Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

S. Pedro e S. Paulo, apóstolos

Ânimo! Tu... podes. – Vês o que fez a graça de Deus com aquele Pedro dorminhoco negador e cobarde...; com aquele Paulo perseguidor, odiento e pertinaz? (Caminho, 483)

Pedro diz-Lhe: "Senhor, Tu lavares-me os pés, a mim?!". Responde Jesus: "O que Eu faço, não o compreendes agora; entendê-lo-ás depois". Insiste Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!". Replicou Jesus: "Se Eu não te lavar, não terás parte coMigo". Simão Pedro rende-se: "Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!".

Ao chamamento a uma entrega total, completa, sem vacilações, muitas vezes opomos uma falsa modéstia como a de Pedro... Oxalá fôssemos também homens de coração, como o Apóstolo! Pedro não admite que ninguém ame Jesus mais do que ele. Esse amor leva-o a reagir assim: – Aqui estou! Lava-me as mãos, a cabeça, os pés! Purifica-me de todo, que eu quero entregar-me a Ti sem reservas! (Sulco, 266)
"Pesa sobre mim a solicitude por todas as igrejas", escrevia S. Paulo; e este suspiro do Apóstolo recorda a todos os cristãos – também a ti! – a responsabilidade de pôr aos pés da Esposa de Jesus Cristo, da Igreja Santa, o que somos e o que podemos, amando-a muito fielmente, mesmo à custa da bens, da honra e da vida. (Forja, 584)

São Josemaría Escrivá

Papa – 60 anos de gratidão e amizade (vídeos em espanhol e inglês)

Bento XVI quer «testemunho corajoso» dos cristãos. Antes do Angelus assinalou celebração de São Pedro e São Paulo e agradeceu as orações pelos seus 60 anos de sacerdócio

Bento XVI convidou os católicos de todo o mundo a darem um “testemunho corajoso”, aludindo ao exemplo dos apóstolos Pedro e Paulo (século I), ambos mortos em Roma.

“Caros amigos, a solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo convida-nos a acolher e a seguir Cristo para ser, hoje, missionários do Evangelho”, disse o Papa aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do Angelus.

Depois da missa que tinha celebrado na basílica do Vaticano, Bento XVI começou por pedir “desculpa” aos presentes pelo atraso com que chegou ao seu apartamento, local desde o qual costuma falar aos peregrinos aos domingos e dias santos.

Bento XVI pediu que o exemplo dos dois apóstolos, referências centrais do cristianismo, Numa intervenção em várias línguas, o Papa convidou a rezar para que “a Igreja permaneça no mundo como um sinal de santidade e instrumento de reconciliação”. 

Horas antes, tinha sido imposto o pálio, uma insígnia litúrgica da Igreja Católica, a 41 arcebispos metropolitas, incluindo sete brasileiros e dois angolanos.

Para Bento XVI, esse gesto manifesta “a comunhão com o bispo de Roma [o Papa] na missão de guiar o povo de Deus para a salvação”.

Em português, houve uma saudação particular para os “arcebispos de Angola e do Brasil” que receberam o pálio, bem como aos seus familiares e amigos”.

Saúdo os peregrinos de língua portuguesa , em particular os Arcebispos de Angola e do Brasil a quem hoje impus o Palio , com os familiares e amigos que os acompanham . À Virgem Maria confio as vossas vidas , famílias e dioceses , para todo s implorando o precioso dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro , ao dar-vos a Bênção Apostólica.

Rádio Vaticano

Beethoven: Piano Concerto No. 4 (excerto) / Uchida · Rattle · Filarmónica de Berlim

Bento XVI – texto integral da extraordinária homilia proferida hoje na Basílica de S. Pedro

Amados irmãos e irmãs!


«Non iam servos, sed amicos» - «Já não vos chamo servos, mas amigos» (cf. Jo 15, 15). Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação. Segundo o ordenamento litúrgico daquele tempo, esta proclamação significava então a explícita concessão aos novos sacerdotes do mandato de perdoar os pecados. «Já não sois servos, mas amigos»: eu sabia e sentia que esta não era, naquele momento, apenas uma frase «de cerimónia»; e que era mais do que uma mera citação da Sagrada Escritura. Estava certo disto: neste momento, Ele mesmo, o Senhor, di-la a mim de modo muito pessoal. No Baptismo e na Confirmação, Ele já nos atraíra a Si, acolhera-nos na família de Deus. Mas o que estava a acontecer naquele momento, ainda era algo mais. Ele chama-me amigo. Acolhe-me no círculo daqueles que receberam a sua palavra no Cenáculo; no círculo daqueles que Ele conhece de um modo muito particular e que chegam assim a conhecê-Lo de modo particular. Concede-me a faculdade, que quase amedronta, de fazer aquilo que só Ele, o Filho de Deus, pode legitimamente dizer e fazer: Eu te perdoo os teus pecados. Ele quer que eu – por seu mandato – possa pronunciar com o seu «Eu» uma palavra que não é meramente palavra mas acção que produz uma mudança no mais íntimo do ser.

Intima reflexão de Bento XVI sobre o sacerdócio e sobre a amizade especial que liga cada sacerdote a Cristo, filtrada através das recordações dos seus 60 anos de ministério

Na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e no dia em que se assinalam os 60 anos de ordenação sacerdotal de Bento XVI., o Papa preside no altar da confissão da Basílica de S. Pedro a concelebração eucarística com 41 arcebispos metropolitas de todo o mundo, incluindo sete brasileiros e dois angolanos que receberam das mãos do Santo Padre o pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica. Os dois angolanos são os arcebispos de Malange e Saurimo, respectivamente D. Luís Maria Perez de Onraita Aguirre e D. José Manuel Imbamba.

Presente na Basílica de S. Pedro uma delegação do patriarcado ortodoxo de Constantinopla, enviada pelo patriarca Bartolomeu I.

Nesta terça feira o Papa recebera em audiência no Vaticano esta delegação . Na saudação que lhe dirigiu, apelou a um “testemunho comum da verdade do Evangelho”, num contexto de “violência, indiferença e egoísmo”.

Bartolomeu I, por seu lado, enviou uma mensagem em que diz partilhar o “ardor” de Bento XVI pelo restabelecimento da “plena comunhão” entre todos os cristãos.
Desde 1969, uma delegação do patriarcado de Constantinopla [Turquia] desloca-se anualmente ao Vaticano a 29 de junho, visita que é retribuída com a presença em Istambul de uma representação católica a 30 de novembro, data que os calendários litúrgicos do Oriente e do Ocidente dedicam ao apóstolo Santo André, um dos doze discípulos de Jesus e irmão de São Pedro.

Uma longa e intima reflexão sobre o sacerdócio, sobre a amizade especial que liga cada sacerdote a Cristo, filtrada através das recordações dos seus 60 anos de ministério que ocorrem precisamente neste dia 29. Este o percurso interior que Bento XVI seguiu na homilia da Missa.

Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação: «Já não sois servos, mas amigos»:
Bento XVI iniciou com estas palavras a extraordinária homilia proferida nesta quarta feira, festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e portanto da Sede de Roma, mas também 60 aniversario da ordenação sacerdotal dos irmãos Ratzinger .

Nesta frase – explicou comentando a citação que no contesto da ordenação sacerdotal é referida á faculdade de perdoar os pecados - está encerrado o programa inteiro duma vida sacerdotal. O que é verdadeiramente a amizade? Perguntou o Papa citando a resposta dos antigos: querer as mesmas coisas e não querer as mesmas coisas.

A amizade
– explicou - é uma comunhão do pensar e do querer. A amizade não é apenas conhecimento; é sobretudo comunhão do querer. Significa que a minha vontade cresce rumo ao «sim» da adesão à d’Ele. De facto, a sua vontade não é uma vontade externa e alheia a mim mesmo, à qual mais ou menos voluntariamente me submeto ou então nem sequer me submeto. Não! Na amizade, a minha vontade, crescendo, une-se à d’Ele: a sua vontade torna-se a minha, e é precisamente assim que me torno de verdade eu mesmo.

Além da comunhão de pensamento e de vontade, o Senhor – recordou depois o Papa - menciona um terceiro e novo elemento: Ele dá a sua vida por nós.
E com voz comovida Bento XVI implorou:
“Senhor, ajudai-me a conhecer-Vos cada vez melhor! Ajudai-me a identificar-me cada vez mais com a vossa vontade! Ajudai-me a viver a minha existência, não para mim mesmo, mas a vivê-la juntamente convosco para os outros! Ajudai-me a tornar-me sempre mais vosso amigo!

E a concluir a sua homilia, pensando nos 60 anos de ministério sacerdotal o Papa disse 

“Nesta hora, senti-me impelido a olhar para aquilo que caracterizou estes decénios. Senti-me impelido a dizer-vos – a todos os presbíteros e Bispos, mas também aos fiéis da Igreja – uma palavra de esperança e encorajamento; uma palavra, amadurecida na experiência, sobre o facto que o Senhor é bom. Mas esta é sobretudo uma hora de gratidão: gratidão ao Senhor pela amizade que me concedeu e que deseja conceder a todos nós. Gratidão às pessoas que me formaram e acompanharam”.

Durante a missa, os participantes rezaram por Bento XVI, pedindo que “seja confirmado pela força do Espírito Santo” e agradecendo “pelo dom dos 60 anos do seu sacerdócio.

Em português foram lembradas “todas as pessoas que vivem na solidão e na amargura, na doença e na angústia, nas malhas do vício e do pecado”, com um apelo à “solidariedade dos irmãos”.

(Fonte: Rádio Vaticano)

A turma do copianço

Não. Não era um exame para juízes, decisivo para as respectivas carreiras. Era, tão só, um ‘take-home exam’ o que, traduzido para português, equivale a um teste para resolução em casa (com consulta) e versava sobre qualquer coisa como engenharia electrotécnica.
Os alunos eram cadetes da mais prestigiada academia de formação de oficiais norte-americanos ( West Point) e a cena passou-se no longínquo ano de 1976 . 

Porque me lembro disto? Porque, imaginem, na resolução do teste com consulta foi detectada, para vergonha da Academia e consternação geral, uma situação de copianço generalizado. 

Considerados Indignos da história da instituição e de fazerem parte da elite militar norte-americana 150 cadetes foram simplesmente expulsos da escola. Entre eles alguns assumiram a culpa e saíram por seu pé. Apresentada a respectiva defesa 98 vieram, posteriormente, a ser reintegrados. Para cinquenta e dois o sonho de uma vida terminou naquele exame caseiro de engenharia. 

Mas o prestígio de West Point foi preservado. Dessa classe de 76, fazem parte Ray Odierno e Standley McCrystal , comandantes, respectivamente, das guerras do Iraque e do Afeganistão. No total há hoje, entre reserva e activo, 33 generais desta classe. Um número excepcionalmente elevado na história da academia. Ou seja, 76 acabou por ser um ano de “boa colheita”. 

West Point não conseguiu impedir a nódoa mas soube preservar intocado o prestigio dos oficiais ali formados. Foi exactamente o contrário que se passou, por cá, no Centro de Estudos Judiciários. Agora, não será fácil afastar sobre a classe dos juízes formados em 2011 o anátema da turma do copianço.

Graça Franco

(Fonte: Rádio Renascença)

Pater Noster ( João Paulo II- 1982) emocionante e com grande qualidade audio e vídeo



A saudade do Beato João Paulo II, a emoção com que vimos e ouvimos este vídeo corresponde ao nosso amor aos Romanos Pontífices.
Que Deus Nosso Senhor proteja e guie o nosso actual amadíssimo Santo Padre Bento XVI!

60º aniversário da ordenação sacerdotal do Papa: a história da sua vocação

Na sua autobiografia, o então cardeal Ratzinger disse que o momento mais importante da sua vida foi a ordenação sacerdotal. Era o dia 29 de Junho de 1951. Nesse dia o cardeal de Munique, Michael Faulhaber, ordenou dois irmãos Ratzinger, Georg e Joseph, na catedral de Freising. Georg tinha 27 anos e Joseph, 24. A família era muito religiosa. Por esse motivo, os pais não ficaram surpreendidos com a decisão dos filhos.

“Não aconteceu que num dia tivéssemos comunicado a decisão aos nossos pais. Foi uma evolução, algo cada vez mais claro, e assim nem tivemos de o dizer claramente. Foi sem palavras. Os nossos pais sentiam o que nós queríamos. E disseram que sim. Pensavam que não se deve influenciar os filhos na escolha da vocação, que, quando muito, se pode aconselhar, mas que cada um deve viver a sua própria vida”, recorda o seu irmão Georg Ratzinger.

O futuro Papa tinha entrado no seminário menor doze anos antes, em 1939. Mas teve de o abandonar por causa da guerra. Hitler obrigou os adolescentes a defender o seu país, e Joseph trabalhou nas defesas anti-aéreas e construiu trincheiras antes de desertar.

Acabada a guerra, o seu seminário era um montão de ruínas. Por isso, Georg e Joseph regressaram a Freising para reconstruir o edifício e recomeçar os estudos.

Georg Ratzinger: “Por aquela época, os soldados que regressavam da frente deviam dar provas de que tinham um trabalho, para demonstrarem que não se estava ocioso. Assim todos contribuíam para a reconstrução do país. Por isso, o reitor do seminário disse: ‘Para evitar de irem para um lugar afastado, onde irão estar menos à vontade, por que não reconstruirmos o seminário? Há muito que fazer’. E, assim, o meu irmão e eu fomos para o seminário, para ajudar na reparação e nas limpezas”.

Depois de cinco anos de estudo e preparação, chegou o dia 29 de Junho de 1951. Algo de insólito ocorreu durante a cerimónia que ficou para sempre gravado na memória de Joseph Ratzinger, como escreve na sua autobiografia: “No instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um passarinho levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: 'Está bem assim, escolheste o caminho certo’” (Joseph Ratzinger, A minha vida).

O seu primeiro encargo ministerial foi uma paróquia de Munique, a igreja do Preciosíssimo Sangue. Ali confessava todos os dias das 6h às 7h da manhã, e mais 4 horas nos Sábados; dava aulas de religião às crianças e tinha a seu cargo grupos de jovens.

Esteve apenas um ano nessa paróquia porque o bispo se apercebeu dos seus dotes para o ensino, e pediu que desse aulas no seminário aos futuros sacerdotes.

Vaticano: 41 arcebispos vão receber o pálio das mãos do Papa

Celebração na Basílica de São Pedro assinala ainda 60 anos da ordenação sacerdotal de Bento XVI

41 arcebispos metropolitas de todo o mundo, incluindo sete brasileiros e um angolano vão estar no Vaticano esta quarta-feira para receber das mãos do Papa o pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica.

A imposição da faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda vai acontecer no decorrer de uma missa, no altar da confissão da basílica de São Pedro, num dia em que assinalam os 60 anos de ordenação sacerdotal de Bento XVI.

O pálio é feito com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de janeiro, todos os anos.

Antes de receber esta insígnia, cada arcebispo deve proferir um juramento, no qual se compromete a ser “sempre fiel e obediente” à Igreja Católica, ao Papa e aos seus sucessores.

Cada metropolita preside a uma província eclesiástica constituída por diversas dioceses, um sistema administrativo veio da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313).

A celebração tem início marcado para as 09h30 (hora local, menos uma em Lisboa).

Outros cinco arcebispos receberão o pálio na sua sede episcopal, por não se poderem deslocar ao Vaticano.

Durante a missa, os participantes vão rezar por Bento XVI, pedindo que “seja confirmado pela força do Espírito Santo” e agradecendo “pelo dom dos 60 anos do seu sacerdócio.

Em português vão ser lembradas “todas as pessoas que vivem na solidão e na amargura, na doença e na angústia, nas malhas do vício e do pecado”, com um apelo à “solidariedade dos irmãos”.

OC

(Fonte: Agência Ecclesia)

Bento XVI vê o novo portal 'news.va' no seu iPad (vídeo sem locução só com som ambiente)

Vaticano/Espanha: Jornada Mundial da Juventude com recorde de inscrições

Número de 440 mil participantes vai aumentar nos próximos dias, estima a organização do evento

A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer em Madrid, de 17 a 21 de agosto, conta já com 440 mil inscritos, número recorde que deve aumentar nos próximos dias, referiram hoje os organizadores do evento.

Numa conferência de imprensa que decorreu no Vaticano, o cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, disse ainda que na capital espanhola deve estar 14 mil padres e mais de 700 bispos para acompanhar os jovens, incluindo catequeses pronunciadas em 30 línguas nos mais de 250 locais disponíveis para o efeito, e as confissões durante os cinco dias do evento.

A JMJ pretende ser, segundo este responsável do Vaticano, a imagem de “uma Igreja que coloca ao serviço das jovens gerações”.

Para o cardeal Rylko, as jornadas de Madrid anunciam-se “como um evento significativo”, tendo em conta também os números disponíveis.

700 mil cópias do YouCat, Versão do catecismo da Igreja Católica para os jovens, em seis línguas, vão ser distribuídos na JMJ 2011.

O presidente do Conselho Pontifício para os Leigos colocou em particular destaque a viagem de Bento XVI à capital espanhola, entre 18 e 21 de agosto, revelando também que a celebração de acolhimento aos peregrinos, marcada para o dia 16 do mesmo mês, vai ser dedicada ao beato João Paulo II, criador destas jornadas.

O cardeal Rouco Varela, arcebispo de Madrid, afirmou aos jornalistas que “a preparação da jornada está a caminho do seu final, chegando ao seu ponto mais profundo, daquela que representa uma experiência eclesial centrada no encontro dos jovens com o Senhor”.

OC

Fonte: Agência Ecclesia

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

¿Confesar mis pecados a un hombre? / Confessing my sins to a man? - JMJ Young Answers WYD (legendado em português)

"Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16)

O que era difícil aceitar, para as pessoas às quais Jesus falava? O que continua a sê-lo também para muitas pessoas de hoje? Difícil de aceitar é o facto de que Ele pretende ser não somente um dos profetas, mas o Filho de Deus, e reivindica para si a mesma autoridade de Deus. Ouvindo-o pregar, vendo-o curar os doentes, evangelizar os pequeninos e os pobres e reconciliar os pecadores, gradualmente os discípulos conseguiram compreender que Ele era o Messias, no sentido mais elevado deste termo, ou seja, não apenas um homem enviado por Deus, mas o próprio Deus que se fez homem. Claramente, tudo isto era maior do que eles, ultrapassava a sua capacidade de compreender. Podiam expressar a sua fé com os títulos da tradição judaica: "Cristo", "Filho de Deus", "Senhor". Mas para aderir verdadeiramente à realidade, aqueles títulos deviam de alguma forma ser redescobertos na sua verdade mais profunda: o próprio Jesus, com a sua vida, revelou o seu significado integral, sempre surpreendente, até mesmo paradoxal em relação às concepções correntes. E a fé dos discípulos teve que se adaptar progressivamente. Ela apresenta-se-nos como uma peregrinação que tem o seu momento fontal na experiência do Jesus histórico, encontra o seu fundamento no mistério pascal, mas depois deve progredir ainda mais, graças à acção do Espírito Santo. Esta foi também a fé da Igreja ao longo da história; além disso, esta tem sido inclusive a nossa fé, de nós cristãos de hoje. Solidamente alicerçada na "rocha" de Pedro, é uma peregrinação rumo à plenitude daquela verdade que o Pescador da Galileia professou com uma convicção apaixonada: "Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16).

Caros irmãos e irmãs, na profissão de fé de Pedro, podemos sentir-nos e ser todos um só, não obstante as divisões que, ao longo dos séculos, dilaceraram a unidade da Igreja, com consequências que perduram até aos dias de hoje. Em nome dos Santos Pedro e Paulo, renovemos hoje, juntamente com os nossos Irmãos provenientes de Constantinopla aos quais volto a agradecer a presença nesta nossa celebração o compromisso a cumprir até ao fim o desejo de Cristo, que nos quer plenamente unidos. Com os Arcebispos concelebrantes, acolhamos o dom e a responsabilidade da comunhão entre a Sé de Pedro e as Igrejas Metropolitanas confiadas aos seus cuidados pastorais. Que nos oriente e nos acompanhe sempre com a sua intercessão a Santa Mãe de Deus: a sua fé indefectível, que sustentou a fé de Pedro e dos outros Apóstolos, continue a apoiar também a fé das gerações cristãs, a nossa própria fé: Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!

Amém.

Bento XVI - Excerto homilia pronunciada na Basílica de São Pedro a 29 de Junho de 2007

S. Josemaría Escrivá sobre os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo

São Pedro e São Paulo, apóstolos. “Venero com todas as minhas forças a Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde tantos saíram para propagar por todo o mundo a palavra salvadora de Cristo. Ser romano não implica nenhum particularismo, mas ecumenismo autêntico; supõe o desejo de dilatar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que a todos procura e a todos acolhe, porque a todos amou primeiro”.
(Fonte http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1855 )

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

[…] A Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo convida-nos, de modo particular, a rezar intensamente e a agir com convicção pela causa da unidade de todos os discípulos de Cristo. O Oriente e o Ocidente cristãos encontram-se muito próximos entre si, e já podem contar com uma comunhão quase completa, como recorda o Concílio Vaticano II, farol que guia os passos do caminho ecuménico. Portanto, os nossos encontros, as visitas periódicas e os diálogos em curso não são simples gestos de cortesia, ou tentativas de alcançar compromissos, mas o sinal de uma comum vontade de fazer o possível para chegarmos quanto antes àquela plena comunhão, implorada por Cristo na sua oração ao Pai, depois da última Ceia: "Ut unum sint".
[…]

Dirijamo-nos agora à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos. Pela sua intercessão materna, o Senhor permita que a Igreja, que está em Roma e no mundo inteiro, permaneça sempre fiel ao Evangelho, para cujo serviço os Santos Pedro e Paulo consagraram a sua própria vida.


Bento XVI – durante o Angelus do dia 29 de Junho de 2007

«Sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo» (1 Cor 15,9)

É com razão, irmãos, que a Igreja aplica aos santos apóstolos Pedro e Paulo estas palavras do Sábio: «Aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas. Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade» (Sir 44, 10-11). Sim, podemos, com propriedade, chamar-lhes homens de misericórdia; porque eles obtiveram misericórdia para eles próprios, porque estão cheios de misericórdia, e porque foi na Sua misericórdia que Deus no-los deu.

Do Evangelho de hoje

«Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.» (Mt 16, 16-18)


Leitura completa - Mt 16, 13-19