cristo, quem poderá duvidar do valor do seu testemunho? Admiro o plano do Espírito Santo [...]: Ele concede que Paulo, o antigo perseguidor, escreva as suas catorze epístolas. [...] Como não se podiam contestar os seus ensinamentos, permitiu que aquele que fora outrora o inimigo e o perseguidor escrevesse mais do que Pedro e João; é assim que a fé de todos nós pode ser fortalecida. Com efeito, todos ficaram estupefactos com Paulo: «Não é aquele que nos perseguia? Não terá vindo aqui para nos prender?» (Act 9, 21). Não fiqueis surpreendidos, diz Paulo. Eu percebo-vos; para mim «é duro revoltar-me contra a espora» (Act 26,14). «Não sou digno de ser chamado apóstolo porque persegui a Igreja de Deus» (1Cor 15, 9); «Ele foi misericordioso para comigo: o que eu fazia, fazia-o por ignorância.» [...] «A graça de Deus superabundou em mim» (1Tim 1, 13-14).

Conversão de S. Paulo narrada pelo próprio (Act. 26, 12-20)

«Foi assim que, indo para Damasco com poder e delegação dos sumos sacerdotes, vi no caminho, ó rei, uma luz vinda do céu, mais brilhante do que o Sol, que refulgia em volta de mim e dos que me acompanhavam. Caímos todos por terra e eu ouvi uma voz dizer-me em língua hebraica: 'Saulo, Saulo, porque me persegues? É duro para ti recalcitrar contra o aguilhão.' Perguntei: 'Quem és tu, Senhor?' E o Senhor respondeu: 'Eu sou Jesus a quem tu persegues. Ergue-te e firma-te nos pés, pois para isto te apareci: para te constituir servo e testemunha do que acabas de ver e do que ainda te hei-de mostrar. Livrar-te-ei do povo e dos pagãos, aos quais vou enviar-te, para lhes abrires os olhos e fazê-los passar das trevas à luz, e da sujeição de Satanás para Deus. Alcançarão, assim, o perdão dos seus pecados e a parte que lhes cabe na herança, juntamente com os santificados pela fé em mim.'

Conversão de São Paulo, apóstolo

"Eu sou Jesus, a quem persegues. Mas levanta-te, entra na cidade e ser-te-á dito o que deves fazer" Act 9,5-6M

Comemoramos hoje, com solenidade, a conversão do apóstolo São Paulo.

Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso atribuiu a si mesmo o título de "o menor entre os Apóstolos" e, ainda, de "indigno de ser chamado Apóstolo". Mas Deus, que conhecia a sua rectidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estêvão, cena entre todas comovente, descrita nos Actos dos Apóstolos. A visão de Estevão apontando para os céus abertos e Filho do Homem, o Cristo, aí reinando, domina a vida toda do Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso.

Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, devemos a este Santo, que se auto denomina "servo de Cristo", a revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 14 Epístolas ou Cartas. Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo.

Jamais apareceu outro homem sobre a terra que fundamentasse tão bem a nossa fé em Cristo, presente na História, como também, presente em nossa própria existência. Foi São Paulo quem o fez de maneira insuperável.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Coro da Catedral de São Paulo - The Lord Bless You and Keep You de John Rutter (lindíssimo)

«Senhor, que queres que eu faça?»

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 
1º Sermão para a festa da conversão de São Paulo, 1,6


É com razão, bem-amados irmãos, que a conversão do «mestre das nações» (1Tm 2,7) é uma festa que hoje todos os povos celebram com alegria. Com efeito, inúmeros foram os rebentos que brotaram dessa raiz; uma vez convertido, Paulo tornou-se instrumento da conversão do mundo inteiro. Outrora, quando ainda vivia na carne, mas não segundo a carne (cf Rm 8,5s), converteu muita gente a Deus através da sua pregação; ainda nos dias de hoje, em que vive junto de Deus uma vida mais feliz, não cessa de trabalhar para a conversão dos homens pelo seu exemplo, a sua oração e a sua doutrina. [...]


Esta festa é uma grande fonte de benefícios para os que a celebram. [...] Como desesperar, seja qual for a enormidade das nossas faltas, quando ouvimos que «Saulo, entretanto, respirando sempre ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor» se transformou subitamente em «instrumento de eleição»? (cf Act 9,1.15). Quem poderá dizer, sob o peso do seu pecado: «Não posso erguer-me para levar uma vida melhor» quando, na mesma estrada por onde o conduzia o seu coração sedento de ódio, o perseguidor encarniçado se tornou subitamente um pregador fiel? Esta conversão mostra-nos, num único e magnífico dia, a misericórdia de Deus e o poder da Sua graça. [...]


Eis, portanto, meus irmãos, um modelo perfeito de conversão: O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme [...] que queres que eu faça?» (Sl 57,8; cf Act 9,6). Palavra breve mas tão cheia, viva, eficaz e digna de ser atendida! Quão poucas pessoas estão nessa disposição de obediência perfeita, que tenham renunciado à sua vontade ao ponto de o seu próprio coração já não lhes pertencer! E quão poucas pessoas procuram a cada instante, não o que desejam, mas o que Deus quer e Lhe dizem sem cessar: «Senhor, que queres que eu faça?»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de janeiro de 2013

E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for baptizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que crerem: Expulsarão os demónios em Meu nome, falarão novas línguas, pegarão em serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os doentes, e serão curados».


Mc 16, 15-18