«Tal é o carácter de um amor verdadeiramente paternal: preferir sempre a salvação dos seus discípulos aos interesses da sua reputação e glória pessoal»
(Homília sobre 2 Cor, 29 – São João Crisóstomo)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O que é a biblioteca de Nag Hammadi? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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“É tempo de esperança”
"É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro. Não é uma frase, Padre; é uma realidade", dizes-me. Então... o mundo inteiro, todos os valores humanos que te atraem com uma força enorme (amizade, arte, ciência, filosofia, teologia, desporto, natureza, cultura, almas...), tudo isso, deposita-o na esperança – na esperança de Cristo. (Sulco, 293)
Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai! Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras. Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros. Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior – o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem – quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura. Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.
Jesus não se conforma com um assentimento titubeante. Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades. Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco. Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos-fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.
Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação. Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã. E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena. (Amigos de Deus, 211)
São Josemaría Escrivá
Campanha de Natal da Caritas Portuguesa vai ajudar famílias carenciadas
«10 milhões de estrelas» 2011 contam com apoio de dioceses, escolas, estabelecimentos comerciais e ligas de futebol
A campanha de Natal ‘10 milhões de estrelas – um gesto pela paz’, da Caritas Portuguesa, apresentada hoje, vai reverter este ano em favor de projetos destinados a apoiar famílias portuguesas em situação de carência, com 65% do montante recolhido.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o organismo humanitário católico realça que a nona edição do evento pretende “motivar os cidadãos para os valores da Paz, da Justiça e da Solidariedade”, num ano em que os pedidos de ajuda aumentaram consideravelmente.
A falta de meios financeiros tem feito com que algumas delegações diocesanas não consigam atender, em tempo útil, a todas as solicitações, indica o documento.
Nesse sentido, a Caritas Portuguesa já classificou esta campanha como “uma excelente oportunidade” para que se manifeste o “sentido de solidariedade que sempre caracterizou o povo português para superar esta crise”.
O Conselho Geral da organização católica revelou no domingo, em comunicado, que nos primeiros dez meses de 2011, as Caritas diocesanas já atenderam cerca de 28 mil famílias portuguesas.
“Os números são alarmantes porque correspondem a um acréscimo significativo em relação ao mesmo período do ano anterior”, pode ler-se.
A campanha chega este ano às novas tecnologias, sob o mote ‘Ilumine a vida de quem mais precisa’, englobando duas novas aplicações para IPhone e IPad, uma vela digital (1,60 €), disponível na Apple Store.
A página oficial da Caritas Portuguesa na rede social Facebook vai apresentar regularmente novidades sobre este projeto.
Além da crise nacional, a iniciativa terá também em conta a situação difícil que atravessa o povo da Somália, vítima de uma crise alimentar agravada pelo conflito armado e pela pior seca dos últimos 60 anos no Corno de África, pelo que 35% das verbas recolhidas vão ser canalizadas para esta região.
O lançamento do evento está marcado para as 11 horas, no auditório do Instituto S. João de Deus, em Lisboa.
A apresentação estará a cargo do presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, e do coordenador nacional da campanha, Bernardino Silva.
Até 24 de dezembro, a venda de velas (a um euro cada) irá decorrer em diversas escolas do país, através do Secretariado Nacional da Educação Cristã, nas dioceses e também em estabelecimentos comerciais que se associaram à iniciativa.
Para o dia 18 de dezembro está marcada uma jornada de apoio à operação ‘10 milhões de estrelas’, durante os jogos dos dois campeonatos de futebol profissional.
JCP/OC
Agência Ecclesia
A campanha de Natal ‘10 milhões de estrelas – um gesto pela paz’, da Caritas Portuguesa, apresentada hoje, vai reverter este ano em favor de projetos destinados a apoiar famílias portuguesas em situação de carência, com 65% do montante recolhido.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o organismo humanitário católico realça que a nona edição do evento pretende “motivar os cidadãos para os valores da Paz, da Justiça e da Solidariedade”, num ano em que os pedidos de ajuda aumentaram consideravelmente.
A falta de meios financeiros tem feito com que algumas delegações diocesanas não consigam atender, em tempo útil, a todas as solicitações, indica o documento.
Nesse sentido, a Caritas Portuguesa já classificou esta campanha como “uma excelente oportunidade” para que se manifeste o “sentido de solidariedade que sempre caracterizou o povo português para superar esta crise”.
O Conselho Geral da organização católica revelou no domingo, em comunicado, que nos primeiros dez meses de 2011, as Caritas diocesanas já atenderam cerca de 28 mil famílias portuguesas.
“Os números são alarmantes porque correspondem a um acréscimo significativo em relação ao mesmo período do ano anterior”, pode ler-se.
A campanha chega este ano às novas tecnologias, sob o mote ‘Ilumine a vida de quem mais precisa’, englobando duas novas aplicações para IPhone e IPad, uma vela digital (1,60 €), disponível na Apple Store.
A página oficial da Caritas Portuguesa na rede social Facebook vai apresentar regularmente novidades sobre este projeto.
Além da crise nacional, a iniciativa terá também em conta a situação difícil que atravessa o povo da Somália, vítima de uma crise alimentar agravada pelo conflito armado e pela pior seca dos últimos 60 anos no Corno de África, pelo que 35% das verbas recolhidas vão ser canalizadas para esta região.
O lançamento do evento está marcado para as 11 horas, no auditório do Instituto S. João de Deus, em Lisboa.
A apresentação estará a cargo do presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, e do coordenador nacional da campanha, Bernardino Silva.
Até 24 de dezembro, a venda de velas (a um euro cada) irá decorrer em diversas escolas do país, através do Secretariado Nacional da Educação Cristã, nas dioceses e também em estabelecimentos comerciais que se associaram à iniciativa.
Para o dia 18 de dezembro está marcada uma jornada de apoio à operação ‘10 milhões de estrelas’, durante os jogos dos dois campeonatos de futebol profissional.
JCP/OC
Agência Ecclesia
O GASJ visita o Mosteiro das Monjas do Mosteiro de Belém e da Ordem de São Bruno (17 de Dezembro)
O GASJ, associação cívica "Grupo de Amigos de São Josemaria Escrivá" vai visitar no próximo dia 17 de Dezembro o Mosteiro das Monjas do Mosteiro de Belém e da Ordem de São Bruno. Tratam-se de Monjas contemplativas, cartuxas. Convidam-se os visitantes a inscreverem-se em info@gasj.org até ao dia 14.12.2011, ou a informar algum dos membros da direcção ou sócios que desejam participar (indicar o n.º de pessoas). A concentração dos visitantes dar-se-á pelas 16.00 horas na saída da EN 379 em direcção ao Palácio do Calhariz (Serra da Arrábida), troço entre V.N. de Azeitão e Maçã. Às 18.00 horas haverá um momento de Oração conduzido pelas Monjas. Será uma boa maneira de aprofundarmos o Advento. Informamos que as Monjas dispõem de imagens, presépios e variados objectos religiosos, sempre úteis quando se aproxima o Natal. A Direcção |
Contágio
Na era da globalização um dos piores medos é a pandemia. Já surgiram várias: a sida desde 1981, SARS em 2003, gripe das aves (H5N1) em 2005 e gripe A (H1N1) em 2009. Teme-se uma pior, descrita no último filme de Steven Soderbergh, Contágio (2011). Mas o mundo sofre já a pandemia de um vírus muito mais virulento: a desconfiança.
Hoje não se acredita no sistema, autoridades, especialistas. A sociedade mediática até institucionalizou a suspeita. Uma crise financeira é um assunto perigoso e delicado, mas fica muito mais perigoso se for enfrentada ao lado de jornais que histericamente exageram cada dificuldade, antecipam obstáculos imaginários, auguram os piores fiascos. No meio de tanta gritaria mediática o que espanta é que as coisas não estejam pior.
Nos casos mais avançados da infecção incrédula vemos quem suspeita e insulta o Estado para pôr a sua fé em boatos desmiolados ou bloggers desconhecidos (como Soderbergh relata no filme). Os disparates extremistas e irónicos do Bloco de Esquerda têm mais credibilidade que discursos de ministros e estudos de organizações internacionais. As atoardas incendiárias de manifestações são levados a sério por pessoas pacatas.
No fundo dá-nos gozo ver os políticos às aranhas incapazes de solucionar a crise. Parece justiça poética e muitos sentem-se vingados e felizes com a imagem. Sem perceber que se os chefes falharem, quem sofre não são eles, mas nós. Se o capitalismo chegar ao fim, se o euro acabar, se Portugal falhar na troika, o desemprego e a austeridade de hoje parecerão brincadeira. Ao menos era bom não rir disso.
Porque esta desconfiança e cinismo significam serrar o próprio ramo em que nos sentamos. Senão por inteligência ao menos por medo devíamos acreditar no que temos, desejar que as soluções vinguem, apostar nos que mandam, em vez de torcer sempre pelo pior. Isto é uma grave doença social, que leva ao desastre. A saudável caricatura que ironiza sobre os poderosos para manter o equilíbrio social nada tem a ver com esta mesquinha calúnia que considera os responsáveis alvos das piores acusações simplesmente por serem responsáveis. Não se punem os culpados, como os ex-ministros, insultam-se os poderosos do momento. Por serem poderosos.
Qual é a causa desta atitude infecto-contagiosa? Muitos dizem que é a má qualidade dos políticos. Esta tese constitui aliás a explicação mais comum para a crise. Mas não faz sentido. Primeiro porque os actuais dirigentes não são muito diferentes dos das épocas de prosperidade. Obama não é pior que Kennedy, Sarkozy que Giscard, Passos que Soares, até Berlusconi que Mussolini. Depois, porque, ao contrário de tempos antigos, os responsáveis que temos foram escolhidos por nós. São consequência, não causa.
A origem da desconfiança é o esquecimento de um princípio muito simples, absolutamente evidente, que sempre se ensinou às crianças, mas hoje foi invertido. Desde pequeno aprendi a enorme dívida que tenho para com a sociedade onde vivo. Aquilo que ela me dá, a todos os níveis, é muito mais do que consigo entender. A cultura, segurança, alimentação, infra-estruturas são apenas a parte visível. Sem ela, numa ilha deserta, viveria na miséria, se sobrevivesse. Dessa verdade sai a exigência que eu contribua o mais que possa para a comunidade, de forma a minimizar o meu débito. É importante estudar, trabalhar, poupar e esforçar-se, não para ganhar o que nunca posso merecer, mas para contribuir para o povo a quem devo tudo o que sou.
É verdade que este princípio foi abusado por alguns, usando-o em proveito próprio. Isso inverteu a atitude e hoje os indivíduos sentem que é a sociedade que lhes deve algo. As pessoas têm direito que a comunidade lhes dê emprego, casa, vida próspera. Se não dá, a culpa é dela, não nossa. Caímos numa cultura de exigência, não de cidadania, de reivindicação, não de produção e dedicação.
A última vez que esta pandemia de incredulidade surgiu no mundo, após a gripe espanhola em 1918, gerou ditaduras totalitárias que quase destruíram a humanidade.
João César das Neves in DN online
«Esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros»
No Evangelho de Lucas, o Senhor ensina como devemos ser misericordiosos e generosos para com os pobres, sem nos determos a pensar na nossa pobreza; porque a generosidade não se avalia segundo a abundância do património, mas segundo a disposição de dar. É por isso que a palavra do Senhor deu preferência entre todos à viúva, acerca da qual diz: «Esta viúva deu mais do que todos». No aspecto moral, o Senhor ensina que não devemos deixar de fazer o bem por vergonha da pobreza, e que os ricos não se devem vangloriar por parecer que dão mais que os pobres. Uma pequena moeda tirada de poucos bens prevalece sobre um tesouro tirado da abundância; não se avalia o que é dado, mas sim o que fica. Ninguém deu mais do que aquela que nada guardou para si. [...]
Contudo, no sentido místico, não podemos esquecer esta mulher que põe duas moedas no tesouro. É seguramente grande, esta mulher que mereceu ser preferida a todos no juízo de Deus! Não terá sido ela que, pela sua fé, foi beber aos dois Testamentos, para auxílio dos homens? Por conseguinte ninguém fez mais e nenhum homem pôde igualar a grandeza do seu dom, dado que ela uniu a fé à misericórdia. Tu também, quem quer que sejas, [...] não hesites em trazer para o tesouro duas moedas cheias de fé e graça.
Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Exortação às viúvas §§ 27ss.
Contudo, no sentido místico, não podemos esquecer esta mulher que põe duas moedas no tesouro. É seguramente grande, esta mulher que mereceu ser preferida a todos no juízo de Deus! Não terá sido ela que, pela sua fé, foi beber aos dois Testamentos, para auxílio dos homens? Por conseguinte ninguém fez mais e nenhum homem pôde igualar a grandeza do seu dom, dado que ela uniu a fé à misericórdia. Tu também, quem quer que sejas, [...] não hesites em trazer para o tesouro duas moedas cheias de fé e graça.
Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Exortação às viúvas §§ 27ss.
Primado da vida espiritual
«A resposta a Deus exige aquele caminho interior que leva o crente a encontrar-se com o Senhor. Tal encontro apenas é possível se o homem for capaz de abrir o coração a Deus, que fala nas profundezas da consciência. Para isso é preciso interioridade, silêncio, vigilância.»
(Bento XVI – Discurso aos Bispos ordenados em 2005)
(Bento XVI – Discurso aos Bispos ordenados em 2005)
A ânsia do poder
«O homem que se faz senhor da verdade e depois a põe de parte, quando não se deixa dominar, coloca o poder acima da verdade. O poder torna-se a sua norma. Mas precisamente assim ele perde-se a si mesmo. O trono sobre o qual se coloca é um trono falso, a sua pretensa ascensão é já, na realidade, a sua queda.»
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
«Falas, criticas... Parece que sem ti nada se faz bem!
Não te zangues se te disser que te comportas como um déspota arrogante»
(Sulco 706 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
«Falas, criticas... Parece que sem ti nada se faz bem!
Não te zangues se te disser que te comportas como um déspota arrogante»
(Sulco 706 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1965
Paulo VI inaugura o Centro Elis, em Roma, um centro de formação profissional para operários no bairro Tiburtino, dirigido por membros do Opus Dei. Ao terminar, abraça o fundador e visivelmente emocionado diz-lhe: “Tudo aqui é Opus Dei”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1890. Existe uma certa semelhança entre a unidade das pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem instaurar entre si.
O Sanctissima
O Sanctissima, O Piissima
Dulcis Virgo Maria
Mater amata, In te temerata
Ora, Ora Pro Nobis
Tota pulchra es, O Maria
Et macula non est in te
Mater amata intemerata
Ora, ora pro nobis
Sicut lilium inter spinas
Sic Maria inter filias
Mater amata intemerata
Ora ora pro nobis
In miseria, in angustia
Ora Virgo pro nobis
Pro nobis ora in mortis hora
Ora, ora pro nobis
Tu solatium et refugium
Virgo Mater Maria
Quidquid optamus per te speramus
Ora, ora pro nobis
Dulcis Virgo Maria
Mater amata, In te temerata
Ora, Ora Pro Nobis
Tota pulchra es, O Maria
Et macula non est in te
Mater amata intemerata
Ora, ora pro nobis
Sicut lilium inter spinas
Sic Maria inter filias
Mater amata intemerata
Ora ora pro nobis
In miseria, in angustia
Ora Virgo pro nobis
Pro nobis ora in mortis hora
Ora, ora pro nobis
Tu solatium et refugium
Virgo Mater Maria
Quidquid optamus per te speramus
Ora, ora pro nobis
Apresentação de Nossa Senhora no Templo
A memória da apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria tem importância, não só porque nela é comemorado um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu como Mãe do seu Filho e como Mãe da Igreja, nem só porque nesta apresentação de Maria lembra-se a apresentação de Cristo (ou, melhor, de todos os cristãos) ao Pai celeste , mas também porque ela constitui um gesto concreto de ecumenismo, de diálogo com os nossos irmãos do Oriente. Isto salta à vista seja pela nota de comentário dos redactores do novo calendário, seja pela nota da Liturgia das Horas, que diz: "Neste dia da dedicação (543) da Igreja de Nossa Senhora, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos do Oriente, aquela dedicação que Maria fez de si mesma a Deus, logo desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça tinha sido repleta na sua Imaculada Conceição."
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Dar tudo porque Cristo tudo deu
Meu Senhor Jesus, quão depressa será pobre aquele que, amando-Vos de todo o coração, não puder suportar ser mais rico do que o seu Bem-Amado! Quão depressa será pobre aquele que, sabendo que tudo o que for feito a um destes pequeninos é a Vós que é feito e que tudo o que o não for também o não será a Vós (Mt 25,40.45), aliviar toda a miséria ao seu alcance! Quão depressa será pobre aquele que receber com fé as palavras que dizem: «Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá o dinheiro aos pobres. Felizes os pobres. Todo aquele que tiver deixado os seus bens por causa do Meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna» (Mt 19,21.29; 5,3; 19,29), e tantas outras como estas!
Deus meu, não me parece que seja possível a todas estas almas, ao ver-Vos pobre, permanecerem ricas por vontade e assim se reverem maiores do que o seu Mestre, o seu Bem-Amado, ou, se depender delas, não quererem ser parecidas convosco em tudo, sobretudo nas Vossas humilhações [...]. Seja como for, não consigo conceber o amor sem a necessidade imperiosa de tornar conformes, semelhantes e, acima de tudo, cor-respondidas, todas as dores, todas as penas, todas as asperezas da vida. Por mim, meu Deus, não me é possível ser rico e viver desafogadamente dos meus bens quando Vós fostes pobre e vivestes com dificuldades, tirando laboriosamente o sustento duma custosa profissão. Não sei amar assim.
Não convém que o servo seja «maior do que o seu Senhor» (Jo 13,16), nem que a esposa seja rica quando o Esposo é pobre [...]. E é-me impossível compreender o amor sem esta procura de identificação [...], sem esta necessidade de partilha de todas as cruzes.
Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Retiro de Nazaré (1897)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Deus meu, não me parece que seja possível a todas estas almas, ao ver-Vos pobre, permanecerem ricas por vontade e assim se reverem maiores do que o seu Mestre, o seu Bem-Amado, ou, se depender delas, não quererem ser parecidas convosco em tudo, sobretudo nas Vossas humilhações [...]. Seja como for, não consigo conceber o amor sem a necessidade imperiosa de tornar conformes, semelhantes e, acima de tudo, cor-respondidas, todas as dores, todas as penas, todas as asperezas da vida. Por mim, meu Deus, não me é possível ser rico e viver desafogadamente dos meus bens quando Vós fostes pobre e vivestes com dificuldades, tirando laboriosamente o sustento duma custosa profissão. Não sei amar assim.
Não convém que o servo seja «maior do que o seu Senhor» (Jo 13,16), nem que a esposa seja rica quando o Esposo é pobre [...]. E é-me impossível compreender o amor sem esta procura de identificação [...], sem esta necessidade de partilha de todas as cruzes.
Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Retiro de Nazaré (1897)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 21 de Novembro de 2011
Levantando Jesus os olhos, viu vários ricos que lançavam as suas oferendas na caixa das esmolas. Viu também uma viúva pobrezinha, que lançava duas pequenas moedas, e disse: «Na verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os outros. Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; ela, porém, deu da sua própria indigência tudo o que tinha para viver».
Lc 21, 1-4
Lc 21, 1-4
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