“Em carne viva. É assim que te encontras. Tudo te faz sofrer, nas potências e nos sentidos. E tudo é tentação para ti… - pobre filho! Sê humilde. Verás como te tiram depressa desse estado. E a dor, transformar-se-á em alegria; a tentação, em segura firmeza. Mas, entretanto, aviva a tua fé; enche-te de esperança; e faz contínuos atos de Amor, embora penses que não passam de simples palavras”, escreve nos seus Apontamentos íntimos durante um período de purificação interior.
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 21 de maio de 2017
Bom Domingo do Senhor!
Deixemos que o Pai e o Senhor façam morada em nós como Ele nos fala no Evangelho de hoje (Jo 14, 15-21) para assim acolhermos o Espírito Santo de d’Eles procede.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…
«vós é que O conheceis, porque permanece junto de vós, e está em vós»
São Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978
Audiência Geral de 1972/05/17
Audiência Geral de 1972/05/17
«O Espírito sopra onde quer», diz Jesus na sua conversa com Nicodemos (Jo 3,8). Não podemos pois traçar, no plano doutrinal e prático, normas restritas no que respeita à intervenção do Espírito Santo na vida dos homens. Ele pode manifestar-Se nas formas mais livres e mais inesperadas: «Ele brinca sobre a superfície da terra» (Prov 8,31). […] Mas, para aqueles que querem captar as ondas sobrenaturais do Espírito Santo, há uma regra, uma exigência que é habitualmente imposta: a vida interior. É dentro da alma que se dá o encontro com este hóspede inexprimível, «doce hóspede da alma», como diz o maravilhoso hino litúrgico de Pentecostes. O homem torna-se «templo do Espírito Santo», rediz São Paulo (1Cor 3,16; 6,19).
O homem de hoje, e também o cristão, incluindo aqueles que são consagrados a Deus, tende a secularizar-se. Mas não pode, não deve nunca esquecer esta exigência básica da vida interior, se quer que a sua vida continue a ser cristã e animada pelo Espírito Santo. O Pentecostes foi precedido por uma novena de recolhimento e de oração. O silêncio interior é necessário para escutar a palavra de Deus, para sentir sua presença, para ouvir o chamamento de Deus.
Hoje, o nosso espírito está muito voltado para o exterior […]; não sabemos meditar, não sabemos orar; não sabemos silenciar todo o barulho que fazem em nós os interesses externos, as imagens, as disposições de ânimo. Não há no coração um espaço tranquilo e sagrado para a chama do Pentecostes. […] A conclusão é óbvia: temos de dar à vida interior o seu lugar próprio no programa da nossa vida, um lugar privilegiado, silencioso, puro; temos de nos reencontrar para que o Espírito vivificante e santificante possa habitar em nós.
O homem de hoje, e também o cristão, incluindo aqueles que são consagrados a Deus, tende a secularizar-se. Mas não pode, não deve nunca esquecer esta exigência básica da vida interior, se quer que a sua vida continue a ser cristã e animada pelo Espírito Santo. O Pentecostes foi precedido por uma novena de recolhimento e de oração. O silêncio interior é necessário para escutar a palavra de Deus, para sentir sua presença, para ouvir o chamamento de Deus.
Hoje, o nosso espírito está muito voltado para o exterior […]; não sabemos meditar, não sabemos orar; não sabemos silenciar todo o barulho que fazem em nós os interesses externos, as imagens, as disposições de ânimo. Não há no coração um espaço tranquilo e sagrado para a chama do Pentecostes. […] A conclusão é óbvia: temos de dar à vida interior o seu lugar próprio no programa da nossa vida, um lugar privilegiado, silencioso, puro; temos de nos reencontrar para que o Espírito vivificante e santificante possa habitar em nós.
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